segunda-feira, 26 de maio de 2008

Mutirão da Cidadania Empresarial

Temos a grata satisfação de convidá-lo (a) para participar do Mutirão da Cidadania Empresarial, que juntamente com o Banco do Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Receita Federal, Junta Comercial e da Federação Nacional das Empresas de Serviços contábeis – FENACON levará aos empreendedores e a comunidade em geral, orientações sobre formalização de pequenos negócios, assessoria empresarial, acesso a linhas de financiamentos e atendimento individual. A ação ocorre em 256 municípios em todo o país no mesmo dia em diferentes horários.

Local: Escritório Regional do SEBRAE – Assú/RN
Av. Sen. João Câmara, S/N - Centro
Data: 28/05/2008 (quarta-feira)
Horário de atendimento: Das 08 às 14h

Uma empresa nunca quebra hoje. Quebra cinco anos antes.

O presidente mundial da Renault, o Brasileiro Carlos Ghosn, o homem que tirou a Nissan da falência e é considerado o Henry Ford do século 21 diz o seguinte: "A única coisa que faz a diferença é a motivação. Se você perder a motivação, aos poucos você perde tudo". O próprio pensamento de Henry Ford nos traz à tona a importância do caminho que escolhemos com foco em motivação e atitude quando disse: "Se você pensa que pode ou pensa que não pode, de qualquer forma você estará certo". Uma empresa nunca quebra hoje. Quebra cinco anos antes. Não é falência financeira, é FALÊNCIA MOTIVACIONAL. Vivemos num mundo onde o futuro não é uma repetição do passado. Lamentavelmente, algumas pessoas ainda continuam com a cabeça no século 19 e o corpo no século 21.
As certezas de hoje se tornarão os absurdos de amanhã. Os motivados enxergam oportunidades nas dificuldades... Os desmotivados enxergam dificuldades nas oportunidades!
Os positivos fazem... Os negativos reclamam. Motivação não é cesta básica, não é festa de final de ano... Motivação é coisa séria, é ciência e quanto mais competitividade, quanto mais feroz uma
economia, mais ousadas serão as ações de marketing e mais importância ganha a motivação humana. Desde que o mundo é mundo passamos por duas situações, ou seja o bem e o mal. A escolha entre ser otimista ou pessimista é de cada ser humano e construirá toda uma estrada em que ele irá trilhar. 82% das maiores empresas do mundo vieram do "absolutamente nada", vieram da garra de seus fundadores, do compromisso destas equipes de trabalho que acreditaram no seu talento, no seu modelo de ação e construíram a sua grande diferença em relação aos outros no mercado. Apenas 18% foram heranças de uma geração para outra. Lembro-me da história do burro que movimenta o carro enquanto seu dono fica balançando uma cenoura à frente do seu nariz. O dono do burro pode estar indo aonde deseja ir, mas o burro está correndo atrás de uma ilusão. Amanhã só haverá outra cenoura para o burro. O que faz a diferença entre ricos e pobres no mundo é a maneira de se pensar e o plano de ação após as idéias que podem ser maravilhosas desde que colocadas em prática... Caso contrário elas irão se juntar no cemitério de milhões de idéias que "iriam" revolucionar o mundo. Iriam, porque não saíram do papel ou sequer do pensamento. A questão é: O que você está fazendo com suas idéias? O que faz com os seus pensamentos? Como anda o planejamento de sua vida, de seu trabalho, de sua empresa?

Gilclér Regina

terça-feira, 20 de maio de 2008

Caminhos para uma Cultura de Paz com a Natureza

Só no final do último século que as preocupações com o meio ambiente tomaram fôlego por parte de líderes mundiais, respaldados por estudos científicos que demonstraram a relação entre problemas ambientais e a ação do Homem. Passados alguns anos, a crise planetária alcança níveis que não eram previstos naquele momento. Os problemas são vários, e em última análise se percebe que são facetas de uma única crise. São problemas sistêmicos, o que significa que estão ligados e interdependentes, um afeta o outro, tornando-o mais ou menos impactante na vida do planeta, e conseqüentemente na nossa.

As mudanças no clima, que interferem diretamente na economia e na sociedade vêm acontecendo em curvas geométricas nos últimos 50 anos. São limitadas as capacidades de sustentação do planeta, de depuração do ambiente, de absorção de resíduos; muitos recursos naturais não-renováveis, dentre eles o petróleo, se esgotarão em médio prazo, o que desafia a sustentabilidade da civilização baseada na sua exploração. Mais gente e mais consumo são elementos de uma equação que pode levar a conflitos movidos pelo acesso e apropriação dos recursos. A História nos assinala guerras por territórios produtivos, estratégicos, minerais valiosos, e em breve isso poderá ocorrer pela água-doce, cada vez mais escassa, e pelos recursos da biodiversidade, e exemplo da “nossa” Amazônia.

Como podemos perceber, a crise atual é mais do que uma crise da civilização, mas uma crise da evolução da espécie humana, que criou instrumentos de se autodestruir e de destruir o planeta. Temos dificuldade de entender que somos parte da grande “Teia da Vida”, não estamos acima nem abaixo, pois em a Natureza as hierarquias são aparentes, uma vez, fazermos parte do Todo.

O aprofundamento dessa consciência e percepção ambiental, bem como a maior sensibilização social e de cada um de nós, mostra que a paz social está associada às relações amigáveis com o ambiente e que os danos ao meio precisam dar lugar a uma nova atitude responsável, obedecendo a padrões éticos.

Não podemos mais achar que a responsabilidade deve ser somente dos governos e das grandes empresas. O desenvolvimento sustentável depende de um conjunto de ações de todos nós, cidadãos do mundo. Neste contexto destacamos o consumo responsável, que acontece quando adotamos posturas que evitam o desperdício de água, alimentos, resíduos, e buscamos adquirir produtos com baixo custo de energia, e que no seu processo produtivo menos lixo seja produzido e agrida cada vez menos a Terra. Como cidadãos precisamos estar atentos às propostas dos políticos e representantes, exigindo que tenham compromisso ecológico e de acordo com o paradigma do desenvolvimento sustentável. A espécie humana poderá, se assim o quiser e se utilizar de métodos alternativos, reverter os processos de degradação ambiental e ter um futuro diferente do que as previsões anunciam.

Em 2004, o comitê do Prêmio Nobel da Paz elegeu a ambientalista queniana, Wangari Maathai, que prestou relevante serviço à sociedade. As relações entre as questões ambientais e a Cultura de Paz ainda são precariamente percebidas. Ao destacar a questão ambiental como essencial para a Paz mundial, o comitê do Prêmio Nobel contribuiu para expandir a consciência do mundo nessa direção. A queniana consciente dessa estreita ligação, afirmou no seu discurso que “quando plantamos novas árvores estamos plantando sementes de paz”. A educação para a paz e para a cidadania é imprescindível para que se estabeleça uma melhor relação do Homem com o Meio Ambiente em que todos estamos inseridos.

Este é um compromisso de todos nós. Façamos nossa parte, homens, mulheres, crianças, instituições, governos, empresas. O tempo é agora.

Fernando de Sá Leitão

SEBRAE/RN - Escritório Regional de Assú

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Iniciando um Novo Negócio

Montar um negócio exige todo um planejamento antecipado, qualquer que seja o empreendimento ou ramo de atividade. Portanto, alguns cuidados devem ser seguidos: o primeiro passo é avaliar as próprias características, identificando quais são os pontos fortes que possui e encarando as limitações (pontos fracos). Trabalhar então para desenvolver aquelas que necessita adquirir, exercitar ou melhorar.

O fundamental é perceber que ninguém é um "produto" pronto, acabado, definitivo, imutável. É preciso que o empreendedor / empresário reúna várias características pessoais, pois a "personalidade do dono" é a personalidade do negócio e assim sendo, mencionamos aquelas mais marcantes e que sem dúvida, vão influenciar no sucesso da sua empresa:

· Ser uma pessoa que busca realização e é auto-orientado para atingir metas próprias;
· Predisposto a correr riscos; corajoso; ousado;
· Ter prazer em realizar o trabalho e em observar seu próprio desenvolvimento / crescimento empresarial;
· Manter a auto-motivação mesmo em situações difíceis; e a auto-estima mesmo em situações de fracasso;
· Ser capaz de exercer liderança, de motivar e de orientar outras pessoas com relação ao trabalho;
· Aceitar e aprender com seus erros e com os erros dos outros;
· Reconhecer as suas limitações, complementando-as com talentos alheios;
· Ser criativos e inovadores e transformar idéias em ações;
· Trabalhar arduamente, com coragem, persistência, obstinação e paciência, para atingir seus objetivos;
· Acreditar no trabalho como participação e contribuição social;
· Ter facilidade de comunicação e gostar de se relacionar com as pessoas;
· Ser hábil nas relações interpessoais e um bom negociador;
· Saber administrar bem o tempo;

Um empreendedor, para ser bem sucedido, não necessita obrigatoriamente de ter todas as características citadas. É claro que, se reunir o maior número possível delas, será melhor. É possível conseguir, em um sócio ou até mesmo com um colaborador direto, completar as características inexistentes ou menos presentes. Além do que, algumas características são passíveis de correção ou desenvolvimento.

Um fato, a ser destacado, é que pessoas com personalidades / características diferentes, podem causar alguns atritos, sendo então necessário o diálogo franco e aberto, entendimento, desprendimento, paciência, sabedoria e vontade de aprender com o outro.

Algumas dicas sobre pontos a considerar no planejamento do negócio e das competências exigidas para uma gestão bem sucedida:

· Pesquisa de Mercado: este é o ponto de partida. Conhecer os concorrentes diretos, os fornecedores e o público-alvo, é fundamental. Qualquer negócio deve ser criado a partir do conhecimento real deste trinômio. O pequeno empresário precisa conhecê-los antecipadamente para que possa arquitetar a sua proposta e estratégia.

· Conhecimento da Atividade: é recomendável que haja experiência anterior no ramo, pois iniciar o empreendimento sem ter conhecido e vivenciado, pode ser fatal. Entrar na atividade e obter o conhecimento através de um aprendizado no dia-a-dia da empresa custará bem mais caro, pois os erros são inevitáveis e, às vezes, custa o próprio empreendimento. Não há mais lugar para o amadorismo, visto que a concorrência é grande, muito acirrada e competitiva.

· Visão Empresarial e Mercadológica: o mundo dos pequenos negócios exige que o empreendedor / empresário esteja preparado para acompanhar e interpretar as informações diárias ao seu redor e que se disponha a manter-se atualizado e em permanente processo de aprendizado e evolução, sem os quais não é possível sobreviver e muito menos, alcançar o sucesso. É preciso estar atento para as mudanças e tendências do mercado, legislação, tecnologia, fornecedores, produtos e serviços ofertados pela concorrência, gostos e hábitos dos consumidores / clientes, qualidade do atendimento, qualidade das matérias-primas e dos produtos, estratégias de marketing e de "merchandising" etc. É um verdadeiro desafio.

· Sensibilidade Administrativa: é necessário ter a capacidade de perceber, identificar e avaliar variações diversas no mercado, nas pessoas, no ambiente e nos processos, podendo assim interferir de maneira ágil e oportuna, buscando soluções e/ou alternativas adequadas para a prevenção, correção e eliminação dos problemas e/ou dificuldades.

· Capacidade de Gestão: o empreendedor deve conhecer um pouco de tudo. Técnicas modernas de administração, comunicação, finanças, custos, recursos humanos, informática, marketing, publicidade e propaganda, relações públicas, legislação, qualidade etc., além dos conhecimentos específicos da atividade que atua.

· Obtenção de Lucros / Rentabilidade: um pequeno negócio, não sobrevive sem lucro. É preciso que seja auto-sustentável e que permita sempre o reinvestimento, a partir do lucro gerado.

· Dedicação Integral: é preciso ter a consciência de que ser um pequeno empresário, exige total dedicação. Além do que o trabalho é árduo, cansativo, fatigante, mas, mesmo assim, tem que ser prazeroso e visto como meio de realização pessoal e profissional, e não como uma obrigação a ser cumprida. É preciso estar preparado para o desgaste do dia-a-dia.

· Relacionamento Interpessoal: o empresário precisa gostar de lidar com pessoas. Deve ter habilidade de conviver e interagir adequadamente com os mais diferentes níveis sócio-econômicos, culturais, intelectuais, de educação e princípios, de postura e comportamento. Num pequeno negócio, o dono lida o tempo todo com pessoas (clientes, funcionários, fornecedores, concorrentes, autoridades, fiscais), precisando mostrar sensibilidade, paciência, tolerância, presteza, educação, discernimento e sagacidade, pois para cada pessoa a necessidade do trato pode ser diferente.

· Legislação: é de extrema importância que o empreendedor / empresário tenha conhecimentos básicos sobre a legislação pertinente ao negócio, principalmente no que diz respeito a: legislação fiscal, tributária, trabalhista, sanitária, bem como do Código de Defesa do Consumidor.

· Informações Estratégicas: o empreendedor / empresário deve pesquisar / procurar informações sobre mercado, concorrência direta, outros estabelecimentos similares, fornecedores, consumidores, infra-estrutura da região, população, perspectivas de crescimento, obras públicas a serem realizadas, construções de moradias ou de estabelecimentos comerciais e/ou industriais, escolas, shopping-centers, hospitais, clubes. O trabalho de pesquisa inicial é de suma importância e, mesmo depois de aberto o negócio, o empresário precisa manter-se atualizado, pesquisando sempre. Deve também acompanhar a situação político-econômica da cidade, região, estado e país, pois tudo isto tem reflexos diretos no negócio.

· Treinamento e Educação: manter um quadro de funcionários que seja estável, produtivo, eficiente e comprometido com a empresa, requer um processo de treinamento e educação constante. Deve incentivar e promover treinamentos, reuniões, dinâmicas de grupo e conversas individuais, sempre com a intenção de praticar o treinamento, a educação e o desenvolvimento pessoal e profissional dos seus funcionários.


Sergio Diniz.
Consultor de Gestão Empresarial
SEBRAE/SP