quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Refinarias do RN e MA avançam nos projetos

Maranhão deve iniciar as obras de terraplenagem e RN apresenta à Petrobras todas as licenças

Enquanto o início das obras da refinaria cearense fica à espera de uma definição sobre se parte do terreno onde está planejada sua instalação é, ou não, pertencente à tribo indígena Anacé, as outras unidades de refino da Petrobras avançam nos seus projetos. Ainda este mês, a Premium I, a ser erguida no Estado do Maranhão, deve começar as obras de terraplenagem, segundo já garantiu o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Já o governo estadual do Rio Grande do Norte entregou ontem todas as licenças que permitirão o início das obras de ampliação da Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC).

A refinaria potiguar terá capacidade de processamento de 30 mil barris de petróleo por dia, e poderá refinar tanto petróleo pesado da Bacia de Campos como petróleo leve do pré-sal, "como todas as refinarias da Petrobras", de acordo com o que informou a estatal em nota.

Já a maranhense está com seu projeto de construção "em pleno funcionamento", como garantiu o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, em nota encaminhada por sua assessoria de imprensa na última quinta-feira. "Temos área definida e estamos acelerando os contratos. A Universidade do Maranhão fez os estudos dos impactos ambientais, que estão sendo analisados pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente desde o dia 31 de agosto último", afirmou o Gabrielli.

Segundo a nota, ainda, a petrolífera está concluindo processo de licitação para cercar a área e remover a vegetação, avançando na definição do projeto para, após isso, iniciar o processo de terraplenagem. A Premium I será a maior do país, com capacidade de processar 600 mil barris diários de petróleo. "A partir do momento em que a diretoria da Petrobras aprovou sua construção, o projeto começou imediatamente a ser concretizado", garantiu Gabrielli na nota.

Já a Premium II, a ser instalada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), não tem mais o seu prazo de operação garantido para 2013, segundo afirmou o presidente da companhia, por conta das revisões que estão em curso no seu projeto básico. Já o início das obras depende da definição da Funai, sobre o reconhecimento, ou não, dos índios Anacé na área.

Fonte: Caderno Negócios Diário do Nordeste

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