segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Proposta prevê redução de jornada
Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado Armando Monteiro Netto (PTB-PE)), aprovar a proposta nesse ano é eleitoreiro. Segundo Monteiro Netto, a crise que o Brasil passou no ano passado não permite que a indústria assuma mais gastos para produzir com a redução da carga horária, calculada em torno de 2%. Ele acredita que essa redução da jornada de trabalho causará um impacto forte no setor, que poderá gerar desemprego.
Para Monteiro Netto, essa proposta precisa ser melhor debatida e não pode ser uma regra geral para todo o País, tem que ser levado em conta as diferenças regionais. Segundo ele, muitas indústrias, na prática, já adotam uma carga horária menor, mas tornar a medida obrigatória seria drástico para a indústria.
O vice-presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Roberto Della Manna diz que os empresários não podem aceitar a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. ``Não há possibilidade nem mesmo de haver uma redução gradativa, a cada ano``, disse o dirigente da Fiesp.
Greve
As centrais sindicais, por sua vez, aumentam a pressão e ameaçam fazer greves em todo o País para forçar a Câmara dos Deputados a aprovar a PEC.
Os representantes dos trabalhadores dizem que estão dispostos até a negociar uma forma gradativa para reduzir a jornada para 40 horas. Como muitos parlamentares, eles avaliam que, se a proposta for ao plenário, não haverá dificuldades em ser aprovada, já que ninguém quer ter o desgaste político de ficar contra a medida em um ano de eleição.
Temer disse que vai continuar negociado com os dois lados busca de um entendimento que viabilize a votação da PEC. ``Temos que ouvir os dois lados``.
Fonte: Jornal O Povo
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Brasil já tem mais de 151 mil empreendedores individuais
Empreendedor Individual é o mecanismo jurídico que possibilita a formalização de empreendedores por conta própria. Entre os exemplos estão doceiras e vendedores de churrasquinho. Eles pagam uma taxa fixa mensal de 11% sobre o salário mínimo para a Previdência Social mais R$ 1,00 se exercer atividade do setor do comércio e indústria ou R$ 5,00 da área de serviços. Entre os benefícios garantem a cobertura previdenciária.
O sistema Sebrae está mobilizado nesse atendimento. Em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, por exemplo, o Sebrae montou barracas de atendimento no mercado municipal, na praça central e reforçou as equipes dos seus pontos fixos. “Temos mais de cinco mil pessoas que integram esse público em cadastro e a procura deve ampliar porque vamos iniciar as campanhas se sensibilização na mídia”, diz a gerente de Atendimento Individual do Sebrae/MS, Leandra Oliveira.
“Desde julho promovemos palestras semanalmente sobre ao assunto e cada uma delas com participação édia de 60 pessoas. Isso dá noção da demanda e que deve aumentar a partir desta quinta-feira (11), quando começam as campanhas na mídia”, diz a gestora de orientação empresarial do Sebrae na Paraíba, Nelijane Ricarte.
No Acre, conforme o gerente de políticas Públicas do Sebrae/AC, Francisco Bezerra, só na capital, Rio Branco, além da procura direta, o Sebrae tem um cadastro inicial de dois mil integrantes do público-alvo do Empreendedor Individual que começam a ser mobilizados. “aumentamos o número de computadores e de pessoal para esse atendimento”.
Por: Dilma Tavares (Agência Sebrae de Notícias)
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Governo Federal compra mais de R$ 14 bi de micro e pequenas empresas

Segundo MPOG, a quantidade de fornecedores também aumentou de 186 mil para quase 211 mil empresas em um ano. Na Paraíba, em 2009, houve um registro de 2% do absoluto nacional, ou seja, 7.410 empresas cadastradas como fornecedores que produziram 23.463 itens. Desse total, 73% são fornecidos somente pelas MPE. Neste mesmo período, a participação no valor das compras foi massivamente das micro e pequenas empresas, de 84% contra 16% de outras empresas, que faturaram cerca de R$ 1 bilhão com as compras feitas pelo Governo Federal.
Para a gerente administrativa de uma empresa que pretas serviços de cópias e impressões, Ádria da Costa, o mercado oferecido pelas compras governamentais é muito interessante para as empresas. “Participamos tanto de pregões on line como presenciais, sejam eles federais, municipais ou estaduais. Temos vários contratos de um ano, que já foram renovados e outros que atuarão com nossos serviços por até seis anos”, comenta. A empresa tem uma equipe de seis pessoas especializadas nos pregões e licitações e cerca de 30% do lucro do negócio vem desses negócios.
Os aumentos no número de compras feitas às micro e pequenas empresas e na participação das mesmas ocorre pela implementação de condições diferenciadas para a participação dos pequenos empresários e pela divulgação massiva dos benefícios, segundo Bera Wilson, gestora da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae Paraíba. Por exemplo, exclusividade para essas empresas nas compras de até R$ 80 mil.
A gestora ainda comentou que espera um avanço maior nesse âmbito dentro das compras governamentais na Paraíba. “O nosso Estado tem que melhorar nesse quesito. Os municípios precisam aderir a Lei Geral e organizar maneiras de articular esses benefícios que as compras governamentais fazem para o desenvolvimento local”, afirma.
Equipamentos - A maioria das compras realizadas pelo governo ocorreu via pregão eletrônico. Dos R$ 20,4 bilhões comprados por essa modalidade, mais de R$ 11,1 bilhões foram adquiridos das micro e pequenas empresas. Os micro e pequenos negócios geraram uma economia de aproximados R$ 2,9 bilhões aos cofres públicos (53% do total), mais do que os R$ 2,5 bilhões relativos às empresas de maior porte.
Os produtos mais procurados foram equipamentos para processamento automático de dados, softwares, acessórios e equipamentos de suporte, todos responsáveis por 14% do total adquirido dessas empresas. No setor de serviços saíram na frente os "tipos especiais de serviço de construção", respondendo por 24% do total contratado.
Ações
O Sebrae desenvolve iniciativas para ampliar o conhecimento e a participação dessas micro e pequenas empresas nas compras governamentais. Entre as medidas estão capacitações de agentes públicos que atuam na área de licitações e de empresários interessados em oferecer produtos e serviços para o governo. A meta é promover a participação das micro e pequenas empresas nas compras governamentais em 30% do valor total adquirido pelo governo.
Fonte: Portal WSCOM
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Primeiros empreendedores individuais recebem registros no Rio Grande do Norte
Alberto Coutinho

A expectativa do primeiro empreendedor individual registrado no Rio Grande do Norte, via internet, no Portal do Empreendedor, é ampliar sua prestação de serviços e diversificar a empresa com a venda de equipamentos e material de climatização.Melquisedeque Alves buscou no Sebrae, em Natal, em junho do ano passado, a formalização do seu negócio através da adesão ao Simples e foi orientado a tornar-se um Empreendedor Individual.
“De fato, ser um empreendedor individual é mais viável, mas eu pretendo abrir uma empresa no futuro e, além da prestação de serviços, vou trabalhar com o comércio de material e equipamentos de climatização”, informa.
O empresário, que reside na Zona Norte de Natal, atua diretamente nas empresas prestando serviços de reparo e instalação de equipamentos de climatização. Segundo ele, é trata-se de atividade bastante promissora devido ao aquecimento global. “Para os bons profissionais o mercado está em franco crescimento, porque a climatização deixou de ser apenas um conforto para se tornar uma necessidade”, avalia
Melquisedeque. Ele destaca como uma das vantagens da formalização, a possibilidade de participar de processos licitatórios, o que lhe dará um importante diferencial.
Apoiado por sua mãe, Claret Cristina Oliveira de Souza, o estudante Tiago Oliveira Camilo de Souza também conquistou o CNPJ de Empreendedor Individual para a Lanchonete Delícia de Massas, aberta há um ano em Nova Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal. “Estávamos ansiosos por este CNPJ para garantir benefícios, como acesso ao crédito e poder transformar a lanchonete em uma loja de conveniência”, comemora Claret, segunda cliente a ser contemplada com o registro.
Localizada próxima a um colégio, a lanchonete de Tiago e Claret ficava muito limitada no fornecimento de lanches para os estudantes e nos períodos de férias o movimento caia vertiginosamente. “Com a Conveniência temos como atender a um público mais amplo, sem depender só do período escolar”, raciocina Claret, que faz bolos, tortas, salgados e sanduíches e conta com fornecedores de outros alimentos para complementar o mix de produtos da sua lanchonete.
Durante anos, Claret Cristina trabalhou como vendedora e auxiliar administrativa em empresas para manter a família de dois filhos. No ano passado decidiu ter o seu próprio negócio e, com o apoio do filho Tiago, está realizando o sonho de ser empresária de sucesso. “Com o CNPJ vamos contratar um funcionário, ampliar o negócio e melhorar a qualidade de vida da nossa família”, espera Claret, que também aceita encomendas para festas e outros eventos.
Serviço:
Sebrae/RN - (84) 3616.7910
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Formalização garante seis benefícios da Previdência Social
Os empreendedores informais têm um jeito improvisado de encarar o futuro. No cotidiano de muito deles não há espaço para planejar gravidez, programar aposentadoria e receber auxílios previdenciários. E é complicado se afastar do trabalho, mesmo diante de um problema mais sério de saúde. A não ser que haja dinheiro guardado. Caso contrário, a situação financeira vira de cabeça para baixo.
Agora há uma oportunidade de mudar esse quadro e ter direito a benefícios previdenciários. O caminho para isso é a formalização por meio do Empreendedor Individual, criado pela Lei Complementar nº 128/08.

Aderindo ao Empreendedor Individual, o informal que atua na indústria e no comércio se formaliza pagando todo mês o equivalente a 11% do salário mínimo – hoje R$ 51,15 – para INSS mais R$ 1 de ICMS. Já os negociantes da área de serviço devem desembolsar o mesmo valor de INSS (R$ 51,15) mais R$ 5 de ISS. E quem exerce atividade mista recolhe nas três esferas, totalizando o valor de R$ 57,15.
Em contrapartida, o empreendedor tem uma série de benefícios. O carro-chefe é o previdenciário, com seis tipos de cobertura. Para todos eles, o valor do benefício é de um salário mínimo.
Se o empreendedor escolher se aposentar por idade, deve contribuir por pelo menos 15 anos. Mas é bom lembrar que um empreendedor que começa a contribuir aos 30 anos não pode se aposentar aos 45. Nesse caso, só é possível “pendurar as chuteiras” aos 65 anos, se for homem, e 60, se for mulher.
O empreendedor também pode se aposentar após 35 anos de contribuição (homem), ou 30 anos (mulher). Mas o recolhimento aumenta para 20% do salário mínimo – atualmente R$ 93. Esta modalidade é interessante, sobretudo para os mais jovens. Quem começa a contribuir aos 25 anos de idade, pode se aposentar aos 60, se for homem, e 55 se for mulher.
Outro benefício é o salário-maternidade, que dá direito a um salário mínimo durante quatro meses de licença do trabalho. Mas antes de solicitar esse benefício, o informal precisa contribuir com a Previdência por pelo menos dez meses. Uma segunda modalidade é o auxílio-doença, cujo prazo de contribuição mínimo é de 12 meses.
Além dos tipos já citados, a lei que criou o Empreendedor Individual garante aposentadoria por invalidez, com tempo mínimo de contribuição de 12 meses. Os informais que se formalizarem terão direito ainda à pensão por morte e auxílio-reclusão, mas nesses dois últimos casos não há carência de contribuição à Previdência Social. Basta se formalizar.
Outras vantagens
Quem aderir ao Empreendedor Individual também terá a vantagem de poder emitir nota fiscal. Para o analista em Políticas Públicas do Sebrae Nacional André Spínola, é grande a expectativa de ampliação de mercado para esse público. “Será possível participar de licitação ou entrar nas chamadas dispensas de licitação. Isso é muito novo”, afirma.
O consultor do Sebrae também ressalta a importância do CNPJ para o empreendedor. “Com esse documento, ele terá poder de negociação, comprar de atacadistas e abrir conta em bancos. Essas vantagens aparecem como alvo de grande interesse em pesquisa encomendada pelo Sebrae”, afirma.
Spínola, no entanto, adverte para a importância do empreendedor informal ter clareza sobre a natureza do seu empreendimento, pois serão aceitos apenas negócios que não ferem a legislação local. Nesse sentido, vale lembrar o óbvio: atividades ilegais, como venda de produtos piratas ou comercialização de mercadorias em lugares proibidos, não se enquadram na lei do Empreendedor Individual.
O que é Empreendedor Individual?
O Empreendedor Individual é uma figura jurídica criada para facilitar a formalização de pequenos empreendimentos e incentivar o empreendedorismo no País. Foi criado pela Lei Complementar nº 128/08, que aprimorou a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (LC 123/06).
Quem pode aderir?
Poderão se formalizar empreendedores com receita bruta anual de até R$ 36 mil. Os interessados não podem ter sócios, devem ter no máximo um funcionário com renda de até um salário mínimo mensal ou o piso da categoria, não ter filial, não ser titular, sócio ou administrador de outra empresa.
Atividades permitidas
Comerciantes, cozinheiras, instaladores, artesãos, manicures, fábricas de alimentos, serviços de manutenção e reparação em geral etc. São mais de 500 atividades profissionais. A lista completa de quem pode aderir está disponível no Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br)
Benefícios
Aposentadorias por idade e invalidez, salário-maternidade, auxílio-doença, pensão por morte e auxílio-reclusão, além de vantagens como acesso a serviços bancários, inclusive crédito, obtenção de CNPJ, programas de capacitação específicos, entre outros.
Cálculo do imposto mensal- Comércio e indústria - 11% sobre o salário mínimo - hoje R$ 51,15 – referente à contribuição da Previdência Social, mais R$ 1 de ICMS.
- Prestadores de serviços - os mesmos 11% sobre o mínimo mais R$ 5 de ISS.
- Profissionais que atuam em atividades mistas (indústria ou comércio com serviços) - 11% do mínimo mais R$ 1 de ICMS e R$ 5 de ISS.
Valores mensais para 2009
R$ 52,15 – Comércio e Indústria
R$ 56,15 - Prestação de Serviços
R$ 57,15 – Atividades mistas
Por: Alessandro Soares (Agência SEBRAE de Notícias)
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sábado, 6 de fevereiro de 2010
Sociedade entre amigos. Isso dá certo?
Será possível criar uma empresa de sucesso com aquele amigão de infância ou colega de classe? É obvio que ninguém firmaria uma parceria com um desconhecido ou até um inimigo, mas a afinidade no campo pessoal não basta para que a parceria dê certo.
Mas as ambições têm de ser semelhantes. São comuns os casos em que quando começa a entrar dinheiro na empresa, um dos donos quer reaplicar no negócio e outro só pensa no carro novo e na casa de praia. É preciso que, desde o começo, os parceiros saibam aonde querem chegar.
Mais dinheiro em caixa
Com uma receita maior, as possibilidades de desentendimento entre os sócios aumentam. Por isso, tanto os investimentos como as retiradas mensais dos donos da Penodonto seguem regras bem definidas, de acordo com empresários. É um cuidado importantíssimo, na opinião do consultor da FGV-SP.
Contratação de parentes
Mesmo que as finanças estejam indo bem e a empresa em expansão, nada de contratar aquele sobrinho ou cunhado desempregado. "Se admito um parente que não dá o resultado esperado, meu sócio terá dificuldade em demiti-lo e isso é ruim", afirma Simon.
Transparência
O diálogo e a sinceridade entre as partes são básicos para evitar problemas. Mesmo assim, é importante que haja um contrato social bem claro para evitar dores de cabeça no futuro, na opinião de Tsukamoto. "Se um sócio morrer, quem vai sucedê-lo? Um filho ou a esposa? Ou o outro sócio pode comprar a sua parte?", diz. "É preciso pensar nessas coisas enquanto tudo vai bem e o negócio ainda está no começo. Depois fica difícil ou até impossível."
Da Redação (PEGN On line)
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Sociedade entre casais dá certo. Veja como

Assim como Cláudia e Ronaldo, muitos casais aproveitam a confiança e admiração que nutrem um pelo outro e se tornam sócios. Segundo pesquisa divulgada pelo International Stress Management do Brasil (ISMA-BR), casais que trabalham juntos entendem melhor as angústias e a carga horária do parceiro. A produtividade também é elevada. Em geral, eles ficam cerca de 12 horas diárias no emprego, enquanto a média nacional é de 9 horas.
Porém, não raro a proximidade excessiva faz com que a relação caia na monotonia e o casamento entre em crise. Viviane Scarpelo, psicóloga especialista em terapia de casais, afirma que relacionamentos afetivos entre sócios correm o risco de se desgastar mais facilmente porque eles não colocam limite para o trabalho. Segundo ela, os problemas da empresa são discutidos no café da manhã, no almoço, no jantar e em outros momentos em que o casal poderia descontrair, namorar ou conversar amenidades.
A falta de limite e a rotina voltada só para o trabalho pôs em xeque a união de Cláudia e Ronaldo. “Os momentos a dois eram raros. Não tinha mais sedução e nem conquista. Tudo o que eu fazia, ele estava junto. Além disso, como somos geniosos, era bem difícil um de nós ceder quando discordávamos. Os conflitos se tornaram constantes e a situação, insustentável”. A empreendedora diz que no auge da crise ela e o marido chegaram a ficar dois meses separados. A separação serviu para perceberem o quanto se gostavam e dar outro rumo à vida a dois. O primeiro passo foi procurar um terapeuta. Além disso, passaram a respeitar mais a opinião do outro, a não levar trabalho para casa e a agendar passeios. Eles também começaram a dividir melhor as funções de cada um na empresa. As mudanças solidificaram o casamento, que hoje já dura dez anos, e trouxeram bons resultados para os negócios. Eles são proprietários de cinco lojas Rei do Mate e têm planos de inaugurar em breve a sexta unidade.
Rita Silvino, 32, e Alexandre Novelli , 33, estão juntos desde 2004, mas só no ano passado resolveram aliar a vida de casados com a de sócios e abriram a Novelli Tech, empresa de consultoria em informática. Rita afirma que, por enquanto, ainda não sentiu nenhuma mudança no casamento, embora às vezes se surpreenda com atitudes do marido. “Em casa o Alexandre sempre foi mais tranquilo, fala pouco e é reservado. Não imaginava que ele fosse tão pró-ativo no trabalho. Conversa com todos funcionários, expõe opiniões e gosta de assumir riscos”. Rita diz não ter medo que a sociedade acabe com o casamento. “Nunca fomos acomodados. Gostamos bastante de viajar, namorar e sair. É claro que agora temos que aprender a administrar a vida de casado com a de sócios, mas quando há respeito, confiança e diálogo fica mais fácil resolver as possíveis desavenças”.
Viviane afirma que além de confiança e respeito também é importante que cada um realize atividades separadas como, por exemplo, a prática de esportes, encontros com amigos ou cursos. Isso ajuda a manter a individualidade e o interesse de um pelo outro.
Para quem consegue equilibrar sociedade e casamento, Viviane garante que a recompensa vem em dobro. “Se a parceria dá certo, o casal se torna mais unido e feliz por conseguir construir uma história de aprendizado e crescimento juntos”. Ronaldo concorda com ela. “Quando olho para trás não me arrependo em nenhum minuto por ter proposto a sociedade à Cláudia. Sem ela acho que jamais teria chegado onde estou”.
Ciúmes: Independente de trabalharem juntos ou não é importante que haja confiança. Não é saudável controlar os passos do parceiro e nem ficar olhando feio enquanto ele conversa com algum funcionário ou cliente.
Diferenças de opinião: Tente sempre dialogar. Seja diplomático ao fazer críticas. Não é só porque existe intimidade que é permitido ser ríspido. Ao se sentir julgado, o outro provavelmente adotará uma posição defensiva.
Parcerias Promissoras: Casais que se respeitam, que sabem conversar e não levam as divergências no trabalho para o lado pessoal, são os que têm mais chances de montar uma sociedade duradoura.
Competição: Tenha sempre em mente que vocês não são adversários. Caminhar lado a lado é a melhor maneira de atingir o sucesso. Cada um tem qualificações próprias que, se desenvolvidas, podem enriquecer a parceria.
Limites: O casal que deseja trabalhar junto deve impor limites ao trabalho. Tente fazer outras atividades junto com o parceiro que não sejam referentes à empresa, como namorar, viajar e ir ao cinema.
Por: Ana Cristina Dib (PEGN On line)
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
10 lições para dar vida longa ao negócio familiar
Apenas uma em cada três empresas familiares ultrapassa a terceira geração de seus fundadores. E, destas, apenas 30% chegam à quarta geração. Qual é o segredo? Talvez o mais importante deles seja a preocupação em passar às novas gerações a paixão pelas raízes e pelo próprio negócio. Como quem planta sementes, quem está no comando preocupa-se em formar sucessores cedo, quando eles ainda são meras crianças. Mas essa não é a única lição. Eis mais algumas:
1 - Controle de caixa - Pesquisas internacionais revelam que apenas 5% dos negócios familiares continuam a gerar dividendos atrativos para os seus acionistas depois da terceira geração. A ordem é controlar o caixa com pulso firme
2 - Seleção criteriosa - Jamais empregue alguém que não possa ser demitido. Os descendentes do fundador precisam acumular experiência no mercado e aprender a olhar a empresa da família não como uma herança, mas como um negócio
3 - Crescimento limitado - Por mais eficiente que seja a empresa, dificilmente ela crescerá mais do que a família. Por isso, muito cuidado para não comprometer o negócio por transformá-lo em um cabide de empregos
4 - Conflitos à parte - Estudo feito por uma consultoria internacional especializada em gestão de empresas revela que 65% dos casos de mortalidade decorrem de conflitos entre parentes. Por isso, é importante deixar os rancores do lado de fora dos portões da companhia
5 - História passada a limpo - Procurar manter o vínculo dos descendentes com o negócio deve ser um exercício diário. Uma das formas de fazê-lo é estimular a participação dos herdeiros desde cedo na rotina da empresa
6 - Valorização da essência - É indispensável passar às próximas gerações os princípios e os valores que nortearam a criação do negócio
7 - Planejamento a longo prazo - Empresas só atravessam décadas de vida porque seus gestores estão sempre atentos aos rumos do mercado, aos movimentos da concorrência e às inovações tecnológicas
8 - Aprender com os erros - A maioria da empresas familiares já passou por pelo menos um problema sério ao longo de sua história. Porém, é importante aprender com a história do negócio e tentar não repetir os erros do passado
9 - Olho no futuro - A tradição é um grande diferencial, mas empresas devem ter os olhos voltados para o futuro, para não perder seu lugar no mercado
10 - Sangue novo - É importante que cada geração que assuma o comando dê fôlego ao negócio e ao modelo de gestão, de modo que a empresa seja renovada e esteja preparada para enfrentar novos desafios.
Por: Kátia Simões (Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios)
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Governo lança 'segunda família' de cédulas de real

O Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira (3) que vai trocar gradualmente os modelos de cédulas de real existentes, no que chama de "segunda família" de notas.
Segundo o diretor de Administração do Banco Central, Anthero Meirelles, os modelos para as novas cédulas de maior valor (R$ 50 e R$ 100) começam a circular ainda no primeiro semestre deste ano.Na nova cédula de R$ 100, permanece a garoupa de um lado e a efígie da República, do outro. Na nota nota de R$ 50, continuam a onça pintada e efígie da República. Os animais, porém, estão na posição horizontal. No modelo atual, aparecem na posição vertical.
O restante das notas – de R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 – começará a entrar gradualmente em circulação até 2012, informou o Banco Central ao G1. Segundo Meirelles, as cédulas novas entrarão no lugar das desgastadas, quando estas forem gradualmente saindo de circulação.
Por: Alexandro Martello Do G1, em Brasília
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Bradesco é a nona marca de banco mais valiosa

O Bradesco conquistou a melhor classificação entre as instituições financeiras brasileiras em valor de mercado, ocupando a nona colocação no ranking (Global Banking 500) feito pela Brand Finance em parceria com a revista inglesa The Banker. É a primeira vez que um banco da América Latina fica entre os dez primeiros colocados. O Bradesco avançou três posições, com a marca avaliada em US$ 13,299 bilhões. A liderança permanece com o britânico HSBC, com US$ 28,472 bilhões. O levantamento considera apenas as instituições financeiras de capital aberto.
Esse ranking é feito anualmente e tem como objetivo mensurar a força da marca de uma instituição. Para atribuir um valor a cada marca, a Brand Finance verificou seis grupos de indicadores (produtos e serviços; canais de distribuição; valor percebido dos produtos; atributos corporativos; marketing e comunicação; pós-venda).
A posição alcançada pelo Bradesco é reflexo da crise financeira que se agravou a partir da quebra do Lehman Brothers, em setembro de 2008. O sócio da Brand Finance para América do Sul, Gilson Nunes, lembra que os bancos brasileiros se mostraram mais sólidos durante esse período em relação a instituições dos Estados Unidos e Europa. A confiança nesses bancos foi menos afetada, o que contribuiu para a elevação do valor da marca, explicou.
Apesar da boa colocação do Bradesco e do ganho de posições por outras instituições brasileiras, o executivo da Brand Finance não acredita que esse desempenho irá se repetir no próximo ano. Nunes prevê que os bancos dos EUA, principalmente, irão recuperar posições. “Os grandes bancos estrangeiros com presença global tendem a valorizar suas marcas no pós-crise”, avalia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Por: Agência Estado (Época Negócios)