sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ele quebrou o coco

Foi por pura diversão que Fábio Lewin, 30 anos, começou, em 2002, a envasar em saquinhos a água de coco da fazenda do pai, em Papucaia, no Rio de Janeiro.
Hoje sua empresa, a Coco Legal, vende 20 mil litros mensais do produto, congelado ou resfriado, para bares, restaurantes, academias de ginástica, bufês e hospitais.
Só nos últimos três anos e meio, as vendas cresceram 670%. Para 2009, a previsão de faturamento é de R$ 1 milhão.
“Tudo começou por acaso. Alguns amigos pediram para eu levar cocos da fazenda do meu pai para uma festa. Como não coube tudo no porta-malas do carro, resolvi tentar embalar a água numa velha máquina de ensacar leite, do tempo em que a família criava gado. Deu tão certo que passei a vender os sachês na academia onde treinava jiu-jítsu. Não foi preciso esperar muito para outras academias e restaurantes começarem a fazer pedidos. O maior diferencial vinha da embalagem, barata, fácil de resfriar e prática para descartar. Hoje também vendemos água de coco em garrafa pet. A embalagem foi a grande sacada, mas não ficamos cantando vitória. Desenvolvemos um maquinário para envasar o coco sem recorrer a aditivos ou à pasteurização. Só com inovação podemos, com 14 funcionários, enfrentar os gigantes do mercado.”
Por: Carin Homonnay Petti

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