terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Empreender com Responsabilidade

O processo de empreender requer dos candidatos a empresários atenção a diversos fatores e análises que juntas convergem para minimização dos riscos dos negócios. Antes de tudo, o empreendedor deve pensar em uma perspectiva mercadológica, nada adianta recursos, experiência e identificação com uma atividade, qual seja ela, se não existir potencial de mercado para absorver a oferta, seja essa de bens ou de serviços. Isso é uma lógica de mercado. Vários outros fatores ainda são essenciais para a abertura de um negócio, como Análise mercadológica mais abrangente: Quem serão meus concorrentes? Qual o perfil dos futuros consumidores? Existem fornecedores em potencial? Para o tipo do negócio o ponto comercial é viável? O mercado é sazonal? O quanto de investimento eu vou precisar e de quem conseguir? O negócio é viável economicamente? Entre outras.

Há pouco mais de dois anos atuando na unidade de orientação empresarial do SEBRAE no Rio Grande do Norte, deparo-me com inúmeras situações, algumas eu diria até curiosas. Há os que sem a menor cerimônia questionam de imediato, “qual o negócio que está dando certo?”, outros clientes têm no mínimo três idéias de negócios diferentes, ou seja, sem foco algum, há os que estão cansados do patrão e de qualquer forma querem montar seu negócio, a atividade não importa, ser empresário é a saída, os que têm uma experiência em alguma atividade e desejam a aproveitar o know how para montar seu negócio, e ainda aqueles que deflagrados sem uma fonte de renda, procuram no empreender a sua sobrevivência.

Algumas dessas situações são absurdas? Podem até ser... Mas eu diria que o empreendedorismo está muito além da abertura de uma empresa. O que está em jogo geralmente são sonhos, planos de vidas, expectativas, desejos, enfim autonomia pessoal e financeira. Nesse sentido, nosso papel se torna cada vez mais importante. Não podemos “jogar um balde de água fria” na idéia do empreendedor, nem podemos também viajar em uma idéia e esquecer que ela diverge de oportunidade. Uma linha tênue separa o sonho do mundo real, do mercado.

Uma ferramenta essencial e imprescindível para solucionar essas perguntas e minimização dos riscos é o Plano de Negócios, nele o empreendedor traça suas metas, estabelece prioridades, seus diferenciais competitivos e formata seu negócio em todos os aspectos. O Plano de Negócios, guardadas as proporções, é tal qual um plano de vôo, nele é analisado todas as variáveis que culminam no alcance do objetivo, ou seja, a chegada ao local de destino. Então... O que está esperando? Procure as orientações necessárias, inicie seus estudos e monte seu Plano de Negócios, que com certeza ele será essencial para alcançar o sucesso no mundo dos negócios.

Robson Lopes Matos
Administrador e Analista do SEBRAE/RN.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Câmara aprova Microempreendedor Individual

Sanção da lei deverá ocorrer no próximo dia 18 de dezembro

Dilma Tavares

A Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade, na tarde desta quarta-feira (10), as emendas feitas pelo Senado ao Projeto de Lei Complementar 02/08, que faz ajustes à Lei Geral da Micro e Pequena Empresa - a Lei do Supersimples - e cria o Microempreendedor Individual (MEI). Foram 346 votos, todos favoráveis.

Agora a matéria segue para sanção presidencial, o que deverá ocorrer no próximo dia 18, conforme disse esta manhã (10) o ministro da Previdência, José Pimentel. Sancionada este ano, a lei começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2009, exceto o Microempreendedor Individual, que entrará em vigor em 1º de julho do mesmo ano.

A avaliação do Sebrae é que as alterações no projeto beneficiem cerca de 11 milhões de empreendedores, a maioria com a criação do Microempreendedor Individual e que tem foco especialmente nos 10,3 milhões de negócios informais existentes no País. Podem se inscrever como MEI empreendedores com receita bruta anual de até R$ 36 mil. Entre eles costureiras, sapateiros, manicures, barbeiros, marceneiros, encanadores, mecânicos, pintores de parede. São os chamados autônomos e ambulantes, que normalmente não pagam tributos, mas também não têm direitos previdenciários ou os benefícios de quem tem um negócio formal.

Com o projeto aprovado e a lei sancionada, eles ganham facilidades para legalizar o negócio, ficam isentos de praticamente todos os tributos, pagando apenas uma taxa fixa mensal de R$ 45,65 de INSS para aposentadoria pessoal, R$ 1 de ICMS ou R$ 5 de ISS. E ganham direito à aposentadoria por idade ou invalidez, seguro por acidente de trabalho, licença-maternidade, além de a família ter direito a pensão por morte do segurado e auxílio-reclusão. A forma como se dará a inscrição simplificada desse empreendedor ainda será definida pelo Comitê Gestor da Redesim, também criado pelo projeto.

"Isso dá condições para que esse empreendedor possa existir formalmente, tenha o registro de nascimento empresarial", explica o senador Adelmir Santana, que foi relator do projeto no Senado, e que também é presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae. Santana define a iniciativa como uma revolução social e grande oportunidade de incentivar a formalização no País. "Só em São Paulo a expectativa é de que sejam formalizados 3,5 milhões de empreendedores", adiantou.

O presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, destaca outras vantagens da própria formalização desse empreendedor, como melhor acesso a mercado, a linhas de financiamento específicas para pequenos empreendimentos com taxas reduzidas e à capacitação. Ele acompanhou a votação do Plenário da Câmara e já adianta: "o Sebrae vai realizar uma mobilização nacional para esclarecer os empreendedores, legisladores e administradores públicos a respeito das mudanças e de outros benefícios que esse segmento tem direito, para que eles posam usufruir de todos".

Mudanças

O projeto prevê ainda a inclusão de novos setores econômicos no Simples Nacional - o Supersimples - como manutenção e reparação em geral, decoração e paisagismo, laboratórios de análises ou de patologias clínicas, serviços de próteses em geral, serviços de tomografia, de diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos e ressonância magnética.

Também possibilita solucionar problemas enfrentados pelas micro e pequenas empresas relativos ao ICMS, como a cobrança antecipada do imposto na fronteira e com valor agregado e o diferencial de alíquota interna e externa, além da substituição tributária que alcança áreas de larga atuação de micro e pequenas empresas, como material de construção, alimentação e vestuário. Permite que indústrias do Simples Nacional transfiram crédito do ICMS para grandes clientes, ampliando a competitividade, garantindo ainda autonomia aos estados para concederem benefícios tributários ao segmento, sem depender do Confaz.

Os deputados aprovaram as 21 emendas feitas pelo Senado. Entre elas a que muda de 1º de janeiro para 1º de julho a vigência do Microempreendedor Individual; a simplificação do registro do MEI e a criação do Comitê Gestor da Redesim e a permissão para que a microempresa individual possa se tornar sociedade sem ter que dar baixa nos registros da empresa.

Outra mudança determina que os municípios terão que designar Agentes de Desenvolvimento que trabalharão esse assunto com foco nos pequenos negócios, além da permissão para que também possam aderir ao Simples Nacional micro e pequenas indústrias de bebidas não-alcoólicas e que não sejam refrigerantes como água, sucos e chás.

Outra mudança diz respeito aos contabilistas. Beneficados pelo Simples Nacional, agora os escritórios de contabilidade também terão que fazer gratuitamente o registro do Microempreendedor Individual e a primeira declaração anual desse empreendedor.

Serviço: Agência Sebrae de Notícias - (61) 2248-7138 e 2107-9362 www.agenciasebrae.com.br

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Crise? Que Crise?

Tem gente que enxerga oportunidade em qualquer período. Em meio a turbulência econômica mundial, Gary Cige, 28 anos, criou o site Zilok destinado às pessoas que querem alugar seus itens pessoais para conseguir um dinheirinho extra em caixa. Aí vale tudo: aquela bolsa Prada, a câmara fotográfica ou até mesmo o par de patins que você já acumulou poeira em seu armário.

Um membro do site que reside em Paris alugou suas lentes para câmara fotográfica algumas vezes e ganhou cerca de 800 euros (R$ 2.700) em nove meses. Outro membro conseguiu em torno de 600 euros (R$ 2.000) em quatro meses ao alugar câmara, patins e videogame. Cige diz que o site fica com cerca de 5% dos negócios e ele afirma ter crescido cerca de 25% ao mês. E espera aumentar ainda mais com a tão famosa-e-assustadora crise.

Eu fiquei pensando que os sites de aluguel de equipamentos, bolsas e até automóveis são uma boa alternativa para quem têm dificuldades de fazer com que as contas fechem no fim do mês. E pode ser uma boa opção para os empreendedores. Será que essa moda pega no Brasil?

Fonte: Blog Papo de Empreendedor - Por Viviane Maia

Receita Feminina

Pesquisa da consultoria McKinsey mostra que ter executivas em postos de comando faz muito bem para a saúde financeira das empresas

Aos 16 anos, a paulista Íris Barbosa trabalhava atrás do balcão de uma loja da rede McDonald’s em São Paulo. Ela fazia de tudo: atendia os clientes, fritava batata, montava sanduíches e cuidava da limpeza. Vinte e cinco anos se passaram e Íris, hoje com 41 anos, continua no McDonald’s, mas na função de diretora de treinamento da rede para a América Latina. Acima dela hierarquicamente estão apenas o vice-presidente e o CEO da companhia. Abaixo, um time de cerca de 3 mil pessoas. “As coisas foram acontecendo de forma natural na minha carreira”, diz Íris. “Eu estava fazendo o meu trabalho muito focada e de repente alguém me chamava para um outro cargo.” Íris Barbosa ilustra um movimento crescente nas empresas: a ascensão de mulheres a postos gerenciais. O que essas empresas podem ainda não saber é que a decisão de promover o sexo feminino leva a ganhos financeiros maiores. É o que aponta um estudo recente da consultoria McKinsey apresentado no evento Women’s Forum for the Economy and Society, realizado na França. A McKinsey tem estudado, nos últimos anos, a relação entre o desempenho financeiro de organizações de vários portes e o número de mulheres em cargos de alta gerência. Uma das conclusões é que as companhias que têm um número alto de mulheres no comando são também as que possuem melhores desempenhos organizacional e financeiro, além de maior crescimento no valor das ações. Para chegar a essa conclusão, a consultoria se baseou em entrevistas com 58.240 funcionários de 101 empresas no mundo.

No banco JPMorgan Chase, 48% dos cargos
gerenciais são ocupados hoje por mulheres,
que estão em 27% dos postos de alto comando
O levantamento analisou nove dimensões, de liderança e responsabilidade a inovação. No quesito liderança, por exemplo, uma empresa que possui três ou mais mulheres em seus quadros de alta gerência alcançou 72% de eficiência, ante 68% naquelas eminentemente masculinas. Em relação a ambiente de trabalho e valores, as empresas que empregam mais mulheres registraram 55% de eficiência, ante 48% nas outras. Com variações maiores ou menores, as companhias que promovem suas funcionárias lideraram em todos os nove quesitos analisados (veja o quadro). Mas ainda é verdade que quanto mais de perto se olhe o topo da companhia, menos mulheres ainda se vê. Da lista da Fortune 500 deste ano, apenas 12 são dirigidas por executivas. Uma pesquisa da Universidade de Maryland e da Columbia Business School com as 1,5 mil maiores corporações americanas mostra que só 2,5% têm uma mulher na presidência. Mas evidências como as apuradas pelo estudo da McKinsey ajudam a alimentar o discurso da importância da diversidade. Companhias citadas na pesquisa, como o JPMorgan Chase e o Lloyds TSB, ajudam a provar a tese. No banco JPMorgan, 48% dos cargos gerenciais são ocupados hoje por mulheres, que estão também em 27% dos postos de alto comando, ante 19% em 1996. “Mulher trabalha melhor em equipe. É mais sensível para detectar problemas e tem a vantagem de ser conciliadora”, afirma Íris, do McDonald’s.

Nos anos 90, os departamentos de RH tinham como missão ampliar o alcance da competência feminina. Hoje, o grande dilema é outro: reter funcionárias talentosas. Para isso, é preciso criar e manter um ambiente que as estimule. Segundo a pesquisa da McKinsey, tem crescido nas corporações a oferta de horários flexíveis e os cuidados em relação à maternidade. Levantamento de 2007 mostra que as empresas classificadas como family friendly têm receita de cerca de US$ 1 mil a mais por ano, por funcionário.

Aline Ribeiro - Revista Época Negócios

Edição 22 - Dezembro de 2008

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Aposta na foto digital

O empresário Fernando Assis usa a tecnologia a seu favor. Ele faz retratos de época com uma câmera digital. Os empresários Alcides Moioli e Roberto Bandeira também apostaram na tecnologia. Eles saíram do comum e lançaram um livro fotográfico. É um álbum feito com imagens digitais.
A idéia de criar o livro surgiu há três anos. Os empresários acompanharam a evolução do mercado e fizeram um produto diferente. “O livro fotográfico veio da junção da necessidade do mercado de ter novas formas de apresentação do trabalho e também de aquisição de novos equipamentos digitais que possibilitaram a fabricação desse livro, a partir de fotografia”, explica Roberto Bandeira.
Os empresários investiram R$ 200 mil em equipamentos para produzir o livro. O processo é rápido: as fotos podem ser enviadas por e-mail. Depois de diagramadas, são impressas em papel fotográfico e recebem uma camada protetora de plástico. A máquina monta os blocos de fotos. Em seguida, é só cortar as páginas e o livro está pronto para ser encadernado.
O livro pode reunir fotos de viagens ou simplesmente registros de família. O importante é contar uma história.
“Essa tecnologia de construção do álbum digital, você pode trazer qualquer foto que a gente passa isso, não só foto, como uma poesia, um desenho, um bilhete no guardanapo, a gente passa tudo isso para mídia digital, depois monta o álbum no computador e o processo depois é impressão e acabamento”, ensina Roberto.
O livro fotográfico custa R$ 700 e representa 70% do faturamento do negócio. Os principais clientes são fotógrafos que fazem casamentos e festas de aniversário e querem um produto que impressione.
“Eu sempre busco muita qualidade porque eu acho que é isso que está diferenciando no mundo da fotografia hoje. Com a foto digital, os acabamentos, a finalização é que está contando mais”, acredita o cliente Rodrigo Pinkovai.
O empresário Fernando Assis também viu na fotografia digital uma oportunidade de negócio. Ele faz fotos de época e investiu R$ 2,5 mil para comprar uma câmera digital e uma impressora.
Para criar o figurino de época, o empresário faz pesquisas sobre roupas e costumes dos séculos 19 e 20.
O trabalho exige empenho e dedicação. O empresário garimpa as roupas em brechós e bazares. E o cliente pode escolher mais de 150 peças. É uma viagem na história, mas com um toque de modernidade. Com a ajuda da tecnologia, em dois minutos a foto fica pronta e com qualidade na impressão.
“A principal vantagem da fotografia digital foi eu poder entregar na hora essa fotografia e conquistar novos clientes”, diz o empresário Fernando Assis.
João Paulo é estudante e não resistiu. Escolheu o figurino e fez pose para a foto.
“Eu gosto de história assim, eu aprecio os imigrantes, eu acho que fica legal assim o traje, a cultura assim da época”, comenta o estudante, de 11 anos, João Paulo Cavalcante.
E quando a foto fica pronta...
“Nossa, ficou legal, ficou igual os imigrantes mesmo”, aprova João.
“Vem tirar uma foto, lembra do seu avô, da sua avó, o traje que ele usava, acho que ele já está com esse sentimento, para tirar uma foto aqui combina muito”, conta Fernando Assis.
O preço da foto varia de R$ 10 a R$ 250 de acordo com o tamanho.
Outra estratégia do empresário é abusar das paisagens para tirar as fotos. Ele aproveita os carros antigos e a locomotiva do memorial do imigrante, em São Paulo, para fazer os retratos. Com a máquina digital, o faturamento da empresa aumentou 50%.
“Eu venho buscando os meus antepassados há muito tempo e com essa roupa é uma coisa interessante, você pegar e mostrar essa foto para sua avó, ela vai falar: ‘Nossa, que interessante, essas roupas, ela usava mesmo”, diz a estudante Bruna Cavalheiro. No currículo, o empresário tem mais de 10 mil fotos. A maioria dos clientes sai de lá com a sensação de ter voltado no tempo.
“Eu tô me sentindo a baronesa do café”, brinca a professora de inglês Marla Nicolas. O empresário Fernando Assis usa a tecnologia a seu favor. Ele faz retratos de época com uma câmera digital.
os empresários Alcides Moioli e Roberto Bandeira também apostaram na tecnologia. Eles saíram do comum e lançaram um livro fotográfico. É um álbum feito com imagens digitais.
A idéia de criar o livro surgiu há três anos. Os empresários acompanharam a evolução do mercado e fizeram um produto diferente.
“O livro fotográfico veio da junção da necessidade do mercado de ter novas formas de apresentação do trabalho e também de aquisição de novos equipamentos digitais que possibilitaram a fabricação desse livro, a partir de fotografia”, explica Roberto Bandeira.
Os empresários investiram R$ 200 mil em equipamentos para produzir o livro. O processo é rápido: as fotos podem ser enviadas por e-mail. Depois de diagramadas, são impressas em papel fotográfico e recebem uma camada protetora de plástico. A máquina monta os blocos de fotos. Em seguida, é só cortar as páginas e o livro está pronto para ser encadernado.
O livro pode reunir fotos de viagens ou simplesmente registros de família. O importante é contar uma história.
“Essa tecnologia de construção do álbum digital, você pode trazer qualquer foto que a gente passa isso, não só foto, como uma poesia, um desenho, um bilhete no guardanapo, a gente passa tudo isso para mídia digital, depois monta o álbum no computador e o processo depois é impressão e acabamento”, ensina Roberto.
O livro fotográfico custa R$ 700 e representa 70% do faturamento do negócio. Os principais clientes são fotógrafos que fazem casamentos e festas de aniversário e querem um produto que impressione.
“Eu sempre busco muita qualidade porque eu acho que é isso que está diferenciando no mundo da fotografia hoje. Com a foto digital, os acabamentos, a finalização é que está contando mais”, acredita o cliente Rodrigo Pinkovai.
O empresário Fernando Assis também viu na fotografia digital uma oportunidade de negócio. Ele faz fotos de época e investiu R$ 2,5 mil para comprar uma câmera digital e uma impressora.
Para criar o figurino de época, o empresário faz pesquisas sobre roupas e costumes dos séculos 19 e 20.
O trabalho exige empenho e dedicação. O empresário garimpa as roupas em brechós e bazares. E o cliente pode escolher mais de 150 peças. É uma viagem na história, mas com um toque de modernidade. Com a ajuda da tecnologia, em dois minutos a foto fica pronta e com qualidade na impressão.
“A principal vantagem da fotografia digital foi eu poder entregar na hora essa fotografia e conquistar novos clientes”, diz o empresário Fernando Assis.
João Paulo é estudante e não resistiu. Escolheu o figurino e fez pose para a foto.
“Eu gosto de história assim, eu aprecio os imigrantes, eu acho que fica legal assim o traje, a cultura assim da época”, comenta o estudante, de 11 anos, João Paulo Cavalcante.
E quando a foto fica pronta...
“Nossa, ficou legal, ficou igual os imigrantes mesmo”, aprova João.
“Vem tirar uma foto, lembra do seu avô, da sua avó, o traje que ele usava, acho que ele já está com esse sentimento, para tirar uma foto aqui combina muito”, conta Fernando Assis.
O preço da foto varia de R$ 10 a R$ 250 de acordo com o tamanho.
Outra estratégia do empresário é abusar das paisagens para tirar as fotos. Ele aproveita os carros antigos e a locomotiva do memorial do imigrante, em São Paulo, para fazer os retratos. Com a máquina digital, o faturamento da empresa aumentou 50%.
“Eu venho buscando os meus antepassados há muito tempo e com essa roupa é uma coisa interessante, você pegar e mostrar essa foto para sua avó, ela vai falar: ‘Nossa, que interessante, essas roupas, ela usava mesmo”, diz a estudante Bruna Cavalheiro. No currículo, o empresário tem mais de 10 mil fotos. A maioria dos clientes sai de lá com a sensação de ter voltado no tempo.
“Eu tô me sentindo a baronesa do café”, brinca a professora de inglês Marla Nicolas.

Fonte: Site PEGN - 07.12.2008

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Em tempos difíceis, prefira tudo por escrito.

Em tempos de crise econômica muitos acordos comerciais acabam sendo desfeitos como medida de contenção de custo. Este tipo de atitude costuma causar sérios prejuízos para quem, confiando que tal acordo seria cumprido, investiu tempo e recursos para a concretização do acordo.

No universo das micro e pequenas empresas isto é ainda mais preocupante, uma vez que muitos acordos são firmados verbalmente, não havendo nenhum documento escrito como garantia de seu cumprimento, o que torna ainda mais tentador seu rompimento por uma das partes.

Uma forma de dificultar o rompimento unilateral de um acordo seria colocar tudo no papel, ou seja, transformar qualquer acordo em contrato escrito.

Para a elaboração final de qualquer contrato aconselhamos sempre recorrer aos serviços de um profissional da área jurídica, mas muito pode ser feito já na fase da negociação entre os envolvidos.

Dicas na hora da negociação:

Seja qual for o motivo ou o objetivo do acordo, algumas questões são básicas para todos, sendo que entre elas destacamos:

1 – Definição do objeto:

É essencial que as partes que negociem um acordo estabeleçam da forma mais clara e objetiva possível qual o objeto do acordo, ou seja, o que está sendo negociado entre eles.

2 – Obrigações e direitos de cada um:

Outra questão importante é que cada parte esclareça quais seus direitos e quais as obrigações da parte contrária, sendo definido um consenso entre estes dois pontos de forma que a relação entre elas fiquem o mais equilibrado possível.

3 – Questões econômicas:

Outra questão é estabelecer quais as vantagens econômicas envolvidas no acordo. Por exemplo, se o acordo tratar do fornecimento de determinados produtos, qual será o preço e o prazo de pagamento praticado pelo fornecedor? Deverá o comprador assumir uma quota ou quantidade mínima desses produtos durante o prazo que tal acordo vigorar?

4- Prazo de duração:

Todo acordo, em tese, tem um prazo de validade, e sendo assim cabe aos envolvidos definir qual este prazo. Em alguns acordos os envolvidos ou as partes não estabelecem um prazo, ou seja, o acordo irá vigorar por prazo indeterminado. Mesmo neste caso, deverá ser prevista uma forma para que as parte possam terminar tal relacionamento. Para isto normalmente adota-se um prazo de aviso prévio, após o qual o acordo estará desfeito. É importante frisar que este prazo deverá ser suficiente para que os investimentos e despesas realizados para concretização do acordo sejam amortizados.

5 – Foro para discussões:

As partes devem definir se, caso ocorram problemas entre elas, onde tais problemas serão resolvidos. Existem neste caso duas possibilidades, a saber, a utilização do poder judiciário ou uma câmara de arbitragem. Sobre o tema arbitragem leia nosso artigo “Lei Geral incentiva o uso da arbitragem para micro e pequena empresas”, também disponível neste site.

Feita a negociação, o profissional da área jurídica irá colocar tudo que tiver sido ajustado entre as partes no contrato.

Por fim vale lembrar que o melhor contrato é aquele que qualquer pessoa com nível mínimo de formação possa entender e não aquele cheio de termos e linguagem de difícil compreensão.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Senado aprova projeto que cria o Microempreendedor Individual

Matéria volta para revisão na Câmara; expectativa é que a votação dos deputados ocorra na próxima semana

O Senado aprovou, por unanimidade, na noite de quarta-feira (3), o Projeto de Lei da Câmara 128/08, que ajusta a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06) e que beneficia mais de 11 milhões de empreendedores. Os 49 senadores presentes votaram favoravelmente à proposição.

Agora o projeto volta para revisão da Câmara dos Deputados. A expectativa é que a aprovação pelos deputados ocorra na próxima semana, a tempo de ser sancionado ainda este ano, para vigorar já em janeiro de 2009.

O PLC 128 cria o Microempreendedor Individual (MEI), que abrange aqueles com receita bruta de até R$ 36 mil ao ano, como costureiras, sapateiros, manicures, barbeiros, marceneiros, encanadores, mecânicos, pintores de parede. Com a medida, eles ganham facilidades para legalizar o negócio, passam a pagar valor fixo mensal de R$ 45,65 para o INSS, R$ 1 de ICMS ou R$ 5 de ISS. Terão direito à aposentadoria por idade ou invalidez, seguro por acidente de trabalho, licença-maternidade, e a família ainda tem direito a pensão por morte do segurado e auxílio-reclusão, se for o caso.

"A aprovação desse projeto significa uma revolução social para os empresários que hoje estão na informalidade. É uma grande oportunidade de buscar a formalização de
milhões de empreendedores", defendeu o relator, senador Adelmir Santana, que também preside o Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae.

O projeto ainda permite a inclusão de novos setores econômicos no Simples Nacional – o Supersimples – como manutenção e reparação em geral, decoração e paisagismo, laboratórios de análises ou de patologias clínicas, serviços de próteses em geral, serviços de tomografia, de diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos e ressonância magnética.

A matéria foi aprovada por acordo de lideranças. Foram rejeitadas emendas de plenário que não haviam sido acordadas. A senadora Ideli Salvati também retirou outra emenda que não estava no acordo, a de nº. 23, que permitia a inclusão de várias outras categorias no Simples Nacional, como empresas de consultoria, médicas, advocatícias e de jornalismo. Mas ficou acertada a apresentação de projeto específico com esse objetivo.

ICMS

O projeto também resolve problemas enfrentados pelas micro e pequenas empresas relativos ao ICMS, como a cobrança antecipada do imposto na fronteira e com valor agregado e o diferencial de alíquota interna e externa.

Também resolve a prática, pelos estados, de substituição tributária que alcança produtos de larga atuação de micro e pequenas empresas, como material de construção, alimentação e vestuário. Permite que indústrias do Simples Nacional transfiram crédito do ICMS para grandes clientes, ampliando a competitividade e ainda garante autonomia aos estados para concederem benefícios tributários às micro e pequenas empresas, sem depender do Confaz.

Câmara

O presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, que acompanhou a votação do Plenário junto com lideranças empresariais, adiantou que, na próxima semana, vai interceder junto aos deputados para conseguir urgência na tramitação do projeto. "Agora vamos conversar com líderes da Câmara para conseguir a mesma atenção que tivemos no Senado". "A Câmara está com a pauta destrancada e esse é um projeto de consenso, há entendimento a seu respeito", completou o senador Adelmir Santana.

A votação também foi acompanhada pelo presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa no Congresso Nacional, deputado Cláudio Vignatti, e pelos deputados Carlos Melles e Luiz Carlos Hauly e outros representantes do Sebrae.

Sacoleiros

Na mesma sessão, o Plenário do Senado aprovou o chamado Projeto dos Sacoleiros, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 27/08, que institui o Regime de Tributação Unificada (RTU) na importação, por via terrestre, de mercadorias procedentes do Paraguai.

A proposta, que também volta para análise da Câmara, deverá legalizar a situação de microempresários que vivem da importação de produtos do Paraguai e deve beneficiar apenas aqueles que aderirem ao Simples Nacional (Supersimples), hoje com faturamento limitado em até R$ 240 mil.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

SEBRAE/RN - Trabalhe conosco!!!

O SEBRAE/RN – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte, por meio da Unidade de Gestão de Pessoas, torna público estarem abertas, a partir de 03/11/2008, as inscrições para seleção de profissionais, para integrar o Cadastro de Consultores e Instrutores do SEBRAE/RN, para prestação de serviços aos seus clientes nas áreas de conhecimento listadas no Anexo I, na forma estabelecida neste Edital, com base no artigo 32 do Regulamento de Licitações e Contratos do Sistema SEBRAE – Resolução CDN nº 54/2001.

O profissional que desejar integrar o Cadastro de Consultores e Instrutores do SEBRAE/RN deverá manifestar sua intenção inscrevendo-se pela Internet, no site do SEBRAE/RN, no endereço: www.rn.sebrae.com.br no período de 03 de novembro a 12 de dezembro de 2008, correspondente ao primeiro ciclo de seleção e, no período de 01 a 30 de abril de 2009, correspondente ao segundo ciclo de seleção.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Varejo deve se beneficiar com Crise Mundial

Os pequenos varejistas estão, neste momento, preocupados com um possível desabastecimento de produtos importados no Natal, já que os importadores estão incertos quanto ao dólar, segundo o presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), Roque Pellizaro, informa o site InfoMoney.

Além disso, ele explica, a crise já chegou para esses empreendedores, na forma de redução dos prazos nas vendas. Entretanto, os grandes lojistas serão mais atingidos do que aqueles de pequeno porte. Isso significa que, para as MPEs, a crise é uma oportunidade.

"As grandes redes de varejo irão sofrer uma retração natural. Esse espaço será ocupado por alguém. Os pequenos comércios devem ocupar esse espaço. Eles terão ganhos melhores, se souberem controlar as vantagens operacionais e as negociações com as indústrias", afirmou.
Redução do créditoDe acordo com Pellizaro, a falta de liquidez ainda não afetou as micro e pequenas empresas do setor. Além disso, a tendência é que a indústria ofereça melhores condições para o pequeno comércio, pois precisará vender além do grande varejo.

Ele acrescenta: "as grandes redes e lojas varejistas terão que vender a prazos menores aos consumidores. Esses prazos já são praticados pelos pequenos comércios. O fator competitivo das pequenas e médias empresas, com isso, deve aumentar. A guerra ficará mais equilibrada entre grandes redes de varejo e pequenos comerciantes".

NatalCom relação às vendas no Natal, o presidente da CNDL avisa que o brasileiro vai comprar. "As vendas não serão de acordo com a nossa expectativa de seis meses atrás, que era de uma alta de 10% em relação ao Natal de 2007. O crescimento das vendas deverá ficar em torno de 5%".

"Produtos brasileiros deverão substituir os importados. Voltei de uma missão empresarial à China recentemente e vi que, se os importadores não comprarem nos próximos dez dias, os produtos não vão chegar para o Natal. A logística que envolve os produtos, desde a encomenda, leva tempo. O prazo está se esgotando", acrescenta.

FONTE: Pequenas Empresas Grandes Negócios (Web)

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Seminário Empretec em Alto do Rodrigues/RN

Encerraram ontem as atividades do Seminário Empretec na cidade do Alto do Rodrigues/RN. Composto por uma turma de 32 empreendedores de Alto do Rodrigues, Assú e Pendências o Empretec foi um grande sucesso. Essa foi a 116ª turma realizada no Estado do Rio Grande do Norte e certamente entra para a história pelos significativos resultados alcançados. Foi registrado no Seminário o maior valor de vendas acumulado por Empresas Cria no RN e também teve como participante o primeiro padre Empreteco do Estado.

A turma foi brilhantemente conduzida pelos facilitadores Sêmio Timeni, Flávio Assis e Ricardo Oliveira.

No encerramento do evento registrou-se a presença de Fernando de Sá Leitão (Gerente do SEBRAE/RN - Escritório Regional de Assú), Rogenildo, Isaías e Márcia (membros da CDL - Alto do Rodrigues) e do empresário e prefeito eleito Eider Assis e a sua esposa Jaqueline. Na oportunidade todos falaram da importância do Seminário Empretec nas suas vidas e da alegria de compartilhar aquele momento com os mais novos empretecos do Rio Grande do Norte.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Sebrae: 10 passos para um negócio saudável

O início de um negócio sempre envolve desafios. Para evitar que os obstáculos que surgem no meio do caminho não tirem uma empresa do mercado, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio de Janeiro (Sebrae-RJ) criou um "passo a passo" que o empreendedor deve seguir na hora de posicionar seu produto ou serviço no mercado.
Conheça abaixo os "dez mandamentos" relativos à melhoria da gestão, da omitização de custos e do relacionamento com o cliente desenvolvidos pela entidade:

1. Inove sempreÉ preciso que o empreendedor tenha novidades que mantenham sempre a clientela interessada em seu produto ou serviço. Buscar inovações não se refere somente ao atendimento ao cliente, mas também a formas criativas de reduzir custos de produção, para manter o preço atrativo.

2. Monitore a concorrênciaAs boas idéias também podem estar no vizinho. É sempre importante
saber o que a concorrência está fazendo em atendimento ao cliente, promoções e preços. Navegar no site ou visitar a loja do concorrente é sempre uma boa idéia.

3. Não tenha medo da informáticaNão vale a pena perder tempo fazendo manualmente o que um computador pode fazer muito mais rápido. Use o seu tempo para pensar em estratégias e deixe a contabilidade, os estoques e o cadastro de clientes para softwares específicos.

4. Invista em treinamentoAtualize-se e certifique-se de que seus funcionários saibam muito bem quais são seus objetivos para o negócio. Cursos de venda, de gestão e de aprimoramento da qualidade podem ser boas ferramentas para motivar a equipe.

5. Preste um bom serviçoA propaganda boca-a-boca é essencial para que um negócio prospere. Por isso, garanta que seu produto ou serviço satisfaça seus consumidores. Uma caixa de sugestões e um programa de fidelidade podem revelar o que seu freguês realmente quer.

6. Evite fazer estoquesÉ importante que o empresário saiba qual é a quantidade de matéria-prima que precisa para sua operação. A partir disso, poderá manter estoques mínimos e negociar bons prazos e preços com os fornecedores, atendendo bem os consumidores sem desperdícios.

7. Mantenha os olhos abertosUma oportunidade de crescimento pode "morar" ao lado. Por isso, não se feche dentro do próprio negócio e mantenha-se atualizado sobre as novas tendências em seu setor. Fique atento para não deixar de perceber, por exemplo, que uma cidade vizinha pode estar precisando de seus produtos.

8. O governo é um bom clienteA Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, aprovada em 2006, prevê benefícios para os pequenos empreendedores nas compras do governo. Por isso, fique atento aos editais de compra governamental, especialmente os de prefeituras.

9. Olhe para cimaUma boa alternativa para a pequena empresa é uma parceria com uma companhia maior. O pequeno negócio pode ser responsável por um elo da cadeia produtiva: por exemplo, há pequenas empresas que fazem a estamparia das camisetas vendidas em grandes magazines.

10. Imagem é tudoInstalações físicas limpas e bem conservadas, funcionários bem treinados e equipamentos bem cuidados fazem o ambiente de seu negócio parecer mais profissional. Por isso, garanta que a pintura e a limpeza do "cartão de visitas" de sua empresa, seja ela uma loja ou um escritório, esteja sempre em dia.

Do G1

terça-feira, 7 de outubro de 2008

SEBRAE/RN realiza Seminário Empretec em Alto do Rodrigues/RN

O SEBRAE/RN através do Escritório Regional de Assú realizará no período de 18 a 26 de outubro de 2008, na cidade de Alto do Rodrigues, o Seminário Empretec.

O EMPRETEC é fruto de uma pesquisa realizada em diversos países que estudou os comportamentos de vários empresários bem-sucedidos. Aplicado no Brasil com excelentes resultados, o EMPRETEC desperta em você estas qualidades colaborando de maneira decisiva para o seu sucesso.

O evento acontece em tempo integral, durante nove dias seguidos, num total de 80 horas-aula.

Passe no SEBRAE, faça a sua pré-inscrição e aproveite esta ótima chance de identificar e ampliar seu talento empresarial.

O programa EMPRETEC é uma iniciativa do SEBRAE, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD e a Agência Brasileira de Cooperação – ABC, do Ministério das Relações Exteriores.

Como participar:

O Empretec é desenvolvido mediante as seguintes fases, sucessivas, harmônicas e complementares:

Fase 1 : INSCRIÇÃO - O candidato fará inscrição mediante o preenchimento de um questionário com seus dados pessoais e proposta empreendedora.

Fase 2 : ENTREVISTA - O candidato será convocado a participar de uma entrevista individual conduzida por selecionadores especializados em horário a ser agendado pelo participante e pelo SEBRAE. Essa entrevista permitirá avaliar suas características empreendedoras e traçar o perfil que subsidiará a coordenação do programa com informações para compor o grupo que participará do Seminário. As entrevistas acontecerão entre os dias 13 a 17 de outubro.

Fase 3 : SEMINÁRIO - O Seminário tem uma carga horária intensiva com oito horas diárias, durante nove dias. O período de realização será de 18 a 26 de outubro.

Garanta sua vaga!!!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

SEBRAE/RN e Rede Unifarma realizam ação de Capacitação Empresarial em Assú/RN

Acontece hoje, 23/09, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores da Lavoura em Assú mais uma ação do Projeto do Comércio Varejista de Farmácias do RN (Rede Unifarma), a capacitação será capitaneada pelo consultor de empresas Frederico Alecrim e contará com participantes das mais de 25 farmácias da Rede Unifarma no Vale do Açu.

Na oportunidade Edwin Aldrin, consultor do SEBRAE e gestor do Projeto no Estado do Rio Grande do Norte, falou da importância da parceria entre o SEBRAE e a Unifarma e dos frutos que virão em um trabalho bem estruturado que está iniciando suas atividades.

O gerente do SEBRAE/RN – Escritório Regional de Assú deu as boas vindas aos empresários participantes e ressaltou que iniciativas como esta fortalecem o mercado farmacêutico e disse acreditar plenamente no sucesso deste projeto a julgar pelo comprometimento e empreendedorismo dos empresários envolvidos, que já receberam, em anos anteriores, reconhecimento do SEBRAE Nacional pelo trabalho desenvolvido na Região do Vale do Açu.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Seminário Marketing On Off em Assú/RN

O SEBRAE/RN, através do Escritório Regional de Assú, realizou ontem , no auditório da Câmara Municipal de Assú/RN, o Seminário de Marketing On Off com o facilitador Fred Alecrim, da Empresa de Consultoria Empresarial Ponto de Referência.

O evento contou com mais de 120 participantes das cidades de Assú, Afonso Bezerra, Alto do Rodrigues, Ipanguaçu, Itajá e Macau. Empresários e empreendedores tiveram oportunidade de conhecer novas ferramentas do Marketing que servirão para tornar suas empresas referência para seus clientes.

O gerente do escritório regional de Assú, Fernando de Sá Leitão recebeu a todos e reforçou a importância do conhecimento como diferencial competitivo para os Micro e Pequenos Empresários.

Fred Alecrim - Consultor da Ponto de Referência.

Fernando de Sá Leitão - Gerente do SEBRAE/RN - Escritório Regional de Assú.

O público lotou o auditório da Câmara Municipal de Assú/RN.

Identifique as Expectativas dos Candidatos

Algumas vezes, após um curto período de contrato, excelentes profissionais acabam desistindo de continuar na sua empresa porque percebem que não terão condições de alcançar os seus objetivos.

Além de perder tempo e dinheiro com essas pessoas, eliminam-se outras que poderiam ter sido bem-sucedidas no cargo.Por isso, quando entrevistar um candidato para a sua equipe pergunte a ele quais são as suas expectativas com o novo trabalho.

Veja se a resposta menciona metas concretas e se elas são compatíveis com as oportunidades que a sua empresa oferece. Investigue ao máximo para saber se a vaga oferecida vai satisfazer a vontade profissional do candidato.

Lembre-se que um funcionário feliz é muito mais produtivo. Com esses cuidados você evita desperdícios e contrata as pessoas adequadas, aumentando sensivelmente a produtividade da sua empresa.

A expectativa do candidato é levada em consideração durante o processo seletivo na sua empresa? Quais outros aspectos são valorizados?

Publicado no Blog de Cláudio Nasajon

terça-feira, 16 de setembro de 2008

É possível agradar 100% dos clientes?

Tive o prazer de coordenar uma mesa redonda de diretores de grandes empresas durante o CONAREC 2008 - Congresso Nacional das Relações Empresa Cliente - promovido pela Editora Padrão, em São Paulo. O tema da mesa redonda foi: “Os campeões do relacionamento dão a receita de como chegar lá”. As empresas participantes da mesa foram: TAM, Claro, Laboratórios Fleury, Bradesco, Hipercard e Sul América Seguros.

O que ficou muito claro a todos os participantes é que o relacionamento excelente entre a empresa e seus clientes é uma corrida sem linha de chegada. É correr todos os dias, sem parar, ouvindo com atenção, inovando nas formas de relacionamento, facilitando os meios de contato, recrutando e selecionando pessoas excelentes, treinando sem parar, todos os dias. Ficou ainda claro que essa responsabilidade ultrapassa os “call centers” ou SACs. É dever de toda a empresa, todos os departamentos, do presidente aos terceirizados.

Todos enfatizaram muito a importância do recrutamento e seleção. Muitas empresas não dão a essencial atenção que a busca de pessoas, o processo de seleção para trazer à empresa os melhores, exige. Recrutar e selecionar bem exige muita criatividade, inovação, visitas e muito esforço por parte da empresa. Há empresas que imaginam poder ter pessoas excelentes sem muito esforço e dedicação. Isso é uma ilusão e as conseqüências são desastrosas para a empresa de hoje, que precisa ter pessoas comprometidas com o sucesso dos clientes em seus quadros.

A mesma ênfase foi dada à formação, desenvolvimento e motivação das equipes. Fiquei impressionado ao ver o quanto essas empresas investem na formação, aperfeiçoamento, atualização e motivação de seu pessoal. Há um grande esforço de inovação e criatividade, para que os colaboradores entendam e se comprometam com os objetivos e metas das empresas e não percam o foco da excelência no atendimento.

Eram empresas altamente tecnológicas e de setores totalmente diferentes e todas, sem exceção, afirmaram que quanto maior o avanço tecnológico, tanto maior a necessidade de pessoas excelentes. A tecnologia não substitui as pessoas. Exige pessoas ainda melhores, que saibam utilizar todos os recursos em benefício dos clientes e da excelência no relacionamento empresa/cliente.

Pense nisso. Sucesso!

Luiz Marins
Consultor de Empresas

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Em busca da Perfeição

A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa é tema recorrente, amplamente debatido pela sociedade e meios empresariais. Não posso me furtar a novamente enfocá-lo, na hora em que nossos legisladores debatem e votam o Projeto de Lei Complementar nº 02/07, uma evolução no tratamento simplificado, favorecido e diferenciado preconizado pela constituição brasileira aos pequenos negócios. Durante quase todo o ano de 2007 o Projeto tramitou na Câmara dos Deputados, onde foi exaustivamente examinado e enriquecido por emendas, pareceres, requerimentos e substitutivos, seja em plenário ou nas comissões parlamentares. Foi finalmente aprovado em 13 de agosto deste ano, por unanimidade.

Deixa-me profundamente otimista esse movimento pelo aperfeiçoamento da Lei Geral, já percorrendo os trâmites finais para sua apreciação pelo Senado Federal, em cujo plenário se encontra desde o dia 28 último. As várias demonstrações de apoio, expressas pelos senadores, não deixam dúvidas sobre a proximidade de uma nova legislação favorável à pequena empresa.

O projeto em causa foi influenciado por inúmeras manifestações empresariais, que apontavam lacunas e incoerências na legislação. (Aqui mesmo no Rio Grande do Norte houve casos de segmentos econômicos que tiveram sua carga tributária majorada após a vigência do Simples Nacional, distorção corrigida posteriormente por um Decreto Governamental.) Estudos técnicos realizados durante o primeiro ano de vigência da lei, e o monitoramento dos seus impactos, positivos e negativos, para os setores empresarial e público, indicam que as mudanças sanarão diversas pontos, principalmente no tocante ao ICMS. Serão também obtidos avanços no tratamento diferenciado aos pequenos negócios, como inclusão de novas categorias e medidas de desburocratização, que também facilitam a baixa de registros.

Parece-me da maior relevância social e econômica a criação da figura do micro empreendedor individual. O MEI, como é chamado, pode formalizar um negócio com faturamento bruto anual de até R$ 36 mil, tendo apenas um empregado. É esse um excepcional estímulo ao início de pequenas empresas, pois os recolhimentos tributários são muito baixos, em um valor fixo e com pagamento extremamente simplificado, por meio de carnet ou na conta de luz. Carga tributária adequada e simplificação de recolhimento combinam com formalização. Esta, com cidadania dos empreendedores e dos trabalhadores, que têm preservados todos os seus direitos.

A parte de tributação também está contemplada no projeto. Possivelmente, nessa questão, os maiores benefícios à pequena empresa virão da possibilidade de inclusão de grandes empresas na sua carteira de clientes. Será corrigida uma perversa distorção, pois a Lei Geral, no seu formato atual, impede que as optantes do Simples Nacional transfiram às compradoras os créditos de ICMS gerados nessas transações. Logicamente, afastando de sua clientela as grandes empresas. As optantes pelo Simples também terão direito à compensação de diferenças de alíquotas, sendo descontado do percentual incidente sobre as operações de vendas ao consumidor, aquele já pago pela empresa no momento da aquisição da mercadoria em outros Estados.
Há diversos outros aspectos positivos na legislação que ora está sendo aperfeiçoada. A simples disposição de mudança, demonstrada pela Câmara, já alimenta meu otimismo. Creio que os Senhores Senadores encontrarão a hora certa para discutir esse assunto, que diz respeito a negócios, empregos, cidadania e desenvolvimento. O momento é de busca à perfeição. Mesmo sem alcançá-la, a determinação em persegui-la justifica o apoio de cada brasileiro aos nossos legisladores.

José Ferreira de Melo Neto
Diretor Superintendente do SEBRAE/RN

domingo, 31 de agosto de 2008

Conhecer e Tratar com Pessoas precisa Habilidade, não é para qualquer um

Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente.
Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Raul. Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio. Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho. Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta Nanquim. Já o Raul, nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase. Deu no que deu. O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas.
No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de "paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino". E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo. Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional.
Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos.
E quem era o chefe do Pena? O Raul.
E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição?
Ninguém na empresa sabia explicar direito. O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação. Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava.
Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito.
Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa.
Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta.
E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta.
O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.
Foi quando, num evento em São Paulo , eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul.
E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:... ele entendia de gente.
Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos.
E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: "Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo".
Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas.
Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert, e todo pintor comum, um gênio.
Essa era a principal competência dele.
"Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos.
Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes."


Max Gehringer
Consultor de Empresas

sábado, 23 de agosto de 2008

Lançamento do Guia do Candidato Empreendedor 2008 em Assú/RN

O Sebrae/RN, através do Escritório Regional de Assú, entregou o Guia do Candidato Empreendedor 2008 aos dois postulantes à prefeito de Assú. O superintendente do Sebrae/RN, Zeca Melo, iniciou o encontro fazendo uma explanação da importância da micro e pequena empresa para a economia do país.
Os candidatos à prefeito e vice-prefeito tiveram a oportunidade de apresentarem as suas propostas voltadas para o empreendedorismo.

* Foto de Jean Lopes

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Passe esta atitude à diante

Na correria do dia a dia temos convivido com um inimigo pouco visível, que corrói as regras básicas do convívio social: a falta de gentileza. A boa educação está cada vez mais banalizada e as pessoas, principalmente os jovens, muitas vezes se envergonham de ser gentis, respeitosas e amáveis com as outras.

Expressões como “Muito obrigado”, “Por favor”, “Com licença” e “Desculpe” estão praticamente banidas do vocabulário das pessoas, que acham que não há tempo para “frescuras”, como costumam classificar as boas maneiras no relacionamento interpessoal.

Cruzar com um desconhecido, ou até mesmo com um colega de trabalho ou um vizinho sem cumprimentá-lo, é algo corriqueiro, pois as pessoas nem percebem a importância de se desejar um “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”. Cumprimentar o motorista e o cobrador ao entrar num ônibus, um zelador de um prédio ou um operador de caixa de um supermercado, faz toda a diferença na forma de como estas pessoas lhes atendem.

Atitudes simples, como abrir uma porta de um restaurante ou de um banco e segurá-la para que um desconhecido entre, é uma cena rara e, quando acontece, não há qualquer tipo de agradecimento. Abrir a porta do carro para uma senhora entrar é “coisa do povo antigo”. Reduzir a velocidade para permitir que um motorista entre numa via pública movimentada, nem pensar. Ninguém nunca tem tempo para “deixar” alguém, que nunca viu antes, passar à frente.

É lamentável que o ser humano esteja perdendo a capacidade de respeitar e preservar as boas regras do convívio social. Tratar mal, respondendo grosseiramente a alguém, é fato tão corriqueiro que as pessoas, na maioria das vezes, nem percebem o quanto foram indelicadas.
Li num jornal de Mossoró (RN) que uma escola daquela cidade está desenvolvendo um projeto, que envolve alunos, funcionários e familiares, para o resgate de atitudes simples como pedir desculpas, agradecer e pedir “Por favor”. Acredito que este é o caminho e que as crianças podem contribuir muito para reverter esta situação de falta de respeito ao próximo.

Mas é preciso contaminar toda a sociedade com o “vírus da gentileza”, como está fazendo uma rede de cinema de um dos shoppings de Natal, que lançou uma campanha concedendo desconto de 50% no ingresso, no ato da compra, ao cliente que der um sorriso ao caixa da bilheteria, neste mês de agosto. Parece pouco, mas o simples gesto de sorrir para alguém já é uma atitude de cortesia.Não podemos perder de vista nossos filhos, que acham que tudo que a gente faz não passa de obrigação de pai e mãe. Temos que ensiná-los a reconhecer o esforço e a agradecer os favores que lhes fazemos no dia a dia, por mais triviais que sejam. Acho que a família é a base de tudo para a construção de bons relacionamentos. Por gentileza, passe esta atitude à diante.

Alberto Coutinho
Jornalista - SEBRAE/RN

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Comércio Justo

Costumo afirmar que o alcance do desenvolvimento sustentável pela via dos negócios deve estar assentado em quatro pilares: gestão, tecnologia, mercado e crédito. Qualquer empreendimento deve ser administrado com profissionalismo, tendo por base um cuidadoso planejamento. A produção de um bem ou de um serviço, ao incorporar processos compatíveis com alta produtividade e qualidade, assegura a competitividade no mercado, arduamente buscada pela empresa. Já o crédito é o motor que dá a partida e mantém em funcionamento qualquer atividade produtiva.

Neste canto de página que venho ocupando semanalmente, testando a paciência de alguns, tenho dado ênfase ao mercado. Não é sem propósito que insisto no tema. De muito pouco valerá produzir com a máxima qualidade e eficácia, inclusive no equacionamento de custos, se o mercado não for demandante e não estiver acessível. A demanda é que manda.

A abertura de mercado para a pequena empresa é vista pelo SEBRAE como um ponto inarredável, um caminho natural que gera resultados econômicos e sociais relevantes. Esse é o caso do movimento Comércio Justo ('Fair Trade), baseado no respeito às pessoas e à natureza.

O Comércio Justo nasceu na Europa, há cerca de 25 anos. Àquela época (não é tão diferente agora!) os países do hemisfério norte, ricos e industrializados, usavam como matéria-prima produtos primários sem agregação de valor, adquiridos a preço vil a países do cone sul, pobres e com indústrias incipientes. O fosso entre ricos e pobres se alargava cada vez mais à medida que os preços dos bens industrializados subiam, contrastando com as freqüentes quebras de safra dos bens primários, até mesmo por questões climáticas. Para pequenos produtores a situação era dramática, chegando a ameaçar sua sobrevivência. As dificuldades vinham da falta de capital que desse suporte às crises, e da dependência a atravessadores. Os menores lucros ficavam para o produtor rural.

A reação às injustiças e ao desequilíbrio social decorrentes do comércio internacional resultou na criação do Comércio Justo. Mas, para que os produtores consigam vender o maior volume possível a um preço justo, é necessário que o consumidor acredite que o preço pago irá beneficiar diretamente àquele produtor. Essa confiança tem por base um selo de certificação, que garante, além dos requisitos de qualidade do produto, a destinação de parte do valor pago pelo comprador a melhorias econômicas, sociais e ambientais da região produtora. São bônus destinados à concessão de crédito a juros mais baixos, melhoria de escolas, centros de saúde, saneamento e tratamento de resíduos.

Hoje o movimento está difundido praticamente em todo o planeta. Em busca de justiça o consumidor consciente aceita pagar mais por um produto que agrega responsabilidade social. Na Europa o Comércio Justo movimenta por ano cerca de U$ 230 bilhões, e as “Lojas do Mundo” concentram cerca de 80% de suas vendas em produtos certificados. Embora no Brasil haja falta de dados estatísticos, é notório o crescente interesse pelo tema.

Começamos a trabalhar em Comércio Justo prospectando compradores internacionais que viessem participar de Rodadas de Negócios, na Expofruit, em Mossoró. O potencial de mercado com demanda insatisfeita para produtos com certificação Fair Trade foi identificado, e, como os princípios norteadores das relações comerciais em Comércio Justo são amplamente defendidos pelo SEBRAE, logo intensificamos nossas ações nessa área. Resultados práticos estão sendo obtidos. O melão produzido na localidade Pau Branco, em Mossoró, já foi analisado e considerado de excelente qualidade, um passo em direção à certificação e à inserção no comércio internacional. São pequenas iniciativas, é verdade. Mas, isentas de assistencialismo ou paternalismo, seu fortalecimento seria uma bela homenagem à antropóloga Ruth Cardoso.

José Ferreira de Melo Neto
Diretor Superintendente do SEBRAE/RN

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Entender é Preciso

Navegar é preciso; viver não é preciso. Parafraseando o imortal Fernando Pessoa ouso inferir que Entender também é preciso. Perplexo, li a reportagem ontem publicada neste jornal sob o título “Prefeituras do RN ainda resistem à Lei Geral”. Perplexo e angustiado. Perplexidade, pois discordo dos argumentos do Presidente da Federação dos Municípios sobre essa lei. Angústia, pois me pareceu que o SEBRAE não tem conseguido explicar a Lei Geral às Prefeituras, ou pelo menos ao seu representante maior. Explicamos mal ou elas não souberam entender? Deixo ao leitor a conclusão.

Foi longa e repleta de obstáculos a batalha pela aprovação e implementação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Sob número 123, ela vigora desde a data de sua publicação, em 15 de dezembro de 2006. Mas seu capítulo tributário, que tem reflexos diretos sobre as finanças das empresas que nela se enquadraram, somente teve vigência a partir de 1º de julho do ano passado.

Este foi, na verdade, o passo inicial para o cumprimento do preceito constitucional que determina, em seu artigo 179, à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, um tratamento jurídico diferenciado para o segmento das micro e pequenas empresas. Incentivadas por uma legislação que simplifica, reduz ou elimina suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, os empreendimentos podem se dedicar à produção de bens e serviços, sua verdadeira vocação. A criação de um ambiente favorável aos negócios resulta no crescimento da produção, que gera renda, que possibilita o consumo, que aumenta a demanda e novamente incentiva a produção. É esse o círculo virtuoso que leva ao desenvolvimento sustentável, que todos nós almejamos.

Quando uma empresa se enquadra na Lei Geral e opta pelo regime do Super Simples, passa a recolher em uma só guia os seguintes tributos: IRPJ, IPI,CSLL, COFINS, PIS/Pasep, INSS, ICMS e ISS. Como essa sistemática vigora há quase um ano, eu e toda a torcida do Flamengo podemos afirmar, sem sombra de dúvida, que a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa não causa queda de arrecadação. Nem para a Nação, nem para os Estados, nem para os Municípios. Vejo mesmo uma incoerência nos argumentos do Presidente da FEMURN quando afirma: “Os prefeitos lutam para arrecadar recursos e não vão aderir a uma lei com a qual venham a perder”. Desculpe-me, senhor Presidente, mas, para essa afirmação, digo que entender também é preciso. Se 95% da arrecadação do município sob sua administração é oriundo do FPM, os efeitos da Lei Geral já acontecem em 95% das receitas. Que são recolhidas pelo Governo Federal por força de uma Lei que abrange todo o território nacional.

Essa é a origem da minha angústia. Se o SEBRAE não conseguiu convencer o Presidente da FEMURB, parceiro de tantas jornadas, precisa mudar a sua estratégia e explicar melhor a essência da Lei. Reafirmo, pois, que esta instituição está à disposição dos Senhores Prefeitos e de seus assessores. Juntos, poderemos simular as repercussões tributárias de uma legislação municipal que os senhores se disponham a formular.

Na verdade a parcela reservada à atuação municipal prende-se basicamente a aspectos complementares da lei, que trazem benefícios diretos aos munícipes. Como a simplificação de procedimentos ou as compras governamentais, que deixam no município os recursos gastos pela Prefeitura. A maior variedade e qualidade da merenda escolar, por exemplo, é quase um detalhe, mas importantíssimo para o cidadão, o empresário ou os pais dos alunos da rede pública. Que produzem, compram, vendem, habitam e vivem no município. E lá escolhem seus dirigentes.

Entender também é preciso. Entender que o eleitor deseja empregos, renda e salários. Entender que fomentar negócios é ajudar pessoas a progredirem. Entender que a Lei Geral deve ser uma bandeira defendida pelos candidatos às próximas eleições.


José Ferreira de Melo Neto
Diretor Superintendente do SEBRAE/RN

Publicado no jornal Diário de Natal – julho de 2008

domingo, 3 de agosto de 2008

O Empreendedor e a Liderança

Nos dias atuais com toda a evolução tecnológica e estando na era da idéia o empreendedor se ver no momento em que para obter o sucesso é preciso calcular os riscos, estar sempre desenvolvendo suas competências técnicas e emocionais, saber trabalhar em equipe e sem dúvida conhecer o mercado (cliente, concorrente e fornecedor).

O empreendedor para se tornar um líder e exercer sua liderança é preciso ter poder e autoridade, porém o poder deve ser voltado para influenciar a equipe de forma a mostrar a direção a ser seguida e o porquê de segui-la, além de orientar e desenvolver as atividades dos outros – equipe como também, buscar prover contínuo treinamento e direção.

O líder empreendedor tem que apresentar uma maturidade profissional relacionado ao saber fazer e querer fazer, assim o mesmo se torna flexível e facilitador de processos. Ele precisa também desenvolver a capacidade de saber se comunicar com a equipe de trabalho em prol de um objetivo em comum a todos.

Atualmente com o mercado inovador, a diversidade de processos e a complexidade das culturas organizacionais, é importante que o empreendedor líder tenha em mente de como externar, para as pessoas envolvidas, a melhor forma de se trabalhar, para alcançar o objetivo, pois tal ação influencia na execução das tarefas (atividades) como também no comportamento individual.

A liderança empreendedora no século XXI deve ser levada muito a sério, pois hoje ela direciona o planejamento para a eficácia das organizações, uma vez que pode ser um fator que influência na motivação e no comportamento da equipe de trabalho e de todo funcionário de uma empresa.


Fred Liberato
Consultor de Empresas

fredliberato@pop.com.br

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

V Feira de Negócios do Vale do Açu tem início e o Espaço Empreendedor SEBRAE atrai muitos empreendedores.

O Espaço Empreendedor Sebrae é um dos destaques da V Feira de Negócios do Vale do Açu, aberta na noite de ontem (31) pelo Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Marcelo Rosado, na Praça São João, em Assu. A expectativa dos organizadores é que até amanhã(2), um público significativo visite os mais de 120 estandes, seis ilhas setoriais e duas especiais, além do auditório onde estão sendo realizadas palestras gerenciais e o palco cultural, que tem uma programação artístico-cultural intensa.
O Sebrae no Rio Grande do Norte está com uma estrutura para atendimento individual, onde os empresários têm acesso ao Centro de Documentação e Informação (CDI) e à livraria do empreendedor, com informações sobre gestão, legalização, Lei Geral, além de poder traçar o seu perfil empreendedor e conhecer o sistema de cadastramento para fornecimento à estatal do petróleo, Petrobras.
Segundo gerente do Sebrae, em Assu, Fernando Antônio de Sá Leitão Morais, este ano, a Feira de Negócios ganhou nova formatação, “quando resolvemos incluir na programação a Oficina Sebrae de Empreendedorismo, que aconteceu no período de 21 a 25 de julho, contando com aproximadamente 400 participantes, dos quais os dois melhores trabalhos ganharam stands”. Fernando também destacou que durante todo o mês de julho aconteceu a Super Quinta Empreendedora e de Negócios, com atendimentos especializados sobre como usufruir dos incentivos fiscais do Governo do Estado.
O Projeto de Assentamento (PA) Novo Pingos, localizado no município de Assú/RN, que tem ações do Sebrae nos segmentos de mini-fábrica de castanha de caju, apicultura, fruticultura e PAIS, esta com uma exposição de seus produtos numa das Ilhas setoriais com o tema “Um Negócio Rural”.
O Projeto de Piscicultura está presente à feira, através de uma Unidade Demonstrativa de Beneficiamento de Pescado, onde é trabalhado, em sistema de oficina, o filé de tilápia, a lingüiça frescal, almôndegas e hambúrguer de peixe e ainda a elaboração de pratos a partir dos derivados do pescado.
Espaço Empreendedor SEBRAE

Projeto de Assentamento (PA) Novo Pingos



segunda-feira, 28 de julho de 2008

Técnicos do SEBRAE/RN visitam Feira do Empreendedor em Fortaleza/CE

Os técnicos do SEBRAE/RN Robson Lopes Matos e Leonel Pontes visitaram a Feira do Empreendedor em Fortaleza/CE, no dia 26 de julho. Também integrou a caravana a arquiteta responsável pelo projeto da Feira do Empreendedor que acontecerá em Mossoró no período de 19 a 22 de novembro de 2008.

Além de conhecer a estrutura do evento da capital cearense os técnicos do SEBRAE/RN fizeram contatos com expositores para que os mesmos também venham a expor durante a Feira do Empreendedor que acontecerá em solo potiguar.

A Feira do Empreendedor é o evento de Acesso a Mercado mais significativo e de maior porte realizado pelo Sistema SEBRAE em todo o Brasil, desde 1994. Em 2006 a feira aconteceu em Natal e em 2008 pela primeira vez será sediada em Mossoró.

Seu objetivo é fomentar e diversificar as atividades econômicas na região, estimulando e facilitando o acesso dos empresários e de potenciais empreendedores à diferentes oportunidades de negócio e ainda disponibilizando instrumentos de orientação empresarial para quem deseja montar seu próprio negócio ou diversificá-lo. O evento é um espaço para pessoas empreendedoras, que buscam caminhos para implementar e impulsionar os negócios.

Pelos estandes da Feira do Empreendedor também empreendedores que querem investir no próprio negócio. Eles encontram, no local, soluções para os desafios da gestão de processos e melhoria de produtos e serviços, orientação sobre como agir, novas idéias e capacitação oferecida pelo SEBRAE.

V Feira de Negócios do Vale do Açu

Acontecerá na cidade de Assú/RN, no período de 31 de julho a 02 de agosto de 2008, a V Feira de Negócios do Vale do Açu. Uma ação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e em parceira com a Prefeitura Municial de Assú e SEBRAE/RN.
A Feira de Negócios acontecerá na Praça São João, no centro de Assú e contará com uma média de 120 stands com expositores dos mais variados segmentos empresariais das cidades do Vale do Açu.
O SEBRAE/RN está presente no evento com uma estrutura de Atendimento em Orientação Empresarial, Palestras Gerenciais, Oportunidades de Negócios, Publicações sobre temas de Gestão no Negócio. Um stand com Psicultura onde será demonstrado vários meios de aproveitamento da carne do peixe e uma estrutura inovadora abordando o Negócio Rural que será ocupada pelo Assentamento Rural Novo Pingos e que apresentará unidades de beneficiamento da castanha do caju, produção de mel de abelha, produção de hortifrutigranjeiros agroecológicos, todas essas ações são acompanhadas pelos projetos setoriais do SEBRAE no Estado.

domingo, 27 de julho de 2008

Oficina SEBRAE de Empreendedorismo em Assú encerra suas atividades com sucesso total!

A Oficina SEBRAE de Empreendedorismo, que aconteceu no período de 21 a 25 de julho de 2008, na Praça de Eventos Jota Keully em Assú/RN, encerrou suas atividades e foi avaliada como sucesso total por participantes, instrutores, parceiros e equipe do SEBRAE/RN - Escritório Regional de Assú.

Durante o último dia de capacitação, aconteceu a premiação de dois empreendedores que obtiveram o maior destaque na oficina. O prêmio será um stand para o primeiro colocado e outro para o segundo na V Feira de Negócios do Vale do Açu, que acontecerá em Assú no período de 31 de julho a 02 de agosto de 2008. Essa premiação foi oferecida pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, através da Secretaria do Desenvolvimento Econômico.

O prefeito de Assú, Ronaldo Soares, falou durante o encerramento do evento da importância desse tipo de capacitação para os empreendedores e para a economia da cidade de Assú. Também esteve presente ao evento a Sra. Maria da Conceição - representante da Pastoral da Pessoa Idosa em Assú que na oportunidade recebeu das mãos de Leonel Pontes, técnico do SEBRAE /RN, uma cesta básica representando todos os alimentos que serão entregues à entidade. Esses alimentos foram recolhidos pelo SEBRAE no período de inscrição para o evento.

A Rádio Princesa do Vale esteve presente na cobertura do evento, como fez durante todo o evento e no último dia o radialista Edmilson Silva entrevistou alguns dos empreendedores que participaram da oficina e pode observar o sentimento de realização e a qualidade das informações que estes empreendedores haviam vivenciado durante a semana de capacitação.

A ganhadora de um stand na V Feira de Negócios do Vale do Açu.

Sra. Maria da Conceição durante a entrega simbólica dos alimentos que serão doados à Pastoral da Pessoa Idosa.


Participantes com os seus certificados de participação na oficina.


O público prestigiou todo o evento, lotando o auditório da oficina.

Edmilson Silva (Rádio Princesa do Vale) entrevistando uma das participantes do evento.


sexta-feira, 25 de julho de 2008

Técnicos do SEBRAE/RN visitam Oficina SEBRAE de Empreendedorismo em Assú/RN.

A Oficina SEBRAE de Empreendedorismo recebeu, em seu terceiro dia de realização, a visita de técnicos do SEBRAE/RN que vieram acompanhar o desenvolvimento do evento, trocar experiências e conhecer a estrutura montada na cidade de Assú/RN. Durante o evento os técnicos Robson Lopes Matos do Escritório Regional de Mossoró, Elisete Cristina Lopes e Isabela Costa Cavalcanti da Unidade de Orientação Empresarial do SEBRAE em Natal visitaram toda a estrutura, participaram das reuniões com os facilitadores do evento e com a coordenadora do projeto no Rio Grande do Norte Magna Jeany Araújo de Souza.

Uma rica oportunidade de interação entre técnicos de diversas unidades do SEBRAE/RN, que junto aos técnicos do Escritório Regional de Assú celebraram o sucesso alcançado pelo evento.

Técnicos do SEBRAE/RN e equipe de instrutores da Oficina SEBRAE de Empreendedorismo em Assú/RN.
Reunião de avaliação e monitoramento realizada com os instrutores e os técnicos do SEBRAE/RN.

A ONG e a Cooperativa Carnaúba Viva foram o destaque no 3º Dia de Oficina SEBRAE de Empreendedorismo

O terceiro dia de Oficina SEBRAE de Empreendedorismo foi marcado pelo relato da presidente da Cooperativa Carnaúba Viva, de Assú/RN. Na oportunidade Grácia Ramalho falou para os mais de 400 participantes sobre a importância do SONHO para o empreendedor e principalmente da persistência e coragem para vencer os desafios e realizar esses sonhos. Em um relato emocionado Grácia mostrou o trabalho que é desenvolvido pela ONG e pela Cooperativa Carnaúba Viva e principalmente a inclusão social e o impacto econômico que tem alcançado o trabalho inovador realizado.

Para a platéia presente foi uma grande oportunidade para ver que é possível realizar o sonho de empreender, independente da situação em quem se encontra. O importante é querer e buscar mecanismos para realizar, nesse sentido Grácia ressaltou a importância da capacitação e a relevante contribuição que o SEBRAE tem dado à região do Vale do Açu, levando informação que produz conhecimento.



quarta-feira, 23 de julho de 2008

Oficina SEBRAE de Empreendedorismo recebe visita de equipe do SEBRAE Nacional

A Oficina SEBRAE de Empreendedorismo continua sendo um sucesso total na cidade de Assú, ontem, 22/07/2008, eram mais de 400 empreendedores recebendo informações sobre Gestão de Negócios. Durante o evento a equipe do SEBRAE/RN - Escritório Regional de Assú, na pessoa do Gerente Regional, Fernando de Sá Leitão recebeu a visita do Gerente da Unidade de Atendimento Individual do SEBRAE Nacional, Ênio Pinto, Marcus Vinícius também do SEBRAE Nacional e do Gerente da Unidade de Atendimento Individual do SEBRAE/RN, Célio Vieira de Moura. Na oportunidade Ênio enfatizou a importância do trabalho da Oficina SEBRAE de Empreendedorismo e impacto social e econômico que ela proporciona.
Fernando Sá Leitão, Marcus Vinícius, Célio Vieira de Moura e Ênio Pinto durante a Oficina SEBRAE de Empreendedorismo.


Oficina SEBRAE de Empreendedorismo - Mais de 400 empreendedores presentes no evento.

Marcus Vinícius, Ênio Pinto, Célio Vieira de Moura e Leonel Pontes durante a Oficina SEBRAE de Empreendedorismo.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Sucesso no lançamento da Oficina SEBRAE de Empreendedorismo em Assú/RN

Um grande sucesso é o que todos que participaram do primeiro dia da Oficina SEBRAE de Empreendedorismo, acontecido em Assú/RN, afirmaram. O maior evento de capacitação realizado em 2008 na cidade de Assú contou com um público de mais de 350 empresários e empreendedores de Assú e cidades vizinhas estiveram presentes e na oportunidade assistiram a Palestra "O fim do Emprego" ministrada por Fernando de Sá Leitão e após iniciaram os trabalhos em sala de aulas onde são acompanhados por 10 consultores e tratarão de temas como Empreendedorismo, Gestão Financeira, Formalização Orientada do Negócio, Acesso a Linhas de Financiamento e outros temas sobre Gestão de Negócios.

Leonel Pontes
Analista
SEBRAE/RN - Escritório Regional de Assú

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Oficina SEBRAE de Empreendedorismo em Assú/RN

Terá início hoje na cidade de Assú a Oficina SEBRAE de Empreendedorismo. O maior evento de capacitação em Gestão Empresarial realizado no Vale do Açu em 2008. Você empresário, formal ou informal, o empreendedor que está prestes a realizar o sonho do próprio negócio essa é uma oportunidade da qual você não pode deixar de participar!
Venha e se junte aos muitos empreendedores que estarão se capacitando e fazendo grandes negócios!!!

Local: Praça de Eventos Jota Keuly - Centro - Assú
Período: De 21 a 25 de julho de 2008
Horário: Das 19 as 22 horas.

Realização:
- SEBRAE/RN

Parceiros:
- Prefeitura de Assú
- Governo do Estado do RN

Apoio:
- Rádio Princesa do Vale

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Crescer, sim, mas com cautela!

Antes de abrir filiais ou novos negócios, é essencial formar equipes às quais se delegarão poderes, de modo que cada unidade possa ser gerida com independência.

Um desejo de dez entre dez empresários é expandir o seu negócio. E, dependendo do ramo, só abrindo filiais. A concretização desse sonho, no entanto, não depende só da vontade que o empresário tem de crescer. "Primeiramente é preciso ter um bom controle do fluxo de caixa para definir quando, quanto e como irá crescer", diz o professor Fernando Almeida, coordenador do curso de pós-graduação de monitoramento estratégico competitivo da Fundação Instituto de Administração (FIA), ligada à FEA/USP.

O empresário José Nilo Biasibetti, por exemplo, diz que só decidiu expandir o seu restaurante depois de muito planejamento. Em 1989 ele abriu o seu primeiro empreendimento, a Vacaria Churrascaria, em Itaboraí, no Rio de Janeiro. Com estilo popular, a casa começou atendendo caminhoneiros e famílias da região e funcionava em esquema de rodízio. Logo em seguida Biasibetti inaugurou um restaurante anexo ao primeiro, com refeições self-service.

O passo mais ousado do empresário, porém, veio só em 2002, quando ele abriu o Verdanna Grill, restaurante à la carte localizado em Niterói, 30 quilômetros distante das duas primeiras unidades. Voltado para clientes de maior poder aquisitivo, o Verdanna oferece pratos à base de frutos do mar e de carnes. Mas por que em Niterói? Para saber onde deveria abrir a nova unidade e que perfil de público atingiria, o empresário carioca encomendou uma pesquisa.

"Descobri que em Niterói havia demanda por um restaurante mais sofisticado."

Tropa de eliteNos seus três restaurantes, Biasibetti conta com seis funcionários aos quais delega funções de gerência, finanças e compras. O empresário fica em tempo integral no Verdanna e duas vezes por mês visita o Vacaria, onde seu irmão e sócio Félix dá expediente. "Mas diariamente troco e-mails e falo ao telefone com a equipe que fica nos outros endereços para me informar sobre o andamento dos negócios", afirma.

Contar com pessoal estratégico na linha de frente é o caminho ideal para expandir o negócio com sucesso, segundo o consultor Marcelo Cherto, presidente do Grupo Cherto, especialista em ocupação de mercado. "Mas é preciso saber a quem delegar o quê", diz. O próprio Biasibetti admite que teve problemas nessa área antes de acertar a mão. "No começo eu contratava profissionais experientes, com altos salários, para gerenciar meus restaurantes. Mas eles não demonstravam comprometimento e ficavam pouco tempo na empresa", afirma. "Descobri que a saída era formar a própria mão-de-obra, dando oportunidade de crescimento profissional aos funcionários."

Com uma tropa de elite em cada filial fica mais fácil administrar as diferentes unidades independentemente uma da outra, segundo Cherto. "É semelhante ao sistema de franquias e costuma dar bons resultados", diz. Por ter optado por esse caminho, Biasibetti não precisa se preocupar com os estoques dos três restaurantes. Ele escolhe os fornecedores, mas só faz as compras do Verdanna. "As das duas unidades do Vacaria ficam por conta da equipe de lá", diz. O empresário garante que, dessa forma, consegue avaliar os custos e lucros reais de cada loja.
Filial no exteriorIndependência, sim, mas sem que o dono perca o controle global do negócio. A dica é padronizar sempre que possível os produtos e os serviços, o que facilita a administração, qualquer que seja o tamanho da empresa. Quem atua em ramos que consistem na compra e revenda de mercadorias, seja uma loja de presentes, de brinquedos ou de moda, por exemplo, certamente tem mais facilidade para estabelecer padrões, segundo especialistas. "Para quem processa produtos antes de vendê-los, como é o caso de um restaurante, costuma ser mais complicado", diz o professor Almeida, da FIA. Mas não é impossível, segundo Biasibetti. "Criei um sistema de fichas, nas quais são anotadas as matérias-primas, assim como todos os processos de preparação dos pratos, que variam dependendo do restaurante", diz. "Tem dado tão certo que me dou o direito de sonhar grande", afirma o empresário. Ele tem planos de abrir futuramente um restaurante em São Paulo e, quem sabe, outro no exterior. "Sempre usando o mesmo esquema de expansão que tenho adotado até agora."

Wagner Roque
Fonte: Site Pequenas Empresas Grandes Negócios

Pequenas empresas também apostam em blogs

Manter ou não um blog corporativo tornou-se decisão estratégica para as empresas nos últimos anos. E, enquanto no Brasil ainda são poucas as grandes companhias que apostam nesse canal menos convencional de relacionamento com o cliente, os pequenos e médios empresários já se colocam como os maiores usuários da ferramenta, segundo informou o jornal O Estado de São Paulo.

"As pequenas e médias são mais ágeis para implementar novidades e foram as grandes pioneiras na adoção dos blogs ", diz o consultor da Deloitte e autor do livro Blog Corporativo, Fábio Cipriani. Segundo um levantamento feito por ele, existem hoje 81 blogs de pequenas e médias empresas no País e 27 de grandes corporações.

"Os blogs das grandes empresas hoje estão mais focados em campanhas de marketing do que em relações públicas", diz. As PMEs, por sua vez, têm descoberto novas - e variadas - funções para a ferramenta. Promoção da marca, de um produto, relacionamento com cliente e simples expressão de opiniões do empreendedor são algumas delas.

A possibilidade de aparecer no topo da página de resultado em sites de busca é uma vantagem para o pequeno empresário. "Como o blog é atualizado constantemente, o endereço se posiciona melhor nos resultados das buscas. Isso faz aumentar o tráfego do blog, e, por conseqüência, a exposição da marca", diz Cipriani.

O empresário Roberto Machado, dono de um pequeno atacado de doces em Ribeirão Preto (SP), resolveu criar o blog da empresa em 2006. "Sem grandes pretensões", conta ele. A idéia era apenas divulgar e fortalecer a marca no interior paulista, única região em que atuava. Mas as constantes atualizações e participações de Machado em outros blogs fizeram a página da DoceShop ficar conhecida na "blogosfera".

Logo, surgiram contatos de leitores - e futuros parceiros - em mercados que, segundo ele, não estavam no radar da empresa.

"O blog abriu meus olhos para a possibilidade de expansão do negócio", afirma o empresário, que estima em 30% o crescimento no faturamento com novos contratos em Estados como Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso.

Mauro Gherperri, sócio da Sanna Consultoria Empresarial, é outro empresário que conseguiu fazer seu negócio expandir por meio do blog. Há dois anos no ar, a página traz textos sobre gestão e mundo corporativo e é voltada para os cerca de 40 clientes da consultoria. "Em alguns casos, apresentei temas novos, que despertaram o interesse desse público por um determinado serviço oferecido pela empresa."

Para o consultor Fábio Cipriani, além de dialogar com o clientes e aumentar as vendas, o blog corporativo também serve para "dar um rosto" à empresa. "A dedicação do empresário ao blog humaniza e dá transparência ao negócio."

Um dos primeiros blogs corporativos brasileiros, o diário da loja virtual Camiseteria surgiu em agosto de 2005 com essa proposta. O sócio da empresa e criador do blog, Fábio Seixas, escreve principalmente sobre o dia-a-dia da empresa, em linguagem informal e bem-humorada.

"Queremos mostrar para os nossos clientes que há pessoas de verdade por trás da empresa", diz o empresário. O blog recebe em média 15 mil visitas por dia.

Comunidade Orientador Empresarial - SEBRAE

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Trainees

Com muita freqüência, atendo empresários que enfrentam dificuldades para gerenciar suas empresas. Muitos alegam que não encontram profissionais qualificados no mercado. Ou, que os funcionários que contratam são de baixo nível e que por isso não podem delegar as tarefas importantes. Todavia, o problema é outro. “O furo é mais embaixo”, como dizem.

Há alguns anos, o SEBRAE criou o Programa de Trainees para selecionar jovens recém-formados para seu quadro técnico e administrativo. O resultado desse programa me deixou surpreso. Foi um sucesso total! A experiência nos deixou algumas lições que com certeza servem para aqueles empresários.

1) A seleção de pessoas é um processo, e como tal deve ter começo, meio, fim. E ainda: estrutura, coerência, metodologia, técnicas, objetivos, premissas, entre outras definições. Ou seja, não basta colocar um anúncio no jornal, ou ligar para aquela agência de empregos, ou, o que é pior ainda, pedir para “fulaninho” indicar um amigo. Uma grande parcela do êxito do Programa de Trainees do SEBRAE se deve à forma e ao cuidado como foi conduzido pelas profissionais do RH da instituição. Em resumo: recrutar e selecionar é coisa pra gente do ramo. Ao empresário compete contratar os candidatos indicados, que obviamente ainda serão submetidos à sua própria avaliação pessoal. Afinal, ninguém contrata uma pessoa com a qual não se identifica.

2) Existem jovens de alto nível no mercado de trabalho de Natal. Moças e rapazes de grande potencial, capacidade técnica, inteligência, bagagem cultural e profissionalismo. A questão, portanto, não é a falta de pessoas habilitadas a exercerem determinadas funções em uma empresa, mas a falta de capacidade e conhecimento para encontrá-las.

3) Outra coisa que dificulta o desenvolvimento de talentos em uma empresa é o perfil centralizador do empresário. Muitos não delegam porque não compreenderam ainda que delegar é desprender, soltar, libertar. É permitir que outra pessoa se torne tão competente na solução de problemas a ponto de se tornar independente. Isso amedronta alguns líderes: o medo de perder o controle, ou de ficar pra trás... Aí entra o próximo item da lista.

4) Confiar: sem confiança não se delega. E confiar é um ato voluntário. Deve ser iniciativa de quem contrata. Um instrutor de pilotos não pode estar metade sentado do lado do aluno e outra metade fora do avião assistindo ao vôo. Confiar é um ato de entrega, é acreditar, é ter fé. A prática comum, infelizmente, ainda é: “eu confio desconfiando”, ou “eu desconfio até que me prove o contrário”. Assim, não há talento que sobreviva. Pois, mesmo sem querer, o empresário vai tolhendo aos poucos o espírito inovador, a ousadia, a coragem, que seus colaboradores precisam para fazer as coisas acontecerem. Aí, o que a gente vai ver é aquele rol de reclamações que já conhecemos e estamos habituados a ouvir.

No SEBRAE a turma jovem está fazendo uma grande diferença. Mesclar uma equipe experiente, com anos de casa e maior vivência nas atividades, com uma turma jovem cheia de energia foi uma fórmula de êxito para a instituição. Muitas vezes eu me pego imaginando como seriam determinadas empresas se alguns desses talentos estivessem à frente da sua administração. Eles fariam verdadeiras revoluções. Melhorariam significativamente os resultados. O empresário, obviamente, teria que dividir com alguém os louros do sucesso. Será que isso é ruim? É preferível, então, perder sozinho a ganhar em equipe? São reflexões que deixo no ar...

O que posso afirmar, com segurança e convicção, é que o mercado de trabalho profissional do Rio Grande do Norte está repleto de pedras preciosas. Os empresários que forem mais competentes na garimpagem e lapidação desses tesouros, terão maiores chances de sobreviver no mercado cada vez mais competitivo e globalizado.

Aos jovens Trainees do SEBRAE eu rendo minha homenagem e admiração. E o meu agradecimento pelo tanto que vocês me ensinam a cada dia. Meus votos de sucesso vão para esses jovens e para todos aqueles empresários que despertarem antes que seja tarde.

Carlos von Sohsten
Consultor – SEBRAE/RN