segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Crédito: aliado ou inimigo do consumidor

Hoje, o consumidor entra numa loja de departamento e pode sair com dinheiro na mão. Facilidade ou armadilha?

Os consumidores brasileiros estão acostumados com linhas de crédito vigorosas, prazos cada vez mais longos na hora das compras e facilidade de obter financiamento até na loja de magazine. Mas, será que eles entendem até que ponto a facilidade de crédito traz benefícios? Geralmente, não. O resultado disto pode ser comprovado pela alta inadimplência, reflexo do consumo inconsciente. Essa realidade não é apenas prejudicial para quem compra, mas também para todas as instituições envolvidas neste processo. Até o crescimento econômico do País acaba sendo comprometido.

Embora longe do estouro de uma "bolha" de crédito como aconteceu nos Estados Unidos com o subprime - as operações de financiamento no País chegam perto de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional -, as facilidades e seduções do crédito podem causar estragos.

"A economia norte-americana foi apoiada no amplo crescimento da oferta de crédito desde 1950. O crédito é uma experiência ainda muito recente no Brasil. Os bancos por aqui não emprestavam dinheiro por conta da inflação alta", compara o economista Alex Araújo, superintendente da Federação do Comércio do Ceará (Fecomércio). De acordo com Araújo, o País vive uma fase de expansão do crédito, principalmente o bancário. "Até as lojas que financiam clientes têm origem no próprio financiamento bancário", explica. Ele cita dados do Banco Central (BC), dando conta de que, em maio último, o volume de crédito contratado no Brasil atingiu R$ 1,260 trilhão. "Este valor é inflacionado por que dentro estão os repasses dos bancos oficiais", lembra. Mas, a carteira de crédito à pessoa física, ressalta ele, apresenta crescimento de 20% se comparada a 2008.Araújo destaca que o volume de crédito no País cresceu 40% em 2008.

Este ano, a projeção é de que fique em 20%. "O endividamento aqui tem crescido mas não é problema. O bom uso do crédito, sim, ainda é um desafio ao consumidor". Muitas empresas já perceberam essa dinâmica e, por isso, adotaram iniciativas para orientar seus clientes quanto ao consumo de crédito e a cultura do planejamento. Para o especialista internacional em relações de consumo e publisher da Consumidor Moderno, Roberto Meir, a consciência educacional para o uso do crédito deve ser amplamente discutida.

Álvaro Musa, sócio-diretor da Partner Conhecimento, também descarta uma possível "bolha" no crédito no País. "O Brasil deve continuar com o crescimento vertiginoso que vem apresentando nos últimos anos", disse. Hoje, o volume de dinheiro (depósitos em bancos, bolsa de valores e etc) em circulação no mundo chega a US$ 130 trilhões. "Para evitar crises como a do subprime esse dinheiro deve circular de forma saudável, com educação financeira".

Freitas Cordeiro, presidente da CDL, concorda que o Brasil não corre risco de explosão da inadimplência por conta do crescimento do crédito. "O comércio hoje trabalha com financeiras e de fato o crédito à pessoa física ainda não está na sua plenitude. Ele aumentou 3,5% e tudo indica que vai chegar ao fim do ano tenha recuperado 5%", comenta.

Aos que esperam índices mais animadores no que diz respeito à oferta de crédito, o ex-ministro da Fazenda e sócio da consultoria Tendências, Maílson da Nóbrega, faz um alerta: "O Brasil ainda está engatinhando neste setor e ainda há muito por fazer". Para ele, quando se fala em crédito e perspectivas na economia brasileira, toda cautela é necessária. "Existem temores de ocorrer uma aceleração inflacionária, decorrente do crescimento da demanda interna, aquecida pelo aumento da renda e do crédito", diz.

Por: SAMIRA DE CASTRO

Um em cada três usuários tem dívidas

Um em cada três usuários de cartões de crédito está inadimplente a mais de 90 dias, conforme dados divulgados pelo Banco Central. Os consumidores acabaram embarcando em promoções que anunciam pagamento em “10 vezes juros”, além de se empolgarem nas compras de Natal, férias e Carnaval. “As contas acumuladas no cartão ficam sem pagamento”, comenta José Geraldo Tardin, presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações deConsumo(Ibedec).

A procura sobre o assunto no Ibedec cresceu 40% este ano. “Hoje as administradoras estão facilitando bastante a emissão dos cartões e a concessão de limites, que é feita com base na fatura paga do mês anterior de um outro cartão. Assim,oconsumidor faz a “comprovação de renda” necessária para conseguir cartões de outras administradoras, obtendo um limite de crédito somado em todos eles, várias vezes superiores a sua capacidade de pagamento”.

Para Tardin, esta conduta irresponsável por parte das administradoras, somada a sede consumista das classes média e baixa estimuladas pelo governo, levou ao quadro desesperador do endividamento. A dívida no cartão de crédito é a que cobra os maiores juros do mercado brasileiro, chegando a 12% ao mês. Somados à multa, juros por atraso e cobrança indevida de comissão de permanência, a conta pode passar dos 15% ao mêssobre as parcelas vencidas e não pagas.“Emummêsoconsumidor é cobrado em taxas de juros equivalentes a 18 meses de rendimento da poupança”.O próprio Banco Central, reforça Tardin, divulgou recentemente um estudo sobre a indústria de cartão de crédito no Brasil, em que conclui que o setor não tem repassado aos clientes as reduções de custo obtidas com ganhos de escala e estuda medidas para diminuir os juros ao consumidor. “E ainda existem administradoras de cartões que estabelecem uma cláusula onde o cliente confere uma procuração para esta administradora buscar empréstimos nomercado para cobrir o valor não pago da fatura no vencimento”, diz. Este dispositivo é conhecido como “cláusula-mandato” e exigiria da administradora uma postura de buscar o empréstimo com as melhores taxas para o cliente.

Porém, na prática, elas são sempre vinculadas a algumbanco e não se preocupam em buscar taxas menores para os clientes, onerando ainda mais o consumidor.

Por Samira Castro

domingo, 30 de agosto de 2009

Como os números enganam

Valores numéricos altos confundem a maioria das pessoas e induzem a erros básicos

Responda rápido: você prefere receber 300 centavos ou US$ 3? Sim, é uma pegadinha. Os valores são equivalentes. Mas quando a Universidade Estadual de Ohio fez esta pergunta numa pesquisa descobriu que a maioria não achava a resposta tão óbvia. Os pesquisadores John Opfer e Ellen Furlong mostraram que as pessoas tendem a achar que é melhor ficar com os 300 centavos. “A sugestão de que o valor numérico se sobrepõe ao valor monetário pode ser generalizada para outras áreas da decisão econômica, como descontos, barganhas, jogos, seguros e contas médicas”, dizem Opfer e Ellen.

Foram feitos três estudos para a pesquisa, publicada na revista Psychological Science. Neles, os voluntários foram submetidos a jogos no molde do famoso “dilema do prisioneiro”, desenvolvido nos anos 50. No dilema original, dois hipotéticos suspeitos de um crime são presos pela polícia. Porém, sem todas as provas para condená-los, a polícia propõe um acordo, separadamente. Se um denunciasse o companheiro, e este ficasse quieto, o traidor ficaria livre – e o acusado seria condenado à pena máxima. Se os dois se traíssem, seriam condenados a uma pena média. Finalmente, se os dois ficassem quietos, ambos seriam condenados a uma pena mínima. A tese por trás do jogo é que a atitude mais racional é sempre trair, porque a consequência de cooperar e ser traído é a pior de todas.

Opfer e Ellen usaram esse modelo, mas no lugar de ameaças eles ofereceram recompensas em dinheiro. No primeiro teste, algumas duplas jogaram por dólares. Outras, por centavos. Se um decidisse colaborar com o companheiro, mas o outro o abandonasse, este último ganhava US$ 5 (ou 500 centavos), enquanto o primeiro ficava sem nada. Se os dois jogadores colaborassem, ambos ganhavam US$ 3 (ou 300 centavos). Por fim, se ambos decidissem pela traição, cada um ficava com US$ 1 (ou 100 centavos).

A expectativa era que, como nos jogos do dilema, a maioria optasse por trair. No entanto, não foi o que aconteceu. O grupo que jogou por valores numéricos pequenos (1, 3 e 5) seguiu o padrão esperado, e a maioria abandonou o companheiro. No entanto, os que jogaram por valores altos (100, 300 e 500) ficaram confusos e optaram por colaborar mais.

A confusão se manteve quando os grupos receberam valores numéricos iguais, mas monetariamente diferentes, como 3 centavos e US$ 3 ou 300 centavos e US$ 300. De novo, as pessoas não conseguiram lidar com números maiores. “Isso mostra que o efeito de dólares ou centavos é mínimo na hora da pessoa tomar a decisão de colaborar ou não – o fator de julgamento não era o benefício econômico (real), mas sim uma visão confusa sobre a magnitude dos números”, diz Opfer. Para ele, essa distorção ajuda a explicar por que alguns políticos dos Estados Unidos aceitaram facilmente dar US$ 700 bilhões para alguns bancos e recusaram US$ 15 bilhões para a GM. Sorte dos bancos.

Por Época NEGÓCIOS

sábado, 29 de agosto de 2009

Bancos preveem alta das dívidas

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Fabio Barbosa, previu ontem que a inadimplência no País deverá continuar em trajetória de alta por, pelo menos, mais dois meses. “Os números divulgados (pelo Banco Central) não assustaram. Vieram dentro do previsto”, comentou. O executivo se referia aos dados, divulgados na quarta-feira pelo BC, mostrando que, em julho, a parcela dos empréstimos com atrasos superiores a 90 dias subiu pelo oitavo mês seguido e atingiu 5,9% das operações, o pior nível da série estatística, iniciada em 2000.

Embora espere que uma inadimplência em alta no curto prazo, o presidente da Febraban acrescentou que, no longo prazo, a tendência é de estabilização da taxa de atrasos. “No último trimestre do ano, devemos ver a redução destes números”, disse, esclarecendo que sua análise tem como base a perspectiva de que, na ocasião, haverá reflexo da retomada da atividade econômica sobre o setor financeiro, após o grande impacto da crise mundial.

Os índices de inadimplência devem voltar ao nível pré-crise apenas no ano que vem. “O importante é que daqui a um mês ou dois, a inadimplência pare de crescer”.

O diagnóstico mensal do BC ainda revelou que, em julho, o volume de empréstimos cresceu 2,6% ante junho. Mais uma vez, bancos públicos lideraram esse movimento de alta, com destaque para os R$ 25 bilhões emprestados pelo BNDES à Petrobras.

Fonte: Jornal Tribuna do Norte

Índice usado para corrigir aluguel cai pela sexta vez

Apesar de ser a sexta queda seguida, a variação é menos acentuada do que a de julho (-0,43%)
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) , que serve de base de cálculo para o reajuste do valor do aluguel, encerrou o mês de agosto com taxa negativa de (-0,36%). Apesar de ser a sexta queda seguida, a variação é menos acentuada do que a de julho (-0,43%). O resultado reflete a média de preços coletados no período de 21 de julho a 20 de agosto.

A pesquisa mostra que os preços no atacado tiveram pequena recuperação. O Índice de Preços por Atacado (IPA) manteve-se com deflação (-0,61%), embora menos acentuada do que no mês anterior (-0,85%). O grupo de bens finais apresentou queda de 0,46% ante -0,31% no período anterior. No entanto, se for excluído o subgrupo alimentos in natura, a taxa salta para 0,70%.

O grupo bens intermediários teve alta de 0,06% (ante -0,66%) com destaque para o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que pulou de uma deflação de 4,08% para uma alta de 2,38%. Se for desconsiderado este subgrupo, o índice de bens intermediários teve variação negativa de (-0,24%) ante (-0,20%).

O grupo matérias-primas brutas teve baixa de 1,94%. No período anterior, a variasção foi positiva em 1,89%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,34% (julho) para 0,16%. Cinco dos sete grupos pesquisados tiveram queda. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) diminuiu expressivamente o ritmo de alta com 0,01% ante 0,37%, influenciado por materiais e equipamentos com -0,39%, ante -0,10%.

Fonte: CadernoNegócios Jornal O Povo

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Acredite e Lute pelos Seus Sonhos


Conversei com Cleber Morais, presidente da Avaya, responsável por um substantivo resultado e posicionamento da empresa no hipercompetitivo mercado em que atua:

1) Quais os maiores sonhos e pesadelos dos lideres empresariais brasileiros?

O crescimento sustentável da empresa é o maior objetivo, afinal qual executivo não sonha em manter os negócios da sua empresa “up and running”. Ao mesmo tempo perpetuar o seu negócio em um ambiente tão competitivo como o de hoje, é o combustível que nos motiva.Outro grande objetivo está relacionado aos talentos, como manter e reter os profissionais. Me preocupo muito com o que oferecer a eles e como mantê-los. Estou sempre buscando novos programas de qualidade de vida, treinamentos diferenciados, atividades que colaborem com o desenvolvimento dos talentos e ao mesmo nos diferencie como empregadores e ofereça ao time interno um ambiente diferenciado para trabalhar. Por fim, uma outra grande meta é inovar, ou seja, estar preparado para os novos desafios, para as dificuldades nos negócios que virão e estar sempre atento a todas as oportunidades no futuro.


2) Na sua opinião, no segundo semestre de 2009, qual será o comportamento da economia brasileira?

Eu tenho uma visão muito otimista em relação ao segundo semestre de 2009 e para 2010. Acho que a pior fase da economia já passou no Brasil. Nosso governo criou os fundamentos necessários para ter uma economia crescente e ser um grande player no mundo. Eu realmente estou muito otimista com a retomada e o crescimento dos negócios.

3) Se você fosse escrever uma Carta a um jovem Líder, quais as 3 principais mensagens que daria?

Primeiro, acredite no seu sonho e corra atrás dele. Por mais distante e difícil que seja lute com perseverança e dedicação e eles se tornarão realidade.Depois, invista em você mesmo, na sua carreira e na sua educação e aposte em seu potencial. Hoje mais do que nunca, o executivo jovem tem que criar seu plano de desenvolvimento e colocá-lo em prática. Tenha certeza que grande parte dos resultados de sucesso virão da forma de como você se preparou e se adequou para fazer a diferença.E por fim, eu diria, acredite em seu feeling, que a maioria das vezes o levará à direção mais acertada e jamais deixe de trabalhar sempre com dedicação, paixão e ética.

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Por: César Souza - Blog do Líder

Lei vai facilitar comparação de preços no supermercado

A lei vai obrigar os supermercados de Fortaleza a especificarem, além dos preços dos produtos, o valor que o cliente vai pagar por unidade de medida da mercadoria
A Lei do Preço Claro, aprovada em primeira discussão nesta quarta-feira, 26, na Câmara Municipal de Fortaleza, vai permitir que o consumidor compare com maior facilidade os preços de produtos nas prateleiras dos supermercados. Além de especificarem os preços nas etiquetas das gôndolas, os supermercados serão obrigados a apontar o valor que o cliente vai pagar por unidade de medida da mercadoria - litro, quilo, metro ou unidade.

Por exemplo, um pacote de biscoito com 200 gramas, que custa R$ 3,70, vai ter de especificar na etiqueta também qual o valor do quilo do produto. A medida visa facilitar a comparação dos preços entre artigos semelhantes.

O projeto de lei, de autoria do vereador Guilherme Sampaio (PT), prevê multa para os supermercados que descumprirem a regra e estabelece um prazo de 180 dias para a adequação dos supermercados após a entrada em vigor da lei.

Fonte: Redação O POVO Online

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cuidado com o débito em conta

O consumidor precisa adotar alguns cuidados para que a comodidade do débito em conta não se torne uma dor de cabeça futura. Mesmo que não haja contrato escrito, o banco pode ser responsabilizado se ocorrerem problemas.

Para muita gente o débito em conta é uma ferramenta indispensável que facilita os pagamentos de contas na correria do dia a dia. Mas para outros, especialmente os que não são muito organizados , nem estão sempre checando os pagamentos, pode se tornar uma dor de cabeça. Somente este ano o Banco Central já registra, na modalidade conta-débito com origem no Ceará, mais de 180 reclamações/denúncias. Para quem pensou estar aderindo a um bom serviço, mas caiu numa cilada, a saída é reclamar nos bancos e, em último caso, nos órgãos de defesa do consumidor ou Judiciário para obter ressarcimento por danos materiais ou morais.

A técnica da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP), Renata Reis, destaca que antes de contratar o serviço a pessoa deve procurar obter o máximo de informações possível. Entre elas cita: ver como funciona, o que vai ocorrer se não houver saldo positivo e se a prioridade do banco em caso de ter que optar por uma tarifa bancária e conta de luz, por exemplo, e ainda como faz para cancelar. Afirma que com contrato ou sem contrato o banco pode ser responsabilizado, inclusive pela falta de informações.

“É direito básico do consumidor ter informações prévias, claras e precisas sobre todo produto ou serviço adquirido”, completa, ressaltando que não pode ser arguida cláusula contratual se não foi dada ciência dela ao cliente. O diretor de Ações Coletivas da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE), Eginardo Rolim, lembra porém que se estiver no contrato, o banco não poderá ser acionado.

A coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), Maria Inês Dolci, afirma que a responsabilidade pela colocação das contas no débito automático também é do banco. “Eventualmente, se houver problema, o banco tem que informar”, completa. Todos concordam que o consumidor deve acompanhar a movimentação, principalmente as datas de vencimento das contas, para saber se a conta foi paga e se não foi procurar o banco para saber o que aconteceu.

Maria Inês salienta que não se deve utilizar esse serviço se não for permanecer muito tempo naquele banco. “Não é vantajoso se for mudar de banco”. E ao encerrar uma conta corrente também é importante lembrar se naquela conta era usada essa modalidade de pagamento. Observa ainda que, apesar do nome, há um certo tempo para efetivamente as contas serem debitadas. A cobrança não ocorre de imediato. Ela defende que a operadora seja informada.

Entre os principais cuidados estão checar o saldo após o dia do pagamento e ver se as contas foram debitadas, verificar o boleto que vai para a sua casa para ver se não houve cobrança indevida. Se houver problemas, os primeiros a serem acionados são a instituição bancária ou o fornecedor do serviço. Para a auxiliar administrativo Rejane Higino do Nascimento o pagamento através do débito automático tem dado super certo porque o banco com o qual ela trabalha só debita após o pagamento do salário. E ela também toma o cuidado de só fazer saques após o pagamento de todas as cobranças (água, luz, telefone), além de checar o extrato.

Por: Artumira Dutra

Renovação de Talentos, a Lição a Aprender com Bernardinho

Nossos líderes precisam se inspirar mais no exemplo de Bernardinho, o técnico da nossa seleção masculina de vôlei que está demonstrando o que significa renovar talentos e cultivar sucessores e substitutos em uma equipe: começou há pouco tempo a formar uma nova geração de jogadores, caras novas com a camisa canarinha. E o time por ele liderado acaba de ganhar o campeonato da Liga Mundial, em Belgrado, culminando uma campanha de alta performance este ano. A maioria das empresas têm tido enorme dificuldade em conduzir programas de sucessão e de contar com substitutos em todos os níveis. O problema vem a tona toda vez que o fundador de alguma empresa desaparece de forma inesperada ou quando algum executivo fica impossibilitado de exercer suas funções ou simplesmente é afastado.

Tenho me defrontado com inúmeras situações nas quais, ao ajudar clientes a definirem o rumo futuro com uma estratégia de crescimento agressivo, os principais dirigentes das empresas se defrontam com o incômodo desafio: não ter gente qualificada para executar a estratégia de forma coerente com o crescimento planejado.

Os profissionais de RH sofrem com isso e ao serem cobrados, tentam convencer os executivos a definir seus sucessores e substitutos. Criam o “Banco de Talentos” ou os tradicionais programas de trainees e dos chamados “High Potentials”. Mas na hora da verdade fica claro que nem sempre esses talentos são aceitos pelos dirigentes como realmente potenciais a quem se deve dar oportunidade. E a maioria parte para contratar os substitutos no mercado, fora dos quadros da empresa. Como se esses programas fossem mais da área de RH do que algo validado pelos dirigentes da empresa.

Mas a maioria dos profissionais de RH nem servem como exemplo porque sequer tomam o remédio que prescrevem. Em recente evento com cerca de 300 deles, perguntei quantos já tinham identificado claramente seus sucessores para serem os futuros Diretores de RH em suas empresas. Quase a metade levantou a mão. Aí questionei: “E quantos de vocês que levantaram as mãos já conseguiram aprovar e legitimizar, com os outros dirigentes da empresa, esse sucessor que vocês identificaram?”. Apenas uns 10% continuaram com as mãos levantadas…


Por: César Souza - Blog do Líder

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Bancos vão implantar nova modalidade de pagamento

Através do Débito Direto Autorizado (DDA) será possível acessar eletronicamente os boletos de cobrança

Bancos colocam em operação, no próximo dia 19 de outubro, o Débito Direto Autorizado (DDA), serviço eletrônico para facilitar o controle e o pagamento de boletos de cobrança dos clientes. Por esse instrumento, será possível acessar eletronicamente os boletos de cobrança, dispensando o recebimento de boletos impressos. O diretor setorial de Serviços Bancários da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Iézio Ribeiro Sousa, diz que o DDA é uma forma prática e segura das pessoas e empresas controlarem as finanças. O cliente já pode procurar seu banco para obter informações sobre o cadastramento.

O sistema não tem similar no mundo. Por isso, tem despertado o interesse do setor bancário de outros países. A federação já apresentou o DDA em eventos do setor nos Estados Unidos, Itália e na América Latina. “Em alguns países existem sistemas parecidos, mas em nenhum deles há um sistema que integra todos os bancos do país inteiro. Por isso o DDA tem chamado muito a atenção no exterior”, afirma o superintendente da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), Joaquim Kiyoshi Kavakama.

A Febraban explica que o DDA não é um débito automático. Porém, a exemplo do que ocorre com os boletos impressos, o cliente poderá solicitar o débito automático para quitar qualquer um dos compromissos acessados pelo DDA ou postergar esse pagamento. A entidade considera que o novo serviço traz uma série de vantagens para o cliente pessoa física ou jurídica que vai pagar a cobrança (sacado) e para o que a emite (cedente). Para o sacado, os benefícios incluem a maior facilidade de controle dos boletos a pagar, redução de documentos para manusear - em especial no caso das empresas - e certeza de recebimento de boletos dentro do prazo esperado. Para o cedente, será possível ter maior controle do fluxo das cobranças emitidas e há garantia de entrega dos boletos. O DDA também contribui para tornar as operações mais sustentáveis, pois pode evitar o uso anual de 1 bilhão de litros de água.

Por: Artumira Dutra

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"Eu não jogo para perder"

Depois de um período de estagnação, a Claro volta a crescer de forma agressiva no Brasil -- e a meta de seu presidente, João Cox, é chegar à liderança já no ano que vem

Em março de 2006, enquanto se preparava para uma tão aguardada viagem de férias à Itália, o executivo João Cox, de 46 anos, recebeu um telefonema inesperado. Do outro lado da linha, Daniel Hajj, genro do magnata mexicano Carlos Slim Helú e presidente da América Móvil, dona da Claro, convidava-o a fazer um "pequeno desvio" em seu itinerário. Os dois haviam se conhecido poucos meses antes, quando Cox, então dono de uma butique de investimentos, havia batido à porta da operadora para oferecer serviços de assessoria financeira -- préstimos que acabaram gentilmente recusados. A conversa, realizada na austera sede da operadora, na Cidade do México, durou apenas 40 minutos. Mas foi suficiente para que Cox aceitasse o convite para presidir a Claro, colosso com faturamento de 11 bilhões de reais e mais de 40 milhões de clientes. Naquela época, a subsidiária brasileira era a única do grupo que ainda sangrava dinheiro. Tamanha era a insatisfação dos mexicanos com a operação local que o próprio Slim, pouco afeito aos pormenores do negócio, solicitou a troca de comando e fez questão de conhecer Cox pessoalmente antes que ele tomasse posse oficialmente do cargo, em agosto de 2006.
Desde então, a relação entre o executivo brasileiro e os mexicanos evoluiu bem -- a ponto de Slim ter elogiado o trabalho de Cox nas duas vezes em que esteve no Brasil de 2007 para cá. Mas o clima amistoso ganhou ares de tensão no segundo trimestre deste ano, quando a Claro diminuiu o ritmo de expansão no Brasil. A redução de aproximadamente 50% na verba destinada ao subsídio de aparelhos, um dos principais motores de crescimento da Claro, aliada a um recrudescimento da concorrência, fez com que a participação de mercado da operadora caísse de 25,76% para 25,36% entre os meses de abril e junho deste ano. Queda mínima, mas suficiente para fazer soar o sinal de alerta no México. Em sua última visita ao Brasil, realizada em junho, Hajj, o poderoso genro de Slim, foi taxativo: a Claro deveria voltar a crescer de maneira agressiva, de modo a tirar a diferença de 6 milhões de clientes que a operadora mantém em relação à Vivo, atual líder do setor. Diante disso, Cox apressou-se em lançar novos planos de serviços, firmou parcerias com fabricantes de aparelhos para distribuir seus chips no varejo e intensificou os investimentos em publicidade. Em julho, a Claro conquistou quase 600 000 clientes -- de longe seu melhor desempenho no ano. "Eu não jogo para perder", diz Cox. "Minha meta é chegar à liderança do mercado."

A atitude de Cox, bem como sua meta, pode ser explicada pelo desempenho recente da Claro. Sob seu comando, a operadora protagonizou uma das viradas mais impressionantes do setor de telefonia no país. A geração de caixa da empresa, que foi de 400 milhões de reais negativos em 2005, encerrou 2008 em 2,7 bilhões de reais, a segunda maior do grupo América Móvil, só perdendo para a matriz. A operadora também foi a que mais cresceu no ano passado: conquistou 8,5 milhões de clientes, ultrapassando a TIM na vice-liderança do ranking. E, não fosse pela compra da Telemig, a Claro teria, também, alcançado a Vivo em 2008. "O crescimento da Claro vem ocorrendo de maneira consistente", afirma Jean-Claude Ramirez, especialista em telecomunicações da consultoria Bain&Company. "É isso que assusta as rivais." Hoje, a operação brasileira é a que conta com a maior taxa média de crescimento no grupo: 25%. O que tem surpreendido analistas e especialistas de mercado não é o ritmo de expansão em si, mas a qualidade dos clientes que a operadora tem conquistado. A Claro, que já foi considerada o patinho feio das operadoras, conta atualmente com a maior base de clientes do segmento pós-pago no Brasil: 20,8%.

Como acontece nos conglomerados familiares do México, predomina na América Móvil uma cultura em que o tempo de casa e a lealdade dos funcionários pesam mais do que os resultados obtidos na operação. Cox foi o primeiro executivo do grupo a desafiar essa regra. Um dos raros não mexicanos a presidir uma das 18 subsidiárias da empresa, ele substituiu 12 dos 13 diretores logo que chegou à Claro. Além disso, dobrou o percentual variável da remuneração dos novos diretores, atrelando-o a resultados. No início, enfrentou muita resistência. O processo foi exaustivamente negociado com o México. Algumas substituições, como no caso das áreas financeira e de marketing, chegaram a ser discutidas ao longo de seis meses. "Daniel Hajj é avesso a mudanças repentinas", afirma um executivo que acompanhou de perto o processo. "Mas Cox foi taxativo. Se Hajj quisesse resultados, teria de ceder na troca da equipe. Os mexicanos que dirigiam operações em outros países ficaram boquiabertos." À medida que os resultados foram aparecendo, Cox ganhou mais status com a matriz. Atualmente, ele é o único executivo do grupo que acompanha Daniel Hajj e Carlos Cárdenas, chefe de operações da América Móvil, em negociações mundiais com fornecedores.

A desenvoltura com que João Cox tem comandado a Claro é uma surpresa para o mercado -- e, de certa forma, até para ele mesmo. Formado em economia pela Universidade Federal da Bahia, Cox trabalhou por 13 anos na Odebrecht, e sempre foi do tipo que preferia a companhia da calculadora aos espalhafatosos eventos de marketing e vendas, tão comuns em empresas de serviços. A mudança no comportamento, e na carreira, ocorreu em 2002, quando ele assumiu a presidência da holding que controlava a Telemig e a Amazônia Celular (até então, ele era diretor financeiro da empresa). Além de administrar uma feroz disputa societária entre o banco Opportunity e os fundos de pensão, coube a Cox a tarefa de impedir que a Telemig fosse engolida pelo avanço da TIM e da Oi em Minas Gerais. "Cox não era um homem de vendas", afirma um executivo que trabalhou na Telemig nessa época. "Ele aprendeu na marra como administrar uma empresa de serviços." O pulo-do-gato veio com o lançamento de um programa de milhagens, semelhante ao empregado pelas companhias aéreas. Quanto mais minutos o usuário falava ao celular, mais descontos ganhava na compra de novos aparelhos. Com isso, Cox conseguiu aumentar o lucro da Telemig em 135% em dois anos e a base de clientes em 42%. O projeto acabou replicado por todas as operadoras do país.

Para que a Claro continue crescendo de maneira agressiva no Brasil e, com isso, conquiste a liderança de mercado, Cox precisará de mais do que o simples apoio -- ou o dinheiro -- vindo do México. O sucesso das campanhas de desbloqueio de aparelhos perpetradas pela Oi tem colocado em xeque o principal modelo de negócios da operadora mexicana, ancorado no subsídio de celulares. "A Claro gasta uma fortuna para oferecer aparelhos mais baratos", afirma um consultor especializado em telecomunicações. "O problema é que, com custos menores, outras operadoras acabam oferecendo planos de serviços mais vantajosos. É como se a Claro subsidiasse a concorrência." Não por acaso, a Oi tem levado vantagem sobre a Claro na disputa pelos principais mercados do país, como as regiões Sul, Centro-Oeste e o estado de São Paulo. Além disso, a italiana TIM, que patinou durante boa parte de 2008, já começa a esboçar sinais de recuperação após uma troca de comando realizada no início deste ano. Se não agir rápido, o ambicioso João Cox pode ser convidado a fazer outra viagem de emergência ao México -- e Slim pode não ter nas mãos um convite, mas cobranças.

Por: Carolina Meyer - Portal Exame

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Itaú Unibanco e Porto Seguro vão unificar seguros

São Paulo - Itaú Unibanco Holding e Porto Seguro celebraram associação para unificar suas operações de seguros residenciais e de automóveis, bem como acordo operacional para oferta e distribuição, em caráter exclusivo, de produtos securitários residenciais e de automóveis para os clientes da rede Itaú Unibanco no Brasil e no Uruguai. Em nota ao mercado, os envolvidos dizem que a associação será implementada por meio de uma reorganização societária. O Itaú Unibanco realizará a transferência da totalidade de ativos e passivos relacionados à sua atual carteira de seguros residenciais e de automóveis para companhia que será denominada Itaú Unibanco Seguros de Automóvel e Residência. Essa companhia, com patrimônio líquido de R$ 950 milhões, será transferida para a Porto Seguro.

A Porto Seguro, em contrapartida, emitirá ações que representarão 30% de seu novo capital social, as quais serão entregues ao Itaú Unibanco. Os controladores da Porto Seguro e do Itaú Unibanco constituirão nova sociedade que será denominada Porto Seguro Itaú Unibanco Participações (PsiuPar), para a qual aportarão a totalidade de suas ações de emissão da Porto Seguro. Os atuais controladores da Porto Seguro controlarão a PsiuPar com 57% do capital (Itaú Unibanco terá 43%) que, por sua vez, será a controladora direta da Porto Seguro, com 70% do capital (o mercado terá 30%).

Ao Itaú Unibanco será assegurada a indicação de dois dos cinco membros no Conselho de Administração da PsiuPar. Adicionalmente, o Itaú Unibanco indicará dois dos sete membros do Conselho de Administração da Porto Seguro. A Itaú Unibanco Seguros de Automóvel e Residência S.A. passará a ser gerida pela Porto Seguro, que assim contará com as marcas Porto Seguro, Itaú Unibanco e Azul, que serão oferecidas em todos os canais de venda, por meio de diferentes produtos e serviços.

Os executivos e colaboradores do Itaú Unibanco que atuam na área de seguros de automóvel e residência serão alocados na Itaú Unibanco Seguros de Automóvel e Residência. A Porto Seguro continuará listada no Novo Mercado da BM&FBovespa. A conclusão da associação entre Itaú Unibanco e Porto Seguro depende de aprovação dos acionistas, da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e do Sistema Brasileiro de Defesa de Concorrência (SBDC).

Na nota, Itaú e Porto Seguro trazem uma tabela indicando que a operação combinada tinha patrimônio líquido de R$ 3,050 bilhões em 30 de junho. Os prêmios acumulados auferidos automóveis eram de R$ 2,319 bilhões, os prêmios residenciais eram de R$ 198 milhões. O número de automóveis segurados era de 3,4 milhões e de residências, 1,235 milhão.

Por: Potal Exame

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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PARA AUMENTAR ARRECADAÇÃO - Receita Federal prepara ofensiva

Com arrecadação em queda por nove meses seguidos, Receita Federal se volta para fiscalização de grandes contribuintes

Brasília. Depois de amargar uma queda no recolhimento de tributos por noves meses seguidos, a Receita Federal prepara uma ofensiva para recuperar a arrecadação e afastar os "efeitos predatórios" da crise financeira internacional no caixa do governo. O novo secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, antecipou à Agência Estado que a estratégia é combater a inadimplência e intensificar a fiscalização de grandes contribuintes. Nos próximos dias, 20 mil notificações de cobranças serão enviadas para empresas e pessoas físicas em dívida com a Receita.

Efetivado no cargo há apenas oito dias, em meio a uma crise institucional do órgão, Cartaxo reafirma a orientação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para reforçar a ação da Receita. Serão criadas duas novas delegacias, em São Paulo e no Rio de Janeiro, para fechar o cerco aos contribuintes de maior porte. O modelo será semelhante ao das delegacias especializadas em instituições financeiras, que também serão reforçadas com mais funcionários.

Ele assume a Receita após um processo difícil de escolha para substituir a ex-secretária Lina Vieira, que não escondeu o desconforto com a demissão e estimulou o levante dos superintendentes regionais, atitude que desagradou o governo. Cartaxo fala em reforçar o perfil técnico e admite a necessidade de "mudanças pontuais" na equipe.

"Uma das principais metas de todo o gestor público é manter a Casa em harmonia, operando com eficiência. Isso me foi especialmente recomendado pelo ministro Mantega. O nosso lema é: trabalhar, fiscalizar e arrecadar", disse o secretário.

De acordo com Cartaxo, todos os superintendentes terão garantida a autonomia para tocar o projeto de mudança iniciado por Lina. "Essa garantia não só os superintendentes terão. Toda a Casa terá. Esses projetos são institucionais, aprovados pelo ministro, e pertencem à Receita e não ao secretário. São prioritários", defendeu.

Uma renovação no quadro de superintendentes, segundo o secretário da Receita Federal, não está sendo cogitada no momento. "Eles estão fazendo um bom trabalho. A administração se desenvolve em um processo contínuo, no qual as mudanças podem ocorrer quando necessárias. Mudanças eventuais estão dentro da normalidade. É uma rotina da administração, principalmente levando-se em conta o tamanho da casa".

Perguntado sobre a insatisfação do presidente Lula com o desempenho da Receita na crise, o secretário afirmou já ter iniciado sua estratégia para recuperar a arrecadação. "A recuperação depende dos desdobramentos da crise e dos efeitos das medidas de desonerações".

De acordo com ele, mesmo com a crise econômica, a arrecadação voluntária se manteve num patamar estável, de 95%. O índice foi elogiado pelo secretário da Receita Federal. "É uma performance difícil de ser alcançada. É um índice de eficiência", defendeu ele.

Fonte: Caderno Negócios Jornal Diário do Nordeste

domingo, 23 de agosto de 2009

INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO - Experiência e estudo ajudam deficientes

Estudo revela que pessoas com deficiência e com idade entre 30 e 49 anos ocupam maioria das vagas do mercado

No Ceará, a maioria dos postos formais ocupados pelas pessoas com alguma deficiência ocorre, nas faixas de 30 a 39 anos (3.007) empregos e de 40 a 49 anos (2.040). Enquanto isso, a faixa entre 18 e 24 anos detém 1.396 empregos e a faixa entre 25 e 29 anos, 1.542 vagas, revela o estudo "As pessoas com deficiência e o mercado de trabalho no Ceará: um olhar multifocal", divulgado pelo Governo estadual, em parceria com a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado do Ceará (STDS) e o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT). Segundo a publicação, o maior tempo de estudo e experiência acabam sendo diferenciais.

Assim é o caso da assistente administrativo Rosângela Colares, de 45 anos. Com sorriso no rosto e carinho dos colegas, sua rotina de trabalho é absolutamente normal. Sua perna esquerda dois centímetros maior que a direita - em decorrência de uma paralisia infantil - nunca atrapalhou a sua inserção no mercado de trabalho. "Sempre trabalhei numa boa. Meu primeiro emprego foi na Companhia Estadual de Desenvolvimento Agrário e Pesca. Quando o Governo extinguiu a Cedap fiquei um tempo desempregada até que fui trabalhar numa sapataria como recepcionista do crediário. Agora, no grupo onde trabalho, estou há sete anos. Já fui recepcionista, passei pelo departamento de engenharia e, hoje, no setor de arquivo, estou há quase um ano", comenta.

No caso de Rosângela, por ela ser portadora de uma deficiência considerada de grau leve, arrumar uma vaga no mercado de trabalho acaba sendo menos complicado. "Trabalhadores com problemas visuais e mentais são os que mais enfrentam dificuldades de inserção", frisa o coordenador de Estudos e Análises do Mercado do IDT, Erle Mesquita.

Perfil

Analisando por setores, a Indústria de Transformação absorve mais profissionais (4.109). Em seguida, aparece Serviços (2.764). "As áreas mais requisitadas são os setores administrativos, de suporte e atendimento das empresas. As linhas de produção das indústrias também costumam empregar muitos trabalhadores com problemas auditivos, uma vez que isso acaba não sendo empecilho para a realização da atividade", observa Mesquita. O emprego formal das pessoas com alguma deficiência ainda é, em sua maior parte, ocupado por homens. Eles representam 65,82% (5.728) dos postos, enquanto as mulheres são 34,18% (2.985).

É importante ressaltar que a Constituição brasileira faz as seguintes previsões para os deficientes: proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência (arts. 5º, caput, e 7º, inc. XXXI, da CF/88), bem como prevê a reserva de cargos públicos, a serem preenchidos através de concurso, para pessoas portadoras de deficiência física (art. 37, VII, da CF/88). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os deficientes se dividem em: deficiência física (tetraplegia, paraplegia e outros), deficiência mental (leve, moderada, severa e profunda), deficiência auditiva (total ou parcial), deficiência visual (cegueira total e visão reduzida) e deficiência múltipla (duas ou mais deficiências associadas). O estudo do Governo considerou dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2007, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Censo Demográfico do IBGE, de 2000

EM FORTALEZA

Serviços é o setor que mais emprega

Dos 4.996 deficientes que são trabalhadores formais em Fortaleza, o setor de Serviços é responsável por empregar 2.397 pessoas (47,9%). Em seguida, aparece a Indústria (27,9%). Os demais 1.201 postos são divididos entre os outros setores (24%). Na capital, quase 600 empresas com mais de cem funcionários absorvem esse tipo de mão-de-obra. Os dados integram pesquisa divulgada ontem pela Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF), através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

O objetivo do levantamento foi medir as oportunidades de inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho e identificar o padrão cultural implementado pelas empresas do município, incluindo deficientes auditivos, visuais, físicos, mentais e múltiplos. "A maior preocupação da Prefeitura, diante da pesquisa, é saber se a Lei das Cotas [nº 8.213/91] está sendo cumprida pelas empresas", explicou o assessor técnico da SDE, Inácio Bessa.

O estudo apontou ainda que a principal dificuldade para contratar pessoas com deficiência está no setor de Construção Civil. O que justificaria seria a falta de pessoas qualificadas e a ausência de cadastro. Já o Comércio apresentou maior dificuldade na adaptação no ambiente de trabalho.

Pela Lei de Cotas, regulamentada pelo Decreto nº 3.298/99, as empresas estão obrigadas a preencher de 2% a 5% dos seus cargos (o que deve ser proporcional ao número geral de empregados) com beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência habilitadas para a função ofertada.

Por: (LB)LÍVIA BARREIRA Repórter - Nornal Diario do Nordeste

sábado, 22 de agosto de 2009

50 mil aderiram ao Refis da crise

Cerca de 50 mil contribuintes inscritos na Dívida Ativa da União já aderiram ao programa de parcelamento chamado Refis da Crise, informou ontem a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN). As adesões ao programa de parcelamento de débitos, criado para ajudar empresas e pessoas físicas a enfrentarem a crise, começaram na segunda-feira (17) e terminam no dia 30 de novembro.

O procurador-geral da Fazenda Nacional, Luiz Inácio Adams, disse que, se todos os contribuintes inscritos na Dívida Ativa aderirem ao programa, o estoque dessa dívida terá queda da ordem de 40%. “É uma conta de padeiro. Mas padeiro nunca sai perdendo”, disse Adams. Segundo a PGFN, cerca de dois milhões de contribuintes estão inscritos na Dívida Ativa, atualmente estimada em R$ 650 bilhões.

A chance de uma adesão de todos os devedores do Governo ao programa é praticamente nula. O próprio procurador-geral admite que não dá para se estimar qual será efetivamente o número de adesões, mesmo porque há diversos casos de contribuintes que contestam judicialmente algumas cobranças e, por acreditarem que ganharão a causa, não aderem ao programa, que exige a confissão da dívida. (da Agência Estado)

Consumidor pode registrar queixa contra call center a partir do dia 21/08/2009

Na página do Ministério da Justiça na internet haverá um link para receber a opinião da sociedade sobre os serviços de atendimento (SAC)

A partir desta sexta-feira, 21, o consumidor poderá registrar sua insatisfação no Ministério da Justiça toda vez que não se sentir bem atendido por um call center (serviço de atendimento ao consumidor). Na página do Ministério da Justiça na internet haverá um link para receber a opinião da sociedade sobre os serviços de atendimento (SAC).

A secretária de Direito Econômico, Mariana Tavares, explicou que o serviço não dará qualquer retorno ao consumidor por tratar-se apenas de um termômetro para o governo medir o desempenho dos serviços e a satisfação dos usuários. Dependendo, no entanto, do número de reclamações contra um determinado segmento de call center, elas poderão gerar ações em defesa do consumidor.

O internauta terá que preencher formulário com seu nome, número do CPF e do serviço de call center para o qual ligou. Além do portal do Ministério da Justiça, o link estará disponível nas páginas eletrônicas de instituições como Procons estaduais e municipais e ministérios públicos.

Fonte: Jornal O Povo

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

“Não complique o que é simples”

Presidente da Unilever Brasil, o holandês Kees Kruythoff diz que as culturas do executivo brasileiro e da própria multinacional que dirige geram complexidade. Sua meta é desburocratizar

Aos 40 anos, o holandês Kees Kruythoff ostenta uma sólida carreira global, toda feita na Unilever. Trabalhou na China e na África do Sul antes de assumir a presidência da empresa no Brasil, em 2008. Sua chegada, precedida de rumores sobre seus métodos inovadores de gestão, provocou preocupação. Justificada, até certo ponto. Um terço dos diretores foi substituído. Nesta entrevista, concedida em português entremeado por frases em inglês, Kruythoff conta como liderou a revisão da estratégia da Unilever Brasil – terceira maior da companhia – e como combate a burocracia e a hierarquização típicas do Brasil.

1. O senhor criou um projeto de crescimento chamado Unilever Brasil 2012. Como foi esse processo?

O primeiro passo envolveu o conselho da empresa. A gente foi para Campos do Jordão [interior de São Paulo] definir qual era a nossa ambição. É interessante porque, num conselho de dez pessoas, cada uma tinha uma lente para ver a ambição. O diretor-financeiro falava sobre retorno dos investimentos. Outras pessoas falavam em transformar a sociedade. A gente vê isso como dois rios que têm de se encontrar: planos pessoais e desempenho do negócio. O segundo passo foi fazer o mesmo com todo o time de líderes, que são 50 diretores.

2. Definidas as ambições, como foi a passagem da teoria à prática?

Com consultoria da Mckinsey, começamos a olhar para todas as partes da Unilever Brasil. Crescimento e lucro por região, marca, cliente, categorias e canais de venda. Cruzamos a ambição com a realidade atual da companhia. Da etapa final participaram 400 pessoas que se comprometeram com nossa estratégia para 2012. Foi a hora do fale agora ou cale-se para sempre. Com esse processo, cada pessoa tem o sentimento de que esta estratégia é sua.

3. A crise financeira global apanhou vocês em meio a essa revisão de estratégia. Qual foi o impacto?

A gente assinou um documento com a estratégia para 2012 no dia 5 de julho de 2008. A crise começou em setembro. O primeiro pensamento foi: talvez todo esse trabalho tenha de ser jogado no lixo. Mas depois nos demos conta de que quando o tempo está bom, é conveniente ter uma estratégia clara, mas em tempos difíceis isso se torna ainda mais importante. Reavaliamos todas as inovações programadas, ano a ano, até 2012 e chegamos à conclusão de que não era preciso mudar nada.

4. E na cultura da companhia no país, o que foi preciso mudar?

Os problemas eram visão de curto prazo, burocracia e falta de rapidez. Havia elevado grau de comprometimento com a companhia, mas desperdício de energia e frustração. A cultura também era muito hierarquizada. E uma empresa é mais rápida e mais feliz quando não tem tanta hierarquia. Acho que isso é um pouco a cultura do Brasil. Mas nós procuramos reduzir essa hierarquização.

5. Já dá para sentir a empresa menos hierarquizada e burocrática?

Já. A gente fez uma pesquisa de clima organizacional em março de 2008 e repetimos em dezembro. Usamos um método fantástico, do consultor Richard Barrett, autor do livro Liberating the Corporate Soul (“Liberando a alma corporativa”). O nível de entropia, desperdício de energia e frustração diminuíram muito.

6. Desde sua chegada, três membros do conselho e um terço dos diretores foram substituídos. Qual é o perfil das pessoas que o senhor procura?

Há dois tipos de pessoas. Algumas tiram energia e outras dão energia à empresa. Prefiro pessoas que trabalham bem em equipe e dão energia ao sistema. O segundo ponto é a diversidade, que acho incrivelmente importante. Diversidade de gênero e de estilo. Nosso time é bastante diverso. No nível de diretores, 45% são mulheres. No nosso conselho, não poderia haver pessoas mais diferentes entre si. Os valores é que são iguais. Esse time não tem membros individualistas.

7. Vocês definiram comportamentos vitais e comportamentos inaceitáveis na Unilever Brasil. Isso tem a ver com hábitos brasileiros?

Morei na China, na África do Sul, na Europa e agora aqui. Há mais semelhanças do que diferenças entre seres humanos. Uma característica do brasileiro talvez seja fazer as coisas de modo complicado. Esse também é um traço da cultura da Unilever. A gente tem um negócio muito simples: vender sabão e sopa. Mas a gente também tem pessoas muito inteligentes na empresa, que criam coisas complicadas. Eu sempre digo: não torne difíceis as coisas que são simples. O desafio é tornar simples as coisas difíceis.

8. O que é preciso para um executivo de qualquer nacionalidade fazer uma carreira global como a sua?

Primeiro, a paixão por outras culturas. Para mim, morar em outro país é excitante todos os dias. Em 1993, tive uma reunião com uma pessoa de RH da Unilever na Holanda. Ela me perguntou o que eu queria fazer no futuro. Eu disse: “Quero ficar na Holanda por seis anos, trabalhando em marketing e vendas, depois gostaria de ir para outros países. Por exemplo, China, África do Sul, Brasil e Indonésia”. Exatamente depois de seis anos fui para a África do Sul. Já vivi em três desses quatro países. Então, acho que o primeiro requisito é a abertura para o mundo. Paixão por outras culturas e por viajar.

9. Na sua passagem pela África do Sul, o senhor ficou conhecido por ter vivido numa favela de Soweto. Isso é parte do seu estilo de administrar?

Quando cheguei ao Brasil, também fui visitar casas de consumidores daqui. Fui ao Nordeste, por exemplo, porque gosto de conhecer lugares. A paixão por outras culturas tem esse lado inquisitivo.

10. Em que fase do projeto para 2012 a Unilever Brasil está?

Faz 14 meses que a gente começou. Este primeiro passo é difícil, porque entrar numa grande empresa bem-sucedida como a Unilever Brasil é sempre desafiador. Mas é simples também, porque no começo as coisas mudam rapidamente. Demos um salto grande. Mas nosso legado dependerá da implantação na operação brasileira de conceitos de sustentabilidade, como autoestima, potencial humano e responsabilidade social. Esta parte nunca vai ser rápida. Vai ser passo a passo.

Por Época NEGÓCIOS

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Emprego // Empresas contratam trainees

Universitários que estão encerrando seus cursos ou recém-formados que querem trabalhar em grandes empresas devem ficar atentos. Muitas companhias, de áreas diversas, estão dando início às suas seleções para trainees: jovens que são escolhidos, treinados e em, seguida, efetivados - geralmente com boa remuneração e vários benefícios.

Na rede de lojas Riachuelo, as oportunidades são para jovens com curso superior completo ou cursando o último ano em administração de empresas, ciências contábeis, economia, engenharia, estatística, marketing, matemática, publicidade e propaganda e negócios da moda. A rede exige inglês fluente e disponibilidade para residir em qualquer região do país. As inscrições podem ser realizadas no site www.riachuelo.com.br até 7 de setembro.

O Grupo Pão de Açúcar - que mantém bandeiras como o Extra - está com inscrições abertas para o seu Programa Trainee 2010. Os interessados devem ter se formado entre dezembro de 2007 e dezembro de 2009, com inglês fluente, conhecimentos em francês e disponibilidade de atuar em outros Estados. As inscrições vão até o dia 20 de setembro, exclusivamente pelo site www.grupopaodeacucar.com.br. O processo de seleção será dividido em sete etapas realizadas até dezembro.

A Embraco, empresa de compressores para refrigeração, com sede em Joinville (SC), tem 12 vagas destinadas às áreas administrativa e técnica, com salário de R$ 3,6 mil. Os candidatos podem se inscrever pelo site www.embraco.com.br a partir de amanhã até o dia 10 do próximo mês. O programa é destinado aos jovens que concluíram o ensino superior entre dezembro de 2007 e dezembro de 2009. São requisitos também o inglês avançado e a disponibilidade de morar em Joinville.

Outra área que promete vantagens a jovens talentos é a construção civil. A Gafisa, uma das maiores construtoras e incorporadoras do país, também está com inscrições abertas. O objetivo é recrutar jovens de todo o Brasil para atuar na área corporativa e na gestão de obras nos estados em que a companhia atua. Os interessados devem se cadastrar no site da Cia de Talentos (www.ciadetalentos.com.br/gafisa). O salário inicial é de R$ 3,8 mil mais benefícios

Fonte: Caderno Economia Diario de Natal

terça-feira, 18 de agosto de 2009

É possível terminar uma sociedade numa boa?

Devido aos riscos envolvidos em qualquer empreendimento, a maioria das pessoas que abre um negócio prefere dividir a responsabilidade com um sócio. Algumas dessas parcerias são afinadas, lucrativas e seguem adiante. Porém, assim como um casamento, as chances da sociedade dar errado existem e as razões para o fim são inúmeras.

A entrada de dinheiro pode ser uma delas. Se, por exemplo, um dos sócios quiser reinvestir na empresa o lucro obtido e o outro preferir gastá-lo individualmente, é sinal que algo não anda bem. Quando uma das partes deseja tornar-se grande e a outra não, também fica difícil manter a sociedade. Mesmo as pequenas discussões podem desgastar a relação e fazer com que cada um pense em seguir o próprio caminho.

Seja qual for o motivo, terminar uma sociedade é delicado e requer cautela. Entretanto, se houver planejamento, é possível colocar um ponto final sem maiores danos. Não acredita? Eu também duvidava, mas ao ler no blog The Toilet Paper dicas sobre o tema, percebi que o fim pode ser civilizado. Os conselhos estão logo abaixo:

1) Jogue limpo
A melhor maneira de romper uma sociedade é ser honesto com você mesmo e com o parceiro. Não esconda os motivos que te levam a querer o fim. Se você expressa suas razões com clareza, ao invés de colocar a culpa no outro para justificar a decisão, o processo se torna menos traumático.

2) Encare a ruptura com naturalidade
Segundo especialistas, quase todas as sociedades se desfazem em determinado ponto, inclusive por bons motivos. Tenha em mente que a união pode ser passageira. E o fim natural

3) Organize
As condições da parceria devem ficar claras logo no início. Aproveite essa fase de “lua-de-mel”, período em que geralmente ambas as partes estão em sintonia, para definir funções e expectativas. O ideal é que as cláusulas do contrato sejam discutidas a exaustão.

4) Aceite a decisão do outro
Se a iniciativa não partir de você, procure aceitar sem raiva. Seja prático e lembre-se que ficar brigando só traz prejuízos, inclusive financeiros.

5) Não leve para o lado pessoal
Por mais difícil que seja, tente não levar o fim para o lado pessoal. Se além de sócio a pessoa for um amigo íntimo ou parente, é preciso ter cuidado redobrado para não deteriorar a relação de amizade.

E você, leitor, acha possível por um ponto final, sem traumas, em uma sociedade? Dê a sua opinião!

Por Ana Cristina Chaer Dib Netto

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Antes de abrir uma franquia, que tal consultar outros franqueados da mesma rede?

Pronto! Você já poupou dinheiro suficiente, escolheu um nicho de mercado e está preparado para ter seu negócio próprio! Digamos que sua ideia é abrir uma franquia. O próximo passo seria consultar a empresa escolhida e descobrir que requisitos cumprir para ser um franqueado. Antes de seguir para esta etapa, uma conversa sincera com donos de unidades da loja que você pretende abrir pode te ajudar a evitar erros e entrar com mais segurança no negócio

É como quando você está se mudando para uma casa nova e conversa com futuros vizinhos para saber se a vizinhança é tranquila. Ou quando é hora de comprar um carro novo e consulta os amigos para pedir ajuda na escolha da melhor marca com base nas experiências que ouvir.
Mas quais são as perguntas que não podem faltar para um colega franqueado? O site ALLBusiness listou dez questões que são obrigatórias na conversa com outros franqueados.

Confira as dicas:

1. Você está feliz com seu franqueador?
Peça para seu colega franqueado detalhar o que o deixa contente ou não com a rede.

2. Quanto tempo demorou para você ter retorno do seu investimento?
Pergunte a si próprio se você tem condições psicológicas e financeiras de passar por este período sem lucros.

3- Em cerca de quanto gira o seu lucro e quais eram suas expectativas sobre ele?
É difícil perguntar para uma pessoa quanto ela ganha, mas pode ser mais difícil ainda descobrir sozinho – com a experiência própria

4- Seu franqueador fez estimativas corretas do capital de giro que você precisaria?
Pior do que ter surpresas com os ganhos, é se surpreender com as despesas!

5- Seu franqueador te deu algum treinamento?
Se sim, foi o suficiente para aprender a gerenciar seu negócio?Tudo bem que muitas coisas aprendemos na prática, mas quanto mais teoria você tiver antes de mergulhar no seu negócio, melhor!

6-Você teve alguma taxa ou custo que não estava previsto?
Se sim, quais foram?Além do capital de giro, é bom ter certeza de qual deve ser seu capital inicial

7- A região que você alcança com sua franquia é suficiente para atender seus objetivos?
Se o ponto escolhido pelo seu colega for parecido com o seu e tiver um público similar ao redor dá para ter uma ideia se é um bom local ou não . Repare também a que distância estão os concorrentes mais próximos.

8- Existe alguma restrição aos produtos que você vende? Você é obrigado a designar um vendedor com alguma qualificação especial?
Vamos pensar em uma farmácia. Além da licença para os remédios, a figura do farmacêutico sempre deve estar presente. Certifique-se das necessidades que sua franquia terá.

9- O seu franqueador dá o tanto de suporte que ele prometeu que daria?
Principalmente se você for marinheiro de primeira viagem, vai precisar de conselhos constantes. Certifique-se de que seu franqueador estará sempre pronto para atendê-lo.10- Qual a experiência em negócios, nível de estudos e habilidades que você já tinha antes de abrir sua franquia?Pergunte também se toda essa experiência foi fundamental na abertura da franquia ou apenas um detalhe. Às vezes, ele também pode te indicar livros e sites que ajudem na preparação para a vida de franqueado

E você? Conversou com alguém que já atuava no seu nicho de negócios antes de experimentar a vida de empreendedor? Qual outra pergunta você faria para um colega franqueado antes de abrir sua franquia?

Por: Lilian Sobral

Fique atento às promoções

Começaram as liquidações, e as ofertas do comércio são tentadoras. Para esse momento, um alerta: mesmo o produto comprado em liquidação, tem a garantia do Código de Defesa do Consumidor.

Os produtos com defeitos de fabricação, comumente comercializados nestas promoções, devem estar expressamente descritos e informados ao consumidor, para isentar da obrigação da troca ou reparo. É importante que o consumidor entenda que os estabelecimentos comerciais não têm a obrigação de realizar trocas, a menos que o produto esteja com defeito.

Os demais problemas seguem a garantia do Código de Defesa do Consumidor: 30 dias para produtos não duráveis (roupas, calçados, descartáveis etc.) e 90 dias para bens duráveis (geladeira, fogão, eletrodomésticos em geral). Por ato do fornecedor, esta garantia pode ser maior, constando no manual de garantia dos produtos.O CDC estabelece que o fabricante tem até 30 dias para reparar o produto.

O fim do prazo implica em troca do produto ou a devolução do dinheiro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), caso o fornecedor se negue a efetuar a troca ou devolver o dinheiro, o consumidor tem até cinco anos para processá-lo na Justiça.

Fonte: Coluna do Consumidor - Jornal Tribuna do Norte

domingo, 16 de agosto de 2009

Indústria de embalagens avança 7% no NE

Mercado de embalagens gerou aos fabricantes nacionais uma receita de R$ 36,6 bilhões no último ano
De plástico, papel, vidro, aço ou alumínio. A indústria de embalagens só tem a comemorar. Um mercado que, em 2008 gerou aos fabricantes nacionais uma receita de R$ 36,6 bilhões (incremento de 9,1% em relação ao contabilizado em 2007), segundo revelam dados divulgados pela Associação Brasileira de Embalagem (Abre).

Para este ano, ainda não é possível se fazer previsões. No Nordeste, a expansão do setor em 2008 ante 2007 alcançou 7%. O que, na opinião da diretora executiva da Abre, Luciana Pellegrino, representa a descentralização de um setor, que está chegando mais perto de outros clientes.

"Proporcionalmente, tem mais fábricas se instalando na Região Nordeste do que, por exemplo, no Sudeste, que foi um mercado que cresceu 3% nessa relação dos dois anos", ressalta Luciana.

Participação

Com participação de 48,85%, a confecção das embalagens ainda predomina fortemente no Estado de São Paulo, segundo aponta estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e divulgado pela Abre.

No Ceará, de acordo com essa mesma pesquisa, apenas 1,61% da produção nacional de embalagens está concentrada no Estado.

Produção deve se manter

Diante da forte desaceleração sentida na economia mundial a partir do segundo semestre do ano passado, o volume de produção do setor não deverá mostrar comportamento de expansão em 2009.

"Muitas empresas de varejo de bens de consumo postergaram as suas compras no começo do ano. De abril em diante é que começa a mostrar recuperação. Estamos esperando, portanto, um crescimento modesto de 1% no acumulado deste ano", prevê a diretora executiva da Abre.

O número de empregos gerados também rompeu a barreira dos 200 mil postos formais no último ano, dentro das 300 empresas associadas a Abre.O setor de Alimentos e Bebidas responde, hoje, por cerca de 50% da produção nacional. E as embalagens de plástico detém a maior participação, com 37% da produção brasileira.

Um negócio lucrativo

De todos os tamanhos, estilos, cores e preços. Para quem busca sofisticar o presente e ainda agregar valor, uma opção que vem ganhando espaço no mercado é a de embalagens personalizadas. Para a proprietária da loja Quadrado Perfeito, Alessandra Costa, este é um negócio bastante lucrativo. "Estou nesse ramo há 6 anos. Antes fazia lembrancinha de aniversário em casa. Daí chegou uma hora que tive que escolher e passei a me dedicar somente à produção das embalagens. Hoje tenho uma loja e um quiosque no shopping", comenta Alessandra.

Em um dia comum são vendidas cerca de 100 embalagens, número que a micro empresária diz perder as contas em épocas de maior movimento, sobretudo Natal, Páscoa, Dia das Mães e dos Namorados.

"Hoje, a embalagem deixou de ser uma mera coadjuvante do presente, para se tornar até mesmo um outro presente", diz Alessandra.

"Tenho um público bem diversificado. Até porque vendo de saquinhos que custam R$ 1 a caixas grandes e sofisticadas de R$ 40 ou R$ 50. Mas, a caixa pode até ficar mais cara, dependendo do que o cliente desejar agregar a ela, como fitas ou personalização com fotos e mensagens", explica a proprietária da Quadrado Perfeito.

Por: LÍVIA BARREIRA REPÓRTER

sábado, 15 de agosto de 2009

Desempenho do mercado de trabalho surpreende, mas massa salarial encolhe

Entre os meses de janeiro e maio, houve quedas contínuas na massa salarial, que acumulou perda de aproximadamente 3%

Embora o desempenho do mercado de trabalho no primeiro semestre deste ano tenha ficado acima das expectativas do início da crise financeira internacional, com melhora, ainda que lenta, nas taxas de desemprego e de informalidade, os rendimentos dos trabalhadores encolheram no período. Entre os meses de janeiro e maio, houve quedas contínuas na massa salarial, que acumulou perda de aproximadamente 3%.

Apesar do nível dos rendimentos no primeiro semestre de 2009 permanecer 4,2% acima do apurado no mesmo período de 2008, a margem de diferença vem caindo, tendo passado de 5,9% em janeiro para 3% em junho. A constatação é do Boletim de Mercado de Trabalho, divulgado hoje (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “Nos últimos anos", diz o boletim, "não há registro de queda do rendimento que tenha persistido por tanto tempo”.

De acordo com o pesquisador Lauro Ramos, editor do boletim, que é publicado trimestralmente pelo Ipea, o movimento se dá de maneira mais expressiva entre a população com níveis de escolaridade mais elevados. Aqueles que concluíram pelo menos o ensino médio tiveram seus rendimentos encolhidos em 3,9%. Essa parcela de trabalhadores representa o grupo com maior participação na população ocupada (57%).

Segundo Ramos dois fatores podem explicar esse comportamento: “O primeiro é que as pessoas com menor escolaridade, independentemente da crise, já vinham perdendo ao longo dos anos espaço no mercado de trabalho. Na hora da crise, como consequência natural, o ajuste é feito em quem vem ganhando espaço, ou seja, aqueles com mais escolaridade.

" O outro fator é que pode estar ocorrendo um processo de rotatividade nas empresas, acrescentou Ramos. "Algumas pessoas que ocupam há mais tempo seus postos de trabalho ou que têm salários melhores podem estar sendo dispensadas para dar lugar a outros trabalhadores com salários menores.”

Lauro Ramos considera a preocupante na medida em que os dados sugerem um possível desaquecimento do consumo das famílias. De acordo com o pesquisador, isso poderia dificultar uma recuperação da economia e do mercado de trabalho, que vai depender da velocidade da retomada dos investimentos.

“Em boa medida, o impacto da crise não foi tão forte no Brasil no primeiro semestre, porque o consumo das famílias serviu como espécie de pilar de sustentação para manter a economia aquecida. O alerta existe porque talvez esse mecanismo deixe de atuar com tanta força daqui para a frente para conter os estragos da crise na economia”, disse Ramos.

Ele observou, no entanto, que existem indicadores que abrem espaço para o otimismo. “Há uma série de indicadores, como o desempenho da Bolsa de Valores e a cotação do dólar, que apontam para um otimismo em relação ao ambiente econômico. Há motivos para crer que essa substituição do consumo das famílias por outros instrumentos possa acontecer em curto prazo.”

Fonte: Caderno Negócios Jornal O Povo

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O poder da embalagem

Cores mil, design diferenciado ou famosos personagens estampados. Mais que abrigar produtos, as embalagens hoje encerram verdadeiras estratégias de marketing para atrair e fidelizar o consumidor

Entre tantas cores e formatos que saltam aos olhos de quem passeia entre as prateleiras dos supermercados, elas têm que ser imponentes, convidativas, sedutoras. Sozinhas, as embalagens assumem a responsabilidade não só de chamar a atenção, mas o bolso, as mãos, o carrinho e, de quebra, a fidelidade de quem paga. Nesse jogo de sedução, o apelo de personagens carismáticos estampados nos pacotes e frascos tem convencido muita gente.

Se as campanhas publicitárias atraem os consumidores até os pontos de venda, são as embalagens dos produtos que, muitas vezes, determinam escolhas na hora da compra. “A importância da embalagem é a mesma da roupa para as pessoas. Ela reflete quem você é. Assim, a embalagem esconde e revela o produto, numa dualidade que transcende a questão da compra”, explica o publicitário Eduardo Odécio, da Síntese Comunicação e Marketing.

Dessa forma, as embalagens abrigam - além de produtos, claro - verdadeiras estratégias de marketing. Percebida como ponto de contato direto com o consumidor, ela estampa jogos, informações nutricionais, promoções e brindes que agregam ainda mais valor ao produto. Agora, uma jogada infalível (se bem explorada) é a utilização de personagens próprios ou licenciados que mexem com o emocional das pessoas.

Personagens

Não é raro vermos uma criança implorando à mãe pelo macarrãozinho da Turma da Mônica ou pelo xampu do Bob Esponja. Ou ainda quem escolha levar o amaciante com um ursinho fofo no pacote em vez do outro com a simples logomarca impressa. Segundo o diretor da Packing Design, o personagem empresta sua reputação à marca, sendo indiscutível o poder apelativo deles, principalmente, com o público infantil.

Mas o diretor ressalta a importância de se criar ou adotar personagens que interajam com o consumidor, seja nas campanhas publicitárias, seja em ações de interatividade na internet, por exemplo. “A internet é uma ferramenta muito legal para se trabalhar personagens. A (marca de cereais) Kellogg’s sempre trabalhou muito bem o tigre Tony, com jogos no Internet e comercias na TV”, exemplifica Vardo.

Para o diretor, o apelo por personagens vêm crescendo no ramo de cosméticos, mas o setor alimentício é o que mais explora essa estratégia, principalmente os licenciamentos. A Fábrica Estrela é o mais novo exemplo. “Transferimos a credibilidade de nossos 63 anos de existência aos produtos da marca, que têm agora personagens da Disney nas embalagens”, revela o gerente de gerente de comunicação e marketing da marca, Adriano Vasconcelos.

De acordo com o gerente, o redesenho das embalagens aliado as campanhas institucionais na televisão objetiva o reposicionamento da marca no mercado, buscando aproximá-la do consumidor. “Por isso escolhemos personagens como os High School Musical, do filme Carros e Toy Story. Eles promovem essa aproximação justamente por estarem em outros momentos da vida das pessoas: no cinema, na televisão, em momentos de diversão”, explica Vasconcelos.

As mais lembradas

1. Embalagem do amaciante Fofo

2. Toddynho. Foi o segundo mais lembrado

3. Leite Moça

Por: Luar Maria Brandão

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Serasa registra alta na demanda por crédito

Cenário mais estável e consumidor confiante diante dos sinais de recuperação econômica fizeram demanda por crédito aumentar 3,5% em julho

O cenário está mais estável e o consumidor está mais confiante diante dos sinais de recuperação econômica e, por conta disso, a demanda por crédito aumentou 3,5% em julho, frente ao mesmo mês do ano passado. Esta é a primeira vez no ano que a procura por crédito superou o nível verificado no mesmo mês do ano passado. Na comparação com junho, a demanda registrou alta de, também, 3,5%.

Os dados fazem parte do Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, divulgado ontem. O índice, que mede a procura por crédito das pessoas físicas durante um determinado mês, apontou retração de 5,3% no acumulado dos primeiros sete meses ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Julho representou o quinto mês consecutivo de crescimento da demanda. Isso significa que o grau de confiança do consumidor sobre os rumos da economia tem crescido mês a mês. Além disso, os dados revelam que as condições para obtenção de crédito se encontram mais favoráveis que o último trimestre de 2008, quando a procura por crédito entrou em uma fase de declínio.

Na comparação com julho 2008, todas as regiões apresentaram alta na demanda por crédito, sendo que a região Norte registrou o maior incremento, de 15%. Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste e Sul tiveram altas de 6,5%, 4,7%, 3,1% e 1%, pela ordem. A região Norte teve o maior crescimento frente ao mês anterior (11,9%), seguida pela região Sul, (ala de 3,9%), e pelo Sudeste (3,2%). Nordeste teve aumento de 2,6% e Centro-Oeste, de 1,3%.

Por Valor Online

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Bompreço abre mais de 200 vagas de emprego em Mossoró

O Bompreço está oferecendo mais de 200 vagas de emprego para sua primeira unidade de Mossoró. Os interessados devem enviar currículo para o e-mail: mossoro@personneconsultoria.com.br , ou entregar na Fundação Municipal de Geração de Emprego e Renda, na Rua Rui Barbosa, 282, Alto da Conceição. O currículo deve ser entregue até o dia 18 de agosto.

As vagas são destinadas para candidatos que tenham Ensino Fundamental, Médio e/ou Superior. Entre as funções estão repositor; encarregado de perecíveis, atendimento e mercearia; auxiliar administrativo; operador de caixa; e auxiliar de operações. O candidato também precisa ter experiência no varejo; habilidade de relacionamentos; liderança; experiência em gestão de pessoas; resolução de problemas e tomada de decisão; organização pessoal e administração do tempo; orientação para atendimento; potencial para desenvolvimento; e capacidade de aprender e ensinar.

Os candidatos selecionados terão direito à assistência médica (extensiva aos dependentes legais) e odontológica, seguro de vida e vale-transporte.

Hiper Bompreco

Esta será a primeira unidade do Bompreco em Mossoró. Para abertura da loja estão sendo investidos R$ 36 milhões. A loja terá o formato de um hipermercado e irá comercializar mais de 30 mil itens, entre alimentos e não-alimentos. A unidade ficará localizada na rua Duodécimo Rosado, no bairro Nova Betânia, e irá abrir as portas até o fim deste ano.

Fonte: Caderno Economia Tribuna do Norte

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Mais da metade dos brasileiros não inova

58% dos profissionais dedicam-se a realizar as tarefas e serviços já planejados e a entregar os resultados, e apenas 9% se sentem mais motivados a inovar nas empresas, segundo levantamento realizado pela consultoria Felipelli

Mais da metade dos profissionais brasileiros se preocupa, basicamente, em executar tarefas previamente definidas. Eles não se dedicam a inovar ou sugerir melhorias criativas para as empresas. Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria Felipelli, 58% dos brasileiros valorizam apenas a realização de tarefas, serviços e projetos para entregar os resultados já esperados pela chefia. Esses profissionais são pessoas racionais, organizadas e orientadas para a execução das tarefas.

De acordo com o levantamento, para o qual foram entrevistados 700 profissionais em todo o país, somente 9% dos entrevistados são abertos a novas idéias e procuram inovar nas operações em que estão envolvidos. Na avaliação de Ricardo Rabello, diretor da área de avaliação e diagnósticos da Fellipelli, o foco em resultados pode ser uma conseqüência da maior competição que o mundo corporativo tem enfrentado com a crise econômica. Em tempos difíceis, as empresas focam apenas a realização de resultados imediatos e acabam valorizando mais os profissionais que têm esse perfil, segundo o executivo.

Rabello salienta, entretanto, que uma empresa deve sempre buscar o equilíbrio entre os papéis a serem exercidos pelos funcionários. Ou seja, não basta para uma empresa ter empregados inovadores ou executores. É necessário dispor de profissionais que cumpram os oito papéis essenciais em uma equipe de alta performance: consultoria, inovação, promoção, desenvolvimento, organização, produção, inspeção e manutenção (veja a definição no quadro abaixo).

O diretor da empresa, especializada na avaliação profissional, explica que a pesquisa foi realizada com base em um instrumento que identifica os papéis preferidos pelas pessoas no desempenho das suas funções. Enquanto os papéis produção (24%) e organização (34%) somaram os 58% dos entrevistados, apenas 9% dos profissionais são abertos a novas idéias e procuram inovar as operações. Esse grupo é representado pelos perfis consultoria (3%) e inovação (6%). O levantamento também mostrou que há poucos profissionais orientados para questões humanas e para o impacto social das decisões, característicos dos perfis manutenção (2%), consultoria (3%) e inspeção (4%).

Os colaboradores que têm predileção pelas funções manutenção e inspeção, são também introspectivos, mais reflexivos e voltados para o ambiente interno da organização. Por atuarem nos bastidores, verificando a consistência dos processos e os padrões de qualidade, estes profissionais podem ter menos visibilidade no ambiente corporativo. Já os consultores normalmente são pessoas preocupadas com a coleta de informações, e procuram ouvir as necessidades dos clientes, sejam eles internos ou externos.

Veja abaixo os diferentes perfis existentes dentro das empresas e descubra em qual deles você se encaixa.

Qual é o seu papel na empresa?

Manutenção
Define, implementa, comunica e reforça a prática de: propósito, compromisso, princípios, visão, responsabilidade social, políticas e valores da organização

Consultoria
Coleta informações, avalia, entende, aberto a novas idéias, define e pergunta as questões adequadas

Inovação
Diverge, avalia possibilidades, apóia mudanças, inova, desafia o “status quo”, conecta idéias com necessidades e necessidades com idéias

Promoção
Influencia, convence, explica, impressiona, identifica aliados, vende internamente e externamente e constrói a imagem

Desenvolvimento
Testa, analisa, converge informações, identifica valor, define riscos e avalia recursos

Organização
Estrutura, planeja, agenda, mapeia, estabelece sistemas e processos e gerencia recursos

Produção
Implementa, operacionaliza, finaliza, realiza, garante eficácia e eficiência

Inspeção
Especifica, define indicadores de sucesso, pratica “feedback”, confere, assegura qualidade, garante lealdade aos padrões de eficiência e audita

Fonte: Felipelli

Por Karla Spotorno

ANP: consumo de diesel cai 4,8% e de álcool sobe 17,7%

Segundo os dados da ANP, o gás natural veicular (GNV) apresentou queda no consumo no primeiro semestre deste ano, ante os primeiros seis meses de 2008

O mercado de combustíveis no Brasil manteve-se estável no primeiro semestre de 2009, ante o mesmo período no ano passado, com alta de 0,3% no volume total comercializado, atingindo a 51,333 bilhões de litros, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Os destaques do primeiro semestre foram as vendas de diesel, que apresentaram queda de 4,8% no período. Já o etanol total negociado no País teve um acréscimo de 17,7% no primeiro semestre de 2009 ante o mesmo período no ano passado.

"O consumo de álcool hidratado e de álcool anidro somados passou o de gasolina em março de 2008 e desde então esta diferença entre ambos só vem aumentando", destacou o superintendente da ANP, Edson Silva, em apresentação hoje à tarde na sede da ANP, no Rio.

O volume de vendas de álcool hidratado cresceu 26,5%, enquanto o de anidro (que é adicionado à gasolina A) acompanhou a estabilidade da gasolina, com alta de 0,1% no período. "Na prática, a gasolina hoje tornou-se um combustível alternativo no mercado de veículos leves, que é dominado pelo etanol", disse Silva.

Segundo os dados da ANP, o gás natural veicular (GNV) apresentou queda no consumo no primeiro semestre deste ano, ante os primeiros seis meses de 2008, passando de 6,7 milhões de metros cúbicos por dia para 5,78 milhões de metros cúbicos por dia (-13,8%). Também tiveram queda o consumo de GLP (gás de botijão), de 2,6% no período, o óleo combustível (-8,6%) e o QAV (querosene de aviação), que registrou retração de 0,8%.

Por: Caderno Negócios Jornal O Povo

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Entra em vigor lei que facilita guardar comprovantes de contas pagas

Empresas terão que enviar documento que comprova pagamentos.Documento vai substituir recibos de um ano inteiro.

Já entrou em vigor a lei que facilita que o consumidor guarde recibos das contas pagas. As empresas terão que mandar para os consumidores uma declaração que comprove todos os pagamentos feitos no ano. Ou seja, um único documento vai substituir os comprovantes mensais de pagamentos de contas.

Até agora, era preciso ter toda essa papelada em casa por cinco anos, no mínimo.

A obrigação é para empresas privadas e prestadoras de serviços públicos. A declaração de quitação será enviada até maio do ano seguinte e vai substituir o comprovante de pagamento de contas como água, luz, telefone, cartão de crédito e mensalidades escolares.

Mas o consumidor só deve descartar as faturas depois de receber o documento e deve guardá-lo. "Por cinco anos, no mínimo, é o prazo considerável que se guarde essa documentação, que é o prazo previsto para a prescrição das reclamações", diz Lincoln Lamellas, defensor público.

A dona-de-casa Fátima Bergamin nunca teve tempo nem paciência para guardar as contas pagas. Fica tudo numa gaveta.

Quando a operadora do plano de saúde quis cobrar uma mensalidade já quitada, ela não achou o recibo para comprovar o pagamento. "Paguei novamente. Não teve discussão, não teve conversa", diz ela. A lei vai livrar a socióloga Regina Chiaradia de um antigo problema. Ela guarda recibos desde 1997. As caixas e pastas tomaram espaço até no armário. "Na verdade não era pra ter tanta conta aqui dentro. Vai sobrar mais espaço para a roupa, né?", diz ela.

Fonte: G1

Varejo investe mais no segundo semestre

Embora historicamente os varejistas concentrem a abertura de lojas no segundo semestre, a crise exacerbou esse movimento, já que as empresas estavam ainda mais cautelosas. A Lojas Americanas, que divulgou lucro líquido de R$ 6,8 milhões no acumulado dos seis primeiros meses do ano, ante prejuízo de R$ 2,4 milhões no mesmo período de 2008, ampliou a inauguração de unidades previstas inicialmente.

No primeiro trimestre, a rede abriu quatro lojas, e a previsão era fechar o ano com outras quatro. Entre abril e junho, não houve inaugurações. Hoje, Roberto Martins, diretor da companhia, disse que a rede deve terminar este ano com até dez novas lojas. Para 2010, a estimativa inicial é de 50 unidades. A empresa prepara um projeto de expansão para os próximos três anos e vai pedir financiamento ao BNDES.

O Grupo Pão de Açúcar, que também divulgou balanço nesta semana, reiterou a previsão de investimentos, apesar das despesas com a compra do Ponto Frio. Dos R$ 750 milhões em 97 novas lojas, foram gastos, até junho, só R$ 193 milhões em nove unidades.

De olho no cenário mais favorável, a Lojas Colombo chega à capital paulista na quarta-feira, com a abertura de uma loja no shopping Anália Franco. A rede tem 360 unidades, sendo 86 no interior paulista. A empresa aposta no formato "premium", com produtos sofisticados.

Fonte: Caderno Negócios Diario do Nordeste

domingo, 9 de agosto de 2009

Restituições no 3º lote vai pagar R$ 650 milhões

A Receita Federal do Brasil libera às 9 horas da próxima segunda-feira, 10 de agosto, a consulta ao 3º lote de restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física, exercícios 2009 e um lote residual de 2008. O dinheiro, num total de R$ 650 milhões, será creditado no dia 17 de agosto, simultaneamente, para as restituições referentes às declarações de 2009 e 2008, beneficiando um total de 626.118 contribuintes.

Para saber se terá a restituição liberada, o contribuinte poderá acessar a página da Receita na Internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para o Receitafone 146, informando o número do CPF. A consulta ao extrato de processamento da declaração, também poderá ser feita pela Internet.

Contribuintes

Pela declaração de 2009, terão direito à restituição 620.792 contribuintes, totalizando R$ 636.496.092,27, acrescidos de 3,32% (maio a agosto/2009).

Entre eles, 15.396 contribuintes foram priorizados, porque são idosos.

Pelo lote residual do exercício de 2008, serão creditadas restituições de 5.326 contribuintes, que terão seu dinheiro corrigido em 15,39%, (período que vai de de maio do ano passado a agosto de 2009).

Dúvidas

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte deverá se dirigir ou ligar para uma das agências do Banco do Brasil ou para o `BB responde` para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança em seu nome, em qualquer banco. O número de telefone é 4004-0001 (nas capitais) ou 0800-729-0001 (para demais localidades).

Fonte: Caderno Negócios Diario do Nordeste

Maioria é dependente dos cofres públicos

Essa massa acaba imune aos impactos da crise financeira internacional sobre a renda e o emprego

Brasília. A população brasileira está cada dia mais dependente dos cofres públicos para movimentar a economia, o que explica em parte o bom comportamento do consumo nos últimos meses, segundo revelou ontem a economista-chefe do banco Fibra, Maristella Ansanelli.

De acordo com suas contas, são 11,6 milhões de brasileiros cadastrados no programa Bolsa Família, mais 26,6 milhões de aposentados e pensionistas e cerca de 10 milhões de funcionários públicos.

Ela supõe que uma família média é composta por quatro pessoas, no caso do Bolsa Família, o funcionalismo público atende em média duas pessoas e os aposentados e pensionistas contam por uma pessoa apenas, num cálculo conservador.

Numa estimativa grosso modo, isso dá em torno de 93 milhões de pessoas, ou mais de 50% da população brasileira, que recebem renda diretamente do governo, segundo Maristella. Por essa razão, os indicadores de vendas no varejo passaram praticamente incólumes nos últimos meses.

É, portanto, um contingente significativo da população “imune aos impactos da crise [financeira internacional] sobre a renda e o emprego, e fica mais fácil entender o bom comportamento do consumo recente”, explicou.

A isso, ela adiciona também os diversos estímulos monetários e fiscais que foram dados ao consumo, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de veículos e de material de construção; redução dos juros básicos da economia; forte atuação dos bancos públicos na concessão de crédito; e os reajustes de salário mínimo e benefícios acima da inflação.

No seu entender, a combinação dessas medidas tende a manter o consumo em trajetória positiva. “Para o longo prazo, no entanto, ficam as preocupações com relação à sustentabilidade dessas políticas”, ressaltou.

Fonte: Caderno Negócios Diario do Nordeste

sábado, 8 de agosto de 2009

Dólar abaixo dos R$ 2: bom para uns, ruim para outros

A discussão sobre o nível do câmbio no Brasil abre o questionamento sobre as vantagens do real valorizado diante do dólar. Com a moeda americana valendo menos que R$ 2, fica mais barato consumir produtos importados e viajar. Por outro lado, exportadores tremem

O administrador André Teles, 28, fica empolgado quando o assunto na mesa de bar é a cotação do dólar. “Tenho muitos amigos que trabalham com finanças, com administração, então esse é um tema recorrente na minha vida até mesmo nas horas vagas”, brinca. André faz o tipo “viciado em cotação”, como ele mesmo se define. Quando o dólar apresenta queda, ele comemora, mas sabe que um dólar desvalorizado demais não é bom para a economia como um todo. “Eu aproveitei a queda do dólar para fechar o pacote de uma viagem que vou fazer ao Exterior, mas tem amigo meu aproveitando para comprar principalmente produtos eletrônicos”, conta André.

De fato, o dólar desvalorizado reflete no bolso do consumidor. Fica mais barato viajar para o Exterior, dá para se deliciar sem culpa com iguarias importadas e certos produtos eletrônicos acompanham o movimento e caem de preço. “A vantagem do dólar baixo é que isso barateia as importações, então os consumidores de bens importados e empresas que importam têm um ganho”, lembra o economista Lauro Chaves Neto.

Se já é possível sentir os efeitos do dólar baixo? Lauro explica: “O consumidor demora a sentir a redução nos preços porque os empresários só baixam quando fazem novas compras”. A velocidade com que o dólar cai, portanto, não é proporcional ao repasse de preços ao consumidor, variando de acordo com o setor dos produtos a serem consumidos.

Investimentos
Uma dúvida bastante comum entre os consumidores é sobre a viabilidade de aproveitar a tendência de queda para investir na compra da moeda americana. O economista e consultor financeiro João Maceno Gomes não considera um bom negócio. “Não vale à pena. Não há sinais de instabilidade, então nossa moeda vai continuar rendendo e o dólar deve estabilizar”, argumenta Macedo.

A compra do dólar no patamar que está vale para quem pretende, por exemplo, fazer viagens internacionais e não quer correr o risco de ver a moeda americana aumentar de valor nos próximos meses, mesmo que o mercado não sinalize uma oscilação brusca. “Os dólares que vou levar na viagem também já estão garantidos. Se cair mais, compro mais”, destaca André.

Fechamento
Após cinco dias de queda, a cotação do dólar comercial subiu, na quinta-feira, 1,44% e fechou em R$ 1,837 na venda. Foi a maior alta percentual para um pregão desde o dia 7 de julho. No ano, a perda acumulada já chega a 21,26%.

Analistas defendem que movimento de preço da moeda americana para cima tem caráter pontual, já que a tendência continua sendo de baixa. O economista Lauro Chaves Neto chama a atenção para a necessidade de um equilíbrio no valor do dólar. “O equilíbrio está entre R$ 2,10 e R$ 2,20. Essa é a minha opinião”, finaliza.

E MAIS

ENTENDA A QUEDA

- Um dos principais motivos da queda no preço do dólar no Brasil é o aumento da quantidade de dólar que entra no País.

- Apesar das recentes quedas na taxa básica de juros, ainda temos juros altos se comparado a outros países. Juros altos atraem investidores estrangeiros que injetam capital no País para lucrar a juros altos.

- Com o dólar baixo, a tendência é aumentar a quantidade de produtos importados, o que é ruim para as indústrias nacionais.

- Apesar disso, o dólar baixo ajuda a controlar a inflação devido a concorrência com produtos importados.

Por: Dalviane Pires da Redação Jornal O Povo.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Medida provisória perdoa débitos da Receita, INSS e dívida ativa da União

O débito pago à vista conterá apenas o valor principal mais 25% da atualização monetária

O Governo Federal conseguiu aprovar no Congresso, em julho, a Medida Provisória (MP) 449/08, promulgando a Lei 11.941/09, que institui um novo programa de refinanciamento das dívidas federais. Chamado de Refis da Crise, a MP traz benefícios e prazos que jamais foram vistos em outros programas de parcelamento.

O advogado especialista em direito tributário, Alexandre Goiana, ressalta que desde 2003, quando o Governo instituiu o Parcelamento Excepcional (Paex), o contribuinte brasileiro não tem a oportunidade de parcelar suas dívidas com o fisco com tantos benefícios, inclusive por exclusões de multas e juros.

A Receita Federal do Brasil começará a operacionalizar o novo Refis a partir do dia 15 de agosto, data em que os interessados passarão a ter acesso ao novo sistema de financiamento dos débitos com a União. Entre as vantagens pensadas para o enfrentamento da crise financeira está o perdão dos débitos com a Receita Federal, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Dívida Ativa da União, cujo valor total consolidado, até 31 de dezembro de 2007, seja igual ou inferior a R$ 10 mil.

O contribuinte, que tanto pode ser pessoa física como jurídica, que optar pelo pagamento à vista, terá diversas vantagens, como exclusão de 100% da multa, 75% dos juros e a redução de 100% dos encargos legais. Ou seja, o débito será pago apenas com o valor principal mais 25% da atualização monetária.

O novo programa, que além de “Refis da Crise” também está sendo chamado de “Refis do Bem” ou “Refis IV”, traz possibilidades para parcelamentos de até 180 meses. Goiana explica que a única possibilidade de parcelamento de débito que existia anterior à MP 449/08 era feito somente em 36 meses; assim, o contribuinte tem uma chance única de tentar quitar seus débitos com a Receita. Mesmo optando pelo parcelamento máximo, de 180 meses, o contribuinte terá a redução de 60% de multa da mora e de ofício, 20% das multas isoladas, 25% de redução dos juros de mora e 100% de abatimento nos encargos legais.

Mas não é apenas no parcelamento elástico que o novo Refis se destaca. Uma outra medida possibilitada com o programa é que para fazer parte dele não é necessário o contribuinte deixar garantias ou bens penhorados. “Até nisso o Governo pensou, pois se um contribuinte que só tem a sua casa como garantia, por exemplo, e tem que deixá-la penhorada no Refis, ele não vai poder participar de nenhum outro financiamento. Com essa medida o contribuinte estará livre”, completou Goiana. Esse é o quarto parcelamento especial realizado pelo Governo Federal.

Começou na Gestão do ex-presidente Fernando Henrique, que criou o Refis, depois sendo implantado o Paes e finalmente o Paex. Os contribuintes que estão inseridos nesses programas anteriores poderão refinanciar os seus débitos dentro das vantagens do Refis IV.

Assim, mesmo ativo em outros parcelamentos, o contribuinte poderá migrar para o novo Refis. Entretanto, segundo o advogado, para que isso seja possível o Governo exigiu a condição de que a parcela do novo financiamento fique no mínimo 85% do valor da parcela que era paga anteriormente. “Se no parcelamento anterior era pago R$ 100,00 por mês, por exemplo, no novo Refis a parcela não poderá ficar abaixo de R$ 85,00”, ressaltou o advogado.

Alexandre Goiana lembra que nos programas anteriores, boa parte dos contribuintes ficou de fora, pois existia um conflito entre as informações e cálculos realizados pela Receita com as do próprio contribuinte. Para evitar esse problema, o Governo decidiu criar uma declaração eletrônica feita pelo contribuinte, que deverá especificar os débitos e valores que ele deseja parcelar, além de informar na declaração a forma de pagamento escolhida. “Quem não conseguiu
resolver os seus débitos até agora, terá um chance única para realizar o parcelamento”, disse.

Apesar de não ser visto com bons olhos pela Procuradoria Geral da Fazenda, que é contra o Refis, o advogado ressalta que em todos outros programas de refinanciamento das dívidas a União aumentou o seu arrecadamento. Depois de ser feita a negociação, o contribuinte passará a ter sua situação normalizada. “Ao ser feito o parcelamento, será tudo ajustado, passando a ter direito à certidão, poderá ser feito empréstimo em banco e a empresa volta a funcionar normalmente”, finalizou o advogado.

Fonte: Jornal O Estado

Operadoras de celular intensificam ofertas

Na disputa cada vez mais acirrada por novos clientes, empresas ampliam pacotes de créditos gratuitos

As operadoras de telefonia móvel lançam promoções especiais para o Dia dos Pais. Num mercado cada vez mais acirrado, ganha quem apelar para ousadia na busca de fidelizar e buscar novos clientes.

No Ceará, as quatro empresas que dividem o espaço ofertam pacotes gratuitos de minutos para móvel, fixo e DDD, e torpedos, além de crédito de até R$ 1.750, que podem ser usados na compra de smartphone ou blackberry. As ofertas são válidas até 31 de agosto, dependendo da concessionária.

Pacote
Na Oi, os clientes que contratarem o plano Oi Conta Total com pacote de serviços de dados - que inclui telefonia fixa, móvel, internet e DDD - recebem crédito de até R$ 1.750 que podem ser usados na compra de um Smartphone ou um Blackberry. Caso o consumidor escolha contratar apenas o plano, ganha até R$ 1.350 de crédito.

O valor pode ser usado para que o cliente compre o que desejar, inclusive aparelhos. Em qualquer uma das opções, o crédito é parcelado em dez vezes. Aqueles que portarem o número para a Oi recebem um valor adicional de R$ 150.

De acordo com Flávia Bittencourt, diretora de Marketing, a operadora inaugurou um novo modelo de relacionamento com o usuário. "Só na Oi o cliente usufrui o desbloqueio gratuito de aparelhos e não paga multa contratual. Esta estratégia, que dá mais poderes ao cliente, reforça o compromisso da companhia em oferecer os melhores serviços", destaca.

Bônus
Na Claro, quem habilitar uma linha pré-paga da operadora participa da "Fale 1 e ganhe 30" - em cada minuto de chamada tarifada, o cliente ganha até mais 30 para falar de graça entre a operadora e para fixo.

As ligações para fixo serão limitadas a 30% do bônus, dentro da área de registro. A promoção é válida durante seis meses, mediante recarga mensal mínima de R$ 11. Os clientes que preferirem o plano SuperControle 35 também contam com a mesma oferta. E quem já é cliente pré-pago ou controle pode aproveitar os benefícios, por meio de cadastro gratuito pelo número *525.

Para aqueles que escolherem habilitar uma linha pós-paga, a Claro oferece bônus em minutos, de até 30 vezes o valor da franquia, de acordo com o plano contratado, limitados a até 3.000 minutos. O bônus é válido para ligações locais, entre números da operadora, após o consumo integral da franquia, dentro da área de registro, por 30 dias. As promoções estão disponíveis até 15 de agosto.

LIGAÇÕES GRATUITAS
TIM e Vivo oferecem mais chamadas

A TIM reúne quatro presentes para o Dia dos Pais. O cliente que contratar o plano Infinity Pós ganha aparelho celular, ligações locais após o primeiro minuto, chamadas nacionais de longa distância (DDD) e em roaming nacional, também depois do primeiro minuto de ligação.

Já quem solicitar portabilidade numérica de sua linha fixa terá desconto de R$ 19,90 na mensalidade do pacote de minutos do TIM Fixo. As ofertas são válidas até 31 de agosto. Para aderir, basta ligar para *144.

Vivo foca a família
A Vivo anuncia nova oferta em que os clientes pós-pagos, a partir do Vivo Escolha 180, compartilham os minutos e torpedos do plano com familiares e ganham mais 1.500 minutos para falar entre si em ligações locais durante um ano. São 300 minutos para cada usuário, inclusive o titular, com limite de quatro dependentes.

Clientes de plano superiores também participam da promoção. A oferta pode ser contratada nas lojas Vivo, revendas autorizadas e também pelo * 8486 (no caso de clientes) até fim do mês de agosto.

Por: ISILDENE MUNIZ