terça-feira, 31 de março de 2009

Os pigmeus do petróleo

Quais são e como trabalham as pequenas e médias empresas que exploram petróleo no sertão do brasil em campos que não interessam mais à Petrobras.
Quando o assunto é exploração de petróleo no Brasil, a primeira imagem que vem à mente é a de imensas plataformas de aço espalhadas pela costa sudeste do país. É do mar que se retira quase a totalidade de óleo e gás natural e é no mar que a Petrobras, desde o final da década de 80, concentra grande parte de seus investimentos, principalmente no litoral do estado do Rio de Janeiro. O que poucos sabem é que 67% dos campos brasileiros ainda estão em terra firme, herança de um tempo em que os estudos sísmicos e os esforços tecnológicos apontavam para o interior do país. O volume de produção nesses campos ainda é bem modesto: são apenas 200 mil barris/dia extraídos do subsolo nacional (on-shore), ante 1,8 milhão das prospecções no mar (off-shore). Ou seja, o óleo que vem da terra responde por 10% da produção total, uma gota comparada ao que a estatal suga todos os dias no litoral.

Mas é justamente na terra que vem acontecendo uma pequena revolução, patrocinada por alguns idealistas do setor e outros tantos desbravadores dispostos a recuperar o óleo do sertão brasileiro. Desde o fim do monopólio da Petrobras, em 1997, alguns campos terrestres considerados economicamente irrelevantes pela empresa foram devolvidos à União, a maioria localizada na Bahia, no Rio Grande do Norte e em Sergipe. De posse desses campos maduros – denominação dada aos reservatórios com produção comprovada, embora pequena –, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) decidiu ofertá-los no mercado. O objetivo, desde o começo, era atrair a atenção de pequenas e médias companhias. As grandes, estrangeiras, mesmo após a abertura correram para o mar, seguindo o exemplo da Petrobras. A terra representava, portanto, um bom desafio para quem estivesse razoavelmente capitalizado e disposto a correr algum risco. O primeiro grande leilão dos campos maduros, ocorrido em 2005, durante a sétima rodada de licitações da ANP, ganhou o singelo nome de “rodadinha” e trouxe ao cenário nacional nomes como Aurizônia, Petrosynergy, Severo Villares, Alvorada, Koch e pelo menos outras três dezenas de desconhecidas companhias, batizadas, a partir de então, como produtoras independentes de petróleo. Entenda por independente a empresa cujos rendimentos são obtidos exclusivamente da produção na boca do poço, sem operações de refino ou distribuição. São novatas que entraram na atividade movidas por duas razões, ao mesmo tempo distintas e complementares.


A primeira: das 29 bacias sedimentares terrestres existentes no Brasil, apenas 5% são exploradas. É o país com maior potencial para atividade on-shore. Com característica geológica semelhante à dos Estados Unidos, o Brasil perfurou, em seus 60 anos de história do petróleo, 23 mil poços terrestres. Os Estados Unidos abriram 4,5 milhões em um século e meio de extração, média de 30 mil por ano. Lá, a saga dos produtores independentes rendeu bons dividendos e chegou até o cinema, com filmes como Assim Caminha a Humanidade e, mais recentemente, Sangue Negro, exemplos de obras-primas que celebrizaram o tema. Hoje, as independentes americanas são responsáveis por 82% da produção doméstica de gás e 65% da produção de petróleo, segundo dados da IPAA (Independent Petroleum Association of America). Até a Argentina, que nem está no mapa mundial do petróleo, furou mais poços que o Brasil no ano passado. E a Rússia, segunda maior produtora do mundo, tem milhares de poços ativos que geram, em média, 60 barris/dia, uma produção semelhante à de alguns campos maduros no Brasil. A diferença, portanto, não é geológica. É numérica.


A segunda razão que faz brilhar os olhos dos independentes é o fato de que os investimentos no campo de Tupi e em outros reservatórios na camada pré-sal farão a Petrobras se concentrar cada vez mais nas explorações marítimas, abrindo espaço para que novas empresas operem suas áreas terrestres. É importante lembrar que os campos marginais devolvidos nos últimos anos não têm a mesma atratividade econômica daqueles ainda em poder da Petrobras. O futuro pode ser bem promissor.E o presente?

BACIA POTIGUAR, CAMPO DE JOÃO DE BARRO


Silva e Maria Zuleine recebem 1% dos ganhosde extração da Petrobras.A meninada corre na estrada empoeirada do município de Serra do Mel, na região de Mossoró, para ver mais uma torre de aço que será cravada na terra seca do semiárido potiguar. Trata-se de uma sonda de perfuração que de tempos em tempos aparece por aquelas bandas, rompendo a rotina da comunidade. Os meninos, curiosos, observam homens de capacete, óculos de proteção e macacões coloridos manejando a estrutura de 15 metros que abrirá um novo poço na caatinga nordestina. A sonda ficará ali por alguns dias e será substituída por outra, conhecida como workover ou, na livre tradução dos engenheiros locais, sonda de completação – ela reveste o poço com uma série de equipamentos, tornando-o apto à produção. Quando o reservatório estiver pronto, surgirão novos cavalinhos metálicos na região, bombeando sem descanso, dia e noite, o óleo da terra.


É cena recorrente naqueles lados. Ao longo da BR-110, que liga Mossoró e municípios vizinhos à divisa com o Ceará, vão se multiplicando os equipamentos que os sertanejos ainda chamam de cavalinho de pau. Eram realmente feitos de madeira nos idos de 1960, mas hoje são de aço e ferro, modernos, um pouco mais silenciosos que os antigos e com melhor tecnologia de bombeamento. Quanto maior o poço, maior o cavalinho, e quanto maiores o cavalinho e o poço, maior a expectativa de aumento de renda para o dono do terreno. Sim, os proprietários da terra também se beneficiam da produção on-shore. Ficam com 1% dos ganhos de extração em cada poço aberto e ativo. Assim como outros sertanejos, Alderi Galdino da Silva, um mossoroense de 68 anos, pai de nove filhos, avô de 23 netos e bisavô oito vezes, chega a tirar R$ 12 mil num mês, com os 14 poços perfurados pela Petrobras em seu terreno de 50 hectares (o equivalente a 50 campos de futebol). Virou uma espécie de xeque do petróleo na pequena comunidade de Piquiri, zona rural de Mossoró (leia quadro). “Se não fosse o petróleo isso aqui tudo já tinha acabado”, diz Silva. Além das “taxas da servidão”, como são conhecidos os pedágios pagos aos donos de terra, as empresas destinam cerca de 5% de royalties para a região. O valor foi estabelecido pela ANP. Segundo a agência, é menor do que o cobrado das grandes empresas, que pagam algo em torno de 10% para os municípios de onde extraem o petróleo.


A poucos quilômetros da comunidade de Alderi Silva, entre Areia Branca e Serra do Mel, há uma pequena unidade produtora da Aurizônia. A empresa foi fundada por Raimundo Pessoa, 82 anos. Ex-presidente da Paraibuna Metais, Pessoa fez a vida na mineração. Entrou para o ramo de petróleo aos 74 anos, quando muitos apostavam na sua aposentadoria. “Pessoa é um empreendedor nato. Imagine que também está desenvolvendo, neste momento, uma siderúrgica no Maranhão. É o tipo de empresário que não para nunca”, afirma Renato Darros, engenheiro que trabalhou durante duas décadas na Petrobras e foi contratado como vice-presidente da Aurizônia para tocar a parte operacional da divisão de petróleo. Dona de três campos maduros na bacia Potiguar, a empresa ainda está numa fase embrionária de produção. Retira apenas 100 barris por dia. Boa parte desse volume se concentra no campo de João de Barro (os campos terrestres são sempre batizados com nomes de pássaros e os marítimos, com nomes de peixes). É lá que está situada a estação coletora, uma espécie de base operacional da empresa na região. Do alto de imensos tonéis de petróleo instalados nessa estação é possível avistar, a alguns quilômetros de distância, os cavalinhos da Aurizônia trabalhando ininterruptamente em meio aos mandacarus, aos xiquexiques e a uma gigantesca plantação de caju – “os mais saborosos do mundo”, segundo a população local. O óleo retirado de cada um dos poços segue para um duto que o despejará na estação. Há então o processo de retirada de água e areia – a “purificação”, como dizem os operadores da Aurizônia – e o armazenamento do produto nos tonéis. Dali, o óleo vai para o tanque dos caminhões e parte para a refinaria mais próxima, a de Guamaré, pertencente à Petrobras. São 180 quilômetros de distância entre a extração e o refino.


Darcio Oliveira , de Mossoró (RN)

Fonte: Época Negócios

segunda-feira, 30 de março de 2009

Desestímulos e Negativas


Nossa sociedade é voltada para o NÃO: “Não pode”, “Não Faça”, “Vai se machucar”, “É perda de tempo”, “Para que tanto esforço” Enquanto isso, músicas, programas de TV e páginas de revistas exibem a vitória da mediocridade. Sujeitos despreparados circulam por lugares caros, exibindo parceiros ou parceiras exuberantes, carro do ano. Desde a educação familiar, as crianças são inibidas de correr riscos. Na escola também tem que se comportar dentro de parâmetros.

Iniciativas e riscos são desestimulados. Na empresa ainda predomina o “Você foi pago para fazer e não para pensar”, o que pode ser traduzido por “Você foi pago para fazer e não para sonhar”.

Os realizadores de sonhos tem que possuir uma dose extra de perseverança para vencer a torcida contrária.

A cozinheira mais famosa da Terra de Todos os Santos, Dadá do Acarajé, precisou de muita persistência para concretizar seu sonho. Depois de trabalhar anos como empregada doméstica no interior do estado e em Salvador e de vender comida no Porto da Barra, aos poucos foi alimentando a ideia de montar um restaurante. “Sabia que ia ser um sucesso. Mas só eu acreditava nisso”, disse Dadá. “Contei para uma amiga o meu desejo. Ela me achou maluca. Disse que no restaurante não entraria mosquito nem barata, nem cachorro, quanto mais gente.” A mesma impressão teve o seu companheiro.

Dadá tinha duas saídas: trocar de sonho ou de companheiro. Preferiu ficar com seu sonho. Abriu um restaurante nos fundos de sua casa. Deu tão certo que hoje tem três, a matriz, no Alto das Pombas, no bairro da Federação, uma filial no Pelourinho e um recente, na orla marítima. Sempre sorridente, esbanja felicidade. A marca “Dadá” é uma da mais reconhecidas de Salvador. Certamente está entre as cinco marcas Top of mind em qualquer pesquisa que se realiza na Bahia.


Fonte: Livro “Você é do Tamanho dos seus Sonhos” - Editora Agir Negócios - 2009

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Invista nos funcionários para sobreviver à crise

Geoff Colvin, autor do livro Desafiando Talentos (Foto: Joseph Moran)Geoff Colvin, 55, autor do best seller americano Desafiando Talentos - Mitos e verdades sobre o sucesso (Editora Globo, páginas 228, R$ 32,80 ), defende a ideia de que talento não é um dom, mas resultado de persistência e longo treinamento. Editor da revista Fortune, Colvin veio ao Brasil recentemente para divulgar seu livro. Em entrevista à Pequenas Empresas & Grandes Negócios, ele aconselhou empreendedores a investir mais na capacitação dos funcionários, pois em tempos de crise, um desempenho brilhante é questão de sobrevivência.

O que o motivou a escrever o livro?A existência ou não de talentos naturais é um assunto de meu interesse. Durante anos, sempre pensei a respeito disso, mas eram apenas pensamentos.

Até que decidi escrever um artigo sobre o tema para a revista Fortune e descobri que existia uma série de pesquisas científicas dedicadas ao assunto. Então, publiquei o artigo e, para minha surpresa, recebi uma quantidade imensa de cartas e e-mails elogiando o tópico. Naquele momento, me dei conta que valia a pena detalhar o assunto em um livro, não só por ter material suficiente, mas por saber que podia ajudar muitas pessoas a se tornarem melhores.

Por que é tão importante saber como formar um talento?É importante porque, geralmente, a vida das pessoas é dirigida por suas convicções. Se, por exemplo, você acredita que só pode ser bem-sucedido quem já nasce com o dom para realizar determinada tarefa, certamente você nunca tentará algo inusitado e nem irá superar seus limites. O que é extremamente desanimador. Por isso, é fundamental que o indivíduo saiba que, com foco e muita prática, é possível desenvolver potencialidades jamais imaginadas. Talentos são, na maioria dos casos, formados por aquilo que os pesquisadores denominam como prática deliberativa. Uma prática exaustiva em busca do aperfeiçoamento.

Em Desafiando o Talento, o sr. cita os exemplos de Mozart e do golfista Tiger Woods para mostrar que, na verdade, pessoas que identificamos como talentosas e que nasceram com um talento natural para brilhar são fruto de um treinamento duro praticado desde cedo. Dom não existe?Alguns pesquisadores acreditam que não, mas prefiro não ser tão radical. Para mim, se talento nato existe, ele é muito menos importante para o sucesso do que a maioria de nós imagina. Tiger Woods começou a praticar golfe com apenas dois anos de idade. Seu pai era apaixonado pelo esporte e fez o possível e o impossível para tornar o filho um vencedor. Com
Mozart aconteceu algo semelhante. Ele também teve forte influência paterna. Leopold Mozart era músico e criou um programa de treinamento intensivo para o filho quando ele tinha apenas três anos de idade. Vale ressaltar que não conheço nenhum caso de alguém que se tornou muito bom em determinada atividade antes de, no mínimo, dez anos de prática deliberada. Mozart e Tiger Woods começaram cedo e atingiram o ápice cedo, o que aos olhos de muitos os torna mais geniais ainda.

Ana Cristina Dib

Fonte: IPGN On line.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Cai burocracia para abrir empresas, diz pesquisa.

Caiu de 152 para 20 dias o tempo médio para abertura de empresas no Brasil. É o que mostra levantamento feito pelo Sebrae e que aponta Maceió como o local onde é mais fácil abrir um negócio, com três dias para expedição de alvará definitivo, tanto para atividades de baixo risco quanto de alto risco. Em Petrópolis (RJ), Porto Velho e mais nove municípios de Rondônia, o alvará provisório para os negócios de baixo risco sai em apenas dois dias, sendo que para os de alto risco, em Petrópolis, sai entre 10 e 15 dias, e os outros em até 90.

Já o local onde é mais demorado abrir uma empresa é Salvador. Lá, o empreendedor pode levar até seis meses para conseguir o documento, seja qual for a atividade. A capital baiana é seguida por Recife, que gasta 45 dias para liberar o funcionamento das atividades de baixo risco. Para as de alto risco, além da Bahia e Pernambuco, a demora está principalmente nos estados do Amazonas, Amapá, Ceará, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Rondônia. Neles, esse prazo pode chegar a até três meses.

O levantamento foi feito com profissionais de contabilidade, juntas comerciais e unidades do Sebrae nos estados, tendo como base dados das juntas, da Receita Federal e de governos estaduais e municipais. O mapeamento aponta que a causa principal da demora para abrir uma empresa está nos municípios, responsáveis pela expedição do alvará de funcionamento dos negócios.

A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06) prevê a expedição de alvará provisório para atividades de baixo risco antes das vistorias. "O problema é que muitos municípios não estão cumprindo a lei e querem fazer a vistoria antes do início da atividade", explica Helena Rego, analista de Políticas Públicas do Sebrae. Ela reforça que mesmo onde há centrais de atendimento empresarial, que reúnem os órgãos responsáveis pela abertura de empresa, se a prefeitura não liberar o alvará, o negócio não pode funcionar.

Helena cita como exemplo Florianópolis, onde a Junta Comercial possui o Sistema de Registro Integrado (Regin), que permite ao empreendedor obter em apenas duas horas a inscrição estadual, a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e o Número de Identificação do Registro de Empresas (NIRE). Mas a liberação do alvará provisório demora uma média de 30 dias. Já em Rio do Sul, outro município catarinense onde também funciona o Regin, a empresa pode ser aberta em apenas sete dias, porque também há agilidade no município.

A analista também comenta o caso de Salvador, onde, mesmo com a Central de Atendimento Empresarial reunindo os órgãos responsáveis pelo processo de abertura de empresa, incluindo a prefeitura, a demora é de 20 a 180 dias, especialmente por causa do alvará. Na avaliação de

Fernando Lopo, empresário do setor contábil naquele estado, o problema ocorre especialmente porque o processo começa pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), que normalmente demora nas suas avaliações.

"Se começasse pela Secretaria de Fazenda, como ocorre em outros municípios baianos, ela poderia expedir o alvará provisório e, depois, a Sucon faria suas vistorias, liberando o empresário para começar a trabalhar", diz. Ele exemplifica a dificuldade. Conta que há clientes "lutando" há cerca de quatro meses para abrir uma empresa e sofrendo prejuízos inclusive com aluguel de espaço para funcionamento.

"O problema é que o município não regulamentou a Lei Geral da Pequena Empresa e os técnicos não reconhecem a expedição do alvará provisório antes das vistorias", reforça a gerente de Políticas Públicas do Sebrae na Bahia, Hilcéia Patriarca.

Exemplo

"Articulação, integração e disposição política dos gestores públicos são motores que deram agilidade aos trabalhos e garantem que o alvará saia em até três dias em Alagoas", avalia a gerente de Políticas Públicas do Sebrae em Alagoas, Izabel Vasconcelos. É a mesma avaliação que faz sobre o que ocorre em mais 20 municípios do estado abrangidos pela Central de Atendimento Empresarial de Arapiraca e onde o tempo médio para abertura de empresa é de até sete dias.

Outros municípios dão exemplo de agilidade na expedição do documento para atividades de baixo risco como São José dos Campos (SP) e São Caetano do Sul (SP), com três dias; Barra Mansa (RJ), com cinco dias, Nova Iguaçu (RJ) e Boa Vista (RR), com sete; Belo Horizonte e mais 25 municípios de Minas Gerais com oito dias; Natal, com 10, e Porto Alegre (RS) com 12. Levam até 15 dias Goiânia, Campina Grande (PB), Taguatinga (DF) e Rio de Janeiro (RJ). Em São Luís, Curitiba, Cascavel (PR), Maringá (PR) e Londrina (PR) são 15 dias úteis. Levam até 20 dias Manaus e Coari (AM), Vitória, Colatina (ES) e Cachoeiro de Itapemirim (ES). Em até 25 dias está Brasília (DF). Em Fortaleza e Juazeiro do Norte (CE) a espera é de 25 dias úteis.

A lista de onde a demora na expedição do alvará também para atividades de baixo risco inclui ainda cidades como Cuiabá, com 32 dias; Teresina, com 31. Rio Branco, Campo Grande, Belém, Palmas, Macapá e João pessoa levam até 30 dias.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

quarta-feira, 18 de março de 2009

Jovem brasileiro é o 3° mais empreendedor do mundo

Jovens brasileiros têm se interessado cada vez mais em abrir o próprio negócio, segundo revela o estudo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) divulgado nesta terça-feira (17) pelo Sebrae.

Ao todo, 15% dos brasileiros entre 18 e 24 anos são empresários, aproximadamente 4 milhões de pessoas. Do total de empreendedores do país, 25% possuem até 24 anos, o que faz do Brasil o terceiro colocado no ranking mundial, atrás do Irã (29%) e da Jamaica (28%).

A pesquisa constatou também que tem ocorrido uma crescente qualificação dos mais novos quando eles decidem montar uma empresa. De acordo com o GEM, 68% dos jovens empreendem por oportunidade, ou seja, acreditam que o empreendimento pode prosperar.
Outros 32% abrem o negócio por necessidade e por não ter outro meio de sobrevivência.

Ênio Pinto, gerente nacional de atendimento do Sebrae, explica que o alto índice de jovens que empreendem por oportunidade mostra uma melhora qualitativa no jeito de encarar o mundo dos negócios e torna os jovens mais preparados para enfrentar a competição. "Eles estão identificando melhor quais são os nichos de atuação e têm refletido mais sobre como empreender", diz.

Simara Greco, do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBCQ), responsável técnica pelo estudo, acrescenta que jovens empreendedores estão entrando com muita força no mercado e há um espaço para o desenvolvimento de políticas públicas destinadas a esse setor da sociedade.

É importante ressaltar que em países em que a distribuição de renda é desigual, o jovem é obrigado a entrar no mercado de trabalho para ajudar na renda familiar. Nesses lugares a predominância do jovem empreendedor por necessidade é maior, pois há falta de emprego formal.

Perfil

De acordo com o GEM, o jovem empreendedor por necessidade tem renda na faixa de um a três salários mínimos e escolaridade de 5 a 11 anos. Eles desempenham, principalmente, serviços voltados ao consumidor (70%) em ramos do comércio e alimentação.

Por outro lado, jovens empreendedores por oportunidade dispõem de uma renda maior (36% ganham até três salários mínimos e 34% de três a seis salários) e uma escolariadade maior. Em geral, 25% cursam ou já terminaram o nível superior. "O jovem universitário, por exemplo, frente à escassez do trabalho formal, abre seu negócio em serviços especializados, tais como contabilidade, apoio jurídico, suporte de informática e outros", explica Simara.

Fonte: PEGN on line

Empreendedorismo por oportunidade cresce no Brasil

Em 2008, o número de brasileiros que abriram um negócio por oportunidade superou o de pessoas que montaram uma empresa apenas por necessidade. É o que revela a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) divulgada nesta terça-feira (17) pelo Sebrae. O estudo constatou que para cada brasileiro que empreende por necessidade, dois o fazem por oportunidade. Nos Estados Unidos, existem seis empreendedores por oportunidade para cada um por necessidade.

O empreendedorismo por oportunidade é aquele em que o empresário inicia um negócio com o intuito de melhorar sua condição de vida. Ele acredita no sucesso do empreendimento. Já no por necessidade, o empresário vê o negócio apenas como meio de sobrevivência e pode ser algo provisório.

Paulo Okamoto, presidente do Sebrae, afirma que o empreendedor por oportunidade deve ser estimulado porque é mais persistente e apresenta maior segurança nas estratégias destinadas ao crescimento do setor. Ele ressalta, porém, que quem vê no empreendimento apenas um meio de suprir uma falta de oportunidade também precisa de apoio e capacitação. Caso contrário, as chances do negócio não ir para frente são bastante elevadas.

Para Marcelo Neri, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), houve um aumento na qualidade do empreendedorismo brasileiro, o que tem feito com que a taxa de descontinuidade das empresas sofra um recuo. Entretanto, ele acredita que a grande maioria da população brasileira ainda sonha com o emprego formal. "Muitas pessoas preferem o emprego estável, com carteira assinada e só pensam em ter o próprio negócio quando ficam desempregadas e não há outra maneira de ganhar dinheiro para sustentar suas famílias", diz.

Segundo a GEM, há 14,6 milhões de empreendedores no Brasil. A taxa de empreendedores por oportunidade ficou em 8,03%, o equivalente a 9,78 milhões de pessoas. Já os empreendedores por necessidade obtiveram índice de 3,95%, um total de 4,81 milhões de indivíduos.

Fonte: PEGN on line

terça-feira, 17 de março de 2009

Qualidades importantes para a boa condução dos negócios

Comprometimento, integridade e senso de responsabilidade são algumas das características de um bom empreendedor

Veja, a seguir, algumas dicas para conduzir bem os negócios.

1. Ter total comprometimento, determinação e perseverança
A dura realidade de construir um empreendimento é altamente exigente e estressante. O empreendedor deve estar preparado para "abrir mão" de muitas coisas. Para isso, ganhará muitas vantagens em relação às outras pessoas, se for totalmente comprometido, determinado e perseverante. Esses aspectos podem, eventualmente, compensar algumas desvantagens que possa ter.

2. Ser guiado pela auto-realização e pelo crescimento
Os empreendedores são os próprios iniciadores. São dirigidos internamente pelo forte desejo de competir, de exceder os próprios limites. Definem e perseguem metas desafiadoras.

3. Ter senso de oportunidade e orientação por metas
Os empreendedores são orientados e dirigidos por metas e pelas atividades decorrentes delas. Estabelecem metas altas, porém atingíveis. Isso os habilita a focar suas energias e a ser seletivos na escolha de oportunidades. Ter metas e direção definidas também os ajuda a definir prioridades e a medir e comparar o próprio desempenho.

4. Tomar iniciativa por responsabilidades pessoais
Os empreendedores desejam colocar-se em situações nas quais são pessoalmente responsáveis pelo sucesso ou pelo fracasso de operações. Gostam de tomar a iniciativa na resolução de problemas.

5. Persistência na resolução de problemas
Os empreendedores bem-sucedidos possuem elevado grau de determinação e intenso desejo de superar obstáculos e barreiras, resolver problemas e completar o trabalho. Não são intimidados pela dificuldade da situação. Também não se precipitam na superação dos empecilhos que possam impedir seu negócio. Os empreendedores são persistentes, mas também realistas.

6. Possuir auto-conhecimento e senso de humor
Os empreendedores apresentam grande consciência de suas forças, de suas fraquezas e do próprio nível de competitividade. Eles são friamente realistas sobre o que podem e o que não podem fazer. Não se iludem. Demonstram a habilidade de conservar o senso de perspectiva, o otimismo e o humor até mesmo nas situações mais difíceis.

7. Buscar e obter feedback
Os empreendedores mostram um insaciável desejo de saber se são bem-sucedidos. Eles sabem que precisam obter feedback continuamente. Buscar e usar feedback constitui um hábito essencial para aprender com os erros e a lidar com o inesperado. Por essa razão, os bons empreendedores são freqüentemente descritos como excelentes ouvintes e pessoas de rápida aprendizagem.

8. Chamar a responsabilidade para si
Os empreendedores acreditam em si mesmos. Pensam que o sucesso ou o fracasso de seu empreendimento não será governado pelos fatos, pela sorte ou por alguma influência externa. Acreditam que os resultados de suas realizações dependem de seu próprio controle e influência.

9. Demonstrar tolerância ao stress, à ambigüidade e a incertezas
As incertezas são componentes inerentes a todo empreendimento. Nesse ambiente, os empreendedores se defrontam com atividades indefinidas e incertas que mudam continuamente, e o tempo nunca parece ser o suficiente. Precisam encarar as adversidades com naturalidade, como apenas um obstáculo a mais a ser transposto.

10. Procurar correr riscos moderados
Os empreendedores bem-sucedidos, quando tomam uma decisão, agem de maneira calculada, muito bem pensada e avaliada, fazendo todo o possível para adquirir vantagens a seu favor, evitando riscos desnecessários.

11. Ter pouca necessidade de status e de poder
Os empreendedores são guiados pela sede de realização e de criação, não pela sede de status e de poder. Ironicamente, suas realizações, muitas vezes, lhes trazem essas condições. Mas é importante reconhecer que status e poder são o resultado de suas atividades, e não necessidades que devem impulsioná-los ou motivá-los.

12. Ser íntegro e confiável
A integridade e a confiabilidade são a "cola" e a fibra que unem o sucesso pessoal e as relações de trabalho, fazendo-os perdurar. Infelizmente, a ambição demasiada freqüentemente seduz alguns aspirantes a empreendedores a comprometer sua integridade, fazendo-os, muitas vezes, perder uma grande oportunidade mais adiante.

13. Ser decidido, urgente e paciente
Um dos paradoxos com os quais os empreendedores se defrontam é a necessidade simultânea de obter soluções imediatas e de alcançar resultados no longo prazo. É necessário, portanto, ter paciência para gerenciar essas ações. O empreendedor é, ao mesmo tempo, um realizador e um visionário.

14. Lidar bem com o fracasso
Outra característica importante observada nos empreendedores bem-sucedidos é a habilidade de utilizar possíveis fracassos como exemplos de aprendizagem. Bons empreendedores são realistas o suficiente para superar dificuldades. Em conseqüência disso, não se desapontam, não se desencorajam ou se deprimem frente a qualquer obstáculo ou fracasso.

15. Ser formador de equipes
As pessoas que criam e que desenvolvem um empreendimento não devem centralizar todas as tarefas em si. Reconhecem que raramente é possível construir um empreendimento substancial trabalhando sozinhas. Portanto, montam equipes de trabalho. Demonstram rara habilidade de reconhecer e despertar o talento que existe dentro das pessoas conferindo responsabilidades iguais e dividindo méritos pelas realizações.

Fonte:
http://www.sebrae.com.br/uf/paraiba/integra_bia?ident_unico=247

segunda-feira, 16 de março de 2009

Jovem e em um cargo de responsabilidade? Veja como passar confiança!

Você estudou muito, começou a trabalhar cedo e agora já vê os resultados do seu esforço: chegou a um posto de responsabilidade na empresa antes dos 30 anos. Pode ser considerado um "jovem talento". O fato, apesar de ser positivo, pode ter implicações negativas. A primeira delas é a desconfiança por parte de clientes, fornecedores e até mesmo dos colegas de equipe.

"Isso acontece tanto pela idade mesmo do profissional, que faz com que as pessoas pensem que não têm experiência ou conhecimento suficientes; ou por preconceito dos mais velhos e das pessoas com mais tempo de empresa, que se julgam mais competentes", afirmou a consultora de RH (Recursos Humanos) da Catho Online, Camila Mariano.

O que fazer?

Questionada sobre o que o jovem profissional deve fazer em uma situação como esta, Camila afirmou que ele deve "demonstrar que conhece bem do negócio e que não está em seu posto à toa". De acordo com ela, a partir do momento que mostrar competência é que ele passará a ganhar credibilidade.

Além disso, ele deve atentar à forma como lida com a equipe. "Assim como tem de mostrar o trabalho para o superior, tem de mostrar para os membros da equipe: provar para ela que é competente, assim como faz para o superior", explicou a consultora.

Mas não são só aspectos relacionados às atividades e ao relacionamento que o jovem talento deve se preocupar. O comportamento conta muito para passar confiança. Veja algumas dicas dadas por Camila:

- Comportamento: o jovem é mais extrovertido, mas ele tem de mostrar um comportamento maduro, com seriedade;

- Modo de se vestir: é preciso se adequar à forma como a empresa conduz esta questão, buscando discrição e sendo o mais sóbrio possível em relação ao traje;

- Vocabulário: evite as gírias e, principalmente, jargões muito novos na área, que podem não funcionar com os profissionais com mais tempo no mercado de trabalho.

Por Flávia Furlan Nunes - InfoMoney

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/jovem_e_em_um_cargo_de_responsabilidade_veja_como_passar_confianca/21592/

domingo, 15 de março de 2009

Cuidar da saúde é vantagem competitiva; empresas já notaram efeitos!

Muitos profissionais acreditam que o caminho para superar a crise é passar horas no escritório, levar trabalho para a casa e mostrar cada vez mais empenho. Por conta disso, essas pessoas acabam deixando de lado a própria saúde, pois não sabem que abandonar os cuidados com o corpo implica menor capacidade de solução de problemas.

"Cair em estado de trabalho contínuo, esquecendo que o corpo precisa de recuperação, é um erro", afirmou o médico psiquiatra e consultor da DBM, Frederico Porto. "Executivos que praticam exercícios e não perdem o foco na saúde contam com vantagem competitiva importante em relação aos demais, que pode ser traduzida em menor ansiedade e estresse".

E as empresas já notaram isso. Tanto que, mesmo diante da crise, elas não diminuíram os investimentos em benefícios relacionados à saúde dos funcionários.

Bom para a carreira

De acordo com Porto, toda pessoa precisa praticar atividades que promovam o relaxamento, como hobbies e esportes.

"Diante da crise, o corpo não identifica se o estresse é psicológico ou físico. Por isso, tentar resolver apenas mentalmente o problema não é a solução. O estresse se mantém, quando poderia ter sido amenizado pelo efeito de uma sessão de ginástica ou de corrida, antes de uma reunião estressante", explica.

"O ser humano possui controles puramente técnicos para liberar o estresse. É este o caso de determinados exercícios respiratórios. Inspirar e expirar por um período maior, por exemplo, alivia a tensão e eleva o rendimento do executivo no trabalho. O esporte funciona da mesma maneira", completou.

Além disso, ele indica uma dieta equilibrada, o que ajuda a transcender o estresse, bem como uma melhor gestão do próprio tempo. "Quebre em pedaços as tarefas difíceis. Use sua habilidade para resolver cada pedaço de uma vez. Assim, terminada a tarefa, você terá a sensação de finalização e ânimo para ir além".

Outra dica de Porto é que o profissional relaxe ao final do expediente, em um happy hour, por exemplo. "A dica é relaxar com os amigos ao final do expediente. A equipe, os executivos e profissionais, que passaram a semana inteira tensos, discutindo, criando e correndo atrás de soluções para os novos contextos do mercado com a crise, merecem momentos de alegria".

Empresas notam benefícios

Ao investir na saúde dos profissionais, as empresas têm como vantagem o aumento da identificação do colaborador com a instituição, o maior comprometimento e rendimento e, consequentemente, o fortalecimento da própria imagem. Muitas das empresas já têm percebido tudo isso, tanto que, em meio à crise, não deixaram de oferecer o benefício.

O gestor de planos de saúde Clube Aliança, por exemplo, atestou que de 1º de janeiro a 10 de fevereiro, dobrou a contratação de planos de saúde empresariais ante o mesmo período de 2008.

Por Flávia Furlan Nunes - InfoMoney

quinta-feira, 12 de março de 2009

Setor de Franchise cresce 19,5% em 2008

A crise econômica internacional não atrapalhou o crescimento das franquias e em 2008 o setor faturou R$ 55 bilhões, alta de 19,5% em relação a 2007, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF, ressalta que apesar da crise assustar os consumidores, outros fatores geram um impacto positivo no segmento. "No Brasil, os ramos mais afetados pela crise –automobilístico, financeiro e construção civil – não são representativos no mercado de franquia. Além disso, três fatores contribuíram – e muito – para os números no ano passado: aumento dos níveis salariais, aumento da taxa de emprego verificado até outubro e acesso das classes C e D ao consumo", explica o executivo.

Ele afirma também que ao perder o emprego, muitos profissionais optam pelo negócio próprio e, diante desse cenário, o modelo de franquias leva vantagens. De dezembro a fevereiro, as redes associadas registraram um aumento de 25% no número geral de interessados em adquirir uma franquia.

As expectativas para 2009 são que o setor deve continue crescendo, porém a taxas menores. A ABF estima um crescimento de 13%. "Estamos sendo conservadores, uma vez que as redes estão mantendo seus planos de investimento inalterados para o ano. Outro fator favorável para a expansão das redes é que os pontos comerciais tiveram queda de preço. Para quem deseja iniciar no mercado de franquias, o ponto comercial, na maioria das vezes, é o investimento mais significativo. Com a crise, o preço desses ativos caíram no Brasil e no mundo", explica Camargo.

A vinda de redes de franquia para o Brasil deve se acentuar daqui para frente, já que o Brasil tornou-se o país mais seguro para novos investimentos, em detrimento da China, Rússia e Índia.

"No franchising mundial, o Brasil é visto como referência. Ocupa a quarta posição no ranking e está no comando do principal órgão internacional do setor, o World Franchising Council, o que auxilia muito na criação de uma imagem positiva para o setor", explica Ricardo Camargo.

Quem mais lucrouAcessórios Pessoais e Calçados foi o segmento que mais cresceu em 2008, com alta de 44,8% em relação a 2001. O índice é resultado da entrada de novas e grandes redes no sistema como, por exemplo, os quiosques da Havaianas e Baloné (marca de acessórios para adolescentes da rede Morana).

Alimentação e Vestuário continuam expandindo e ambos registraram um aumento de 20% no faturamento.

Atualmente, operam no Brasil 1379 redes de franquia, responsáveis por aproximadamente 648 mil postos de trabalho diretos e mais de 2 milhões indiretos.

Fonte: PEGN On line - http://empresas.globo.com/Empresasenegocios/0,19125,ERA1697385-2919,00.html

quarta-feira, 11 de março de 2009

Você tem espírito de equipe?

De modo geral, você não conseguirá resultado positivo, sozinho dentro de uma empresa. Portanto você deverá ter consciência de que para a empresa obter resultados, o individualismo deve ser combatido. Diante disso, é preciso que muitos profissionais aprendam que trabalhar em equipe é essencial para que toda a organização ganhe.

Mas o que é que vemos nas empresas? Infelizmente trabalho em equipe não é exatamente o que ocorre em muitas delas. Poderíamos dizer que em algumas empresas, o que observamos é a competição em equipe, competição não contra a concorrência, mas sim uns contra os outros. Sim, porque alguns possuem o conceito errôneo que a palavra equipe não deve ser aplicada dentro da empresa, pois mais vale que ele faça o seu trabalho e se os demais não conseguirem fazer os deles o problema será somente deles.

Para aqueles que ainda não conseguiram desenvolver o senso de equipe, eu tenho uma má noticia: As empresas estão eliminando esses profissionais. O profissional que consegue desenvolver o trabalho em grupo tem sido valorizado. Não existe mais espaço neste mercado competitivo para aqueles profissionais que insistem em promover o auto-isolamento. Quem se isolar dos demais da equipe mais dias menos dias estará fora do mercado de trabalho.

Então já que o trabalho de equipe é algo tão necessário para que todos ganhem, qual deve ser o perfil do profissional para alcançar essa característica? Bem, é possível que um único profissional possa destruir toda uma conquista da organização. Do diretor ao trabalhador do chão de fábrica, todos devem ser incluídos como fazendo parte da realização dos objetivos da empresa. Portanto, você deve respeitar a todos que fazem parte da sua equipe, a opinião de todos deve ser respeitada. Muitas vezes a resposta para um problema que os diretores não conseguem resolver pode estar com o office-boy ou com o operador de máquina. Você acha um exagero? Mas não é.

Certa empresa estava tendo sérios problemas com o processo produtivo de um produto, na qual a cada número determinado de peças produzidas, uma série delas saia com defeito. Chamou-se então o engenheiro responsável para descobrir o problema e foi levantada várias hipóteses muitas teses sobre o assunto, mas nada concreto. Contatou-se o fabricante da máquina que enviou alguns técnicos para avaliar a máquina e chegou-se a conclusão que a máquina não apresentava nenhum defeito. O que mais intrigava os técnicos é que a máquina tinha hora certa para apresentar defeitos, pois sempre ocorriam os problemas dentro de uma faixa de horários idêntica todos os dias. Bem se passaram semanas e nada foi resolvido. Mas será que alguém pensou em procurar pelo empregado do chão de fábrica? Não, pois como poderia um mero operário saber a resposta que engenheiros, técnicos e diretores não sabiam? Mas foi o mero operário que apesar de não ter sido consultado procurou a diretoria e disse que o problema da produção não estava dentro da fábrica e sim fora dela. Os problemas com a produção coincidiam com os horários que um trem passava diariamente numa ferrovia próximo da fábrica. As vibrações, por um motivo desconhecido por todos, desregulavam a máquina e por isso surgiam os problemas na produção.

Na verdade tudo isso poderia ter sido evitado se o líder, o diretor, o engenheiro e os técnicos tivessem em mente algo tão importante: ESPÍRITO DE EQUIPE.

Este exemplo, sem dúvida, não é um fato isolado da importância de todos dentro de uma organização. Por isso, você deve desempenhar um papel perceptível no incentivo ao senso de equipe. Comece por respeitar as opiniões de outros dentro da sua equipe, mesmo que venham de pessoas que sejam seus subordinados ou de escalão inferior. Não se esqueça que a posição privilegiada dentro de uma empresa poderá obscurecer o entendimento de fatos, que para o empregado que vivencia isso no dia a dia é fácil de entender. Por outro lado, quando se olha de fora para dentro de um problema pode ser mais fácil encontrar a solução. É por isso que a equipe quando unida pode resolver com mais facilidade os problemas que surgem, pois colocam lado a lado aqueles que estão vivenciando o problema e aqueles que estão apenas acompanhando o problema de fora, fazendo assim um brainstorming (tempestade cerebral).

Assim sendo, é certo que você deve criar dentro de si mesmo o senso de equipe para ser bem sucedido no mundo moderno. Não permita que o individualismo tome conta de si e o torne um profissional isolado dos demais. É claro que problemas surgirão e será mais do que necessário saber relevar esses problemas, a fim de evitar conflitos dentro da organização. Mas mesmo com o lado negativo do trabalho em equipe, os benefícios superam em muito esse lado negativo.

Por fim, tenha certeza que o trabalho em equipe não é apenas uma tendência momentânea, mas é uma filosofia de trabalho fundamentada na certeza de que quando há colaboração de todos, os resultados são mais facilmente alcançados do que poderiam ser alcançados individualmente. Pense nisso e faça a sua parte e com isso você granjeará o respeito da equipe e lucrará com os benefícios.

Fonte:
http://www.andersonhernandes.com.br/2008/10/10/voce-tem-espirito-de-equipe/

terça-feira, 10 de março de 2009

Franquias de mulheres faturam mais, diz pesquisa

Mulheres franqueadas faturam mais do que homens franqueados. Este foi o resultado da pesquisa realizada pela Rizzo Franchise. De acordo com o estudo, as franquias tocadas por mulheres faturam, no total, 32% a mais do que aquelas cujo os proprietários são homens. A rentabilidade delas também foi maior e ficou 28% acima da dos homens.

Ao todo, foram entrevistados 124 donos de grandes redes de franquias que apresentaram o faturamento de susas unidades franqueadas dirigidas por homens e mulheres. Eles afirmaram também que as mulheres franqueadas acabam sendo referência de sucesso de suas marcas, pelo fato de serem mais bem-sucedidas.

Liderança feminina

Para Marcus Rizzo, especialista em franchise e autor da pesquisa, os motivos que levam as mulheres a faturarem mais do que os homens estão nas características da liderança feminina para os negócios. "As mulheres se adaptam melhor aos padrões, são mais organizadas e possuem maior estabilidade com a equipe de funcionários, gerando, assim, menor rotatividade de pessoal", expilca Rizzo.

A pesquisa também entrevistou 41% do total de mulheres franqueadas no Brasil para saber quais foram as principais motivações que fizeram com que elas partissem para a compra de uma franquia. As quatro razões mais apontadas foram que as franquias oferecem suporte e ferramentas para sua operação, apoio na localização para a instalação do negócio, segurança e estabilidade para estar no mercado e proporcionam um trabalho mais próximo da família.

Atualmente, no Brasil, há 56 mil mulheres operando franquias (de um total de 1.690 franqueados) e a maioria têm idade entre 36 e 45 anos.

Fonte: PEGN On line

Previdência quer formalizar microempreendedores

O ministro da Previdência Social, José Pimentel, reúne-se, nesta segunda-feira (9), em Brasília, com representantes de 20 órgãos públicos, dentre eles, o Sebrae, entidades que atuam no setor privado e organizações sociais. O objetivo é debater um amplo programa de ações para estimular a formalização do microempreendedor individual. A nova figura jurídica, criada pela Lei Complementar 128, de 19 de dezembro de 2008, começa a valer a partir de 1º de julho deste ano.

Na reunião serão apresentados os resultados de uma pesquisa qualitativa feita com empreendedores informais, coordenada pelo Sebrae Nacional. Em seguida, serão formados grupos de trabalho de comunicação, regulamentação, atendimento e sistemas que vão planejar todas as ações de divulgação e de sensibilização para transformar a realidade atual de informalidade desse universo de empreendedores.

A implantação da nova figura jurídica permitirá a formalização dos microempreendedores num único cadastro, valendo para a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios. Esse segmento é composto por pedreiros, cabeleireiros, manicure, costureiros, encanadores, eletricistas, bombeiros, borracheiros, entre outros, que empregam até uma pessoa e somam renda anual máxima de R$ 36 mil.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem no Brasil 10,3 milhões de microempresários que atuam na informalidade, sem a proteção do sistema previdenciário.

Ao se filiarem ao novo sistema, os microempreendedores obterão a cobertura previdenciária do salário-maternidade, auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria por idade, além de proteção para a família com pensão por morte e auxílio-reclusão.

Com a lei, os microempreendedores individuais ficam isentos de praticamente todos os tributos federais. Pagam apenas valor fixo mensal de 11% do salário-mínimo de INSS para aposentadoria pessoal, que hoje equivale a R$ 51,15, mais R$ 1 de ICMS (comércio e indústria) ou R$ 5 de ISS (serviços). Se tiver empregado, o microempreendedor retém 8% do salário pago e complementa com mais 3% para o INSS do trabalhador. O tempo mínimo de contribuição é de 15 anos.

Fonte: Agência SEBRAE de Notícias

segunda-feira, 9 de março de 2009

Nove Passos para Formalizar sua Empresa

1 – Situação Fiscal
Pesquisar a situação fiscal (recolhimento de impostos, taxas e contribuições) junto à Secretaria da Fazenda do Estado ou Município. Para isso, leve sua carteira de identidade e CPF; e dos sócios, quando houver. Esta etapa é importante, pois se houver alguma pendência vinculada ao seu nome ou aos de seus sócios, as demais etapas do processo não poderão se realizar.

2 – Consulta Prévia para emissão do Alvará de Funcionamento
Verificar, na Prefeitura de sua cidade, se existem pendências ou restrições que impeçam a constituição da empresa no endereço indicado.

3 – Nome Empresarial
Solicitar pesquisa do Nome Empresarial para verificar se o nome escolhido para sua empresa está liberado para inscrição.

Você sabia?
Que não podem haver 2 empresas com o mesmo nome no mesmo ramo de atividade no mesmo estado?


4 – Natureza jurídica e Ato Constitutivo
Definir a natureza jurídica mais adequada ao seu negócio. Se você possuir sócios, sua empresa será constituída sob uma das formas da sociedade comercial. A mais comum é a Sociedade limitada. Caso não haja sócios, você será registrado como empresário individual. A decisão da natureza jurídica tem diversas conseqüências, especialmente quanto a sua responsabilidade pessoal pelas obrigações da empresa.

Elaborar o Ato Constitutivo: documento onde são definidos como a empresa vai operar e a atividade econômica que será explorada.

As escolhas mais comuns para o Ato Constitutivo são:
· Contrato Social para Sociedade Limitada;
· Requerimento de Empresário para Empresário Individual.

5 – Registro da Empresa
Assim como no nascimento, casamento e óbito, a criação de uma pessoa jurídica também deve ser registrada. A Junta Comercial é a responsável pelo registro publico de atividades ligadas a sociedades empresariais. A Junta Comercial auxilia, também, a organizar e manter atualizado o cadastro de empresas em funcionamento no País.

Registrar a empresa e receber o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa), que é uma etiqueta ou um carimbo, feito pela Junta Comercial, contendo um número que é fixado no ato constitutivo (Contrato Social ou Requerimento de Empresário).

6 – Emissão do CNPJ
Com o NIRE em mãos, chega a hora de registrar a empresa como contribuinte, ou seja, de obter o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ.

O registro do CNPJ é feito exclusivamente pela internet, no endereço da Receita Federal do Brasil (www.receita.fazenda.gov.br), por meio de programa específico, de acordo com as orientações nos próprios formulários.

Os documentos necessários, informados no site, são enviados por Sedex ou pessoalmente para a Secretaria da Receita Federal, e a resposta é dada também pela internet. Em alguns locais este procedimento é realizado nas Juntas Comerciais.

Ao fazer o cadastro no CNPJ, é preciso registrar a atividade que a empresa irá exercer, conforme descrito no ato constitutivo. Essa classificação será utilizada não apenas na tributação, mas também na fiscalização das atividades da empresa.

OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL

A Lei Complementar n° 123, de 14/12/2006, instituiu o novo regime de tributação para microempresas e empresas de pequeno porte, denominado Simples Nacional. O pedido de opção de novas empresas pelo Simples Nacional deve ser feito exclusivamente pela internet, por meio do Portal do Simples Nacional, no endereço:

http://www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional

Vantagens para sua empresa: simplificação tributária com recolhimento de 8 impostos e contribuições em Guia Única de Reconhecimento.
Leia as instruções contidas no portal acima mencionado, menu “Sobre o Simples Nacional.”


7 – Inscrição Estadual
Já o cadastro no sistema tributário estadual deve ser feito junto à Secretaria Estadual da Fazenda. Em geral, ele não pode ser feito pela internet, mas isso varia de Estado para Estado. Atualmente a maioria dos Estados possui convênio com a Receita Federal, o que permite obter a Inscrição Estadual junto com o CNPJ, por meio de um único cadastro.

8 – Alvará de Funcionamento
Com o CNPJ cadastrado, é preciso ir à prefeitura ou administração regional para requerer o alvará de funcionamento de sua empresa. O alvará é uma licença que permite o estabelecimento e o funcionamento de instituições comerciais, industriais, agrícolas e prestadoras de serviços, bem como de sociedades e associações de qualquer natureza, vinculadas a pessoas físicas ou jurídicas.

9 – Impressão de Documentos Fiscais
Agora resta apenas preparar o aparato fiscal para que seu empreendimento entre em ação. Será necessário solicitar a Autorização para Impressão de Documentos Fiscais – AIDF junto à Secretaria da Fazenda do Estado ou Município. Em alguns locais, este procedimento é feito pela internet.
Uma vez que o aparato fiscal esteja pronto e registrado, sua empresa pode começar a operar legalmente.

Agora, basta tocar o seu negócio adiante! Bons negócios!

Fonte: Guia de Formalização - Mutirão da Cidadania Empresarial - Banco do Brasil

O Poder de Compra das Mulheres

A nova realidade do mercado nos traz um dado inquestionável: as mulheres consomem muito mais que os homens e ainda influenciam na decisão de compra deles. Por isto, é essencial que as empresas e os profissionais de vendas aprendam a lidar com estas poderosas e exigentes consumidoras.

Segundo matéria publicada na revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios (nº 212, setembro de 2006) no Reino Unido as mulheres compram 85% dos produtos, e nos Estados Unidos mais de 75%. No Brasil, elas respondem por 94% do mobiliário doméstico, 45% dos carros novos, 92% dos pacotes de viagens e 88% dos planos de saúde. Movimentaram no ano anterior 57,9 bilhões de reais apenas em compras no cartão de crédito. Com todo este poder de compra as mulheres deveriam passar a ser o principal foco de atenção na estratégia de marketing das empresas, tanto no que tange a produtos de consumo rotineiros, como supermercados e vestimentas, mas também de bens duráveis, como automóveis e apartamentos.

Diversas empresas já perceberam o poder de compra das mulheres e começaram a desenvolver táticas e estratégias de mercado com produtos exclusivos ao público feminino. A Ford do Brasil criou dois comitês para discutir os gostos e as tendências de cores e acabamentos internos de seus veículos que mais atraem as mulheres. A Renault em parceria com O Boticário lançou em 2002 o “Clio Sedan O Boticário” com detalhes de acabamentos direcionados a elas. Marcas como Kodak, Nike, Montblanc, Tigre, HP do Brasil, Itaú e Bradesco Seguros também desenvolveram produtos e estratégias específicas para o conquistar o público feminino.

No entanto, como ressalta o consultor de marketing americano, Tom Peters, “Homens e mulheres são diferentes e compram de jeitos distintos”. Ele ainda afirma: “Mulheres, quando saem para comprar uma calça preta, são capazes de percorrer o shopping por duas horas e entrar numa porção de lojas porque se lembram que têm que comprar um sapato, uma bolsa, um presente. E os homens? Bem, eles entram, pagam e saem do shopping em 10 minutos.”. Portanto, é preciso traçar um perfil destas poderosas consumidoras, e entender como elas consomem, para tirar proveito de seu poder de compra.

Na verdade, elas têm atitudes de consumo, preferências, prioridades e exigências diferentes dos homens. Vejamos algumas diferenças entre homens e mulheres na hora de comprar: Comportamento masculino · Em geral não gostam muito de comprar. · São mais impacientes. · Fazem menos pesquisa de preço. · Pesquisam poucas opções de produtos e de lojas. · Público menos complexo e mais homogêneo do ponto de vista consumidor. · São em geral menos detalhistas. ·

Compram mais rapidamente do que as mulheres. · São mais sensíveis às promoções do que as mulheres. · Quando saem para fazer uma compra, normalmente compram apenas o produto que buscam. Comportamento feminino · Em geral elas adoram comprar e têm muita paciência para isto. · São mais detalhistas e gostam de experimentar os produtos antes de levá-los. · Analisam o produto e o contexto de sua utilização. · Examinam várias opções, trocam informações e, se necessário, visitam vários endereços antes de se decidirem. ·

No caminho de uma compra, aproveitam para comprar outros produtos, pois a mulher é capaz de pensar e fazer várias coisas ao mesmo tempo. · Exigem linguagem e apelos visuais de marketing diferente dos homens. ·

Não gostam de serem classificadas com estereótipos. · O público feminino é mais complexo que o masculino e exige várias abordagens para os diversos perfis de consumidoras. · Buscam preço e qualidade ao mesmo tempo, nem que pra isto tenham que gastar mais tempo procurando. · O processo de compra das mulheres é mais longo, pois elas conferem mais informações e fazem mais perguntas. ·

As mulheres gostam de trocar mais informações e falar a respeito do que compraram, dar dicas sobre endereços e lojas. · Elas espalham mais notícias “boca a boca”. · São mais ligadas a detalhes e pequenas coisas que compõem os produtos. · O ambiente, a decoração e o atendimento são muito importantes para elas. Principais equívocos das empresas em relação às mulheres · Achar que são um nicho de mercado - Hoje, as mulheres não são um nicho de mercado, elas são o próprio mercado, pois já respondem direta ou indiretamente por 80% das decisões de compra da casa. · Compram por impulso - As mulheres não compram por impulso, na verdade elas são muito mais seletivas e pesquisadoras na hora de comprar do que os homens. · Compram apenas itens de menor valor – hoje as mulheres são importantes compradoras de itens como carros novos, imóveis, computadores, aparelhos eletrônicos e produtos de luxo. ·

Utilizar a mesma linguagem em propaganda que para os homens – as mulheres têm percepções diferentes e reagem de modo distinto a estímulos visuais, a mensagem e a linguagem. · As consumidoras são fáceis de fidelizar – este é o maior dos equívocos, pois elas valorizam mais o relacionamento, e por isto exigem que este seja feito de maneira mais profissional, evitando mensagens e atitudes evasivas e superficiais.

Principais tipos de consumidoras · A vaidosa – moderna e independente, é preocupada com a aparência, com o físico e consigo mesma. Muito exigente com ela e com os outros. Valoriza mais as marcas e compara pouco os preços. ·

A familiar – valoriza mais a família, o lar e os filhos, buscando sempre as melhores oportunidades de compra, novidades e promoções. Pouco fiel às marcas, adora liquidações. · A ativa – sistemática e racional, realiza as compras de maneira rápida e profissional, vai direto ao produto que deseja, e normalmente é fiel à marca, mas muda caso não as encontre. ·

A agitada – impulsiva e dominadora, comportamentos extremos, ama ou odeia as coisas, não tolera produtos básicos e adora gastar dinheiro com coisas prazerosas, o preço não é tão importante para ela, não é muito lógica.

Dada a importância do papel da mulher no mercado consumidor atual, é fundamental que as empresas e os profissionais conheçam melhor o comportamento do público feminino e se adaptem às necessidades e exigências destas consumidoras, para obterem melhor sucesso no atendimento.

Por isto, sugerimos que toda empresa tenha uma política específica de atendimento ao mais importante consumidor atual, as mulheres.

Fonte: http://www.ari-lima.blogspot.com/
http://www.administradores.com.br/artigos/o_poder_de_compra_das_mulheres/14261/

Você tem espírito de equipe?

De modo geral, você não conseguirá resultado positivo, sozinho dentro de uma empresa. Portanto você deverá ter consciência de que para a empresa obter resultados, o individualismo deve ser combatido. Diante disso, é preciso que muitos profissionais aprendam que trabalhar em equipe é essencial para que toda a organização ganhe.

Mas o que é que vemos nas empresas? Infelizmente trabalho em equipe não é exatamente o que ocorre em muitas delas. Poderíamos dizer que em algumas empresas, o que observamos é a competição em equipe, competição não contra a concorrência, mas sim uns contra os outros. Sim, porque alguns possuem o conceito errôneo que a palavra equipe não deve ser aplicada dentro da empresa, pois mais vale que ele faça o seu trabalho e se os demais não conseguirem fazer os deles o problema será somente deles.

Para aqueles que ainda não conseguiram desenvolver o senso de equipe, eu tenho uma má noticia: As empresas estão eliminando esses profissionais. O profissional que consegue desenvolver o trabalho em grupo tem sido valorizado. Não existe mais espaço neste mercado competitivo para aqueles profissionais que insistem em promover o auto-isolamento. Quem se isolar dos demais da equipe mais dias menos dias estará fora do mercado de trabalho.

Então já que o trabalho de equipe é algo tão necessário para que todos ganhem, qual deve ser o perfil do profissional para alcançar essa característica? Bem, é possível que um único profissional possa destruir toda uma conquista da organização. Do diretor ao trabalhador do chão de fábrica, todos devem ser incluídos como fazendo parte da realização dos objetivos da empresa. Portanto, você deve respeitar a todos que fazem parte da sua equipe, a opinião de todos deve ser respeitada. Muitas vezes a resposta para um problema que os diretores não conseguem resolver pode estar com o office-boy ou com o operador de máquina. Você acha um exagero? Mas não é.

Certa empresa estava tendo sérios problemas com o processo produtivo de um produto, na qual a cada número determinado de peças produzidas, uma série delas saia com defeito. Chamou-se então o engenheiro responsável para descobrir o problema e foi levantada várias hipóteses muitas teses sobre o assunto, mas nada concreto. Contatou-se o fabricante da máquina que enviou alguns técnicos para avaliar a máquina e chegou-se a conclusão que a máquina não apresentava nenhum defeito. O que mais intrigava os técnicos é que a máquina tinha hora certa para apresentar defeitos, pois sempre ocorriam os problemas dentro de uma faixa de horários idêntica todos os dias. Bem se passaram semanas e nada foi resolvido. Mas será que alguém pensou em procurar pelo empregado do chão de fábrica? Não, pois como poderia um mero operário saber a resposta que engenheiros, técnicos e diretores não sabiam? Mas foi o mero operário que apesar de não ter sido consultado procurou a diretoria e disse que o problema da produção não estava dentro da fábrica e sim fora dela. Os problemas com a produção coincidiam com os horários que um trem passava diariamente numa ferrovia próximo da fábrica. As vibrações, por um motivo desconhecido por todos, desregulavam a máquina e por isso surgiam os problemas na produção.

Na verdade tudo isso poderia ter sido evitado se o líder, o diretor, o engenheiro e os técnicos tivessem em mente algo tão importante: ESPÍRITO DE EQUIPE.

Este exemplo, sem dúvida, não é um fato isolado da importância de todos dentro de uma organização. Por isso, você deve desempenhar um papel perceptível no incentivo ao senso de equipe. Comece por respeitar as opiniões de outros dentro da sua equipe, mesmo que venham de pessoas que sejam seus subordinados ou de escalão inferior. Não se esqueça que a posição privilegiada dentro de uma empresa poderá obscurecer o entendimento de fatos, que para o empregado que vivencia isso no dia a dia é fácil de entender. Por outro lado, quando se olha de fora para dentro de um problema pode ser mais fácil encontrar a solução. É por isso que a equipe quando unida pode resolver com mais facilidade os problemas que surgem, pois colocam lado a lado aqueles que estão vivenciando o problema e aqueles que estão apenas acompanhando o problema de fora, fazendo assim um brainstorming (tempestade cerebral).

Assim sendo, é certo que você deve criar dentro de si mesmo o senso de equipe para ser bem sucedido no mundo moderno. Não permita que o individualismo tome conta de si e o torne um profissional isolado dos demais. É claro que problemas surgirão e será mais do que necessário saber relevar esses problemas, a fim de evitar conflitos dentro da organização. Mas mesmo com o lado negativo do trabalho em equipe, os benefícios superam em muito esse lado negativo.

Por fim, tenha certeza que o trabalho em equipe não é apenas uma tendência momentânea, mas é uma filosofia de trabalho fundamentada na certeza de que quando há colaboração de todos, os resultados são mais facilmente alcançados do que poderiam ser alcançados individualmente. Pense nisso e faça a sua parte e com isso você granjeará o respeito da equipe e lucrará com os benefícios.

Fonte: http://www.andersonhernandes.com.br/2008/10/10/voce-tem-espirito-de-equipe/

terça-feira, 3 de março de 2009

Supersimples: meio milhão de empresas pedem adesão

Mais de 500 mil micro e pequenas empresas solicitaram adesão ao Simples Nacional, o sistema de tributação do segmento. Ao todo foram 501.962 empresas, 301.962 a mais do que as 200 mil esperadas inicialmente. Os números superam os 309 mil pedidos feitos em janeiro de 2008.

O prazo de adesão começou em janeiro e foi encerrado no dia 20 de fevereiro. De acordo com a Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional, em janeiro foram 384.504 e, em fevereiro, mais 116.458.

Do total de pedidos, 190.388 foram deferidos e 4.410, indeferidos por problemas cadastrais ou fiscais ou por pendências com estados e municípios. Mas a maioria, 61,2% dos pedidos, ainda está pendente de verificação, com problemas de débitos com a Receita Federal, estados e municípios.
O resultado final está previsto para o dia 10 de março.

Na avaliação do gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick, o interesse dos empresários pelo Simples Nacional confirma o acerto na criação do regime e é resultado dos ajustes feitos na lei que criou o sistema, a Lei Complementar 123/06 conhecida como Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Em dezembro de 2008, por exemplo, entrou em vigor a Lei Complementar 128/08, que faz ajustes à Lei Geral, permitindo, entre as mudanças, a entrada de novos setores econômicos ao Simples Nacional e possibilitando resolver problemas relativos à cobrança do ICMS. "A grande quantidade de pedidos confirma o caminho correto da criação do Simples Nacional. Resta esperar que as empresas que estão com pendências consigam resolver os problemas para serem incluídas nesse sistema", diz Bruno Quick.

O secretário-executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago, também avalia que a grande quantidade de pedidos de adesão ao sistema reflete a "importância do sistema para o segmento". Ele também credita a alta procura às mudanças feitas na lei, como a permissão para a entrada de novas categorias no Simples Nacional, além da possibilidade de empresas excluídas em 2008 tentarem retornar ao regime.

Fonte: Agência SEBRAE de Notícias