sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Crescimento do comércio brasileiro em agosto é o maior em 10 anos

Este foi o oitavo mês consecutivo de crescimento na comparação mensal.

Por Agencia Estado


Rio de Janeiro, 14 out (EFE).- As vendas no comércio brasileiro cresceram 2,0% em agosto na comparação com julho e 10,4% frente ao mesmo mês de 2009, o que representa a maior expansão para este mês nos últimos dez anos, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado elevou a 11,3% a expansão acumulada das vendas do comércio no varejo nos primeiros oito meses do ano. Já o volume de vendas acumulado nos últimos 12 meses aumentou 10,1% frente ao registrado entre setembro de 2008 e agosto de 2009.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, no entanto, o ritmo de crescimento das vendas em agosto (10,4%) foi inferior ao de julho (11,1%) e ao de junho (11,4%).

Segundo o IBGE, as vendas dos comerciantes brasileiros completaram seu oitavo mês consecutivo de crescimento na comparação com os mesmos meses do ano anterior.

Os analistas do órgão atribuíram o bom desempenho do setor em agosto tanto ao aumento do poder de compra dos trabalhadores brasileiros graças à redução do desemprego e ao reajuste dos salários, quanto à queda da inflação.

Os setores que mais aumentaram suas vendas na comparação com agosto do ano passado foram o de alimentos e bebidas, com expansão de 7,2%; móveis e eletrodomésticos (16,7%); artigos de uso pessoal e doméstico (11,7%); tecidos, confecções e calçados (12,8%) e combustíveis e lubrificantes (8,8%).

Também registraram expansão as vendas dos setores de artigos médicos e de perfumaria (12,5%), material para escritório e informática (24,7%) e livros, periódicos e revistas (13,7%).
O volume de vendas de veículos e peças para automóveis cresceu 19,3% frente a agosto do ano passado, graças às ofertas promovidas pelos comerciantes, ao lançamento de novos modelos e à expansão do crédito para o setor.

Os dados do IBGE confirmam que o crescimento econômico brasileiro, previsto para 7,2% em 2010, vem sendo impulsionado principalmente pelo aumento da demanda interna e pelo forte consumo das famílias.

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