terça-feira, 21 de julho de 2009

Gasto da mulher da classe C com alimentos semiprontos cresceu 15% desde 2002

Uma pesquisa realizada pelo Data Popular revelou que a mulher da classe C aumentou em 15% os gastos com alimentos semiprontos entre os anos de 2002 e 2009. Divulgado nesta sexta-feira (17), o estudo ainda mostrou que os gastos com refeição fora do lar cresceram 20% no mesmo período.

De acordo com o levantamento, existem 96 milhões de mulheres no Brasil, o que representa 51,3% da população nacional, sendo que 80,6 milhões delas estão nas classes de menor poder aquisitivo (C, D e E).

O estudo diz que, como gestora do orçamento doméstico, a mulher sempre desempenhou um papel de decisão das compras da casa e, com o tempo, ela tem se tornado mais prática quando o assunto é alimentação.

Mercado de trabalho e consumo

A atuação no mercado de trabalho também mudou a forma de consumir da mulher. Quanto menor a classe social, maior a participação delas no mundo corporativo: na classe AB, 1,1 milhão delas trabalham, ante 2,7 milhões na classe C e 3 milhões na classe DE.

Com a maior participação da mulher no mercado de trabalho, o estudo concluiu que ela passou a ter mais autonomia na decisão sobre marcas e produtos. E este consumo vai estar aliado com o tempo que sobra para as tarefas domésticas.

O estudo mostrou que 30% dos domicílios brasileiros são chefiados por mulheres, sendo que, na classe E, esse número sobe para 36%, passando a 32% na classe D, 30% na classe C, 26% na classe B e 22% na A.

Por: INFOMONEY

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