terça-feira, 23 de setembro de 2008

SEBRAE/RN e Rede Unifarma realizam ação de Capacitação Empresarial em Assú/RN

Acontece hoje, 23/09, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores da Lavoura em Assú mais uma ação do Projeto do Comércio Varejista de Farmácias do RN (Rede Unifarma), a capacitação será capitaneada pelo consultor de empresas Frederico Alecrim e contará com participantes das mais de 25 farmácias da Rede Unifarma no Vale do Açu.

Na oportunidade Edwin Aldrin, consultor do SEBRAE e gestor do Projeto no Estado do Rio Grande do Norte, falou da importância da parceria entre o SEBRAE e a Unifarma e dos frutos que virão em um trabalho bem estruturado que está iniciando suas atividades.

O gerente do SEBRAE/RN – Escritório Regional de Assú deu as boas vindas aos empresários participantes e ressaltou que iniciativas como esta fortalecem o mercado farmacêutico e disse acreditar plenamente no sucesso deste projeto a julgar pelo comprometimento e empreendedorismo dos empresários envolvidos, que já receberam, em anos anteriores, reconhecimento do SEBRAE Nacional pelo trabalho desenvolvido na Região do Vale do Açu.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Seminário Marketing On Off em Assú/RN

O SEBRAE/RN, através do Escritório Regional de Assú, realizou ontem , no auditório da Câmara Municipal de Assú/RN, o Seminário de Marketing On Off com o facilitador Fred Alecrim, da Empresa de Consultoria Empresarial Ponto de Referência.

O evento contou com mais de 120 participantes das cidades de Assú, Afonso Bezerra, Alto do Rodrigues, Ipanguaçu, Itajá e Macau. Empresários e empreendedores tiveram oportunidade de conhecer novas ferramentas do Marketing que servirão para tornar suas empresas referência para seus clientes.

O gerente do escritório regional de Assú, Fernando de Sá Leitão recebeu a todos e reforçou a importância do conhecimento como diferencial competitivo para os Micro e Pequenos Empresários.

Fred Alecrim - Consultor da Ponto de Referência.

Fernando de Sá Leitão - Gerente do SEBRAE/RN - Escritório Regional de Assú.

O público lotou o auditório da Câmara Municipal de Assú/RN.

Identifique as Expectativas dos Candidatos

Algumas vezes, após um curto período de contrato, excelentes profissionais acabam desistindo de continuar na sua empresa porque percebem que não terão condições de alcançar os seus objetivos.

Além de perder tempo e dinheiro com essas pessoas, eliminam-se outras que poderiam ter sido bem-sucedidas no cargo.Por isso, quando entrevistar um candidato para a sua equipe pergunte a ele quais são as suas expectativas com o novo trabalho.

Veja se a resposta menciona metas concretas e se elas são compatíveis com as oportunidades que a sua empresa oferece. Investigue ao máximo para saber se a vaga oferecida vai satisfazer a vontade profissional do candidato.

Lembre-se que um funcionário feliz é muito mais produtivo. Com esses cuidados você evita desperdícios e contrata as pessoas adequadas, aumentando sensivelmente a produtividade da sua empresa.

A expectativa do candidato é levada em consideração durante o processo seletivo na sua empresa? Quais outros aspectos são valorizados?

Publicado no Blog de Cláudio Nasajon

terça-feira, 16 de setembro de 2008

É possível agradar 100% dos clientes?

Tive o prazer de coordenar uma mesa redonda de diretores de grandes empresas durante o CONAREC 2008 - Congresso Nacional das Relações Empresa Cliente - promovido pela Editora Padrão, em São Paulo. O tema da mesa redonda foi: “Os campeões do relacionamento dão a receita de como chegar lá”. As empresas participantes da mesa foram: TAM, Claro, Laboratórios Fleury, Bradesco, Hipercard e Sul América Seguros.

O que ficou muito claro a todos os participantes é que o relacionamento excelente entre a empresa e seus clientes é uma corrida sem linha de chegada. É correr todos os dias, sem parar, ouvindo com atenção, inovando nas formas de relacionamento, facilitando os meios de contato, recrutando e selecionando pessoas excelentes, treinando sem parar, todos os dias. Ficou ainda claro que essa responsabilidade ultrapassa os “call centers” ou SACs. É dever de toda a empresa, todos os departamentos, do presidente aos terceirizados.

Todos enfatizaram muito a importância do recrutamento e seleção. Muitas empresas não dão a essencial atenção que a busca de pessoas, o processo de seleção para trazer à empresa os melhores, exige. Recrutar e selecionar bem exige muita criatividade, inovação, visitas e muito esforço por parte da empresa. Há empresas que imaginam poder ter pessoas excelentes sem muito esforço e dedicação. Isso é uma ilusão e as conseqüências são desastrosas para a empresa de hoje, que precisa ter pessoas comprometidas com o sucesso dos clientes em seus quadros.

A mesma ênfase foi dada à formação, desenvolvimento e motivação das equipes. Fiquei impressionado ao ver o quanto essas empresas investem na formação, aperfeiçoamento, atualização e motivação de seu pessoal. Há um grande esforço de inovação e criatividade, para que os colaboradores entendam e se comprometam com os objetivos e metas das empresas e não percam o foco da excelência no atendimento.

Eram empresas altamente tecnológicas e de setores totalmente diferentes e todas, sem exceção, afirmaram que quanto maior o avanço tecnológico, tanto maior a necessidade de pessoas excelentes. A tecnologia não substitui as pessoas. Exige pessoas ainda melhores, que saibam utilizar todos os recursos em benefício dos clientes e da excelência no relacionamento empresa/cliente.

Pense nisso. Sucesso!

Luiz Marins
Consultor de Empresas

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Em busca da Perfeição

A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa é tema recorrente, amplamente debatido pela sociedade e meios empresariais. Não posso me furtar a novamente enfocá-lo, na hora em que nossos legisladores debatem e votam o Projeto de Lei Complementar nº 02/07, uma evolução no tratamento simplificado, favorecido e diferenciado preconizado pela constituição brasileira aos pequenos negócios. Durante quase todo o ano de 2007 o Projeto tramitou na Câmara dos Deputados, onde foi exaustivamente examinado e enriquecido por emendas, pareceres, requerimentos e substitutivos, seja em plenário ou nas comissões parlamentares. Foi finalmente aprovado em 13 de agosto deste ano, por unanimidade.

Deixa-me profundamente otimista esse movimento pelo aperfeiçoamento da Lei Geral, já percorrendo os trâmites finais para sua apreciação pelo Senado Federal, em cujo plenário se encontra desde o dia 28 último. As várias demonstrações de apoio, expressas pelos senadores, não deixam dúvidas sobre a proximidade de uma nova legislação favorável à pequena empresa.

O projeto em causa foi influenciado por inúmeras manifestações empresariais, que apontavam lacunas e incoerências na legislação. (Aqui mesmo no Rio Grande do Norte houve casos de segmentos econômicos que tiveram sua carga tributária majorada após a vigência do Simples Nacional, distorção corrigida posteriormente por um Decreto Governamental.) Estudos técnicos realizados durante o primeiro ano de vigência da lei, e o monitoramento dos seus impactos, positivos e negativos, para os setores empresarial e público, indicam que as mudanças sanarão diversas pontos, principalmente no tocante ao ICMS. Serão também obtidos avanços no tratamento diferenciado aos pequenos negócios, como inclusão de novas categorias e medidas de desburocratização, que também facilitam a baixa de registros.

Parece-me da maior relevância social e econômica a criação da figura do micro empreendedor individual. O MEI, como é chamado, pode formalizar um negócio com faturamento bruto anual de até R$ 36 mil, tendo apenas um empregado. É esse um excepcional estímulo ao início de pequenas empresas, pois os recolhimentos tributários são muito baixos, em um valor fixo e com pagamento extremamente simplificado, por meio de carnet ou na conta de luz. Carga tributária adequada e simplificação de recolhimento combinam com formalização. Esta, com cidadania dos empreendedores e dos trabalhadores, que têm preservados todos os seus direitos.

A parte de tributação também está contemplada no projeto. Possivelmente, nessa questão, os maiores benefícios à pequena empresa virão da possibilidade de inclusão de grandes empresas na sua carteira de clientes. Será corrigida uma perversa distorção, pois a Lei Geral, no seu formato atual, impede que as optantes do Simples Nacional transfiram às compradoras os créditos de ICMS gerados nessas transações. Logicamente, afastando de sua clientela as grandes empresas. As optantes pelo Simples também terão direito à compensação de diferenças de alíquotas, sendo descontado do percentual incidente sobre as operações de vendas ao consumidor, aquele já pago pela empresa no momento da aquisição da mercadoria em outros Estados.
Há diversos outros aspectos positivos na legislação que ora está sendo aperfeiçoada. A simples disposição de mudança, demonstrada pela Câmara, já alimenta meu otimismo. Creio que os Senhores Senadores encontrarão a hora certa para discutir esse assunto, que diz respeito a negócios, empregos, cidadania e desenvolvimento. O momento é de busca à perfeição. Mesmo sem alcançá-la, a determinação em persegui-la justifica o apoio de cada brasileiro aos nossos legisladores.

José Ferreira de Melo Neto
Diretor Superintendente do SEBRAE/RN