quarta-feira, 7 de julho de 2010

Liderança: Bernardinho, a Solução!

A crise não é do futebol. Não faltam jogadores excelentes nem os nossos jogadores são inferiores aos das outras seleções.

A crise é de liderança. Vivemos, também no futebol, o verdadeiro “apagão da liderança” que começa com os dirigentes da CBF há décadas encastelados no poder, decidindo o que bem entendem sem consultar ninguém e sem prestar contas à sociedade. Aos dirigentes interessa que sejam apontados bodes expiatórios pelos fracassos – em 2006 foi o Roberto Carlos naquele lance displicente; em 2010 os “culpados” são o Felipe Melo e o Julio César. Enquanto se apontam jogadores, os dirigentes se escondem e continuam reinando nos bastidores e se eximem das responsabilidades que deveriam assumir.

A crise de liderança se evidencia mais na figura do técnico que, destemperado, raivoso e desequilibrado emocionalmente, não soube convocar os melhores jogadores, nem se comportar de maneira digna na hora da crise. Foi um péssimo exemplo para todos, esmurrando postes, xingando, reclamando dos juízes em vez de liderar pelo exemplo e pelas atitudes que seriam necessárias para superar as dificuldades. A falta de inteligência emocional dos jogadores em campo é um mero reflexo do comportamento do líder. Em liderança, o buraco sempre fica mais em cima. Quem contratou o Dunga? Quem é o responsável por mantê-lo no cargo? Quem mais faturaria se a seleção fosse vitoriosa?

Precisamos trocar a liderança na CBF e a liderança técnica do time. O que a seleção de futebol brasileira mais necessita no momento não é de quem apenas entenda de futebol. Precisa de quem entenda de como formar uma equipe de alta performance, de como transformar um grupo – essa palavra “grupo” foi sempre usada por Dunga, Jorginho, Julio César, Kaká e outros – em um time. Sim, grupo é uma coisa. Time é outra. Time de alta performance outra coisa mais complexa ainda.

O melhor esportista para cicatrizar as feridas e colocar uma nova ordem na casa inspirando os jogadores para formar um time de alta performance é o Bernardinho. Competente, sério, inspirador, trabalhador ele conseguiu montar uma verdadeira máquina de vitórias. Sua “roda da excelência” é um modelo de sucesso em qualquer esporte, no mundo empresarial e na vida.

Está na hora de pensar fora da caixa e evitar repetir os mesmo erros do passado. Felipão, Mano, Leonardo, Ricardo Gomes, Muricy, nenhum deles conseguirá fazer a reforma mental que precisamos na seleção brasileira preparando-a para 2014.

Precisamos trocar a liderança na CBF e a liderança técnica do time. O apagão não é do futebol. O apagão é da liderança no futebol.
Fonte: César Souza - Blog do Líder

Um comentário:

asdasdter disse...

Concordo plenamente com o que está escrito na postagem. Em primeiro lugar dá um chute de bico no Ricardo Teixeira. Colocar fora dos noticiários (aliás, temos que fazer um acordo com as TVs e Jornais, para eles pararem de promover atletas que se metem com drogas e com a criminalidade,ai sim, iniciaremos um novo negócio no Futebol. Novos atletas, sem vícios e sem muito dinheiro na jogada.Alguém sabe dizer quantos anos o Ricardo Teixeira tá no poder?