domingo, 31 de janeiro de 2010

Para conquistar novo público, empresas reinventam marcas tradicionais

Aos 140 anos, Granado ganha lojas para a 'classe A' e linha de 250 itens.
Pakalolo e Topper, sucesso nos anos 80, buscam aproximação com jovens.

Por mais de um século, as vendas da Granado Pharmácias, empresa fundada em 1870 no Rio de Janeiro, praticamente resumiram-se a dois "carros-chefes": o sabonete de glicerina e o polvilho antisséptico. Nos últimos anos, porém, a empresa passou por um processo de "reinvenção" que culminou na abertura de lojas em regiões nobres em São Paulo e no Rio de Janeiro e no desenvolvimento de uma linha de 250 produtos vendidos para todo o Brasil pela internet.

Com a ampliação da linha de produtos, a diretora de marketing da Granado, Sissi Freeman, diz que a dependência dos produtos tradicionais diminuiu e os produtos ganharam mais valor agregado. Há cerca de cinco anos, 70% das vendas da Granado eram fruto do polvilho antisséptico tradicional, proporção que recentemente caiu para 50%.

O tradicional polvilho antisséptico, antes relegado à embalagem marrom, também evoluiu. Sissi diz que ele ganhou novas versões – entre elas, a da linha Pink, direcionada ao público feminino –, modernizando-se junto com a linha de sabonetes, cremes, talcos e perfumes. Como resultado, diz ela, o faturamento da empresa vem crescendo 20% ao ano desde 2007.

Produtos mais caros
A estratégia de lojas próprias permitiu, segundo a diretora da empresa, o oferecimento de produtos de maior valor agregado não apenas da Granado, mas também a revitalização da marca Phebo, da qual a empresa também é proprietária. Vendidas no site em frascos de vidro, por exemplo, os novos perfumes Phebo de 100 ml chegam a custar R$ 110.

Além das unidades de fábrica, em Belém e no Rio de Janeiro, a Granado optou por trazer seus produtos para a "classe A", com lojas próprias na Daslu e nos Jardins, em São Paulo, e no Leblon, no Rio. Em 2010, a empresa pretende abrir mais cinco novos pontos-de-venda, em mercados como Curitiba e Brasília.

A Granado tenta trazer para suas lojas uma clima de "antigamente": elas lembram as tradicionais boticas do início do século 20. O lançamento de produtos novos obedece a tradição e o caráter "vintage" das marcas, com embalagens de vidro de qualidade e logomarcas em letras serifadas.

Apesar de as lojas estarem em áreas nobres, Sissi conta que o objetivo da Granado é continuar a competir no quesito preço. Ela diz que um sabonete antiacne da marca, por exemplo, custa R$ 6, enquanto a média do mercado é de pelo menos o dobro disso.

"Não é bom a gente ser depender de um só produto. Por isso, o objetivo é oferecer mais qualidade, mas a um valor bacana. A nossa clientela, que era muito fiel, quer experimentar [variações]. Assim, criamos aos poucos a linha Pink, a linha bebê e a linha pet”, diz.

Outro objetivo para 2010, conta Sissi, é a finalização de um site exclusivo para as vendas dos produtos Phebo, hoje vendidos dentro do portal da Granado.

A ideia é deixar bem-definidas as características das duas marcas: a Phebo vai focar cosméticos e perfumes, resgatando o valor agregado da marca com novas linhas; já a Granado, diz a diretora, tem tradicionalmente características terapêuticas, aliadas a tratamentos para a pele, por exemplo.

Direto dos anos 80

Nos anos 80, a marca de artigos esportivos Topper vestiu ídolos como Zico, Falcão e Sócrates nos mundiais de futebol de 1982 e 1986. Depois de um período discreto, a marca foi adquirida pela Alpargatas brasileira junto com os demais ativos da empresa argentina de mesmo nome.

Agora, a Topper passa por um período de reformulação, que incluiu a abertura de uma “loja conceito” no ano passado, em São Paulo.

De acordo com Fernando Beer, diretor de artigos esportivos da Alpargatas, a imagem da Topper estava envelhecida. Por isso, uma das estratégias foi ampliar o portfólio, que agora inclui um maior número de esportes e também itens mais voltados para a moda. “No Brasil, antes a Topper atendia só o futebol e era exclusivamente masculina. Agora, é multicategoria e unissex”, explica ele.

Hoje, segundo Beer, metade das vendas da Topper vem do setor de moda esportiva – ou seja, são itens que podem ser usados no dia-a-dia e não apenas durante a prática de esportes. O objetivo, segundo o executivo, é aumentar o número de lojas próprias da Topper a partir de 2011 no Brasil. Na Argentina, onde a marca é mais forte, já existem 20 unidades próprias.

Embora uma empresa tenha sido contratada para reinventar a Topper, que ganhou uma “cara” mais internacional, o caráter “retrô” não foi totalmente abandonado: entre os produtos oferecidos na loja própria da marca em São Paulo estão camisetas estilizadas com o rosto do “doutor” Sócrates, garoto-propaganda da marca nos anos 80.

Jovem de hoje

Sucesso entre adolescentes nos anos 80 e 90, a Pakalolo “ressurgiu” no segundo semestre de 2009, administrada pelo grupo têxtil catarinense Marisol. A empresa havia comprado a marca em 2005, mas havia deixado o nome na “geladeira” até cerca de seis meses atrás, quando abriu três lojas Pakalolo (duas em São Paulo e uma em Florianópolis).

A marca pretende fechar 2010 com 20 lojas no país, operadas em esquema de franquia; nos próximos cinco anos, serão cerca de 100 lojas.

“Queríamos ver o que seria possível explorar em relação ao 'recall' que tem no mercado”, Roberto Keiber, diretor-executivo da Marisol, sobre o período de quatro anos de espera. O executivo aponta que, apesar de ter ficado sumida por mais de dez anos, não houve rejeição à marca: “A Pakalolo deixa uma memória muito positiva, na faixa de 35, 40 anos”, diz.

A “nova Pakalolo”, no entanto, tem foco nos consumidores de 18 a 25 anos – público que, em sua maioria, não era o mesmo que consumia a marca em seu auge. Keiber não vê problema: “Nós abrimos a loja no Morumbi e foi impressionante o reconhecimento do público jovem. Ele tem reconhecimento pelo fato do pai ou do irmão mais velho ter falado dessa marca."

Segundo Keiber, a marca foi adquirida para complementar o porfólio adulto da Marisol. “Nós entendemos naquele momento que essa marca se encaixaria nos próximos anos de trabalho da Marisol. Hoje nós temos um volume de 75% dos negócios no segmento infantil. O segmento adulto a gente vinha trabalhando numa parte mais acanhada e a compra veio com o objetivo de conquistar uma fatia maior nesse segmento”, diz.
Por: Fernando Scheller e Laura Naime - G1 Economia e Negócios
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Microempresa é responsável por cerca de cinco milhões de empregos formais

Segundo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, as micro e pequenas empresas foram, durante a crise financeira global, fundamentais na manutenção dos postos de trabalho e no estímulo pela procura por crédito.

Em entrevista concedida à Agência Sebrae de Notícias (ASN), o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou que a falta de divulgação é o principal fator que tem tornado o crédito inacessível no país. Ele também enfatizou a necessidade de baixar a taxa de juros cobrada no microcrédito, que hoje é de 4%. "É preciso acabar com essa história de que para exigir menos garantias é preciso cobrar juros altos ou vice-versa", disse.

ASN – Existem hoje recursos disponíveis para o microcrédito?

Carlos Lupi – O recurso gerado a partir dos 2% arrecadados do imposto compulsório sobre cheque foi criado para alimentar, incentivar e fomentar o microcrédito. Essa é a função dele. Em 2009, um bilhão desse recurso ficaram parados esperando por tomadores.

ASN – A falta de crédito está sempre no topo da lista de reclamações das micro e pequenas empresas. O que acontece?

Carlos Lupi – Precisamos trabalhar mais na divulgação e na qualificação do microcrédito, justamente porque grande parte dos empreendedores não sabe como e nem onde acessar. E quando consegue obter o recurso não sabe criar a boa utilização dele.

ASN – Então o problema do acesso ao crédito deve-se apenas à falta de divulgação? E as exigências de garantias?

Carlos Lupi – Na verdade é uma somatória de fatores. São a falta de informação, exigências de garantias, altas taxas de juros e a burocracia. Precisamos criar mecanismos para solucionar esses problemas. Mas no meu entender é, principalmente, a ausência de informação. Sem informação adequada as pessoas acabam ficando com medo dos bancos. O empresário de micro e pequena empresa tem receio de entrar no banco. Por isso, é preciso mostrar para esse público de forma clara os incentivos existentes e como funcionam.

ASN – Como o Sebrae pode atuar nesse processo de divulgação e qualificação?

Carlos Lupi – Fortalecendo as parcerias já existentes entre Sebrae e ministério, e fazendo uma grande campanha de divulgação e de orientação dos empreendedores no acesso aos recursos disponíveis. Acredito que temos dois grandes desafios pela frente. O primeiro é trabalhar de forma eficaz a disseminação do crédito, e para isso, o ministério irá buscar contribuições com o Sebrae, Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES. O segundo desafio é tornar o dinheiro mais barato. É preciso acabar com essa história de que para exigir menos garantias é preciso cobrar juros altos ou vice-versa.

ASN – Como o senhor analisa o microcrédito no Brasil?

Carlos Lupi – Temos avançado, mas ainda há muito para crescer. Chegamos em 2009 com um milhão de clientes ativos em um mercado que tem potencial para atingir 15 milhões de empreendedores. Isso demonstra que não estamos atingindo nem 10% do que é necessário. Em 2008, o volume de crédito foi de R$ 1,8 bilhão. Em 2009 esse valor subiu para R$ 2,2 bilhões. Entre os números de operação, foram 1,2 milhão e 1,5 milhão, respectivamente. O destaque foi para o crescimento de números ativos, que saltou de 640 mil, em 2008, para 1.092 em 2009. A carteira de ativos cresceu de R$ 708 milhões para R$ 829 milhões, respectivamente em 2008 e 2009. Ao analisar regionalmente, o microcrédito é fortemente presente no Nordeste, com destaque para o Ceará. Os cearenses têm a cultura de se organizarem em cooperativas e associações, fatores que facilitam o acesso a esse tipo de recurso.

ASN – Qual é a participação das microempresas na geração de postos de trabalho?

Carlos Lupi – Seguindo os critérios traçados pela economia formal, temos que a microempresa trabalha com até cinco empregados. Se nós já atendemos mais de um milhão de clientes, basta multiplicar esse valor pela média do número de empregados. Temos ai aproximadamente cinco milhões de trabalhadores no mercado. O número é alto, mas ainda está longe do ideal.

ASN – A participação das microempresas na geração de emprego teve relevância durante a crise financeira global?

Carlos Lupi – As microempresas foram fundamentais nesse período. O segmento não só manteve seu empregados, como também passou a procurar crédito devido a escassez de dinheiro. Fator esse que contribuiu para o desempenho da economia interna.

Por: Xeyla Oliveira (Agência Sebrae de Notícias)

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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Mais de 48 mil empresas já entraram no Simples Nacional em 2010

O prazo de opção para 2010 foi aberto dia 4 e vai até o dia 29 de janeiro; em menos de quatro dias, mais de 56 mil já mil pediram para pagar tributos por esse sistema e pelo menos de 200 mil devem solicitar entrada no regime .

Mais de 48 mil micro e pequenas empresas já conseguiram entrar no Simples Nacional em 2010. Destas, 32 mil haviam feito agendamento de ingresso no sistema em novembro e dezembro de 2009 e 16.264 solicitaram esta opção já neste mês de janeiro.

Em menos de quatro dias, desde que foi aberto prazo de entrada efetiva no sistema, dia 4 de janeiro, 56.218 empresas pediram para entrar. A previsão do secretário executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago, é de que até o final do prazo, no próximo dia 29, pelo menos mais de 200 mil solicitem o ingresso nesse regime especial de recolhimento de tributos.

A avaliação de Silas Santiago leva em conta a grande procura que vem sendo registrada logo no início do processo e que, acredita, deverá aumentar progressivamente até o final do prazo de opção. Conforme o secretário, esse número também deverá ser engrossado com as empresas que tentaram e não conseguiram entrar no regime no início de 2009. No ano passado, disse, foram 502.669 pedidos de opção, mas 225.447 não foram atendidos especialmente por causa de débitos tributários.

“É possível que, com o tempo que tiveram para resolver as pendências, essas empresas tentem entrar novamente agora”, disse. Ele alerta para a necessidade de as empresas anteciparem a solução de problemas para que não percam o prazo de 2010. Lembra, por exemplo, que das 56.218 empresas que solicitaram opção pelo Simples Nacional do dia 4 de janeiro até hoje, 16.264 já estão no sistema. Porém as demais estão com pendências, principalmente débitos tributários.

A opção pelo recolhimento de tributos via Simples Nacional ocorre em janeiro de cada ano, exceto para as empresas novas, em início de atividade, cuja opção pode ser feita no momento em que se formalizam. Em vigor desde julho de 2007, o Simples Nacional já conta com mais de 3,4 milhões de empresas.

Por: Dilma Tavares (Agência SEBRAE de Notícias)

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Comunidade se prepara para modernizar e aumentar produção de castanhas e para investir em novos segmentos, como o artesanato com palha de milho e a culinária.

O empreendedorismo pode mudar a realidade de toda uma comunidade. É o caso das 56 famílias que vivem no assentamento Novo Pingos, situado na zona rural do município de Assu, no Rio Grande do Norte. Com muita garra e o apoio de instituições como o Sebrae, os moradores do local investiram em horticultura, apicultura, culinária, artesanato e no processamento de castanhas.

Apoiada pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, em seis meses a produção de castanhas de Novo Pingos deve obter a certificação de Comércio Justo, concedida pela Fairtrade Labelling Organizations (Flo-Cert) – Certification for Development (Certificação para o Desenvolvimento, em português). A certificação de Comércio Justo abre as portas ao mercado internacional. “Já verificamos que existe espaço para esse produto no exterior”, afirma João Hélio Cavalcanti, diretor -técnico do Sebrae no Estado.

Na Europa, esse tipo de negócio encontra-se em processo de franco crescimento. Para entrar na categoria, os produtores devem estar organizados em associações e adotar procedimentos em suas relações profissionais como o respeito às leis trabalhistas e a produção sustentável. Ao venderem seus produtos com o selo de Comércio Justo ainda ganham bônus que se revertem em investimentos sociais.

Novo Pingos surgiu em 2002. A atitude empreendedora está presente na comunidade desde seus primórdios. Durante a construção do assentamento, os próprios moradores optaram por erguer suas casas, no lugar de contratarem uma empresa para isso. Economizaram R$ 17 mil nas obras e destinaram a sobra à construção de uma escola para os filhos. “Novo Pingos é um grande exemplo de uma comunidade com forte espírito empreendedor e que o utiliza como instrumento de transformação social”, elogia João Hélio Cavalcanti.

O carro-chefe da economia de Novo Pingos está na produção de castanhas. O assentamento dispõe de 290 hectares dedicados ao cultivo do caju. Da plantação à embalagem, todo o processo de produção acontece na comunidade.

Por meio de uma parceria entre o Sebrae/RN e a Fundação Banco do Brasil (FBB), nos próximos meses Novo Pingos ganhará uma minifábrica de castanhas, que permitirá a substituição do processo manual de produção por uma estrutura mais profissional, com o uso de equipamentos modernos. A FBB arcará com o custo das máquinas e o Sebrae/RN oferecerá capacitação aos trabalhadores. “Hoje produzimos menos de mil quilos por mês. Com a fábrica, vamos triplicar essa quantidade”, calcula Francisco Paulo Bezerra, tesoureiro da Associação do Projeto de Assentamento Reforma Agrária Novo Pingos.

Kallyo Halyson, consultor do Sebrae/RN e que atua em Novo Pingos, diz que a fábrica vai impulsionar os negócios da comunidade. “Antes, eles não podiam fechar mais contratos porque não tinham condições de aumentar a produção. Não haverá mais esse impedimento”, diz Halyson.

O consultor lembra que investimentos como o de capacitação, realizados pelo Sebrae/RN e instituições parceiras, levaram a gestão empresarial no assentamento a patamares mais elevados. “Há alguns anos, eles vendiam o quilo da castanha por algo entre R$ 0,80 e R$ 0,90. Atualmente, a amêndoa processada custa R$ 15 o quilo”, informa Kallyo.

Hoje a castanha de Novo Pingos é vendida apenas em Assu. Com o futuro ritmo de produção, a comunidade já faz planos para levar sua mercadoria a Natal. Em vários tamanhos de embalagem, a castanha-de-caju de Novo Pingos é vendida nos sabores natural, caramelizado e torrado com sal.

Novo Pingos também comercializa com base na Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (Pais), tecnologia social apoiada pelo Sebrae que envolve, numa área delimitada, desde o cultivo de hortaliças à criação de aves.

Culinária e artesanato

Com o suporte do Sebrae/RN e parceiros, os moradores do assentamento começaram a diversificar seu leque de atuação, para a produção de doces e de artesanatos. Sobras do caju e da castanha e outras frutas servem de matéria-prima para iguarias como geléias e doces. Recentemente, o Sebrae promoveu em Novo Pingos oficinas de culinária à base da castanha, com a produção de pratos como rocamboles, almôndegas e pastéis.

O artesanato é o mais novo terreno em que Associação do Projeto de Assentamento Reforma Agrária Novo Pingos resolveu empreender. A partir de um estudo do Sebrae/RN, constatou-se que as mulheres da comunidade, que estavam sem ocupação, poderiam ser capacitadas para se dedicar à confecção de artesanato com a palha do milho. A palha do cereal é transformada em artigos como bolsas, baús, cestas e porta-vinho.

Antônia Marleide da Costa Silva, de 22 anos, é uma das oito jovens que tiveram sua vida transformada pela atividade artesanal. “Há até pouco tempo, eu vivia parada, sem ter o que fazer. Agora, a gente se junta para trabalhar”, conta cheia de entusiasmo a líder das artesãs. “A gente se diverte fazendo esses artesanatos e ainda ganha por isso”, afirma. Marleide, que passou sua vida inteira em Assu, viajou há alguns dias a Natal, para mostrar o trabalho dela e das colegas na Festa do Boi, um grande evento potiguar do setor de agronegócios.

Francisco Paulo Bezerra, que além de tesoureiro da Associação se dedica à tarefa empreendedora de desenvolver inventos, como uma perfuradora para extrair mais água do solo, se orgulha ao falar das conquistas atingidas por Novo Pingos nos últimos anos. “No começo a gente não tinha nada. Sobrevivíamos catando lenha para vender. Hoje o pessoal tem geladeira, máquina de lavar, fogão e até microondas em casa. Ninguém aqui derruba uma árvore. Todo mundo tem consciência ecológica. Tudo que a gente desenvolveu foi com o apoio do Sebrae, que viu o que queríamos e nos ajudou a transformar o sonho em realidade”, afirma Francisco, sem esconder a emoção.

Por: Marcelo Araújo (Agência Sebrae de Notícias - www.agenciasebrae.com.br)

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domingo, 24 de janeiro de 2010

Programa de licença-maternidade mais longa começa 2ª

Empresas vão poder aderir ao programa que prorroga por dois meses do prazo de licença-maternidade.

A partir da próxima segunda-feira, as empresas vão poder aderir ao programa "Empresa Cidadã" que permite a prorrogação por mais dois meses do prazo de licença-maternidade. As empresas que quiserem conceder o benefício às suas empregadas poderão abater a despesa do Imposto de Renda (IR) devido. O prazo da licença-maternidade é hoje de quatro meses. Se a empresa aderir ao programa, a empregada poderá tirar uma licença de seis meses. Quem paga o benefício nos quatro meses é o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Na prática, no entanto, o benefício terá alcance reduzido para as pessoas jurídicas que pagam o IR pela sistemática de lucro real, um universo de apenas 150 mil empresas no País, a maioria grandes corporações. As empresas incluídas no Simples ou que pagam IR pelo sistema de lucro presumido não têm como abater a despesa do IR devido, o que impede que as suas empregadas possam pedir o benefício.

Para aderir ao programa, a empresa deve fazê-lo no site da Receita na internet, por meio de um requerimento de adesão. A empregada deve pedir a prorrogação diretamente à sua empresa. O pedido tem de ser feito até o final do primeiro mês após o parto. "O conteúdo social da prorrogação é inegável. Mas a concessão do benefício é sempre um direito da empresa", disse Marcelo Lins, coordenador-geral de Arrecadação e Cobrança da Receita, Marcelo Lins.

A regulamentação do benefício da prorrogação da licença-maternidade foi publicada hoje no Diário Oficial da União, mais de um ano depois da aprovação da Lei 11.770, de setembro de 2008, que criou o programa "empresa cidadã". Segundo o coordenador de cobrança da Receita, João Paulo Martins, as 150 mil empresas que declaram o IR pelo lucro real empregam cerca de 40% da mão de obra feminina do País.

Por: Adriana Fernandes (Agência Estado) - Época Negócios

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Micro e pequenas empresas sustentaram o mercado de trabalho em 2009

O maior saldo positivo foi das microempresas com até quatro empregados, com a geração de 1.186.284 postos de trabalho

As micro e pequenas empresas foram as que mais geraram empregos com carteira assinada no País em 2009 e o maior saldo positivo é das empresas com até quatro empregados. Ao longo do ano, essas microempresas geraram 1.186.284 postos formais de trabalho. Mesmo considerando as perdas das demais empresas do segmento o saldo positivo é de 1.023.389.

O saldo total do País em 2009, no entanto, foi de 995.110 empregos - considerando as demissões de todas as empresas do País, incluindo médias e grandes.

Os dados foram extraídos pelo Sebrae do balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgado esta semana, e consideram como micro e pequenas empresas aquelas com até 99 empregados.

Os números mostram que, com exceção das atividades exercidas junto à administração pública, os micro e pequenos negócios lideraram, com ampla vantagem sobre os médios e grandes, a geração de postos formais de trabalho, puxada principalmente pelos setores de serviços, comércio e construção civil.

Do saldo total de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas (1.023.389), o setor de serviços foi responsável pela criação de 431.891 postos - enquanto as médias e grandes geraram apenas 68.286. No comércio, as micro e pequenas geraram 287.672 e as médias e grandes, 9.485. Nessa área, se consideradas apenas as microempresas com até quatro empregados – sem as perdas das demais – a liderança ainda é maior: 378.255 postos. Na construção civil, os micro e pequenos empreendimentos geraram 186.273 empregos. Já as médias e grandes demitiram 9.088 trabalhadores.“Em termos setoriais verificou-se uma expansão generalizada do emprego nas micro e pequenas empresas”, reforça o analista de estudos e pesquisas do Sebrae, Leonardo Mattar.

Os dados mostram ainda que as micro e pequenas empresas ampliaram a geração de empregos em todos os Estados e no Distrito Federal. Em números absolutos a maioria dos empregos foi gerada em São Paulo, com 299.264 postos de trabalho, enquanto as médias e grandes demitiram 21.691 trabalhadores. Em segundo lugar está Minas Gerais, com 110.681 postos enquanto as médias e grandes demitiram 20.073 trabalhadores. Na sequência estão o Rio de Janeiro, com 83.973 vagas; o Rio Grande do Sul, com 69.612; e o Paraná, com 67.079 postos.

“Esses resultados comprovam a importância econômica e social das micro e pequenas empresas”, diz a gerente de estudos e pesquisas do Sebrae, Raíssa Rossiter. Na sua avaliação, esse resultado reflete especialmente as políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades sociais. Essas políticas ampliaram o poder de compra das classes C e D e fortaleceram o mercado interno, área de maior atuação do segmento.

“O grande desafio, agora, é ampliar a formalização e a prática da Lei Geral da Micro e Pequena empresa (Lei Complementar 123/06), que possibilita melhor ambiente de atuação para os pequenos negócios”, diz Raíssa. Além disso, lembra, são necessárias medidas que contribuam para aumentar a competitividade do segmento, de forma que ele possa enfrentar a concorrência do mundo globalizado. “São medidas essenciais para a manutenção dos empregos”, destaca.

Por: Dilma Tavares (Agência Sebrae de Notícias)

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sábado, 23 de janeiro de 2010

Empreendedorismo por oportunidade deve crescer em 2010

Com o crescimento da economia, as grandes empresas terceirizarão e quarteirizarão mais os produtos e serviços, beneficiando as micro e pequenas empresas, prevê especialista.

Curitiba - Daniel Rossi, coordenador do curso de Administração da Escola de Negócios da Universidade Positivo, do Paraná, alerta os empreendedores para o fato de que o planejamento é a função básica da administração e os negócios somente darão certo nas empresas que planejam. “O empresário aumenta a rentabilidade da sua empresa quando investe em técnicas de planejamento e gestão, ou seja, em organização, liderança e controle”, destaca.

Rossi aconselha os empresários a planejarem seus negócios em função do crescimento da economia. Para ele, até então o que se constatava em termos de Brasil é que o empreendedor abria uma empresa por necessidade. Entretanto, esse quadro já está mudando e em 2010 o empreendedor se lançará no mercado por oportunidade.

“O perfil dos empresários está mudando. Hoje, ele está mais instruído e melhor preparado. Ao seu favor em 2010 contará com o crescimento da economia. Com isso, as grandes empresas terceirizarão e quarteirizarão mais os produtos e serviços, beneficiando as micro e pequenas empresas”, prevê Rossi.

Alguns cuidados por parte dos empresários são importantes, alerta Rossi. “O excesso de confiança depois de passada a angústia pode ser prejudicial porque não combina com planejamento. O empresário deve estar atento às notícias econômicas e quem planeja aumentar o seu negócio deve estar sempre informado.”

Segundo o diretor da Credit Solution, Luiz Afonso Cerqueira, o quadro favorável neste ano deve ser aproveitado pelas micro e pequenas empresas para se organizarem mais e controlarem melhor o caixa. As vendas devem ser feitas com cuidado, com a análise rigorosa do crédito para não haver surpresas com a inadimplência. Ele também recomenda uma administração de compras firme com negociação de prazos com os fornecedores. “Fechando uma boa negociação de compras, o empresário certamente terá um ganho melhor”.

Quanto aos estoques, Cerqueira explica que este item deve ser administrado na ponta do lápis e os empresários devem se programar para estocar o mínimo possível. Ele informa que, por conta da redução do IPI, empresas que comercializam a chamada linha branca e materiais de construção fizeram estoques adicionais, antecipando as compras de 2010. Os demais segmentos devem ter muito cuidado para não se estocarem excessivamente.

Os juros estão baixos, mas mesmo assim o diretor da Credit Solution não aconselha o uso do cheque especial ou da conta garantida. “A opção é fazer operações curtas de capital de giro com pagamentos parcelados. Crescer somente com recursos adequados através de linhas com prazos mais longos que estão disponíveis em cooperativas de crédito, agências de fomento e em alguns bancos oficiais. No Sebrae, o empresário encontrará apoio no sentido de identificar as fontes mais adequadas de financiamento”.

Por: Mirian Gasparin (Este texto foi produzido para a Revista Soluções, publicação do Sebrae/PR).

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Se não fosse o plano B...

Muitas empresas só chegam ao sucesso após aceitar um erro inicial e lançar mão de um novo projeto.

Se os fundadores do Google ou do PayPal tivessem insistido com seus planos A de negócios, é provável que nem conhecêssemos essas empresas. Ou elas seriam muito menores. Larry Page e Sergey Brin (Google) e Max Levchin (PayPal) fizeram alterações radicais nos seus modelos iniciais antes do incrível sucesso que atingiram. E mesmo o êxito do plano B não foi garantia de estabilidade. No caso do Google, eles estão no plano C desde 2004. Essas constatações são do professor da London Business School (LBS) John Mullins e de Randy Komisar, sócio da firma de investimento Kleiner Perkins Caufield & Byers. Eles são autores do livro Getting to Plan B (“Indo para o plano B”, em tradução livre).

Geralmente, a gênese de uma start up envolve um projeto idealizado e não testado. O problema disso, como dizia o general Douglas MacArthur, é que “não existe plano que sobreviva ao encontro com o inimigo”. Na sua fundação, o Google se limitava a um mecanismo de busca. O modelo de publicidade implantado foi um plano B. O desenvolvimento de algoritmos para aprimorar o foco da publicidade está em vigor desde 2004 e era o plano C.

O plano original de Max Levchin, fundador do PayPal, era fazer um software de segurança para smartphones e Palms. Deu com os burros n’água. Sua ideia de um programa de criptografia também não entusiasmou. O PayPal – que permite transações financeiras de modo seguro na internet – foi seu plano F. Segundo uma pesquisa da LBS com empreendedores na Inglaterra, 60% dos que sobreviveram tinham abandonado sua intenção inicial após cinco anos.

Ter planos alternativos e aceitar mudanças não é apenas uma necessidade – é uma grande vantagem, segundo os autores. Eles chegam a afirmar que esse é um dos principais fatores por trás do sucesso empreendedor americano. “O que distingue o Vale do Silício não é o sucesso, mas a maneira como lida com o fracasso. Veja Bangalore, na Índia”, diz. “Você anda por lá e jura que está na Califórnia, a não ser por um detalhe: na Índia falta a cultura do fracasso construtivo.” Essa cultura pode ser resumida na capacidade (pessoal e dos investidores) de tolerar o malogro, seguir em frente, fazer de novo e tomar a experiência passada como patrimônio. Sociedades ou pessoas com baixa tolerância ao fracasso tendem a insistir demais no erro ou a ser muito conservadoras.

Os autores afirmam que os americanos não são os únicos que agem assim. “A China é um outro caso”, diz Komisar, para quem os chineses também têm paixão pelo risco e tolerância ao fracasso. Ele e John Mullins sugerem que a lição dessas duas nações é que é preciso desenvolver uma atitude mais favorável em relação às mudanças, e que errar e partir para o plano B pode ser a melhor coisa que aconteceu ao seu negócio.

Por: Edson Porto com Álvaro Oppermann (Época Negócios)

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Microempreendedor de todo país poderá se formalizar em 8 de fevereiro

A partir do dia 8 de fevereiro, os microempreendedores de todo o país poderão dar início ao seu processo de formalização, segundo informou ao G1 o secretário-executivo do Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (RedeSim), Édson Lupatini.

Até o momento, o processo de formalização está disponível somente para Distrito Federal, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e Ceará. Dados do Ministério do Desenvolvimento mostram que, até o dia 10 de janeiro, mais de 126 mil microempreendedores já se formalizaram.

"Todo o país vai poder ter acesso. Vai ser de um impacto muito maior", disse Lupatini, acrescentando que as visitas ao Portal do Empreendedor, por meio do qual é feito o processo de formalização, já beiram os 3 milhões.

O que é?
A figura do microempreendedor individual foi criada pelo governo para que os trabalhadores se formalizem. É destinado a pessoas que atuam, por exemplo, como doceiros, borracheiros, camelôs, manicures, cabeleireiros e eletricistas, entre outros.

Segundo o governo, há cerca de 11 milhões de trabalhadores na informalidade. O objetivo é formalizar 1 milhão deles, mas Lupatini diz que este número pode ser ultrapassado.

Segunda geração
Segundo o secretário, também estará disponível aos interessados, no dia 8 de fevereiro, a segunda geração do portal do empreendedor. Atualmente, são quase 40 telas de preenchimento, com 41 informações requeridas dos microempreendedores para finalizar o processo. Ao fim, ainda é necessário assinar um requerimento nas juntas comerciais.

Com a segunda geração do portal, informou o secretário-executivo, serão requeridas apenas sete informações dos microempreendedores em uma única tela e não haverá mais a necessidade de ir às juntas comerciais para assinar o requerimento. "A segunda geração do portal é muito simplificada e desburocratizada", disse Lupatini.

As informações que serão pedidas são as seguintes: número do CPF, da identidade, do CEP, a nacionalidade, a data de nascimento, um ponto de referência do endereço e o código da CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica). Atualmente, há mais de 400 ocupações catalogadas para os microempreendedores.

Processo de adesão
O processo de adesão é gratuito e feito pela internet. No site do microempreendedor, ainda em sua primeira versão, o empresário individual obterá, no ato da formalização, o seu CNPJ, seu cadastro na Junta Comercial e sua inscrição no INSS. Mensalmente, o microempreendedor pagará menos de R$ 60, sendo a maior parte destinada ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Os trabalhadores interessados em aderir ao Programa do Empreendedor Individual que não têm computador em casa poderão fazer a opção nas agências do Sebrae, nas empresas contábeis cadastradas no Simples Nacional e nas salas do empreendedor que estão sendo inauguradas pelo Brasil.

Há, também, isenção de taxa do registro da empresa e concessão de alvará para funcionamento. "Todo o processo de formalização é gratuito, ou seja, o Empreendedor se formaliza sem gastar um centavo", informa o governo.

Benefícios
Ao aderir ao programa, estes trabalhadores poderão contar com a chamada "rede de proteção social", pois sua família poderá contar com pensão por morte e auxílio-reclusão. Ao se formalizar, a trabalhadora passa a ter direito a salário-maternidade. Os empreendedores também têm direito à aposentadoria por idade, à aposentadoria por invalidez e ao auxílio-doença.

Com a formalização, o governo lembra que o microempreendedor poderá participar de licitações públicas e terá condições de obter crédito junto aos bancos, principalmente os públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. O Sebrae, por sua vez, oferecerá cursos e planejamentos de negócios com vistas a capacitar os empreendedores.

Regras
Para se enquadrar na lei, além do faturamento anual máximo de R$ 36 mil, ser optante do Simples Nacional, exercer atividades tipificadas de empreendedor individual e não ser titular, sócio ou administrador de outra empresa.

O microempreendedor poderá trabalhar sozinho, ou registrar até um empregado, pagando 3% Previdência e 8% de FGTS do salário mínimo por mês. O empregado contribui com 8% do seu salário para a Previdência. Esse benefício, segundo o governo, permite ao microempreendedor admitir até um empregado a "baixo custo", possibilitando desenvolver melhor o seu negócio.

Por: Alexandro Martello
Fonte: G1 Economia e Negócios


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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Empresas contratam funcionários temporários para a Páscoa

A Nestlé, produtora de bombons e ovos de chocolate, informou que contratará 4 mil promotores de vendas em todo o país

As empresas fabricantes de produtos típicos da Páscoa já estão começando a admitir funcionários temporários para o período. A Nestlé, produtora de bombons e ovos de chocolate, informou que contratará 4 mil promotores de vendas em todo o país. Os funcionários serão escolhidos por agências de emprego, que deverão anunciar a abertura do processo seletivo.

A Garoto, empresa do mesmo ramo, também oferecerá 4 mil vagas em todas as capitais brasileiras e terá os contratados igualmente selecionados por agências de emprego.

Na Kraft, responsável pela Lacta, serão abertas aproximadamente 6 mil vagas temporárias para as áreas de vendas e promoção para todo o Brasil, mas cerca de 40% dos postos de trabalho ficarão no estado de São Paulo. A empresa informou que em setembro foram contratadas 1.100 pessoas para trabalhar até o fim de fevereiro na linha de produção da fábrica, em Curitiba e que todos têm possibilidade de efetivação.

A Village deverá contratar 500 pessoas para a produção e 600 para trabalhar nos pontos de venda com a promoção de seus bombons e ovos de chocolate. De acordo com a Village, no ano passado, o número de contratações foi semelhante à meta deste ano.

A Kopenhagen abrirá 80 vagas temporárias para auxiliar de vendas nas lojas da rede em São Paulo e no Rio de Janeiro. O processo seletivo começa em fevereiro e o trabalho, em março, com o contratado permanecendo durante cerca de um mês.

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), Getúlio Ursulino Netto, os temporários podem ser aproveitados nas empresas depois da Páscoa, para substituir funcionários em férias e posteriormente ser efetivados. “Não sabemos informar os números precisos, porque temos 18 indústrias. Umas são pequenas, outras maiores, umas são mais automatizadas”, disse Ursulino.

Ele informou que os produtos típicos da Páscoa começam a ser fabricados em setembro, junto com os destinados ao Natal. Depois do Natal, reforça-se a produção para a Páscoa. “O Brasil é o segundo produtor mundial de produtos de Páscoa, isso é um grande volume. A Páscoa está muito no hábito do brasileiro, é uma coisa emocional, todos se julgam no direito de ganhar um ovo [de chocolate].”

Fonte: Caderno Negócios Jornal O Povo.