sexta-feira, 30 de julho de 2010

O fim das ilhas nos negócios

Estudo de Harvard diz que a maioria das empresas não consegue mais competir sozinha.

Um amplo estudo produzido pela Universidade de Harvard tornou-se recentemente uma das principais peças em defesa do trabalho colaborativo. O relatório, intitulado Shift Index, ou Índice de Mudança, mostra como o isolamento das companhias está corroendo seu valor e sua capacidade de gerar riqueza. Segundo os estudiosos de Harvard, entre 1965 e 2005, a taxa de retorno sobre o ativo das empresas norte-americanas sofreu uma erosão de 75%. O abismo entre vencedores e perdedores no mercado americano também se aprofundou nessas quatro décadas, dobrando de tamanho.

Um dos fatores principais para esse processo é que um número cada vez menor de companhias tem conseguido vencer a competição, inovando e criando patentes que deem uma vantagem duradoura. Em um mercado em que a capacidade de pesquisa e a troca de informações está se ampliando rapidamente, são poucas as descobertas difíceis de copiar ou suplantar em um espaço de tempo relativamente curto. Isso significa que a situação confortável de capitalizar sobre invenções por um longo período está desaparecendo em muitos casos. Segundo o Shift Index, a intensidade da competição na economia americana dobrou nos últimos 40 anos.

Baseado nessas descobertas, um grupo de especialistas escreveu o livro The Power of Pull (“O poder da atração”, em tradução livre). Na obra, John Hagel, John Seely Brown e Lang Davison afirmam que está ocorrendo uma mudança na fonte de criação de valor de mercado, e que a melhor saída para empresas competirem é colaborar. “A fonte de criação de valor está em participar de diversos fluxos de conhecimento e inovação”, conclui o trio em seu relatório.

Teórico demais? Um exemplo: na indústria farmacêutica, o laboratório Eli Lilly deu-se conta de que não valia mais a pena jogar sozinho porque simplesmente não estava conseguindo acompanhar o ritmo de desenvolvimento promovido por laboratórios e pesquisadores pelo mundo. O laboratório decidiu criar um programa de parcerias externas no desenvolvimento de drogas para combater mal de Alzheimer, câncer, diabetes e osteoporose. É uma parceria que traz benefícios ao laboratório e aos parceiros. “Todos os anos, pesquisadores em universidades e centros de pesquisa desenvolvem compostos cujo potencial nunca é plenamente avaliado. Queremos mudar isso”, diz Alan D. Palkowitz, presidente de pesquisa e tecnologia do Eli Lilly.

Neste processo, pesquisadores submetem confidencialmente a estrutura dos seus compostos. Os custos do processo correm por conta da companhia. Se algo for efetivamente desenvolvido, o Eli Lilly negocia com os pesquisadores e instituições externas o licenciamento das drogas. “Cada vez mais a inovação depende de redes [networks] fora dos muros da empresa”, diz Palkowitz. Na opinião dos especialistas, colaborar pode ser inclusive uma solução para rivais. Eles acreditam que a união entre empresas líderes pode promover a capacidade de elas voltarem a gerar inovações que sejam difíceis de bater e consigam assim reverter o processo de perda de valor pelo qual têm passado.

Por Edição Edson Porto com Álvaro Oppermann

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Experiências marcantes

Proporcionar vivências únicas é uma forma de fixar a marca na mente do consumidor e recompensar colaboradores

A expressão em latim “carpe diem” (aproveite o dia) é ideal para resumir o chamado marketing de experiência, a nova aposta das empresas para atrair e fidelizar clientes. A ideia é associar marcas a vivências únicas, com o objetivo de conquistar um espaço definitivo na mente do consumidor. Vale tudo para proporcionar momentos inesquecíveis: de voo de balão a mix de massagens e degustação de vinhos, entre outras atividades de lazer, esportes e entretenimento. A estratégia também pode envolver a experimentação dos próprios produtos e serviços, além de ser cada vez mais utilizada no ambiente corporativo como forma de premiação e incentivo.

Apesar de ser relativamente novo no Brasil, o marketing de experiência já existe há aproximadamente duas décadas no mercado externo – sobretudo na Europa e Estados Unidos – e movimenta 20 bilhões de euros por ano. Na França, por exemplo, estima-se que no último Natal foram vendidas mais experiências do que iPods, segundo Jorge Nahas, CEO da O Melhor da Vida, agência pioneira na implantação do conceito no País. Para o executivo, as experimentações são fundamentais para quem deseja se diferenciar no mercado. “Oferecer preço competitivo e produto de qualidade é obrigação hoje em dia, por isso é tão importante investir nas emoções e sensações, capazes de criar uma ligação direta e duradoura com a marca.”

Foi pensando nisso que a Yamaha Musical do Brasil desenvolveu o Yamaha Play Now, evento itinerante que alia conhecimento e diversão. Mais do que expor o portfólio de produtos, a ação visa estimular os visitantes a tocarem os instrumentos musicais – cerca de 40, incluindo teclados, baterias digitais, sintetizadores e instrumentos de cordas e sopro. No local também é montado um estúdio, onde é possível conhecer e operar diferentes softwares de edição de áudio. Com fones de ouvido e liberdade total para mexer nos equipamentos, os visitantes experimentam a sensação de ser um artista por alguns momentos. “A ideia é convidar as pessoas unicamente para experimentar, conhecer, tocar, tanto que não efetuamos a venda dos produtos no local do evento e disponibilizamos apenas um folder com nosso site e os endereços das revendas em todo o País”, afirma Carlos Alberto Pardal, supervisor de marketing da Yamaha Musical.

Criado há quatro anos, o evento foi ampliado em 2010, passando de seis edições anuais para 12 – sendo duas na capital paulista e as demais nas principais cidades brasileiras. Embora não seja fácil medir o retorno de uma ação que não inclui a venda direta de produtos, o departamento de marketing da empresa conta com vários dados de avaliação. O primeiro é o número de visitas, que tem aumentado a cada edição. No último mês de abril, a cidade de Salvador bateu o recorde de público, atingindo 40 mil pessoas em quatro dias de evento. “Também fazemos uma verificação no percentual de acessos ao nosso site. Geralmente após o evento registramos em média aumento de 30% no número de pageviews”, revela Pardal.

Mas o dado que mais chama a atenção – e comprova o sucesso da estratégia de experimentação – é o aumento no número de vendas. Até 2005, por exemplo, antes de existir o Yamaha Play Now, eram vendidos no máximo 20 mil teclados por ano. Já no ano passado foram comercializadas 65 mil unidades. “Isso dá uma ideia do poder do marketing de experiência, que no nosso caso traz muito mais retorno do que qualquer outra forma de divulgação e mídia”, afirma Pardal.

Fidelidade e relacionamento


O marketing de experiência também pode ser utilizado em programas de fidelidade e relacionamento, assim como para se relacionar com novos mercados. Outro uso muito comum é como forma de premiação e incentivo de colaboradores e parceiros. Neste caso, a ideia é substituir os tradicionais brindes por experiências diversas. “Motivar proporcionando experiências é mostrar que o profissional faz toda a diferença para a companhia e ainda fazer com que ele se lembre de determinada vivência, remetendo esses momentos à empresa em que trabalha ou já trabalhou um dia”, explica Jorge Nahas.

Uma empresa que recorreu a essa estratégia foi a Formaplas, fabricante especializada em móveis planejados. Para alavancar as vendas no mês de dezembro – considerado o pior do ano para o setor, já que muitos arquitetos fecham os escritórios para as festas de fim de ano –, a companhia decidiu recorrer ao marketing de experiência. Com o auxílio da O Melhor da Vida, a companhia realizou uma ação para premiar os colaboradores e parceiros de acordo com o desempenho nas vendas.

Junto aos vendedores, a iniciativa teve o objetivo de estimular o cumprimento da meta do mês. Os resultados de cada vendedor foram convertidos em pontos, que puderam ser trocados por uma das 2,5 mil experiências oferecidas pelo O Melhor da Vida. Já em relação aos arquitetos parceiros, cada venda intermediada por eles correspondia a uma determinada quantidade de pontos, que também podiam ser trocados por uma experiência. Ao todo, 11 profissionais foram premiados.

Segundo Ana Lúcia Regueira, consultora de marketing da Formaplas, a ação de marketing de experiência foi um sucesso tanto por fugir do lugar-comum como por dar direito de escolha aos vencedores. “A ideia foi inovar, criando formas diferentes de reconhecimento, premiação e incentivo não apenas para a equipe comercial, mas também para nossos parceiros, que interferem diretamente nos resultados da empresa”, diz a executiva. Inicialmente planejada para as unidades de São Paulo, a campanha deixou de ser uma ação pontual e se tornou mensal também em outras lojas de Florianópolis e Rio de Janeiro.

A Vogler, importadora e distribuidora de matérias-primas para indústria alimentícia, também apostou no marketing de experiência para alavancar as vendas. Ao invés de premiar os colaboradores da área comercial com quantias em dinheiro, a empresa passou a oferecer os produtos da O Melhor da Vida. Na ação, os colaboradores com bom desempenho recebem um Color Box, uma espécie de voucher que equivale a uma experiência a ser escolhida pela pessoa. O presenteado recebe o prêmio em uma embalagem colorida e pode escolher entre 150 experiências. “Acredito que o fato do próprio colaborador escolher o seu prêmio é algo muito marcante por si só. Sentimos claramente uma maior empolgação maior com os resultados,” comenta Régis Inacio, coordenador de marketing da Vogler.

Para incentivar o desempenho dos canais de venda, a Frajo – distribuidora exclusiva de produtos de perfumaria e cosmética importados – também lançou mão do marketing de experiência. Neste caso, a meta era incentivar a venda dos perfumes de uma marca específica, a Ferrari. Intitulada GP Ferrari Parfums, a ação levou os ganhadores a um passeio de Ferrari em Roma e em São Paulo, de acordo com os pontos acumulados.

A campanha resultou em aumento de 58% no volume de vendas dos produtos da marca Ferrari e contou com participação de 130 lojistas. Devido ao sucesso, a Frajo pretende agora prosseguir com a ação, que deve se expandir nos próximos anos. Neste ano, a expectativa é oferecer 150 experiências para os revendedores. Ganha quem se destaca em itens como melhor vitrine, performance sobre meta, volume negociado e cadastro de estoque, entre outros.

Apesar de ainda ser mais comum nas grandes empresas, o marketing de experiência também é acessível às pequenas e médias. A partir de R$ 49, por exemplo, já é possível oferecer uma expe­riência aos funcionários e clientes, que pode ser uma corrida de kart, paintball, aula de ioga ou uma tarde de pesca, entre outras. “O mercado de experiências é crescente, pois há uma tendência cada vez maior de valorizar o lado humano dentro das empresas, de recompensar as pessoas não só financeiramente, mas de forma que elas possam aproveitar mais a vida”, explica Nahas.

Por: Mônica Pupo - Revista Empreendedor

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Site Exame lança página sobre franquias

Com faturamento de mais de 63 bilhões de reais no ano passado, o setor de franquias é a opção mais fácil para quem quer abrir um negócio próprio

A nova página vai reunir informações sobre franquias para quem pensa em ter um negócio próprio

São 1643 redes, quase 80 mil unidades e um faturamento de mais de 63 bilhões de reais. O números do mercado de franquias mostram que esta tem sido cada vez mais uma das principais opções para quem quer ter um negócio próprio mas não tem uma ideia genial.

Segundo os dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), a rede de lojas de perfumes e cosméticos O Boticário encabeça a lista das franquias mais numerosas do país, com 2840 pontos de venda.

Há opções de negócios para todo tipo de empresário e de bolso, como escolas de idiomas, lanchonetes, lojas de chocolates, imobiliárias, vestuário e conveniência. Por isso, o site Exame lança uma nova galeria multimídia só sobre o assunto.
Por: Priscila Zuini (Exame.com)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ferrari constrói seu primeiro parque temático em Abu Dhabi

Empreendimento será inaugurado em outubro, com alguns dos mais legendários modelos da montadora italiana.

Se visitar a famosa fábrica da Ferrari em Maranello, na Itália, é um programa para deixar muito marmanjo com os olhos brilhando, o que dizer de um parque de 200.000 metros quadrados totalmente dedicado aos bólidos vermelhos? É justamente para aproveitar o fascínio despertado pela marca, que a Ferrari vai inaugurar, dentro de cem dias, seu primeiro parque temático.

O empreendimento está em construção nos Emirados Árabes Unidos, e foi batizado de Ferrari World Abu Dhabi. Lançado em 2007, o projeto terá 200.000 metros quadrados de área. Na montanha-russa Formula Rossa, os fãs da velocidade poderão experimentar a sensação de acelerar de zero a 240 quilômetros por hora em apenas cinco segundos.

Os visitantes também poderão assistir a uma animação em "4-D", que conta as aventuras de um jovem que, a bordo de uma Ferrari, atravessa diversas paisagens e condições climáticas. As viagens virtuais também envolverão um sobrevoo sobre os principais pontos turísticos da Itália, tendo uma Ferrari como guia.

Para as crianças, o parque terá uma escola de pilotagem, em que os treinos serão dados em modelos em escala reduzida de um F430 GT Spiders. Após o treino, os aspirantes a piloto poderão também participar de uma corrida em versões reduzidas dos Fórmula 1 da marca.

Outras atrações são a galeria de modelos da Ferrari. Será a maior coleção de veículos da marca, depois da exposta em Maranello. Restaurantes e lojas com artigos da Ferrari também estão previstos.

Por: Márcio Juliboni (Portal Exame)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Com Lojas Maia, Magazine Luiza se aproxima de Máquina de Vendas



Com a compra da loja varejista do Nordeste, o Magazine Luiza fica tecnicamente empatado com a Máquina de Vendas no setor de varejo de bens duráveis

Por Viviane Maia

Após a aquisição da Lojas Maia, o Magazine Luiza espera faturar R$ 6 bilhões neste ano. Caso o desempenho seja confirmado, a rede varejista do interior de São Paulo fica tecnicamente empatada com a Máquina de Vendas no setor de varejo de bens duráveis. Fruto da união de Ricardo Eletro, Insinuante e City Lar, a empresa deve fechar o ano com R$ 6,1 bilhões em 2010.

Luiza Helena Trajano, superintendente do Magazine Luiza, não comenta a questão do possível empate entre as empresas e afirma que não se sentiu pressionada a apresentar uma resposta rápida após perder a posição de segunda maior varejista do país no fim de março para a Máquina de Vendas. “Tivemos oportunidades, mas achei que não era o nosso foco naquele momento”, afirmou. “O que queríamos era entrar no Nordeste.”

Luiza Helena afirmou que as conversas com a família Maia começaram há cerca de dois anos, mas não concretizaram pelo fato da empresa estar preocupada na ocasião com a entrada na Grande São Paulo, marcada pela abertura simultânea de 44 lojas em setembro de 2008.

Segundo a superintendente da rede de Franca, retomou a conversa com Arnaldo e Marcelo Maia, presidente e vice-presidente da Lojas Maia, respectivamente, em abril deste ano. Arnaldo é filho do fundador da rede paraibana, Francisco Severiano Vasconcelos, e Marcelo é neto. “Fiz a proposta e fiquei esperando”, comenta. “O fato de termos pontos em comum, como ser uma empresa familiar, fez com que nos tornássemos mais receptivos à ideia”, afirma Marcelo Maia, que deve assumir a diretoria do grupo para a região Nordeste. Arnaldo Maia, presidente da varejista do Nordeste, sairá da rede para se dedicar a outros negócios.

Juntas, as varejistas terão 611 lojas em 16 estados brasileiros e empregarão 16,6 mil trabalhadores. A companhia tem planos de ampliar presença para todo o Brasil em um prazo de cinco anos. Na mira do Magazine Luiza, estão as regiões Centro-Oeste, além dos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro.

São Paulo

O Magazine Luiza também divulgou nesta segunda-feira (19/07) metas específicas para sua operação na cidade de São Paulo. Uma megaloja será inaugurada em um prédio de 9 mil metros quadrados, localizado na marginal Tietê, próximo ao shopping Center Norte. Do total, cerca de 6 mil metros quadrados abrigará um escritório de negócios da empresa com 450 funcionários. A inauguração está prevista para o mês de outubro.

O local terá ainda um centro de lazer com cabeleireiro e acesso à internet. Atualmente, a varejista tem 53 lojas na capital paulista e tem previsão de chegar a 70 unidades até o final de 2010, com faturamento de R$ 800 milhões.

Fonte: Época Negócios

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Bola da Copa do Mundo bate recorde de vendas

A bola Jabulani, da Adidas, uma das sensações na Copa do Mundo da África do Sul, bateu o recorde de vendas e está esgotada na maioria das lojas no Brasil. Desde dezembro do ano passado, quando a bola foi lançada no país, a empresa alemã de materiais esportivos já vendeu mais de 600 000 bolas. Esse volume é quatro vezes superior ao de 2006, quando foi realizada a Copa da Alemanha. No mundo inteiro, entre janeiro e a primeira quinzena de junho, a Adidas vendeu 20 milhões de bolas, dentre as quais 13 milhões eram Jabulani, que significa “celebração” no idioma da população africana zulu. Para driblar a pirataria e aumentar a curva de vendas, a empresa alemã desenvolveu seis modelos com formatos, cores e preços diferentes.

A bola oficial, por exemplo, custa 400 reais, e é a única que tem ranhuras em sua camada sintética. A réplica mais cara, que custa 90 reais, não tem ranhuras, mas possui os oito gomos semelhantes aos da oficial. A Glider, com oito gomos coloridos, é vendida por 50 reais. Tem também a society (90 reais), a mini bola (40 reais) e a hardground (100 reais). Essa última, com mais de oito gomos, é para quem costuma jogar em campos irregulares. Atualmente, a Adidas fornece bolas para a UEFA, principal competição entre os clubes europeus, à Copa das Nações Africanas e ao Campeonato Alemão. Pelo contrato de 350 milhões de dólares com a FIFA, a empresa alemã fabricará também a bola oficial da Copa do Mundo do Brasil, em 2014.
Fonte: Portal Exame

Geração Ípsilon

Uma nova geração. Totalmente digi-tal, totalmente re-volucionária, que está mudando e muuuito a forma de se fazer negócio. Tanto do ponto de vista da relação
Marca e Consumidor, como do ponto de vista Marca e sua Equipe.

Sem dúvida alguma, o sucesso daqui pra frente vai ser definido pela capacidade de se relacionar, se envolver e engajar essa moçada que nasceu de 1980 até 1994. E que, até 2017, terá poder aquisitivo maior do que o dos seus próprios pais.

Redes e mídias sociais são um caminho sem volta. E a Marca que não cair na rede, sem dúvida, vai ter sérios problemas. É cair na rede pra conseguir construir Relacionamento, Reputação e ainda gerar Resultados Nobres.

Seja pra contratar ou pra conquistar a preferência como Cliente, é fundamental entender essa nova geração pra saber: o que os faz ser atraído para uma
Marca? O que os faz ficar mais tempo trabalhando para uma Marca? entre outras muuuitas perguntas importantes pro sucesso de hoje e amanhã.

Vamos ver algumas características marcantes e que já direcionam as ações das empresas que querem sobreviver, con-viver e se dar bem daqui pra frente.
Sejam bem-vindos ao mundo da GERAÇÃO ÍPSILON:

I nteratividade
P ersonalização
S ocialização
I mpaciência
L iberdade
O rientadas pro visual
N ovidade

Interatividade: CHEGA de comunicação de mão única. CHEGA de relacionamentos estáticos. O mundo agora é da interatividade. E quanto mais uma marca permite e estimula a interação, mais vai ter retorno. A galera quer interagir, contribuir, opinar, sugerir, criticar, ser ouvido e ter resposta pra sua opinião. Pra isso, os canais prediletos são as redes sociais como twitter,
facebook, etc.

Personalização: A regra é ser do jeito que cada um gosta. Nada padronizado interessa. Produtos e serviços tem que ter a sua cara. A possibilidade de customizar a forma de comprar, o produto ou o serviço que vai comprar e como vai ser a interação com a empresa os estimulam a interagir cada vez mais!

Socialização: A geração Ípsilon adora compartilhar informações e, por isso mesmo, adora transparência. Antes de comprar ou procurar uma empresa para trabalhar, buscam informações e disponibilizam em suas redes as suas experiências. O negócio é compartilhar. Nas redes, tudo pertence a todos. Pra isso, é importante a empresa atuar como um multicanal e ser transparente pra conquistar a confiança deles. Inclusive, Confiança é uma palavra-chave pra essa galera.

Impaciência: Uma característica marcante dessa nova geração. Demora nas respostas, sites lentos e explicações prolixas, por exemplo, os fazem perder a paciência e deixar de preferir a Marca.

Liberdade: Essa é a geração da autonomia. Querem liberdade para se expressar, emitir suas opniões, ter a chance de acertar e/ou errar, crescer por seus próprios méritos e ser reconhecido por isso.

Orientadas pro visual: Não basta ser bom, tem que parecer bom pra conquistar realmente essa moçada. Investir numa comunicação visualmente impactante é super importante pra atrair sua atenção.

Novidade: Vale o novo. Pra isso, a Marca precisa estar sempre em movimento, gerando melhorias em seus serviços e produtos e/ou lançando novos produtos e serviços. Sempre inovando, re-novando e inventando.

E aí? Quer saber como transformar o seu negócio em uma Marca Ípsilon? Procura a gente que a gente ajuda!

Valeu e até a próxima!
Fred Alecrim
Twitter: www.twitter.com/fredalecrim
Blog: www.uaugomais.com.br

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Liderança: Bernardinho, a Solução!

A crise não é do futebol. Não faltam jogadores excelentes nem os nossos jogadores são inferiores aos das outras seleções.

A crise é de liderança. Vivemos, também no futebol, o verdadeiro “apagão da liderança” que começa com os dirigentes da CBF há décadas encastelados no poder, decidindo o que bem entendem sem consultar ninguém e sem prestar contas à sociedade. Aos dirigentes interessa que sejam apontados bodes expiatórios pelos fracassos – em 2006 foi o Roberto Carlos naquele lance displicente; em 2010 os “culpados” são o Felipe Melo e o Julio César. Enquanto se apontam jogadores, os dirigentes se escondem e continuam reinando nos bastidores e se eximem das responsabilidades que deveriam assumir.

A crise de liderança se evidencia mais na figura do técnico que, destemperado, raivoso e desequilibrado emocionalmente, não soube convocar os melhores jogadores, nem se comportar de maneira digna na hora da crise. Foi um péssimo exemplo para todos, esmurrando postes, xingando, reclamando dos juízes em vez de liderar pelo exemplo e pelas atitudes que seriam necessárias para superar as dificuldades. A falta de inteligência emocional dos jogadores em campo é um mero reflexo do comportamento do líder. Em liderança, o buraco sempre fica mais em cima. Quem contratou o Dunga? Quem é o responsável por mantê-lo no cargo? Quem mais faturaria se a seleção fosse vitoriosa?

Precisamos trocar a liderança na CBF e a liderança técnica do time. O que a seleção de futebol brasileira mais necessita no momento não é de quem apenas entenda de futebol. Precisa de quem entenda de como formar uma equipe de alta performance, de como transformar um grupo – essa palavra “grupo” foi sempre usada por Dunga, Jorginho, Julio César, Kaká e outros – em um time. Sim, grupo é uma coisa. Time é outra. Time de alta performance outra coisa mais complexa ainda.

O melhor esportista para cicatrizar as feridas e colocar uma nova ordem na casa inspirando os jogadores para formar um time de alta performance é o Bernardinho. Competente, sério, inspirador, trabalhador ele conseguiu montar uma verdadeira máquina de vitórias. Sua “roda da excelência” é um modelo de sucesso em qualquer esporte, no mundo empresarial e na vida.

Está na hora de pensar fora da caixa e evitar repetir os mesmo erros do passado. Felipão, Mano, Leonardo, Ricardo Gomes, Muricy, nenhum deles conseguirá fazer a reforma mental que precisamos na seleção brasileira preparando-a para 2014.

Precisamos trocar a liderança na CBF e a liderança técnica do time. O apagão não é do futebol. O apagão é da liderança no futebol.
Fonte: César Souza - Blog do Líder

terça-feira, 6 de julho de 2010

Ligação de pré-pago no Brasil é mais cara da América Latina, diz estudo

Brasileiro gasta cerca de R$ 80 por mês, segundo dados da pesquisa.
Em Honduras, sendo país da lista, gasto é de R$ 45.


Os brasileiros pagam as ligações de celular pré-pago mais caras da América Latina, de acordo com uma pesquisa feita em 20 países.

O estudo realizado pela rede de pesquisas sobre o setor de telecomunicações na América Latina Diálogo Regional sobre Sociedade da Informação (Dirsi) e desenvolvido pelo economista Hernan Galperin, da Universidade de San Andrés, em Buenos Aires, aponta que o usuário de celular pré-pago no Brasil gastou em média cerca de US$ 45 (R$ 80) no segundo trimestre do ano passado. O valor é bastante superior ao gasto do segundo país da lista, Honduras, com US$ 25,69 (R$ 45).
Os gastos foram calculados a partir de uma "cesta básica" criada pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que inclui 30 ligações variadas (locais e de longa distância) de dois minutos e 33 mensagens de texto por mês. No Paraguai, o pacote fica em torno de US$ 6 (menos de US$ 11).

Segundo o Dirsi, a média dos 20 países da América Latina e Caribe pesquisados é de US$ 24 (R$ 42,50), quase o dobro dos países da OCDE (que inclui Estados Unidos e nações europeias), de US$ 13 (R$ 23), e mais do que o triplo da média dos mercados do sul da Ásia, de US$ 7 (R$ 12).

Além disso, o estudo compara as taxas com a renda da população, tentando estabelecer a acessibilidade do serviço. O serviço é considerado acessível quando um usuário gasta menos de 5% de seus renda para comprá-lo. Os resultados da pesquisa mostram que, com exceção da Costa Rica, o custo do serviço na América Latina supera a capacidade de pagamento dos usuários.

Os países pesquisados foram Brasil, Honduras, Uruguai, México, Argentina, Venezuela, Peru, Nicarágua, Panamá, El Salvador, Chile, República Dominicana, Colômbia, Guatemala, Trinidad e Tobago, Equador, Bolívia, Paraguai, Costa Rica e Jamaica.

Fonte: G1 - Economia e Negócios

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Com o fim da exclusividade nos cartões, lojistas saem ganhando

Taxas cobradas pelas credenciadoras devem cair de 20% a 30% nos próximos cinco anos

Por Elisa Campos

Este 1° de julho marca o início de uma nova era para o mercado de cartões no Brasil. Com o fim da exclusividade entre as bandeiras de cartões e as operadoras, a partir de hoje, as duas maiores credenciadoras do país, Cielo (ex-Visanet) e Redecard, ganham permissão para trabalhar com qualquer bandeira do mercado, incluindo Visa e Mastercard, desde que haja um acordo comercial. Com a medida, o comerciante não precisará mais manter duas ou mais máquinas em seu estabelecimento, uma para cada bandeira. E o melhor: a concorrência no segmento deve aumentar, favorecendo os lojistas.

O mercado de cartões movimenta no Brasil mais de R$ 500 bilhões por ano em cerca de seis bilhões de transações, de acordo com a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). O setor está em franca expansão, tendo crescido 23% em faturamento no primeiro trimestre deste ano. Em 2009, mesmo com a economia combalida no início do ano, a segmento encerrou o período com alta de 20%. Neste cenário positivo, a exclusividade das bandeiras favorecia ainda mais os líderes de mercado.

Mas a situação começa a mudar. A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estima em R$ 1,2 bilhão a economia para os comerciantes com a mudança. “Os lojistas, principalmente os micro e pequenos empresários, tinham poder de barganha próximo a zero para negociar com as credenciadoras. Não havia competitividade. E quanto menor era a empresa, pior era a situação. Com a quebra do ‘monopólio’, poderá haver redução nos custos para o comerciante”, afirma Fernanda Della Rosa, assistente econômica da Fecomercio.

Para trabalhar com cartões, os lojistas pagam duas taxas: o aluguel da máquina, de R$ 75 a R$ 140 mensais, e uma taxa administrativa, cobrada sobre o valor de cada venda, que varia de 3% a 5%. É este o custo que mais pesa para o comerciante e que deve começar a cair. A consultoria AT Kearney prevê que a maior concorrência possa derrubar as taxas de 20% a 30% nos próximos cinco anos. “ É o que temos observado nos países que passaram pela mesma mudança”, diz Ilnort Saldívar, diretor da AT Kearney.

Dois gigantes
A partir de hoje, por causa das mudanças, a Cielo passar a trabalhar também com a bandeira Mastercard e a Redecard com a Visa. Apesar da maior concorrência que vão enfrentar, as empresas, pelo menos no discurso, dizem não temer os impactos do fim da exclusividade. “Achamos que a mudança trará melhores serviços e deve estimular o crescimento do setor”, afirma Roberto Medeiros, presidente da Redecard. Apesar de não revelar a previsão de expansão para este ano, o executivo garante que as expectativas para 2010 são positivas. “No primeiro trimestre de 2010, conquistamos 200 mil clientes”. No período, a credenciadora lucrou R$ 352,6 milhões, uma alta de 11,2% em relação ao primeiro trimestre de 2009.

Com 1,7 milhão de clientes, a Cielo repete o tom otimista. “Isso nos abre a oportunidade de lançar novos produtos”, afirma Rômulo de Mello Dias, presidente da empresa. A empresa anunciou nesta quinta-feira uma parceria com o Bradesco para também aceitar os cartões da American Express a partir de amanhã, dia 2 de julho. Atualmente, a Amex conta com 400 mil estabelecimentos comerciais credenciados no país.

Apostando na fidelização do consumidor para não perder clientes, a Cielo dará vantagens para os comerciantes que usarem apenas suas máquinas para realizar as transações. “Além de encantar com a qualidade da nossa rede, iremos oferecer benefícios para os lojistas que concentrarem nossos produtos, como pacotes mais em conta”, diz Dias.

Os investimentos na preparação para esta nova etapa foram pesados para as duas companhias. Para aceitar também a bandeira Mastercard, a Cielo desembolsou R$ 140 milhões para adaptar sua estrutura, R$ 39 milhões no primeiro trimestre deste ano. Já a Redecard, embora não divulgue, fez um grande aporte para incorporar a bandeira Visa. De um milhão de máquinas em operação que possui, a empresa precisou trocar 230 mil para torná-las aptas às transações realizadas com cartões Visa. Juntas, Cielo e Redecard respondem por mais de 90% do mercado de credenciadoras no país.

Novos negócios
O fim da exclusividade também abre as portas para novas oportunidades de negócio. A empresa de processamento CSU sabe bem disso. Desde 2008, a companhia investiu R$ 30 milhões para aproveitar esse momento. A partir de agora, a empresa, que oferece serviços às emissoras de cartão de crédito, quer também passar a oferecer suporte para companhias que queiram se tornar credenciadoras de cartões, competindo com a Cielo e a Redecard.

“Até agora, com a exclusividade das bandeiras, era muito difícil alguma empresa entrar nesse mercado. Não valia a pena. Agora, com a mudança, passa ser vantajoso. O setor de credenciamento é muito rentável no Brasil. Em média, o lucro líquido do segmento é hoje de 43% do faturamento”, afirma Décio Burd, diretor de relações com investidores da CSU. Pelo visto, com o fim da exclusividade, este é apenas o primeiro capítulo de muitos que veremos no ramo de cartões nos próximos anos.

Fonte: Época Negócios

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Jovem Empreendedor - Suhas Gopinath

Aos 17 anos, Suhas Gopinath foi reconhecido como “World’s Youngest CEO” por veículos como BBC e Washington Times. Ao longo de sua carreira (ainda muito promissora) já foi reconhecido por várias escolas de negócios e empreendedorismo na Índia e no resto do mundo.

Suhas é indiano e mora em Bangalore. Atua como CEO e Presidente da Globals Inc., empresa que ele fundou aos 14 anos e que rapidamente cresceu internacionalmente e está presente em 11 países.

Algumas outras honras que ele recebeu:

* 2007 – “Young Achiever Award” pelo Parlamento Europeu.
* 2008/2009 – um dos “Young Global Leaders” pelo Fórum Econômico Mundial.
* 2009 – faz parte do conselho de TIC do Banco Mundial

1- Como você começou sua carreira como empreendedor?
Apesar de alguns contra-pesos, como ninguém da minha família ser envolvido em negócios e querer ser um veterinário quando estava na escola, acabei conhecendo a internet através do meu irmão mais velho num cyber café. Fiquei completamente fascinado pelo mundo da internet, mas eu tinha um problema, pois por volta de 1999-2000 uma hora de internet num cyber café custava 10 rúpias e minha mesada era de 25 rúpias.

Como o cyber café ficava fechado todos os dias entre 13 e 16h para almoço, enxerguei uma oportunidade e fiz um acordo com o dono da loja: eu cuidaria da loja durante essas horas para que seu faturamento aumentasse, mas em contrapartida não pagaria pelo uso da internet. Assim, passei grande parte das minhas horas aprendendo como construir websites e, depois de alguns meses, comecei a construir meu próprio portal, mirando oferecer suas habilidades de desenvolvimento web como um freelancer para pequenas e médias empresas dos EUA.

Foi muito difícil convencer empresas a comprarem meus serviços, já que todas queriam saber minhas qualificações acadêmicas e ficavam inseguras quando viam que era um garoto do colegial que queria ser seu freelancer para desenvolvimento web; foi aí quando meu espírito empreendedor deu uma guinada e decidi um dia abrir uma empresa que não recrutaria olhando para a parte acadêmica do candidato.

Quando uma empresa nos EUA me ofereceu uma bolsa de estudos para estudar lá e trabalhar para eles nos finais de semana, eu não aceitei. Sempre quis ser um empreendedor e foi quando, aos 14 anos, em 2000, abri a minha empresa.

2- Quais foram os desafios que você enfrentou como um empreendedor? Como você os superou?
Como falei, ser muito novo não ajudou muito no começo e na verdade até hoje atrapalha às vezes. Na última vez que fui convidado pra falar num seminário, não permitiram minha entrada já que pensaram que eu era um estudante, mas me apresentei pra eles como um dos palestrantes!

As competências são certamente um dos mais fortes critérios de escolha para um novo negócio, mas muitas vezes o que importa é quem é a pessoa que faz acontecer. Às vezes parceiros de negócios sentem-se inseguros vendo minha idade. Quando eu tinha 17 anos, uma das empresas parceiras não me autorizou a asssinar um contrato e exigiu um maior de 18 anos para isso. Além disso, é bem complicado lidar com agências governamentais na Índia sendo menor de idade e com uma família de classe média não inserida no mundo dos negócios.

3- Que hábitos você ainda mantém dos seus primeiros dias como um empreendedor?
Não gastar muito dinheiro e levar uma vida modesta! Eu ainda uso meu tempo livre como voluntário em organizações que ajudam animais. Na vida profissional, eu tento ao máximo garantir uma grande harmonia com meus colegas, e garantir que sou acessível a todos os funcionários.

4- Qual é a sua mensagem para jovens empreendedores que estão enfrentando dificuldades parecidas com as que você teve?
Eu peço fortemente que jovens optem pelo empreendedorismo, não só como uma forma de liberdade para inovação, como também uma forma de contribuir com o crescimento econômico de sua região e, principalmente, como uma forma de ser socialmente responsável oferecendo empregos a outros jovens.