quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Comentário do Max Gehringer para a Rádio CBN

“Existem muitos gurus que sabem dar respostas criativas às grandes questões sobre o mercado de trabalho. Aqui vai um resumo da entrevista com o famoso Reynold Remhn.Pergunto: Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo?Resposta: Quanto mais conhecimento conseguimos acumular, mais entendemos que ainda falta muito para aprendermos. É por isso que sofremos. Trabalhar em excesso é como perseguir o vento. A felicidade só existe para quem souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho.Segunda pergunta: O profissional do futuro será um individualista?Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho, porque se cair, não terá ninguém para ajudá-lo a levantar-se.Terceira pergunta: Que conselho o Sr. dá aos jovens que estão entrando no mercado de trabalho?Resposta: É melhor ser criticados pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos atirados em uma fogueira.Quarta pergunta: E para os funcionários que tem Chefes centralizados e perversos?Respostas: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos, mas isso passa. Por mais poderoso que alguém pareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração.Última pergunta: O que é exatamente sucesso?Resposta: É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo, sua riqueza e sua desgraça. Belas e sábias respostas.Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhum Reynold Remhn. Eu o inventei. Todas as respostas, embora extremamente atuais, foram retiradas de um livro escrito há 2.300 anos: o Eclesiastes, do Velho Testamento, da Bíblia.Mas, se eu digo isso no começo, muita gente, talvez, nem tivesse interesse em continuar ouvindo.

Fonte: http://santiagoferreira.wordpress.com/

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Gestor de projetos cada vez mais procurado

Notamos que a necessidade de mudança na forma de condução de negócios, imposta pela crescente competitividade entre as empresas, aponta o gerenciamento de projetos como uma forma de administração de negócios capaz de integrar esforços complexos, reduzir burocracias e viabilizar a implementação de estratégias fundamentais para a empresa.

A demanda por este perfil de profissionais aparece devido ao bom momento da economia brasileira. Em muitas empresas, investimentos em projetos que até então estavam parados estão sendo feitos nas mais diversas áreas. Portanto, gerenciar seus empreendimentos sob a ótica de projetos, tornou-se uma solução cada vez mais praticada por estas organizações, que necessitam atender critérios como complexidade e mutabilidade de fatores, onde não permitem falhas na condução dos investimentos.

Neste sentido, cabe às empresas o desafio de identificar o perfil adequado para um bom gerente de projetos, sabendo que para a obtenção de sucesso em um empreendimento é necessário que este profissional possua aptidões específicas, além de habilidades e atitudes necessárias ao bom desempenho desta atividade.

Os executivos de gerenciamento de projetos - que devem ter como características imprescindíveis a alta capacidade de trabalho em equipe, organização, flexibilidade e fortes habilidades interpessoais - também precisam ser excelentes articuladores, devido a limitação de autoridade formal de que podem fazer uso durante a execução dos projetos e sua autoridade funcional e temporária sobre a equipe.

Mas, tudo isso não é novidade para o profissional que segue sua carreira nesta atividade. O que tem surgido de novo para estes profissionais, são aspectos relacionados aos negócios da empresa, necessidades e demandas que até então ficavam sob responsabilidade de outras áreas de negócio (financeira, por exemplo), ou até mesmo ainda não eram percebidas como informação importante para dar prosseguimento à um projeto ou atividade.

Temos visto com muita freqüência a busca pelas empresas de executivos de projetos que apresentem além de todas as características tradicionais ao perfil, visão econômica-financeira dos projetos, como investimentos para a companhia, em termos de valor agregado quando comparado à outros investimentos com o qual concorrem internamente. Em outras palavras: não basta apenas cumprir o cronograma de atividades do projeto dentro do prazo e margens financeiras estabelecidas originalmente, é preciso ir além, apresentando argumentos executivos sobre vantagens financeiras que o projeto trará para a companhia, em comparação a outros investimentos que também possam ser priorizados na empresa ao mesmo tempo.

O profissional da posição de Project Manager tem que deixar de ter uma função meramente técnica, sempre com muito foco na área de TI, e ser capaz de elevar o nível das discussões e argumentações para diálogos com o Board e diretorias das empresas. O caminho gradual para esta mudança poderia ser por meio da maior aproximação e interação com as áreas de negócios das empresas: se usarem seu conhecimento técnico para direcionar solução de problemas ou conflitos, podem abrir novas possibilidades de crescimento em suas carreiras.

Cabe as empresas agora o importante papel de perceberem que para este novo profissional de gerenciamento de projetos devem ser criadas opções profissionais de longo prazo na carreira de gerência de projetos, estimulando desta forma o aparecimento de novos talentos.

Fonte: B2B Magazine - Francine Mazzafero Graci é Acting Partner Director da Fesa (empresa brasileira de busca e seleção de executivos). / http://blog.gherpelli.com/2008/08/21/artigo-gestor-de-projetos-cada-vez-mais-procurado/

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Marketing de baixo custo

Divulgar a sua empresa, assim como os produtos e serviços oferecidos, é sempre fundamental para a competitividade do negócio. O problema é que em períodos de aperto econômico, como o atual, as ações sofrem cortes na maioria das empresas. É um equívoco, garantem os especialistas.

É justamente quando a concorrência tende a se esconder que você deve aparecer. Para não gastar muito dinheiro, a saída é recorrer às estratégias de marketing de baixo custo.

Mas de nada adianta você chamar a atenção do consumidor se antes não “arrumar a casa”, de acordo com Alessandro Basile, dono da agência AGMKT, especializada desenvolver estratégias para pequenas e médias empresas. Ele cita alguns pontos básicos que você deve considerar antes de pensar numa tática de divulgação: . Melhore a produção. Se a idéia é aumentar as vendas, a empresa precisará se preparar para atender a uma demanda maior. Reavalie o mix de produto.

Uma pesquisa informal com os consumidores pode ajudar a identificar os itens que podem ser tirados de linha ou acrescentados. Defina o preço. É aconselhável rever os custos para saber se os preços finais dos produtos ou dos serviços são competitivos em relação à concorrência e deixam uma margem de lucro satisfatória para o seu negócio. Não basta simplesmente baixar o preço.

Avalie as estratégias de vendas. Observe a postura dos vendedores e atendentes diante dos clientes e, se necessário, crie uma linguagem padrão. Basicamente, eles devem demonstrar cordialidade e conhecimento em relação ao que estão oferecendo. Verifique se o trânsito entre as diferentes áreas de sua empresa flui sem problemas. Boas vendas dependem de logística e reposição dos estoques eficientes, só para citar dois setores vitais Todos esses tópicos, de acordo com Basile, compõem a base de qualquer estratégia de marketing. “Aliás, se a empresa cuidar bem de todos esses pontos, já terá uma bela tática de marketing, que certamente contribuirá para alavancar suas vendas.”

Fonte: PEGN On line

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Prazo de adesão ao Supersimples vence nesta sexta

Termina na próxima sexta-feira (20) o prazo para as Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) aderirem ao Simples Nacional (conhecido como Supersimples), regime simplificado de recolhimento de impostos instituído pela Lei Geral - Lei complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006.

O regime unifica a cobrança de oito tributos e contribuições: PIS, Cofins, Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, CSLL, IPI, ISS, ICMS e, com exceção de parte das empresas de serviço, o INSS patronal. Neste ano, ganham direito à tributação simplificada negócios antes excluídos como, por exemplo, laboratórios de diagnósticos, empresas de decoração e escolas do ensino médio. Ainda assim, muitos continuam de fora. Entre eles, clínicas médicas, escritórios de advocacia e outros negócios conduzidos por profissionais liberais.

Há também restrições com relação ao faturamento. O Supersimples só pode ser adotado integralmente por empresas com receita anual de até R$ 2,4 milhões em São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Nos outros estados, o ISS e o ICMS são recolhidos à parte para quem tem faturamento acima de determinada quantia­ - R$ 1,8 milhão ou R$ 1,2 milhão, conforme o local.

"Neste ano houve inúmeras mudanças, dentre elas a ampliação do número de empresas que podem aderir a esse tipo de tributação e a chance de um novo parcelamento, para que empresas endividadas também possam se enquadrar", afirma Richard Domingos, diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil. Através do Supersimples, os débitos de responsabilidade das ME e EPP, relativos aos tributos e contribuições com vencimento até 30 de junho de 2008, poderão ser parcelados em até 100 prestações mensais e consecutivas. O parcelamento deverá ser requerido pela internet, por meio da opção "Parcelamento Simples Nacional 2009", no endereço eletrônico da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br).

O diretor executivo da Confirp ressalta que as empresas também devem ficar alertas para a entrega da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) e o Informe de Rendimento.

Ambos devem ser entregues até o dia 27 de fevereiro. Em 2009, a principal alteração nessas declarações é a possibilidade de trabalhadores que venderam férias em 2008 terem restituição.

"Com isso, as empresas terão que ter um cuidado especial no preenchimento da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) e do Comprovante Anual de Rendimentos Pagos ou Creditados e de Retenção de Imposto de Renda na Fonte, já que os valores pagos a título de abono pecuniário de férias deverão ser informados na subficha "Rendimentos Isentos", e o Imposto Retido na Fonte (IRF), relativo a esse abono pecuniário, deverá ser informado na subficha "Rendimentos Tributáveis" juntamente com o IRF relativo aos demais rendimentos pagos no mesmo período", explica Domingos.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Crise vai chegar à economia real, diz FMI

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, acredita que o ano de 2009 será um ano difícil tanto para economias avançadas como para as emergentes, mas vê alguns sinais de esperança, citando os pacotes de estímulo econômico.

'O problema é que o efeito na economia real, na sua maior parte, ainda está por vir', sustentou em entrevista antes de viajar para Roma para a reunião do G-7. Strauss-Kahn disse que os governos devem focar-se em colocar a economia em movimento por meio da implementação dos planos de estímulo à atividade já anunciados e sanear seus setores financeiros.

'A questão agora não é mais convencer os governos a agir, mas sim a de que eles implementem as políticas necessárias para administrar', declarou o representante do Fundo.
Strauss-Kahn também alertou dos perigos de soluções protecionistas contra a crise, que começaram em meados de 2007. A entrevista foi concedida ao IMF Survay Magazine, disponível na página eletrônica do Fundo.

Fonte: PEGN on line

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Design dos produtos influencia na hora da compra

O design e os negócios! Para conquistar e fidelizar consumidores o design dos produtos é fundamental. Agora as pequenas empresas também descobriram a importância de investir no visual da marca e das embalagens. Conheça um escritório que oferece atendimento especial aos pequenos empresários. Veja só!

O empresário Mário Pallares descobriu um filão. Ele desenvolve o design de embalagens, produtos e marcas para empresas. Há 5 anos, Mário montou um escritório e percebeu que fazer design para pequenas empresas é um bom negócio.

Os pequenos empresários a gente vai muito além do desenho. A gente trabalha como orientador na escolha dos fornecedores, no desenvolvimento de processos, no controle de qualidade, ou seja, do início do projeto até a implementação do mesmo.

Um projeto de design custa a partir de R$ 10 mil. O empresário investiu 400 mil reais para abrir o escritório. Em um ano, ele recuperou o dinheiro e hoje, a empresa cresce 30% ao ano.

No projeto de design é definido o conceito da marca e o público que vai comprar o produto. A embalagem também é fundamental para o sucesso do negócio. Ela precisa ser uma espécie de coringa: moderna, atraente e ao mesmo tempo explicativa. Em muitas delas, o cliente pode conhecer outros produtos da empresa e assim divulgar ainda mais a marca.

Para criar o design das embalagens, a empresa analisa os produtos concorrentes. A intenção é desenvolver uma embalagem que se destaque nas prateleiras do supermercado seja pela cor, pelo formato, pelos desenhos. O importante é atrair o consumidor.

“Você uma embalagem que te chame atenção e você vai ver o que é,” disse a cliente Westeffany Torres.

Um dos clientes do empresário Mario Pallares é uma fábrica de doces sem adição de açúcar. A dona do negócio, Marta Gaia, diz que os produtos sempre foram considerados saborosos, mas vendiam pouco por causa da embalagem.

“Entra depois o nosso principal cliente tinha parado de comprar literalmente. Eles inclusive falaram que com a embalagem antiga eles não queriam na gôndola dele,” diz Marta.

A solução para salvar a fábrica da falência foi mudar o visual das embalagens. Hoje, elas são mais modernas. A marca da empresa ganhou destaque e cada sabor tem uma cor diferente.

Antes, a fábrica produzia 1 tonelada de doces por mês. Agora, são 3 toneladas. E o número de clientes aumentou 40%.

“Os meus clientes estão muito mais satisfeitos. Muitas vezes eu não preciso nem vender. Eles compram. O supermercado liga pedindo. Então, está muito mais fácil trabalhar”, revela Marta.

O projeto de design custou para a fábrica de doces R$ 47 mil. Em um ano, Marta Gaia recuperou o dinheiro e investiu mais 20 mil reais nesta máquina de embalagens.

Desenvolver uma nova imagem para a empresa não é caro porque isso assegura a existência da empresa. Então, é um investimento que vale a pena. Com certeza.

O empresário Lars Reibel tem duas fábricas de produtos para pet shops: uma na Paraíba e outra em Porto Alegre. Para valorizar a marca, há cinco anos, ele contratou o escritório de design para dar novo visual aos produtos.

“Nós acreditamos que o design é a principal ferramenta de comunicação para uma empresa de pequeno ou médio porte e que não dispõe de recursos para investir em outras áreas,” disse o empresário.

Há 2 anos, a empresa investiu numa linha de cosméticos para cães e gatos. O design das embalagens agradou os clientes. “Você pega no produto. Às vezes ele é fácil de manusear. Isso também é importante porque você está ali lavando o bichinho, então, tem que ser uma coisa fácil de você estar segurando, que não caia da sua mão e a beleza também é muito importante,” diz a cliente Ana Paula Pereira.

“A embalagem precisa ter explicações claras sobre nutrientes, proteínas. O que ela pode oferecer ao animal. A embalagem eu acho que é importantíssima nessa hora. Para te chamar atenção sobre tudo de bom que ela deve oferecer para o seu animalzinho”, diz a cliente Adriana Lopes.

A empresa cresceu. Novos produtos foram lançados e as vendas aumentaram.

“Quando nós desenhamos a embalagem, nós éramos uma pequena empresa e tínhamos na época 3 produtos. Hoje, temos em torno de 100 produtos e somos considerados uma empresa de médio porte,” conta o empresário Lars reibel.

Hoje, são vendidos por mês 1 milhão e meio de produtos, para mais de cem empresas no Brasil.
“Corta antes a embalagem constrói o relacionamento entre o usuário e a marca pela sua funcionalidade, pelas suas informações, pelo tom da comunicação que ela traz consigo,” conta o empresário Mario pallares.

Fonte: PEGN on line

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Classe média cresce e atinge 53,8% da população

Um estudo divulgado nesta quarta-feira (11) pelo Centro de Políticas Sociais (CPS), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que a classe média continuou a crescer no Brasil apesar da crise econômica que assolou a economia mundial no segundo semestre do ano passado.

Entre agosto e dezembro, segundo a FGV, o número de pessoas consideradas de classe média - ou classe C - subiu 3,7% no período, atingindo 53,8% da população. O estudo da FGV considera seis regiões metropolitanas - São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Recife.

No método da fundação, é considerado um membro da classe C quem faz parte de uma família com renda mensal média entre R$ 1.115 e R$ 4.807. Faz parte da classe E a família com renda até R$ 804 e são classificados como classe D as que recebem entre R$ 804 e R$ 1.115.

Divisão

Ainda de acordo com o estudo, é considerado um membro da classe alta - ou AB - toda a pessoa que reside em um domicílio com renda total acima de R$ 4.807. De acordo com a instituição, este contingente de pessoas também cresceu entre agosto e dezembro do ano passado, atingindo 15,33% da população total das seis regiões metropolitanas pesquisadas.

Desta forma, a divisão de classes, segundo o método da FGV, ficaria assim nas regiões pesquisadas: 53,81 (classe C), 15,33% (classes A e B), 13,18% (classe D) e 17,68% (classe E).

Mobilidade

De acordo com o estudo, que considera o período de 2002 a 2008, a mobilidade de classe foi maior em dois momentos: em 2004 e no ano passado - nos dois casos, o crescimento do PIB foi forte. Estima-se que a expansão do PIB brasileiro em 2008 ultrapasse a marca de 5%, embora a previsão para este ano esteja mais modesta, abaixo de 2%.

Em 2008, cerca de 40% da população que pertencia à classe E havia migrado em direção às classificações C e D, na comparação com os resultados de 2007. De acordo com a pesquisa da FGV, a mobilidade da classe E no ano de 2008 foi maior antes da crise (41,5%), caindo para 39,7% depois de seu início.

Fonte: G1

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Mesmo com crise, empresas apostam em crescimento

Empresas que, juntas, representam 80% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro estão apreensivas com relação à crise internacional. No entanto, a confiança de que o País pode crescer entre 1,6% e 4% este ano permanece, informa o site InfoMoney.

A pesquisa, referente a janeiro, revelou que há confiança de que a inflação terá baixo crescimento, entre 3% e 5%, a taxa de câmbio sofrerá pouca alteração, ficando entre 5% e 9%, e as taxas de juros vigentes apresentarão queda entre 0,5% e 3%.

O resultado é do Sensor Econômico do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), indicador criado para captar a expectativa do setor produtivo, lançado nesta segunda-feira (9) em São Paulo, na sede do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial).

O lançamento foi feito pelo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger, e pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann.

Análise por setoresDepois de anos de crescimento, todos os setores esperam um quadro adverso em relação à situação financeira e à margem de lucros. O resultado se traduz na intenção de não ampliar a capacidade produtiva este ano.

O Sensor Econômico mostra os setores com preocupações diferentes. O agropecuário, por exemplo, avalia que o PIB brasileiro deve apresentar um crescimento baixo este ano, inferior a 1,5%, e que, nas trocas externas, a tendência será de queda no superávit comercial do país. Os motivos seriam a retração esperada nas exportações e o aumento moderado das importações.

A indústria, por sua vez, embora acredite em um quadro adverso para as exportações brasileiras, é menos pessimista quanto ao crescimento das importações. No entanto, é o único setor que espera um ano problemático nas três variáveis destacadas: utilização de capacidade (abaixo de 80%), contratação de mão-de-obra (redução entre 0,9% e 3%) e margem de lucro. Já o setor de serviços e comércios está apreensivo quanto à queda das exportações e a possibilidade da queda da margem de lucros.

Quanto à contratação de trabalhadores, as empresas de agropecuária se mostram apreensivas, mas estão menos pessimistas do que os demais setores.

Revista PEGN on line

Férias Isentas

Empresa não terá mais que reter Imposto de Renda sobre os dias vendidos.

Uma questão antiga, discutida muitas vezes na Justiça, ganhou regulamentação. Desde janeiro, funcionários com carteira assinada que vendem dez dias de férias não precisam mais pagar Imposto de Renda sobre o abono pecuniário. Para os empresários, fica o alerta. Como são as empresas que descontam o imposto dos trabalhadores e repassam para a Receita Federal, atenção na hora de fazer as contas para não debitar do salário do empregado valores indevidos.

"Caso a empresa desconte de seu funcionário mais imposto do que ele deve pagar, corre o risco de ser levada à Justiça pelo trabalhador, mesmo que repasse o montante ao Fisco", afirma o presidente do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo (Sindcont-SP), José Heleno Mariano.

Muitos trabalhadores já questionavam o pagamento do Imposto de Renda sobre os dias abonados e, ao entrar na Justiça, normalmente venciam a causa, segundo a Receita Federal.

Após perder diversas ações, a coordenação geral de tributação da instituição decidiu normatizar a decisão que já vinha sendo tomada nos tribunais do país.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Caixa Econômica Federal tem nova taxa de juros

A Caixa Econômica Federal (CEF) começou a operar nesta segunda-feira (9) com uma nova taxa de juros. A redução de 10,7% nos juros vale para 20 linhas de crédito concedidas para pessoas físicas e jurídicas. Em menos de dois anos, a CEF já reduziu os juros três vezes. Segundo o vice-presidente de finanças da instituição, Márcio Percival, o objetivo é 'minimizar os impactos da crise financeira', informa a Agência Brasil.

'É importante oferecer um nível de crédito, com taxa de juros menores, para a economia continuar funcionando no mesmo patamar do ano passado. Com isso, o emprego cresce, a produção cresce, o consumo cresce e o investimento se mantém. E assim, a gente consegue minimizar os efeitos da crise”, disse Percival.

Para a pessoa física, a nova taxa vai beneficiar, principalmente, a compra de automóveis, o empréstimo consignado e o Construcard Caixa, que é o financiamento do material de construção.

Para as empresas, as maiores reduções são para capital de giro e antecipação de recebíveis.

A taxa de juros de empréstimo consignado, por exemplo, caiu de 2,35% ao mês para 2,07%. Com essa queda, quem contratar um empréstimo de R$ 10 mil, com prazo de pagamento de 60 meses, no final desse período, terá economizado R$ 1.209,60.

Na linha de financiamento Construcard, a redução da taxa é de 1,69% para 1,59%. No entanto, nessa operação a nova taxa só passará a vigorar a partir da próxima segunda-feira (16). As informações sobre outras linhas de crédito da CEF podem ser obtidas nas agências do banco.

Fonte: Revista on line PEGN

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Pequenas apertam os cintos para evitar demissões

O diretor de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, economista Carlos Alberto dos Santos, alerta para certos cuidados que devem ser tomados nas análises dos números recentes sobre a evolução do nível de ocupação, levando-se em conta empresas formais de vários portes, informa a Agência Sebrae de Notícias.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, em dezembro de 2008 foram eliminados 655 mil postos de trabalho, um indicativo de que as empresas estão se ajustando às novas expectativas quanto à demanda interna e externa, em função da crise financeira global. Do total de demissões, 407,3 mil (62,2%) referem-se a médias e grandes empresas. Micro e pequenas representam 97% do universo de empresas brasileiras.

Um ponto importante a ser considerado é que a maioria dos pequenos negócios são unidades produtivas ou prestadoras de serviços com poucos empregados que não sejam da família do proprietario. Essa força de trabalho não pode ser vista apenas como custo variável, os primeiros a serem cortados, quando há uma retração da demanda.

"Nem sempre os pequenos negócios podem ser analisados pelos mesmo parâmetros das empresas de médio e grande porte", afirma. Segundo o diretor, uma redução de custos em um pequeno negócio acontece, quase sempre, "apertando-se os cintos", reduzindo as retiradas do proprietário. Outros pontos que devem ser considerados: as dispensas feitas por grandes empresas são massivas, quase sempre localizadas e, por isso mesmo, rendem manchetes na mídia. O que provocam a ideia de que se espalha de forma igual por todos os segmentos produtivos e portes de empresas.

Mesmo levando-se em conta o critério de número de empregados e não o de faturamento, para enquadramento de empresas como micro e pequenas, o que provoca grandes distorções na maioria das análises, o segmento das MPE está demitindo proporcionalmente menos, segundo análise feita pelo Sebrae, a partir de dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

1. O setor que mais sentiu a retração dos empregos foi a indústria de transformação, que dispensou 273,2 mil trabalhadores, dos quais 64% (175 mil) tiveram origem nas médias e grandes empresas e 36% nas micro e pequenas (98,2 mil).

2. As micro e pequenas empresas do setor do comércio, responsável por cerca de 23% do total de trabalhadores formais ocupados no Brasil, ao fim de dezembro de 2008 foram as únicas que apresentaram saldo positivo de trabalhadores no mês, responsáveis pelo saldo líquido de 7,5 mil postos de trabalho;

3. Já no setor dos serviços, as médias e grandes empresas apresentaram redução relativa de 0,9% no número de trabalhadores ocupados em dezembro, enquanto que nas micro e pequenas empresas a redução foi maior: 1,08%.

4. O setor agropecuário foi aquele no qual ocorreram as maiores reduções relativas de emprego no mês de dezembro e este comportamento afetou mais as médias e grandes empresas, que no mês registraram redução de 10,4% no efetivo de trabalhadores, enquanto que nas micro e pequenas a redução foi de 5,52%.

Fonte: Revista on line PEGN

domingo, 8 de fevereiro de 2009

O fator humano no relacionamento com clientes

A criação de uma organização - ou a transformação de uma já existente – que seja voltada aos clientes inicia-se por acreditar naquilo que os clientes “dizem”.

Para tanto, a empresa precisa aprender a “escutar”, o que é feito através da captura e análise de dados, para saber quem são e como se comportam esses clientes. Se as bases de dados (cadastrais, demográficas, comportamentais) sobre clientes são ruins, não há como se obter conhecimento preciso. Este é um fato essencial, que tem relação direta com tecnologia e processos. Por outro lado, se os dados são bons e estão disponíveis, e ainda assim não são utilizados para provocar uma mudança na forma como a empresa se relaciona com seus melhores clientes, a razão pode estar na equipe, que não acredita nos dados ou não sabe como mudar. E este é um problema interno, cultural.

As mudanças que ocorrem dentro das pessoas, exatamente aquelas pessoas que vão utilizar os sistemas e ferramentas de CRM, e suas percepções, sentimentos, habilidade de adaptar-se e de aceitar as mudanças que estão ocorrendo, são de importância crítica. Os resultados esperados do relacionamento com clientes não acontecerão se não existir entendimento e atenção a quem vivencia e cria o dia-a-dia da empresa no seu contato com cada um dos clientes. Pessoas, tanto quanto processos e tecnologia, determinarão o quanto a empresa será, ou não, orientada aos clientes.

A chave para o êxito destes projetos está em aceitar e tratar os desafios da adaptação das pessoas. A empresa deve estar pronta para priorizar os aspectos humanos do projeto, mas esta não é uma tarefa simples. Com freqüência as pessoas resistem às mudanças. Isto não ocorre porque elas são negativas, ou egoístas, ou de desempenho profissional questionável. Na maioria das situações de insucesso que tenho vivenciado, a resistência existe porque os funcionários não enxergam os benefícios – para si mesmos e para a empresa.

Resistência não é necessariamente ruim. É uma resposta natural expressada pelas pessoas quando confrontadas com mudanças. É uma forma de dizerem “Espere um pouco, não se esqueça de mim. Ajude-me a entender o que isto tudo vai causar para o meu futuro”.

Pense em toda a energia potencial criada por esta reação. A pior postura é ignorá-la. Isto equivale à mensagem “vocês não se importam comigo”. Não reconhecer esta energia tem o triste poder de canalizá-la para explodir na forma de postura negativa, queda de desempenho, e graus variados de sabotagem. Mas ao encarar e tratar adequadamente a reação negativa, a empresa pode direcioná-la para tornar-se um componente positivo do comportamento.

Quando a equipe percebe que todo o processo tem uma contribuição positiva para seus objetivos pessoais, então ela não apenas abraça as mudanças, como ajuda que aconteçam. O desafio dos executivos é convencer a equipe que as mudanças trazidas pelo marketing de relacionamento com clientes são para o bem de todos – as pessoas, os clientes, a empresa.

Instalar tecnologia de CRM antes de criar uma organização focada no cliente talvez seja o risco mais perigoso rumo ao insucesso. Ao buscar melhores relações com os clientes mais lucrativos, a empresa precisa primeiramente renovar os processos-chave comerciais relacionados a eles, desde os serviços até a efetivação dos pedidos e os serviços pós-vendas. Um dos elementos-chave será a intimidade com os dados. Se uma organização não tem acesso a dados confiáveis de clientes, ou se não acredita naquilo que os clientes estão indicando, então o alicerce básico do projeto – marketing apoiado em bancos de dados – corre risco. Para mudar a empresa, é necessária uma base de confiança, onde todos concordam que os dados representam fielmente o que os clientes são, precisam, preferem. A empresa precisa escutar e reagir adequadamente. Isto representa dois desafios, que devem ser vencidos. Primeiro, a informação deve ser distribuída a todos os que devem ter acesso aos dados, para tomada de decisão e para o gerenciamento de ações de relacionamento (estes devem, portanto, contar com ferramentas apropriadas de acesso aos dados). Segundo, é fundamental que exista entendimento e concordância sobre os dados. Deve haver uma única visão consolidada sobre cada cliente, onde cada componente de informação tem um único significado, claro para todos.

A maior parte dos executivos, ao planejar uma transformação, reconhece que as pessoas são um componente importante. Mas é muito tentador fechar-se na sala de comando, fazendo planos e traçando metas, menosprezando o impacto do difícil aspecto de tratar com as emoções humanas. Tecnologia e desenho de processos de CRM não compensarão a falta de adesão das pessoas que fazem o dia-a-dia.


Rubens Stephan
Presidente da MarketData América Latina

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Consultoria Empresarial, importante nos dias de hoje? Em pleno século XXI!

Com a crise econômica - mundial, brasileira e local, um ditado mais do que nunca se faz verdadeiro: “a única certeza que temos é a da mudança”. Ao conversar com amigos empreendedores, pude perceber que a visão dos mesmos está direcionada ao mercado e suas tendências quando se trata de negócios, conseqüentemente cresce o reconhecimento do potencial que a consultoria empresarial pode causar em relação a melhorias nas empresas.

Ao ler uma reportagem da Revista FGV, o consultor Ulysses Reis externa a partir de sua pesquisa que, nos últimos três anos a demanda por consultores cresceu 800% não sendo um caso isolado para o Brasil e sim no mundo todo.

Na sociedade dinâmica, instável e evolutiva em que vivemos aquele que, dentro de um mercado acirrado que apresenta concorrentes diretos e indiretos sempre buscando a otimização de suas estratégias empresariais com o objetivo de se diferenciar entre os demais, ficar esperando para ver o que acontece, correrá sérios riscos e, é neste contexto que a consultoria empresarial vem mostrando sua importância.

A consultoria empresarial, de acordo com o autor Djalma Rebouças é: um processo interativo, onde um agente externo (o consultor) assume a responsabilidade de auxiliar a organização nas tomadas de decisões, nas estratégias administrativas, na busca da otimização da logística bem como no aperfeiçoamento de suas atividades como um todo.

Com os desafios empresariais e um ambiente passando por turbulências a procura pela atividade de consultoria vem crescendo não pela preocupação da crise que estamos passando, mas sim, pelo motivo de permanecer no mercado apresentando serviços e produtos de qualidade dentro da percepção do segmento em que a empresa trabalha.

E quando, no título, falo em século XXI, quero expressar sobre a atual importância do mercado consumidor, com dados pesquisados e estudados, onde provam o aumento da exigência por parte dos clientes referindo-se a qualidade em termos gerais, no atendimento como também no produto.

Desta forma, as situações como: diminuição das margens de lucro, segmentação de negócios, inovação nas estratégias empresariais, gestão de riscos, melhoria de performance, aumento de concorrentes agressivos, implementação da logística, novas gestões de varejo entre outros fatores fazem com que as empresas busquem novas informações, tendências a curto e médio prazo, planejamento adequado, novas ferramentas de manutenção, reciclagem de conhecimento entre outros inúmeros aspectos... Tendo nestas situações o crescente interesse e aumento na busca pela atividade – consultoria empresarial.

E porque contratar uma Consultoria Empresarial no contexto atual?

A atividade tem o intuito de gerar novos conhecimentos, no qual o consultor por ser
um agente externo e não estar em contato direto com a empresa (vivência) tem uma maior facilidade em relação a diagnosticar o problema de forma mais precisa; segundo motivo está direcionado a neutralidade do relacionamento do consultor para com a empresa, tornando o seu acesso positivo e desta forma levantar os pontos fortes e fracos, registrando o comportamento e a cultura organizacional da empresa; o terceiro aspecto é a análise realizada focada nas habilidades e qualificações de seus colaboradores e funcionários – conhecimentos comuns e específicos entre eles; e, por fim, o último ponto positivo de se contratar a atividade de consultoria empresarial que é, a apresentação da solução de melhoria em busca da otimização dos processos, das mudanças de comportamento, da visão estratégica da empresa e até da mudança organizacional.

Quero deixar claro que, quando empresas-cliente contrata um consultor empresarial procuram neste, alternativas para a solução do(s) seu(s) problema(s). O importante não é só vender conhecimento e sim buscar soluções tendo como intuito o crescimento da empresa e sua vantagem competitiva no mercado em que atua.


Fred Liberato
Consultor de empresas
fredliberato@hotmail.com

Retorno das Atividades!

Caros leitores,
Devido aos compromissos assumidos na etapa final do ano, estivemos um tempo sem atualizações no blog Café Empreendedor! Ao tempo em que pedimos desculpas pela ausência, anunciamos o retorno das atividades e desejando um ano de muitas oportunidades e conquistas para todos nós!
Abraços a todos!
Equipe do Café Empreendedor