quarta-feira, 30 de março de 2011

O Brasil com um milhão de empreendedores

Em artigo publicado na Tribuna do Norte desta quarta-feira (23), o Diretor Superintendente do Sebrae-RN, José Ferreira de Melo Neto, destaca o esforço do Sistema Sebrae para formalizar autônomos através da figura jurídica do Empreendedor Individual, que soma 1 milhão em todo o país. José Ferreira de Melo Neto - Diretor superintendente do Sebrae-RN Nesta semana o Brasil atingirá a meta de um milhão de trabalhadores registrados na categoria Empreendedor Individual. Por isso decidi escrever um artigo abertamente corporativista. Assumo a defesa da instituição responsável por esse feito: o Sistema SEBRAE. Que somente pôde viabilizar esse fantástico número com o advento da legislação que modelou o ambiente favorável aos pequenos negócios, tão ansiosamente esperado pela sociedade civil. Esse foi um trabalho apartidário de legisladores que estiveram no comando da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa. Na impossibilidade de citar todos os heróis dessa luta destaco os nomes dos Deputados Luiz Carlos Hauly, do PSDB do Paraná, Cláudio Vignatti, do PT de Santa Catarina e Cláudio Melles, do DEM de Minas Gerais. Felicito-os pelo excepcional trabalho realizado, que tem sempre pontos a serem aperfeiçoados pelos atuais integrantes da Frente Parlamentar. O Empreendedor Individual significa a chance de formalização para o trabalhador autônomo ou profissional liberal que deseja usufruir benefícios e assumir as responsabilidades inerentes a um negócio formal. A via de mão dupla cria oportunidades e restabelece a cidadania de tantos que precisavam se esconder nas sombras da informalidade para garantir a sobrevivência. Agora eles são um milhão! Número emblemático que repercute perante todo o Sistema SEBRAE que, sem dúvida, foi o principal ator e competente maestro orquestrando uma nova realidade na qual acreditava e pela qual batalhou desde a primeira hora. Mobilizamos a sociedade, delineamos propostas, conversamos com legisladores, estudamos alternativas e negociamos com políticos e classes empresariais. Creio que sem a interferência (e persistência) do SEBRAE ainda estaríamos a lamentar a inexistência de uma legislação favorável à produção e incentivadora dos pequenos negócios, como determina a constituição brasileira. As conquistas não foram fáceis. Dificilmente teriam ocorrido se promovidas por outra instituição. Muitas características me encantam nesse sistema. Acho que a primeira é sua agilidade e cumplicidade com aqueles que produzem bens e serviços. Entender as necessidades de empresas e empresários, seja de capacitação, orientação ou consultoria, é vital para lhes proporcionar inovação, tecnologia, acesso a mercados e a serviços financeiros. A segunda característica que coloca o SEBRAE em posição diferenciada e privilegiada na condução das políticas públicas que tratam das micro e pequenas empresas é sua enorme capilaridade. Esse fato é comprovado pela certeza de que em cada município brasileiro é possível o acesso de qualquer empreendedor ou empresário às ações desenvolvidas pelos projetos que o SEBRAE e seus parceiros executam nos mais longínquos rincões brasileiros. Nenhum órgão público está estruturado para conseguir essa façanha. Ressalto também, como terceira peculiaridade, sua democrática e flexível forma de administração. Compõem essa sociedade civil sem fins lucrativos vinte e sete unidades federativas, todas integrantes do Sistema SEBRAE, que tem na iniciativa privada sua maior fonte de recursos. Cada Unidade Federativa – UF tem sua missão e suas metas definidas por um Conselho Deliberativo integrado por entidades representativas ligadas ao desenvolvimento socioeconômico de seu Estado, dos setores público e privado, dos segmentos do agronegócio, indústria, comércio e serviços, de instituições financeiras, de ensino e de pesquisa. O modelo é amplificado para todo o Brasil por meio do Conselho Deliberativo Nacional, composto por membros de confederações empresariais, de ministérios, de bancos, universidades e institutos de tecnologia e pesquisa. Um leque considerável, em modelo aprovado pela sociedade civil brasileira, o que dá ao SEBRAE legitimidade para representar as micro e pequenas empresas. Não acredito que qualquer órgão público reúna as características e a competência sobejamente demonstradas pelo SEBRAE. Um Sistema que foi fundamental para o registro do número cabalístico de “Um Milhão de Empreendedores Individuais” está muito acima de possíveis soluções simplistas de sua vinculação à administração pública direta. Apoiá-lo deve ser cláusula pétrea de todos que advogam a causa da micro e pequena empresa. Que precisa, antes de tudo, de liberdade para produzir, gerar empregos e distribuir riquezas. Por: Agência SEBRAE RN de Notícias (www.rn.agenciasebrae.com.br)

terça-feira, 29 de março de 2011

Como transformar os dados de sua empresa em informações estratégicas

Pesquisa da Avanade, provedora de serviços de TI, mostra que as empresas estão cada vez mais “viciadas” em dados, mas muitas não sabem o que fazer com essas informações.


Por Viviane Maia


E-mails, relatórios, comunicados, informações oriundas de redes sociais e da internet. A cada instante, os executivos recebem uma enxurrada de dados. Segundo a pesquisa “O impacto empresarial da grande quantidade de dados”, encomendada pela Avanade, provedora de serviços de TI, 56% dos executivos afirmam estar sobrecarregados pela quantidade de dados que suas empresas gerenciam.


Muitos (62%) também relataram que gastaram tempo com dados irrelevantes em momentos cruciais e outros 46% dos entrevistados informaram ter tomado alguma decisão equivocada devido a dados imprecisos ou desatualizados.


A perspectiva para os próximos anos não é diferente. Estima-se que o volume de dados nas empresas deve crescer 650% em cinco anos. “Já chegamos à época dos zettabytes (1 trilhão de gigabytes)”, afirma Tyson Hartman, chefe global do departamento de tecnologia (CTO) da Avanade. “Daqui para frente, a gestão de dados passa a ser obrigatória”.


Então, como fazer o armazenamento de dados da melhor forma e separar o que realmente interessa do que não importa para a empresa? Hartman, mentor da pesquisa que foi conduzida pela Kelton Research, aconselha as empresas a começarem pelas informações relativas ao relacionamento com clientes e vendas. Para o executivo, estes dados são críticos para a tomada de decisões estratégicas. “É a partir deles que as empresas encontram oportunidades de ampliar a receita e podem encontrar erros de estratégia”, afirma o CTO da Avanade.


Para isso, Hartman avalia que a empresa precisa alinhar processos, investir em equipamentos e software e ter profissionais mais ágeis e eficientes na extração de dados. Veja outras dicas do especialista:


- Prepare a empresa para receber os dados. Utilize um software específico para a análise de dados.


- Estabeleça uma ordem de importância ao fazer o armazenamento de dados. Os profissionais com habilidade de separar o que interessa do que não é tão relevante terão o papel fundamental nessa tarefa. De acordo com o levantamento, um entre cada três executivos acredita que o acesso a mais fontes de dados permitiria executar melhor suas tarefas.


- Distribua as informações de forma automática e inteligente. De acordo com a pesquisa da Avanade, 61% dos entrevistados afirmam querer acesso mais rápido aos dados e a justificativa é manter o nível de serviços ao cliente.


- Dados em mãos, chega a hora de aplicá-los em sua empresa. Para isso, integre pessoas, processos e tecnologias. Pense em ter uma equipe ou um representante do time que seja o gestor do conhecimento. Esse profissional será o catalisador para que outros funcionários utilizem mais as informações de diferentes lugares e possa extrair da melhor forma os dados para criar outros projetos, oportunidades de negócios e também auxiliar na tomada de decisões importantes.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Micro e pequenas pagam 94,8% das contas com pontualidade

No mês passado, de cada 1.000 pagamentos, 948 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias - índice de pontualidade de 94,8%

Serasa Experian

A pontualidade de pagamento das micro e pequenas empresas, após ter recuado no primeiro mês de 2011, registrou pequena recuperação em fevereiro. No mês passado, a cada 1.000 pagamentos realizados, 948 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias (índice de pontualidade de 94,8%). Em relação à pontualidade obtida no mês de janeiro de 2011 (94,7%), a alta foi de 0,1 ponto percentual, mesmo incremento se considerarmos o nível de pontualidade que foi observado em fevereiro de 2010 (94,7%).

A pequena recuperação da pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas em fevereiro de 2011 pode ser atribuída ao fato de que, neste ano, o feriado do Carnaval caiu em março. Assim, o calendário favoreceu a geração de caixa das empresas no mês de fevereiro, o qual contou com mais dias úteis para melhor administrar o volume de pagamentos.

A pontualidade de pagamento não teve comportamento uniforme entre os setores econômicos. No comércio, ela recuou de 95,3% (jan/11) para 95,2% (fev/11). No setor de serviços houve avanço de 94,0% (jan/11) para 94,3% (fev/11), direção semelhante à registrada pela indústria cuja pontualidade de pagamento passou de 93,3% (jan/11) para 93,6% (fev/11).

O valor médio dos pagamentos em dia caiu 11,2% em fevereiro/11, atingindo R$ 1.416,14. Na comparação com fevereiro de 2010, houve queda de 1,8%, a primeira em cinco meses. Isto é um sinal de que as medidas de aperto monetário podem estar gerando uma postura mais cautelosa das empresas, desestimulando-as a efetuar compras em maiores valores e quantidades.

Contato:
Victoria Bustamante Iturrieta - 11 2847-8426 -
victoria.iturrieta@br.experian.com
Eldi Willms - 11 2847-8427 - eldi.willms@br.experian.com

quarta-feira, 23 de março de 2011

Sebrae estimula EI a incorporar as novas ferramentas de pagamentos eletrônicos ao negócio

A partir desta quarta-feira (23), o Sebrae-RN inicia uma série de seminários que visa capacitar empreendedores individuais e donos de micro e pequenos negócios a lidarem com as novas ferramentas de pagamento eletrônico.

Annapaula Freire

Para capacitar empreendedores a lidar com as novas ferramentas de transação monetária e usá-las adequadamente para incrementar o negócio, o Sebrae no Rio Grande do Norte realiza nesta quarta-feira (28) o Seminário de Acesso a Serviços Financeiros para os Empreendedores Individuais. O evento é aberto ao público interessado, porém as vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas através do 0800 570 0800. O seminário começa às 8h, no auditório do Sebrae. Esse é o primeiro de uma série de eventos sobre o tema promovidos pela instituição. No dia 12 de abril, o seminário será voltado para donos de micro e pequenos negócios. A idéia é expandir a ação para os seis escritórios regionais.

De acordo com a coordenadora do projeto Acesso a Serviços Financeiros, Ruth Maia, o setor empresarial está com novas opções para a realização de pagamentos. Uma delas é o Redecard móvel, uma solução em que celulares se transformam em máquinas de cartão de crédito, além dos já conhecidos cartões de crédito e débito móveis. Após a palestra, os empreendedores individuais poderão retirar dúvidas acerca do funcionamento desses meios eletrônicos de pagamento.

Os participantes terão a oportunidade de sair do evento com soluções práticas. A Agência de Fomento do RN (AGN), o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste e a Caixa Econômica Federal farão apresentações sobre o tema e realizarão atendimentos individuais aos EI. Detalhes sobre cadastros, taxas e avalistas poderão ser esclarecidos diretamente com funcionários dos bancos. O contato pode agilizar o processo de obtenção de crédito ou da máquina de pagamento eletrônico.

“O objetivo é divulgar os meios de pagamento eletrônico específicos para a atividade dos empreendedores individuais. Esses meios melhoram o fluxo de caixa, eliminam custos com boletos bancários, sem falar no aumento de segurança, num melhor contato com fornecedores e a facilidade para o cliente”, disse a Ruth Maia. A programação do seminário contempla ainda a palestra “Controle a sua empresa antes que ela descontrole você”, com o consultor Marcelo Bavelloni. Com orientações, específicas para os empreendedores individuais, de como administrar melhor o fluxo de caixa.

Por: Agência SEBRAE RN de Notícias (www.rn.agenciasebrae.com.br)

terça-feira, 22 de março de 2011

70% dos consumidores estão insatisfeitos com atendimento

Maior descontentamento é com o despreparo dos vendedores e falta de conhecimento sobre os produtos, aponta pesquisa.

São Paulo - Um estudo realizado pela empresa Vidi Shopper House indicou que, em média, 60% dos consumidores estão insatisfeitos com a experiência de compra.

Dentre as razões de descontentamento, em torno de 70% apresentou insatisfação com a forma com o que o vendedor entende sua necessidade e apresenta os produtos. Somente 30% ponderou que o que não agradou foi o ambiente do estabelecimento.

O estudo seguiu a metodologia de cliente secreto, cujo modelo de análise se baseia na interpretação do comportamento do consumidor real, e avaliou diversos setores de serviço e do varejo, entre novembro de 2010 e janeiro de 2011.

A pesquisa foi feita em todo território nacional e acompanhada em tempo real. Ao todo foram ouvidos cerca de 500 consumidores no ato da compra, nas cinco regiões do país, em 65 cidades.

Para Marco Flavio Cardoso, sócio-diretor executivo da Vidi Shopper House, "o principal desafio das empresas hoje é preparar seus funcionários para entender as necessidades do consumidor e saber engajá-los corretamente com as experiências do produto ou do serviço”.

Por: Cris Simon - Exame.com

segunda-feira, 21 de março de 2011

Sebrae-RN pretende capacitar pequenos negócios do setor eólico

A ideia é qualificar as micro e pequenas empresas do setor para que fiquem habilitadas a fornecer bens e serviços aos grandes investidores que chegam ao Estado.

Sandra Monteiro

O Rio Grande do Norte detém, ao lado do estado do Ceará, um dos maiores potenciais eólicos do Brasil. Por ser uma fonte de energia limpa e renovável, os ventos atraem investidores para terras potiguares. Para aproveitar esse potencial e transforma-lo em uma fonte geradora de negócios para micro e pequenas empresas , o Sebrae no Rio Grande do Norte pretende capacitar os empreendedores ligados a essa cadeia produtiva . A ideia é qualificá-los para que passem a fornecer bens e serviços aos grandes investidores que chegam ao Estado.

O anúncio foi feito pelo diretor superintendente do Sebrae-RN, José Ferreira de Melo Neto, durante o Encontro da Cadeia Produtiva do Petróleo, Gás, e Energia do RN, realizado pelo Sebrae/RN e pela Petrobras nesta semana, em Mossoró. A intenção é realizar um trabalho semelhante ao que foi desenvolvido com a Redepetro, que culminou com a inserção de micro e pequenas empresas da cadeia produtiva do petróleo e gás em grandes negócios. “Faremos um trabalho de capacitação com as empresas, assim como fizemos com a Redepetro, para incluí-las no Programa de Energia Eólica do Estado”, declarou o diretor superintendente.

O apoio a projetos com foco na energia eólica faz parte das ações previstas pelo Sebrae para o setor de energias renováveis para os próximos anos, e surge devido ao vasto nicho de mercado existente no estado, baseados, principalmente, a partir da construção de parques eólicos. Ainda durante a apresentação no Encontro da Cadeia Produtiva do Petróleo, Gás e Energia do RN, o superintendente defendeu a renovação do contrato de parceria entre o Sebrae e a Petrobras, que acaba este ano, e garante recursos na ordem de R$ 1,3 milhão para investimentos e capacitações de micro e pequenas empresas do setor de petróleo e gás.

“Vamos trabalhar para que esta parceria seja renovada. Buscaremos celeridade para que isto aconteça, e as micro e pequenas empresas continuem sendo beneficiadas”, garantiu José Ferreira. Além do diretor superintendente do Sebrae participaram do evento o gerente geral de Exploração e Produção da Petrobras para o Rio Grande do Norte e Ceará (UN-RNCE), Joelson Falcão, o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Benito Gama, e empresários do setor de petróleo e gás.
Via: Agência SEBRAE/RN de Notícias.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Empresas exploram turismo de aventura no RN

Empresários contam com apoio do Sebrae no estado para ampliar a competitividade e promover o desenvolvimento dessa modalidade de negócio

Por: Cleonildo Mello

Natal - O Sebrae no Rio Grande do Norte capacitou 40 empresas ligadas ao setor de ecoturismo e turismo de aventura com o objetivo de ampliar a competitividade e promover o desenvolvimento dessa modalidade de negócio na região. As ações envolvem a realização de oficinas e participação dos empresários em eventos do setor e no Programa Empreender.

De acordo com uma das gestoras do projeto Turismo de Aventura do Sebrae no estado, Marina Deusdará, uma das metas é incluir os participantes no Programa Aventura Segura, cujo propósito é certificar as empresas de todo o país com foco no desenvolvimento com qualidade, sustentabilidade e, principalmente, segurança. “Esse é um trabalho que leva em torno de dois anos. Contudo, queremos estimular a certificação do grupo”, afirma a gestora.

O Sebrae montou um núcleo de empresários e comprovou que a união traria vários benefícios. “Agora, estamos identificando os pontos que precisam ser melhorados e, a partir daí, estruturar novas ações”.

A ideia é identificar regiões com potencial para atividades radicais ou com forte apelo ecológico. São áreas como o município de Patu, que tem potencial para a prática de voo livre, e São Miguel do Gostoso, onde o litoral com ondas e fortes ventos favorece o kitesurf. Já na divisa com a Paraíba, na cidade de Passa-e-Fica, a Pedra da Boca é ideal para o rapel. Porções nativas de Mata Atlântica fazem de Pium o local propício a trilhas e arvorismo, enquanto os sítios arqueológicos do Lajedo de Soledade, na cidade de Apodi, mantêm em rochas calcárias inscrições rupestres e fósseis da era glacial, uma paisagem de encher os olhos do visitante.

A empresária Roberta Rodrigues é uma das que apostam no poder gerador de negócios do segmento há pelo menos 12 anos. Ela é proprietária da Mandacaru Expedições - empresa instalada na praia de Pipa que organiza passeios ecológicos para diversos trechos do estado - e participa do grupo montado pelo Sebrae. O estímulo à união fez Roberta Rodrigues e mais sete empreendedores do setor abrirem uma representação da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta) no Rio Grande do Norte em dezembro do ano passado.

“Estamos desenvolvendo nosso planejamento. Junto com o Sebrae, queremos promover ações para apoiar o desenvolvimento e o fortalecimento do segmento aqui no Rio Grande do Norte. Os números do turismo de aventura estão crescendo em todo o mundo e temos o próprio Brasil como espelho”, diz Rodrigues.

Serviço:
Rio Grande do Norte
(84) 3616.7910 -
www.rn.agenciasebrae.com.br

quarta-feira, 16 de março de 2011

Mossoroense inova e vende doce de leite pelo Twitter


Jornalista Cezar Alves usa a internet para negociar os doces produzidos pela mãe

Adeiza Marques produz o doce de leite que tem feito sucesso pela internet

Em Mossoró, o doce de leite mais famoso do momento é o da marca "Vódeiza", vendido por encomenda, apenas pelo Twitter, pelo jornalista Cézar Alves, repórter do Jornal de Fato. Todos os dias, Cézar enche a caixa de mensagens diretas (DMs) de seu microblog com os pedidos que chegam de todos os cantos da cidade, até mesmo de Natal.


Jornalista Cezar Alves entrega os doces entre uma pauta e outra

As encomendas são feitas por amigos que conhecem a saborosa iguaria preparada pela mãe dele, Adeiza Marques da Silva, de 56 anos, ex-agricultora nascida em Catolé do Rocha e que há 22 anos mora em Mossoró.

Cezar Alves é um dos tuiteiros mais assíduos do Rio Grande do Norte. Bem informado dos assuntos da política, economia e da polícia, usa o Twitter para divulgar as notícias que capta no trabalho como jornalista.

A frequencia com que expõe essas informações o transformou em um personagem da rede social. Cézar Alves tem quase 2,5 mil seguidores, o que pode ser considerado um número bastante expressivo.

Vendas se tornaram rotineiras nos últimos meses, após o boom do Twitter

Como o doce é feito artesanalmente pela própria Adeiza Marques (que também já estreou no twitter no endereço @vodeiza) a quantidade de vendas não é em escala industrial. Mas a demanda crescente caminha para transformar a novidade do doce de leite pelo Twitter em um negócio rentável.

Quando a DEGUSTE chegou a casa dela para fazer esta reportagem, Adeiza acabara de comprar mais dois fogões e havia reservado um espaço da casa especialmente para produção do doce de leite.

Feito todos os dias em quantidades que não permite estoques, o doce vale cada centavo dos R$ 10 que são cobrados por cada lata. As entregas são feitas pelo próprio Cézar, entre uma pauta e outra do jornal.

Segundo o jornalista, as vendas começaram despretensiosamente, há dois meses, e graças ao Twitter se tornaram rotineiras ao ponto de já ser necessário fazer entregas nos três expedientes.

Por: Washington Rodrigues - Deguste Gastronomia

Matéria enviada pelo leitor: Samuel Nário Júnior - Assú/RN